01 março 2016

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


CORDÃO DE TRÊS DOBRAS

Posted: 29 Feb 2016 07:00 PM PST


Tema: Cordão de três dobras:
Se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa." (Eclesiastes 4.12)
Um relacionamento com uma dobra mais rígida e poderosa é capaz de suportar muito. Mas notamos que no final do versículo há um porém: Não se quebra TÃO DEPRESSA. Isto significa que uma das dobras pode se romper ou até mesmo as duas. Jesus como a terceira dobra, nunca se quebra. Portanto o cordão deve ficar centralizado na terceira dobra. Assim é mais fácil de evitar um rompimento no relacionamento. Então aqui vai um segredo: A única forma vista de se passar por dificuldades e ainda manter o relacionamento em harmonia e em paz é só mesmo com o AMOR. Só mesmo com Jesus Cristo. Esta é a união que o Senhor Deus quer de um casal. Uma união a três dobras. Homem, mulher e Deus.

I - Nunca irritar-se ao mesmo tempo.


II - Nunca gritar um com o outro.
III - Se alguém deve ganhar numa discussão, deixar que seja o outro.
IV - Se for inevitável repreender, fazê-lo com amor.
V - Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.
VI - A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.
VII - Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.
VIII - Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.
IX - Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.
X - Quando um não quer, dois não brigam.

Ministério de Casais

ANTROPOLOGIA

Posted: 29 Feb 2016 03:05 AM PST


Etimologicamente, Antropologia significa ciência do homem; ciência que estuda o homem, suas obras e seu comportamento desde seu aparecimento sobre a Terra.
Homem do heb. Adam, gênero humano; do gr. anthropos, aquele que olha para cima; do lat. homo, originário de humus, chão, terra – aquele que veio da terra. Ser racional composto de: espírito, alma e corpo (1ª Ts 5.23).
Essa ciência pode ser examinada de dois ângulos totalmente diferentes, a saber, o da filosofia humana e o mandamento da Bíblia. Razão por que a antropologia meramente humana distingue-se como ciência que estuda o homem do ponto de vista físico-somático e do ponto de vista histórico, sua origem e seus princípios.
Evidentemente, no estudo em foco, vamos destacar o homem segundo a Bíblia, por se tratar da doutrina da salvação. Portanto, iremos estudar cada tema e assunto à luz de cada texto e contexto.
E, neste vasto mundo de idéias, tomamos como fonte principal a Bíblia, a imortal Palavra de Deus.

I. A CRIAÇÃO ORIGINAL DO HOMEM



O fundamento e a razão de ser da religião cristã apóia-se numa relação vital entre duas pessoas: Deus e o homem. Portanto, para entendermos a doutrina da salvação deve-se aprender também a doutrina da criação do homem.
É importante conhecermos esta doutrina para não cairmos em erros irreparáveis. Um erro da nossa parte quanto à origem, propósito da existência e futuro do homem, dificultará a nossa compreensão do propósito de Deus para com a humanidade.
A fonte de informação principal sobre a origem do homem é a Bíblia.
O homem é a obra prima das mãos divina. Foi feito menor que os anjos, mas coroado de glória e a majestade (Hb 2.6-7). O homem é o mais notável e soberano das criaturas que Deus chamou a existência. O ser humano destaca-se das outras criaturas de Deus. A criatividade, a intelectualidade e as realizações lingüísticas e culturais, coloca-o em 'posição elevada'.
Deus criou a terra para promover um lugar onde o seu propósito e alvo para a humanidade fosse cumprido. Deus criou o primeiro casal (Adão e Eva), a Sua imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade.
Adão no heb. Adam derivado de 'adamah' (terra, solo) e edom (marrom, avermelhado), (que chavvah que significa "vida" ou "vivente" – a primeira mulher, esposa de Adão.
significa "vermelho") o primeiro homem que Deus criou. Eva no heb.

O termo adam, que ocorre 562 vezes no Antigo Testamento, refere-se ao ápice da criação, e unicamente à raça humana (tanto homens quanto mulheres).
Algumas das expressões usadas no relato da criação do homem mostram que ela aconteceu de uma forma imediata, ao contrário do que aconteceu na criação dos demais seres e coisas da criação em geral:
"E disse Deus: produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie" (Gn 1.24).
O homem não foi criado desta maneira. E disse Deus "Façamos o homem à nossa imagem e conforme nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra" (Gn 1.26). Estruturalmente, portanto, o homem nada tem que identifique com os animais de qualquer classe ou espécie. A seguir, em harmonia com seu equivalente, deu forma determinada da tríplice preparação do homem para sua vida e trabalho sobre a Terra, usando três palavras hebraicas que descrevem cada significado do pensamento:
Enquanto na criação dos animais, disse o Criador: "...produza a terra alma vivente conforme a sua espécie..." (Gn 1.24ª). E por imperativo divino, a terra produziu toda espécie de animal. Tenhamos presente que tudo que é animal procede da terra. Porém, quanto ao homem, disse Deus: "façamos o homem".
"A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz" (Is 43.7).
"....os que criei" (Bara); "...e que formei...": (Asah); "....e fiz..." (Yatazar), preparei (disse Deus) as disposições e arranjos finais referentes a eles (Is 43.7b).
Assim as Escrituras mostram, clara e enfaticamente, que o homem é o resultado de atos imediatos, especiais e formativos de Deus.



A singularidade do homem entre todas as criaturas é sugerida pelo verbo Bara no hebraico "criou", repetido três vezes em (Gn 1.27), "criou Deus, pois o homem..." (Gn 1.27). O termo criar significa: deixar aparecer, deixar tomar forma determinada trazer coisas à existência que não tinha existência prévia. O significado depende-se do uso no tempo e no espaço (Cf. Nm compare números 16.30): "criar alguma coisa nova do nada".
Assim o homem aparece na ordem da criação como "uma coisa nova" em forma determinada de ser vivente, pois Deus o fez de acordo com sua imagem e semelhança.
Criou Deus (Yahweh – Elohim) o homem do pó da terra (Gn 2.7-8, 19). No hebraico "apar ou aphar" – é uma massa molhada mais fina (cf. Jeremias 10.10). Isto é, o homem não foi criado do nada. Pelo contrário, ele procede de matéria pré-existente – neste caso o barro.
Em Gn 2.7 vemos a distinção clara entre a origem do corpo e da alma. O corpo foi formado do pó da terra (matéria). Mas na criação da alma não foi necessário o uso de matéria pré-existente, mas sim a formação de um novo ser espiritual. A Bíblia diz que o Senhor Deus soprou nas narinas do homem "o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7).
O homem está relacionado com Deus e o reinado espiritual pelo fato que Yahweh-Elohim soprou nas suas narinas "o fôlego de vida", isto é, animal e espiritual, ou intelectual. O sopro de vida no hebraico "Ruwach" refere-se ao espírito que distingue a diferença dos outros animais criado por Deus. "O 'espírito' é considerado um poder sublime que estabelece os seres na dimensão espiritual e os capacita à comunhão com Deus" (HORTON, 2001, p. 248).
As palavras "sopro" de vida constituem uma expressão metafórica que nos indica que a vida do homem – seu espírito e alma – procedem diretamente de Deus, como poder criador. Os animais são de fato, unitarista, mas o homem não.
"Alma vivente" (Gn 1.20) ou "ser vivente". A palavra "alma" (néphesh) é usada aqui pela primeira vez num singular coletivo. No ponto de vista bíblico as plantas não têm vida. Mas a vida dos seres viventes está presente nas suas "almas", e então tem almas atribuídas a eles. Mas esta alma é considerada como nada mais que "aquilo que respira" em qualquer ser (nephesh no verso 21, parece ter o sentido comum de "individuo" ou "um" – cada um devia a sua existência a Deus, Gn 1.24).
Conforme a Escrituras o homem não apenas tem uma alma, mas também todos os seres viventes (animais) possuem uma. Porém a alma de um animal é considerada meramente como princípio vivente, a causa que os leva a viver. Entretanto a alma humana sobrepõe as dos animais irracionais.
Tanto o corpo do homem como do animal exibem o pensamento e desígnio do Criador, mas o corpo do homem sendo mais delicado e refinado é uma manifestação impressionante do próprio divino (Sl 139.13-16).
Na criação, Deus se revela de forma majestosa. A excelência dessa revelação se dá com a criação do homem, visto que, de todas as criações de Deus, somente o homem foi feito à sua imagem e semelhança.
Em distinção das criaturas mais inferiores, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Com respeito aos animais, lemos que Deus criou segundo a espécie, isto é, em uma forma típica delas mesmas. O homem, porém não foi criado assim e muito menos segundo um tipo de criatura inferior. Com respeito ao homem, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1.16). Deus apenas uma vez soprou nas narinas do homem o fôlego de vida, e daí, deixou para o homem propagar a espécie (Gn 1.28; 2.7).

Conforme nossa imagem e semelhança.



Um princípio para entendermos a doutrina da imago Dei é obtermos uma compreensão adequada dos termos hebraico tselem e demut, visto que a expressão "imagem e semelhança" trata-se de uma tradução dos referidos vocábulos. A palavra tselem, que significa "imagem", "figura", reprodução", estátua", "escultura" aparece no Tanach por 16 vezes, sendo que em cinco destas é aplicada em relação ao homem como imagem de Deus (Gn 1.26-27; 5.3; 9.6). Por sua vez o substantivo demut, derivado do verbo damah assemelhar", por 26 vezes no Antigo Testamento, sendo duas delas em referência à doutrina do imago Dei (Gn 1.26; 5.1). Significa semelhança o que é parecido.
Assim sendo, nós podemos entender que tselem e demut, até mesmo pela inexistência de um waw, isto é, um "e" ligando as duas palavras, são sinônimos, não dando assim margem para que se estabeleça distinção de sentido entre ambas. Trata-se de uma expressão de hebraísmo chamada da paralelismo. Embora a idéia de uma distinção desses dois vocábulos em Gênesis 1.27 tenha tido aceitação no período patrístico (dos Pais da Igreja), bem como fora sustentado pelos teólogos escolásticos, nós partilhamos da idéia dos reformadores, como Lutero e Calvino, que compreendiam a impossibilidade dessa distinção entre tselem e demut.
Concepções sobre a natureza dessa imagem.
Uma vez compreendido que, quando pensamos na Imagem de Deus, os termos imagem e semelhança possuem o mesmo sentido, nosso próximo passo é compreender então qual é a natureza dessa imagem. Quanto a esse tema, há algumas concepções principais, entre as quais mencionamos:
Funcional. Esta antiga linha de pensamento, de boa aceitação em alguns círculos teológicos, estabelece a conexão entre a criação do homem à imagem e semelhança de Deus com a ação humana de dominar sobre a Criação (Gn 1.26-18), e assim entende que imago Dei consiste naquilo que o homem faz. Porém há um problema: o homem é criado à imagem de Deus antes que seja conferido o domínio sobre a Criação.
Racional. Enfatizamos que Deus criou o homem "macho e fêmea" para se relacionar (Gn 1.26-27). Considerando que a imagem não é algo intrinsecamente presente no homem, mas que se trata, sim, de uma experiência que está presente quando um relacionamento, com Deus.
Por meio da análise bíblica, compreende-se a imagem de Deus como a nossa semelhança imaterial com Deus. Assim sendo, o homem expressa a imago Dei em suas características morais, espirituais, mentais e relacionais. Por esses atributos que o assemelhamos a Deus, o homem foi colocado em condição superior aos outros seres da criação, embora sem ascender a uma condição igual ao Criador, visto a condição do homem ser de "imagem".

A imagem de Deus no homem tem quatro aspectos, e cada um deles com significado especial:
· Somente o homem recebeu o sopro de Deus (Gn 2.7), e, portanto, tem espírito imortal, por meio do qual pode ter comunhão íntima com o Senhor.
· É um ser moral, não obrigado a obedecer a seus instintos como fazem os animais, porém possui livre arbítrio e consciência do mal e do bem.
· É um ser racional, com capacidade para pensar no abstrato e formar idéias, as quais são transformadas em afluentes ideais.
· Tem domínio sobre a natureza e sobre os seres vivos.

O homem foi criado para ter um relacionamento com Deus, e nesse relacionamento há aspectos que se destacam tais como: verdadeiro conhecimento de Deus e da santidade; poder intelectual; espiritualidade; imortalidade e domínio. A brevidade da obra e o pouco espaço não nos permitem dissecar cada um, porém, pode se ver a importância do homem como criatura à imagem de Deus, e no dizer de Houston, como isto nos remete a uma compreensão mais clara da natureza humana.
Imagem de Deus não denota semelhança física como muitos crêem. Deus é Espírito e como tal, não possui partes ou substância (Cl 1.15; 3.10; Jo 4.24; 1.18). Literalmente em Gn 1.26, no seu sentido mais concreto quer dizer em "estatura" ou em forma, ou seja, faremos o homem se parecer conosco. A imagem de Deus denota uma semelhança moral. A Bíblia diz que "Deus fez o homem reto" (Ec 7.29).
A. O homem é um ser racional. Os animais possuem instinto; o homem possui raciocínio, a faculdade da razão. O homem é um ser moral.
O Calvinismo afirma que a justiça de Adão era nata e não adquirida, pelo ato criativo que também o fez uma criatura inteligente.
O homem foi posto pelo Seu Criador em uma posição exaltada (Gn 1.28; Sl 8.4-9). Na Bíblia o homem é representado como estando no apêndice ou no cume de todas as ordens criadas. Ele é o rei da criação mais baixa, e lhe é dado domínio sobre todas as criaturas inferiores.
O homem é um ser racional, nisso ele diferencia de todos os animais irracionais. O homem possui uma constituição psicológica (o que ele é) e moral (o que ele faz).
B. O homem é um ser moral. Logo temos a revelação do ato do criador do homem que o fez torna-se a coroa da criação. Quando Deus terminou de criar o homem ele era tão puro como os anjos. Não havia nele sombra de imperfeição, até que ele pecou.
Com a queda, o homem veio a adquirir uma natureza propensa à prática do pecado. A Bíblia diz que: Todos pecaram e carecem da glória de Deus, (Rm 3.23).
A revelação mais importante concernente ao homem como um ser criado é declarada nas palavras que citam que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. A verdade que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança se fixa em nossa mente à medida que meditamos nos dois seguintes:
O homem é um ser espiritual em distinção a qualquer outro ser. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Que significa esta expressão? Significa que em algum aspecto (respeito) ou vários aspectos (respeitos) o homem é como Deus. Para confirmar esta resposta basta verificarmos o contexto de Gênesis 3.22: "Eis que o homem se tornou como um de nós...".
O homem sempre foi (e continua sendo) objeto de estudo em todos os períodos da história da humanidade.
Foi estudado pela filosofia grega, assim como pela cristã, pela filosofia moderna como pela contemporânea. Cada uma destas escolas apresentou e defendeu pontos de vistas diferentes. Mas, o cristianismo sempre seguiu sua linha de pensamento definido, isto é, que Deus criou o homem e que continua cuidando do homem, seja qual for sua circunstância.
Pr. Elias Ribas

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