Nascemos e viajamos
No tempo sem parar.
Percorremos a infância,
A radiante juventude
E nos momentos de plenitude
Finalmente nos acalmamos,
Quando nos braços da velhice
Sentimos a paz nos confortar.
Que bom seria se ainda jovens
Nossas almas conseguissem, um dia,
Perceber o amor de Jesus
E vivessem em plena alegria.
O tempo não tem pena,
Passa sem percebermos
E quando para trás olhamos,
Ficamos observando,
O tempo que perdemos.
Oh! Tempo ingrato
Como me faz sofrer,
Porque ainda não sei,
Onde está você!
Às vezes acordo pensando
No tempo da minha infância,
Quando o tempo não importava,
Porque ele não acabava,
Aos meus olhos de criança.
Na juventude também
O tempo não observava,
Pois me sentia bem.
Agora à meia idade
Sinto muita saudade
Do tempo que perdi
E me apresso em conseguir,
Aprender em pouco tempo,
O que for necessário
Para o meu porvir.
E peço a Deus todo dia
Que me dê tempo
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