11 novembro 2011

O Amor do Pai


O AMOR DO PAI

Só podemos glorificar a Deus quando encontramos Nele a real e completa satisfação. John Piper

M uitos de nós compreendemos a fé cristã de uma maneira intelectual, mas a realidade é que normalmente existe uma distância muito grande entre a cabeça e o coração. Intelectualmente, sabemos que Deus nos ama e que nos prometeu sua proteção e cuidado com respeito à vida. Temos conhecimento e certeza de que somos seus filhos. No entanto, são frequentes as ocasiões em que, na prática, vivemos como se tudo dependesse de nós e do nosso esforço pessoal.

Nosso estado de orfandade se revela em muitas facetas: na constante necessidade de justificar a nós mesmos sempre que nos defrontamos com nossas próprias faltas; também na intensa busca de aprovação por parte de outras pessoas; e mais: no trazer a nós mesmos aquilo que chamo de "dupla tribulação"- ou seja, não apenas sofremos pela dor da determinada tribulação, como pelo fato de evidenciarmos na prática um estilo de vida que parece revelar que fomos completamente abandonados pelo Pai. Como consequência, passamos a reagir sob o estigma da autopiedade. Então nos deprimimos emocionalmente, deixando-nos invadir por um sentimento de real e completo abandono.

Quero encoraja-lo no dia de hoje a sair desse lugar nocivo e poderosamente destrutivo. Deus é Pai por excelência, assim nos revela o Novo Testamento. Esse amoroso Pai deseja uma conexão real e significativa com os seus filhos. Não importa quão grande seja a sua dor. Não existe absolutamente nada que possa separa-lo do amor do Pai. A magnifica realidade é que somente quando temos o coração satisfeito Nele é que conseguimos experimentar a alegria de compartilhar as maravilhas da bondade e da graça de Deus.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém, filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.  Gálatas 4:6-7

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