18 julho 2010
Perdão
Nem entrar pela porta do meu povo, no dia da sua calamidade; sim, tu não devias olhar, satisfeito, para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem estender as tuas mãos contra o seu exército, no dia da sua calamidade.(Obadias13)
Às vezes, acontece algo de ruim a uma pessoa que nos maltratou, ou que nos fez algum mal, e quando vemos o que está acontecendo, nos alegramos, sentimos felizes e até mesmo vingados, e não raro, dizermos que ela merece isto, que ela caçou e encontrou, que tudo é culpa dela. Na verdade, neste momento, tomamos o lugar do acusador, estamos julgando e condenando, e esquecemos que somos fracos e pecadores como ela, ou se não, pior, exatamente por estarmos nos alegrando com a desgraça alheia, por não praticarmos o perdão, o amor. Gostamos de apontar o dedo, de acusar, mas queremos ser perdoados quando erramos, queremos que esqueçam os nossos erros e falhas, porém não esquecemos o do nosso semelhante. “Não julgueis para que não sejais julgados, pois com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que julgardes sereis julgados, e como a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” (Mateus 7.1,2)Não importa o que alguém nos tenha feito, mas se a pessoa que nos causou tantos males, vier amanhã, ou depois, a cair, talvez até mesmo em virtude dos atos cometidos, devemos nos entristecer, se possível ajudá-la a se levantar, socorrer, devemos perdoar sempre, em qualquer situação, e não existe a história de que tem certas coisas que não se consegue perdoar, tudo, sim tudo, é perdoável, e devemos sempre amar o próximo, isto independente do comportamento dele para conosco. Deus deu seu filho único para ser espancado, crucificado e morto para que pudéssemos ser perdoados de todos os pecados; todos, e não escolheu, pessoas ou pecados “Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efesios 6.12)
Portanto, não devemos ficar com raiva de quem nos fez algo, mas combater os demônios que fizeram ela agir daquela maneira; devemos amá-la e lutar pela sua libertação, e parar de acusarmos e rir do mal dos outros. “Então romperá a tua luz como alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui; acontecerá isso se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade. ” (Isaias 58.8)
Seremos abençoados e curados quando aprendermos a perdoar.
Pr Henrique
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário