Manancial de Bênçãos

 "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


O Barão Von Welz estava tão envolvido pela idéia missionária
que, depois de pleitear pateticamente, mas em vão, que a
igreja levasse o Evangelho aos pagãos, renunciou a seu
título e suas propriedades e se ofereceu para ir, às suas
próprias custas, para a Guiné Holandesa, onde logo formou um
campo missionário. Ele justificou a decisão de renunciar a
seu título da seguinte maneira: "De que serve, para mim, o
título de 'bem nascido' se eu nasci de novo em Cristo? Que
importância há para mim no título 'Lord -- Senhor' se eu
desejo ser um servo do Senhor Jesus? Que adianta, para mim,
ser chamado de 'Sua Graça' se o que eu tenho é necessidade
da graça, ajuda e socorro de Deus? Todas essas vaidades eu
coloco de lado, e tudo o mais eu apresento aos pés de Jesus,
meu querido Senhor, para que nada me impeça de servi-Lo."


Muitas vezes fazemos o caminho inverso do Barão de nossa
história. Queremos títulos, propriedades, reconhecimento,
dinheiro e outras coisas materiais como imprescindíveis para
a nossa felicidade. Valorizamos as consequências e nos
esquecemos do essencial: a fonte da felicidade.


Melhor do que possuirmos um título neste mundo é ser chamado
"bendito do Pai". Melhor do que as propriedades que podem
ruir diante de uma tempestade é a certeza de herdar uma
morada nos Céus, que permanecerá para sempre. Melhor do que
o reconhecimento passageiro e incerto que tanto almejamos
aqui neste mundo é a Palavra do Senhor: "Foste fiel no
pouco, sobre o muito te colocarei". Melhor do que o dinheiro
que pode se acabar a qualquer momento é o tesouro que nos
foi prometido pelo Pai e que jamais terá fim.


Temos tudo para uma vida abençoada e feliz. Temos o nome
escrito no Livro da Vida, temos a companhia constante do
Senhor, temos o Seu amor e a Sua paz que nos garantem dias
de grande alegria, temos a certeza de viver abundantemente
em qualquer situação.


Temos o manancial de bênçãos à nossa disposição -- o que
podemos querer mais?