05 maio 2010
Uma coroa no chão
Desonraste a sua coroa, lançando-a ao chão. (Sl 89.39.)
O lugar da coroa é na cabeça. Ela foi feita para ser colocada na cabeça. A coroa é símbolo de realeza, da mais alta dignidade.
Mas, de vez em quando, ela sai da cabeça e vai para o chão.
Quando isso acontece é uma tragédia.
Significa o mais desastroso acontecimento.
Significa a perda da hegemonia de uma nação poderosa.
Significa a derrocada de um império ou de uma dinastia.
Significa a vitória do inimigo, da nação outrora mais fraca, outrora subjugada.
É Deus quem põe e tira a coroa, a seu bel-prazer, a seu tempo.
É disso que se queixa o salmista: “Desonraste a sua coroa, lançando-a ao chão” (Sl 89.39).
Não é só a coroa que vai para o chão.
A desgraça é total e muito mais ampla.
O salmista acrescenta: “Deste fim ao seu esplendor e atiraste ao chão o seu trono” (Sl 89.44).
A coroa já não está na cabeça, o trono já não está no palácio.
A coroa e o trono foram atirados ao chão.
É um acontecimento sem volta, sem retorno.
No museu de história há muitas coroas recolhidas do chão e colocadas sobre prateleiras e mais prateleiras.
Desde a coroa de Joaquim, o último rei de Israel, até a coroa de Belsazar, o último rei da Babilônia.
Uma após outra.
A única coroa que resiste ao tempo e às convulsões da história é a coroa de Jesus Cristo, o eternamente aclamado Rei dos reis.
Essa coroa nunca sai da cabeça, nunca é jogada ao pó, ao chão!
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