18 setembro 2016

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Será que eu quero a restauração da minha família

Posted: 17 Sep 2016 08:00 PM PDT



Deus tem salvação, cura e restauração para todas as famílias, mas será que as famílias querem saber de Deus?
Tenho lido inúmeros e-mails contando os mais diversos problemas familiares. Homens e mulheres dizem já não suportar a dor que é imensa diante de situações adversas como separações, brigas, violências e traições.
Acredito que cada um esteja falando a verdade e me solidarizo com a dor que carregam. Porém, nem todos são sinceros quando dizem que estão dispostos a lutar pela sua família.
Vejo as pessoas até desejosas por mudança, entretanto acomodadas. Reclamam da sua vida mas são profundamente rebeldes e duras, são incapazes de ouvir um único conselho e praticá-lo, seguí-lo com firmeza. Não fazem absolutamente nada por suas famílias e acham que as coisas vão mudar sozinhas, pensam que o milagre só depende de Deus e esquecem que depende delas também.
Vão a igreja cumprir um ritual, praticam uma fé emocional nos cultos e quando saem da igreja, antes mesmo de chegarem em casa, já estão desanimadas e sem esperança novamente. Insistem em seguir igrejas onde sequer vêem milagres e mesmo assim ficam na mesmice achando que a vida é assim porque Deus quer que seja e ainda falam mal das igrejas onde os milagres acontecem.
Você é daqueles que ficam questionando quando vêem um testemunho?
Acha que é tudo armado e que as pessoas são pagas para falar aquilo?
Diz que Igreja só sabe pedir dinheiro?
Se acha injustiçado (a) e diz que Deus só abençoa os outros?
Se você é alguém que age e pensa assim, eu tenho uma má notícia: SUA VIDA, SUA FAMÍLIA E SUAS FINAÇAS VÃO CONTINUAR NA MISÉRIA!
A fé tem que ser inteligente, ou Deus é contigo e sua vida muda ou quem você serve não é a Deus porque sua vida continua a mesma entra ano e sai ano.
Ou você luta com Deus pelo seu casamento e ele é transformado ou o que você chama de lutar é um sofrer em vão que não está surtindo nenhum efeito na sua vida familiar.
Deus não falha e não mente, se Ele ressuscita um morto porque ainda não ressuscitou seu casamento? É porque Deus não está fazendo a parte dele ou é você quem não fazendo a sua?
Pode ser que na sua cabeça você tentou de tudo, mas quem planta tudo colhe tudo e como você está colhendo o nada? Alguma cosia está errada, não é mesmo?
Famílias restauradas e salvas são formadas por pessoas transformadas e salvas, por isso o primeiro passo é se abrir para que Jesus faça a diferença na sua vida antes de qualquer coisa, é preciso ter uma vida que realmente demonstre alguma diferença.
Quando Deus encontra lugar na vida de uma pessoa começa então a entrar a cura, o bálsamo de Gileade que limpa todas as feridas, traumas e decepções. Vem o quebrantamento e o arrependimento, brota a esperança e nasce o desejo de ter uma vida diferente e se empenhar para ter esta vida.
Este processo não é só individual pois toda a família e quem está ao redor é impactado pela transformação que Deus opera.
O poder do Espírito Santo entra dentro de você e agora você não está mais só para enfrentar a vida. Sua guerra é a guerra de Deus e ele com a própria mão te conduz pelos caminhos certeiros que vão te levar a vitória que tanto seu coração deseja.
Vencer é um dom que só repousa sobre a vida daqueles que realmente estão abertos e dispostos a fazer sua parte porque Deus não falha em cumprir a parte que lhe cabe.
Faça uma análise sincera da sua vida. Assim como a dos demais seres humanos ela não tem sido fácil. Mas faça uma retrospectiva: Quantos conselhos, pregações e aconselhamentos você já ouviu? Quantos você realmente seguiu a risca?
Se Deus te falou algo faça, não endureça o seu coração mais decida resolutamente seguir a Deus até as últimas conseqüências e Ele transformará sua vida da água para o vinho em nome de Jesus.
Se revolte, não se acomode.


Dê uma chance para Deus fazer aquilo só Ele pode fazer na sua vida.

Fonte: http://www.ministerioamovc.com.br/sera-que-eu-quero-a-restauracao-da-famil

Série Esposa em construção - 1º

Posted: 17 Sep 2016 08:00 PM PDT


Começa hoje Série: 💁🏼Esposas em Construção
💁🏻Ao longo da vida muitas de nós mulheres, mães e esposas perdemos nossa identidade.
💁🏽Passamos tanto tempo vivendo em função do outro que acabamos esquecendo até mesmo quem somos.
👉Sabe aquela sensação de: "Onde eu estou? Para onde vou?Quem sou eu mesmo? Do que eu gosto? Quais eram os meus sonhos?
👉É importante cuidarmos bem de nossos esposos e filhos, mas também precisamos separar um tempinho para estarmos a sós com Aquele que nos criou, para que Ele renove as nossas forças.
👉O problema é que ficamos tão ocupadas com tantas coisas e deixamos de fazer algo importantíssimo, que é passar tempo com Deus em oração. Isso é exatamente o que nos manterá de pé diante das adversidades vividas no dia a dia.
Deus não pede que você seja perfeita, mas que você permita Ele ser perfeito em você.

Pra Marlene Inacio Medeiros Inacio

A alma católica dos evangélicos no Brasil

Posted: 17 Sep 2016 08:16 AM PDT



Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo ("cosmovisão"). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados "em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, "no fundo, somos todos romanos" (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como "a oração dos 318 homens de Deus", "a prece poderosa do bispo tal", "a oração da irmã fulana, que é profetisa", etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d'água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Faltanos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves – A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a "mentirinha", o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?

O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica. 

http://bereianos.blogspot.com/2012/07/alma-catolica-dos-evangelicos-no-brasil.html

Fonte: [ Editora Fiel ]

Por Augustus Nicodemus Lopes

Martinho Lutero e o anti-semitismo

Posted: 17 Sep 2016 08:06 AM PDT


Muito tem sido dito acerca de Lutero, desde a Reforma Protestante. Alguns o admiram e outros o odeiam de forma voraz. Tudo isso, devido a iniciativa surpreendente do monge agostiniano de fixar na porta da Igreja do castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, as conhecidas 95 teses.

Ao seguir em rota de colisão contra Roma e contra o astuto Johann Tetzel, vendedor de indulgências a mando do arcebispo Alberto, Lutero desencadeia a Reforma que há muito já vinha sendo travada por outros, a exemplo de John Wycliff, Jerônimo de Praga, Jerônimo Savonarola, João de Wessália, João Wesselus, Jan Hus etc.

Diferentemente do que alguns têm afirmado, Lutero não é idolatrado pela igreja reformada, mas relembrado por ter sido um instrumento de Deus, usado para confrontar as distorções doutrinárias e éticas do catolicismo romano. Dessa forma, ao confrontar, por exemplo, a venda de indulgências, Lutero ataca diretamente os planos do papa Leão X, que utilizava parte do dinheiro arrecadado com a venda de perdão para a construção da basílica de São Pedro, conhecida hoje como Vaticano. Ainda, levanta outro inimigo, o arcebispo Alberto, que recebia a outra metade do dinheiro arrecadado através da exploração do povo por meio da venda descarada da salvação, já que Tetzel pregava não ser necessário arrependimento para o perdão de pecados, mas apenas a compra de indulgências, válidas inclusive em nome dos que já haviam morrido.

Nesse sentido, a tese 82 diz o seguinte:

Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas–, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?

Com isso, percebemos que as 95 teses atacam diretamente o coração do catolicismo romano, e por isso Lutero despertou tanto ódio e perseguição contra si mesmo, inclusive nos dias de hoje.

Então, quando tratamos da figura do reformador alemão, estamos lidando com uma história de perseguição, acusações, ódio, calúnia e difamações, e diante do que foi exposto podemos entender os motivos que levam a isso. Dr. Sam Storms afirma que "após a reforma começar, Lutero foi frequentemente difamado por seus oponentes católicos romanos. Em particular, foi dito que a mãe de Lutero manteve relações sexuais com o diabo e que Martinho era sua prole!" [1].

Uma das acusações recorrentes contra Lutero diz respeito ao seu anti-semitismo. Um dos trechos muito conhecido e utilizado é este:

Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas [...] Em segundo lugar, suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas [...] Em terceiro, seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados [...] Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte [...] Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente vetados aos judeus [...] Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos] [...] Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto [...] Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa sociedade [...] Portanto, fora com eles [...]

Contudo, poucos se referem ao escritos de Lutero, no início da Reforma, a exemplo deste:

Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois nossos tolos, os papas, bispos, sofistas e monges [...] até agora os têm tratado tão mal que [...] se fosse judeu e visse esses idiotas cabeças-duras estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos. [2]No início de sua caminhada Lutero defendia e respeitava os judeus, porém com o passar dos anos as coisas começaram a mudar. Então, como conciliar dois escritos tão diferentes?

Primeiramente, precisamos compreender que o fato de ser usado por Deus não pode servir de pretexto para se pensar que é perfeito ou isento de erros.

Então Lutero errou?

Sim, nesse aspecto, certamente errou!

Em sua concepção posterior, 20 anos após a Reforma, Lutero adquiriu um pensamento distorcido sobre os judeus, mas isso não põe em cheque as suas ações iniciais sobre a Reforma. Na verdade, os princípios adotados pela igreja Reformada devem ter por base a Escritura Sagrada. Assim sendo, sempre que alguém desejar buscar a verdade entre o cristianismo verdadeiro e o catolicismo romano deve buscar nas páginas da Sagrada Escritura – A Bíblia, e não nas 95 teses, pois um dos princípios da própria Reforma é Sola Scriptura, ou seja, somente a Bíblia é inspirada, infalível, inerrante e suficiente. As 95 teses foram um escrito que expuseram erros do catolicismo romano, mas nunca foram tratadas como inerrantes, infalíveis, inspiradas ou suficientes para a vida cristã.

Se por um lado Martinho Lutero teve o seu valor como Reformador Protestante, por outro não podemos atribuí-lo o título de infalível nem inerrante. Quem faz isso são os católicos acerca do papa. Na igreja reformada não temos papa, apenas o Senhor.

Portanto, mais uma vez, não se pode julgar os princípios da Reforma com base nos erros de um homem. Os princípios devem ser julgados à luz da Bíblia Sagrada. Então, nesse aspecto, discordamos de Martinho Lutero e reconhecemos isso publicamente, diferentemente do catolicismo romano que continua a encobrir os erros da própria religião.

Utilizar os erros de Martinho Lutero para rejeitar os princípios bíblicos da Reforma é uma insensatez e válvula de escape que beira a desonestidade, porque – como já foi dito – os princípios da Reforma devem ser julgados a luz da Bíblia Sagrada e não a luz das ações de Lutero ou de qualquer outro reformador.

Jan Willem van der Hoeven [3] nos apresenta a seguinte explicação, em seu artigo [4]:

Portanto, em seus últimos anos de vida, Martim Lutero pode ter abortado o efeito da Reforma que ele mesmo havia iniciado, por causa de seu ódio e de seus discursos amargos contra o mesmo povo que nos legou as Escrituras, que trouxe ao mundo os apóstolos e profetas e através do qual veio até nós o Messias – Jesus, nosso Senhor.
Tudo isso é extremamente triste e deve nos servir de alerta, pois o que ocorreu a um homem tão poderosamente usado por Deus pode acontecer com qualquer um de nós, no que se refere aos judeus – o povo de Deus.
Lutero deveria ter prestado mais atenção às palavras de Paulo em sua Epístola aos Romanos (como todos nós devemos), que ele conhecia tão bem: "Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! [...] Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo..." (Romanos 11.1,25-26).
Portanto, talvez a arrogância e a cegueira que se verificam nos dias de hoje em relação ao plano e propósito final de Deus para com Seu povo, os judeus, sejam piores que a cegueira e o anti-semitismo da maior parte dos membros da igreja no passado, inclusive de Lutero, pois, enquanto eles viveram no período da dispersão dos judeus, nós vivemos no período da reunião de Israel.

Agora, se os católicos utilizam como argumento os erros de Lutero para reprovar e comprometer a Reforma Protestante, deveriam rejeitar o catolicismo também, pois se Lutero errou, e errou mesmo, o catolicismo romano tem errado muito mais no decorrer de séculos com este mesmo povo, os judeus.

Em um artigo que escrevei há alguns anos atrás, intitulado "Pio XII, O Papa Anti-semita de Hitler" [5] isto fica bastante claro.

O pesquisador e escritor John Cornwell [6] disse o seguinte:

Hitler declarou, escrevendo para o Partido nazista, em 22 de julho: "O fato de o Vaticano estar concluindo um tratado com a nova Alemanha significa o reconhecimento do Estado nacional-socialista pela Igreja católica. Esse tratado comprova para o mundo inteiro, de maneira clara e inequívoca, que a insinuação de que o nacional-socialismo é hostil à religião não passa de uma mentira [7].

Quatro dias após ser eleito papa, Pacelli, envia uma carta à Adolf Hitler, com o seguinte conteúdo:

Ao Ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e chanceler do Reich Alemão! No início de nosso pontificado, desejamos lhe assegurar que permanecemos devotados ao bem-estar do povo alemão, confiado à sua liderança. (...) Durante os muitos anos que passamos na Alemanha, fizemos tudo ao nosso alcance para consolidar relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado. Agora que as responsabilidades de nossa função pastoral aumentaram as oportunidades, rezamos com muito mais fervor para alcançar esse objetivo. Que seja uma realidade a prosperidade do povo alemão e seu progresso em todas as áreas, com a ajuda de Deus! [8]

Então, diante dos fatos históricos documentados, se torna no mínimo curioso o fato de alguns questionarem as raízes bíblicas do Protestantismo quando desconhecem os fatos acerca, por exemplo da santa Inquisição, que assassinou 60 mil pessoas no ano de 1209, em Beziers (França); queimou 400 pessoas vivas no ano de 1211, em Lauvau (França); assassinou 10.200 protestantes entre os anos de 1420-1498, sob o comando do frade Torquemada; matou cruelmente 31.912 cristãos, martirizou 291.450 pessoas e baniu 2.000.000 de seres humanos da Espanha; matou 50.000 cristãos entre os anos de 1500 e 1558, sob o comando de Carlos V; exterminou 100.000 anabatistas entre os anos de 1566 e 1572, a mando de Pio V; assassinou covardemente 70.000 protestantes franceses em uma única noite, em 24 de agosto de 1572, sob as ordens de Gregório XIII; eliminou 200.000 hugenotes no ano de 1590 e exterminou cerca de 15.000.000 de pessoas entre os anos de 1578 e 1637, sob o comando de Fernando II.

E, o que dizer – então – de uma religião que é capaz de organizar um exército de elite chamando-os de missionários evangelizadores, catequizadores membros da "Companhia de Jesus" (Jesuítas), cujos membros estão dispostos a fazer o seguinte juramento:

Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento. ..farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça!...Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue. [9]

Com tudo isso, podemos extrair várias lições que poderão nos servir para a vida, mas dentre elas a mais importante é esta: Sempre alicerce as suas convicções naquilo que a Escritura Sagrada disser. Se algum homem falar de acordo com o Texto Sagrado, o seu escrito deve ser respeitado, mas se falar aquilo que a Escritura não diz deve ser rejeitado imediatamente.

Portanto, somos gratos a Martinho Lutero pelo que ele fez de bíblico, mas rejeitamos qualquer ensino ou prática que esteja em desacordo com a Sagrada Escritura, a Bíblia.

_______________________

1. A Vida de Martinho Lutero. Disponível em: . Acesso em 04 jan 2013.
2. Martinho Lutero: That Jesus Christ was born a Jew [Que Jesus Cristo Nasceu Judeu], reimpresso em Frank Ephraim Talmage, ed. Disputation and Dialogue: Readings in the Jewish-Christian Encounter (Nova York: Ktav/Anti-Defamation League of B'nai B'rith, 1975), p. 33.
3. Jan Willem van der Hoeven é diretor do International Christian Zionist Center.
4. Por Que Lutero Tornou-se um Anti-Semita?. Disponível em: . Acesso em: 04 jan 2013.
5. Pio XII, O Papa Anti-semita de Hitler. Disponível em:
6. CORNWELL, John. O Papa de Hitler. Imago, 2ª Edição, pág. 147.
7. SCHOLDER, K. The Churches and the Third Reich. Vol. 1, 1933, págs. 488-522.
8. Actes et Documents Du Saint Siège reletifs à La Seconde Guerre Mondiale (Atas e Documentos da Santa Sé relativos à Segunda Guerra Mundial), Vaticano, 1965-1981. Ii, pág. 420.
9. Congregacional de Relatórios. pág. 3262.

Sobre o Autor: Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e pai de Isabela. É Pastor auxiliar na Igreja Cristã Nova Vida em Campina Grande, onde lidera a Secretaria de Ensino. Graduado em Teologia pelo STEC e pelo IBRMEC e Mestrando em Hermenêutica e Teologia do Novo Testamento pelo Betel Brasileiro. Tem se dedicado desde 1998 ao ensino e pesquisa na área de Hermenêutica, Apologética, História, Teologia e Fé e Ciência. É escritor e co-autor do livro "Apostasia, Nova Ordem Mundial e Governança Global" (em co-autoria com Augustus Nicodemus Lopes, Russell Shedd, Norman Geisler, Uziel Santana e Norma Braga). Professor de Teologia e Apologética e um dos fundadores da VINACC, tendo feito parte da primeira diretoria e posteriormente servido como pesquisador e consultor teológico.

Fonte: http://bereianos.blogspot.com/2013/02/martinho-lutero-e-o-anti-semitismo.html

Dica do Rev. Solano Portela, via Facebook.

Por Robson T. Fernandes

Contribuição para Estudo Bíblico dos Jovens - 17.09.2016

Posted: 17 Sep 2016 07:48 AM PDT



CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO BÍBLICO DOS JOVENS

1- Unidade do corpo

Para que todos sejam um,como tu,ó Pai e es em mim,e eu em ti;que também sejais em em nós,para que o mundo creia que tu me enviaste. V:21

*"Eu neles,e tu em mim,para que eles sejais perfeitos em unidades"*V:23

*"Eu dei-lhes a glória que a em mim me deste,para que sejais um,como nós somos um"*v:22

*Obs:*Jesus afirma ao Pai ter dado a sua glória para que a igreja seja uma.

Santificação: Santifica-os na verdade;a tua palavra é a verdade.v:17

2- Prestação de conta:


"Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste" V:6

*"Porque lhes deu as Palavras que em deste;eles as receberam e tem verdadeiramente conhecido que daí de ti,e creram que me enviaste."*v:8

"Dei-lhes a tua Palavra,e o mundo o odiou,porque não são do mundo,assim como eu não sou do mundo." V:14

"Eu eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho parei conhecer mais,para que o amor com que me tens amado estejais neles e eu neles esteja."  V:26


3-As citações que o Senhor Jesus fala que muito importante,é sobre a palavra,de nos ter dado a palavra como fonte de conhecimento e como a verdade.Além disso o Senhor Jesus interceder a Deus por nós,ele retrata sobre a importância da Palavra na vida do servo.Ele ainda nos diz: Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade,através da Palavra somos santificados e não somente da letra, mais da revelação da Palavra "Porque a letra mata,e o Espírito vivifica." A Palavra opera salvação "pela sua palavra hão de crer em mim." v:20
O Senhor Jesus mostra a importância da união do corpo,como o Senhor e um "Eu e o pai somos um",ele quer que sejamos um só corpo. "Que também eles sejam um em nós".v:21

"Porque ,assim como o corpo é um e tem muitos membros,sendo muitos são um corpo só,assim é Cristo também. 1 coríntios 12:12

Quando a necessidade maior da igreja:
Ser separado
,santificado!

Sara Pimenta- Montes Claros

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