Alfred Hitchcock (1899-1980), famoso diretor de filmes de suspense, contou uma parábola para a revista Guideposts (1959) sobre o desconhecido. "Houve, certa vez, um rei a quem foram concedidos dois desejos. Seu primeiro pedido foi ver o futuro. Porém, quando ele viu tudo que aconteceria adiante -- a beleza e a dor -- ele imediatamente pediu seu segundo desejo: que o futuro fosse ocultado. "Eu agradeço ao Céu", proclamou o mestre do suspense, "o amanhã não pertence a qualquer homem. O amanhã pertence a Deus". Muitas vezes estamos tão preocupados com o dia de amanhã que esquecemos de viver o dia de hoje. Angustiamo-nos por ver demorar os nossos sonhos e anseios, concluímos que o nosso futuro é incerto, que nada dará certo para nós, e perdemos grandes oportunidades de viver felizes com as incontáveis bênçãos que o Senhor nos dá hoje. O amanhã pertence a Deus e precisamos confiar que será maravilhoso, mesmo que o momento atual não apresente sinais de que será assim. Deus é amor e tudo que faz por nós está baseado em amor. Se não o experimentamos é porque a nossa afobação em alcançar a pretensa felicidade por nossos próprios méritos e esforços, por vezes, nos leva a atalhos fora da vontade do Senhor, impedindo, assim, que encontremos as bênçãos que Deus preparou e colocou à nossa disposição. A nós cabe viver o dia de hoje da melhor maneira possível. Se a vontade do Senhor é que vivamos em amor, procuremos fazê-lo em todos os dias de nossa vida. Se a vontade do Senhor é que creiamos que Ele cuida de nós hoje e continuará cuidando por toda a eternidade, descansemos sem jamais duvidar disso. Se a vontade do Senhor é que testifiquemos da Sua grandeza aqui na terra, empenhemo-nos em fazer a nossa vida brilhar para a glória e honra do nome de Jesus. O amanhã a Deus pertence, e será repleto de felicidade para nós que vivemos com alegria e dedicação cada minuto do dia de hoje.
De: Josi Daudt
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