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| Pr. Olavo Feijó
Jeremias 32:8 - Veio, pois, a mim Hanameel, filho de meu tio, segundo a palavra do SENHOR, ao pátio da guarda, e me disse: Compra agora a minha herdade que está em Anatote, na terra de Benjamim; porque teu é o direito de herança, e tens o resgate; compra-a para ti. Então entendi que isto era a palavra do SENHOR.
Jerusalém vivia às vésperas de ser conquistada por Nabucodonosor. Contrariando todas as leis sobre o que é um bom negócio, o profeta Jeremias compra um terreno dentro da cidade. "Aí, entendi que era Deus que estava me mandando fazer isso. Assim, comprei as terras de Hanamel e pesei o dinheiro para ele. O preço foi de duzentos gramas de prata" (Jeremias 32:8-9). A mensagem do profeta Jeremias prevê dois momentos bem distintos da vida de Jerusalém. No primeiro, lemos a promessa e a descrição da queda ruinosa da capital da Judeia. Parte desse momento é a profecia dos setenta anos do cativeiro na Babilônia, como castigo da impenitência do povo judaico. Há um segundo momento, porém. Ainda antes da derrota, que já estava em processo, Jeremias dá o recado divino da restauração nacional. Para reforçar sua mensagem, em um ato absurdo para todos, Jeremias concorda em gastar suas economias e compra um terreno. Durante setenta anos, o investimento de Jeremias foi considerado o pior negócio imobiliário da cidade... Que é bom investimento dentro da lógica bíblica? Neste contexto, lemos um dos ensinos de Jesus: "Quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar, nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, por Minha causa, terá a vida verdadeira" (Lucas 9:24). O conceito de lucro, dentro dos princípios da economia do Senhor, harmoniza aquilo que se vê com aquilo que ainda não dá para ver. A chave para praticar a matemática divina implica a simplicidade e a coragem de praticar a fé. Se o Senhor mandar, compremos "as terras de Hanamel". |
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