21 outubro 2011

Acordando Da Distração


Acordando Da Distração
"Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar
santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não
entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente"
(Salmos 24:3, 4).


A professora da Escola Bíblica havia ensinado à sua classe
sobre o pecado. Porém, a mente do pequeno Estevão estava
distante. "Agora, Estevão", disse a professora, "diga-me,
novamente, o que devemos fazer antes de nossos pecados
poderem ser perdoados?" "O que devemos fazer antes de nossos
pecados serem perdoados?" resmungou ele, retornando da
distração, "Pecar!"


E é isso mesmo que todos nós fazemos o tempo todo: pecar. Em
todo o tempo estamos desagradando a Deus. E, embora não
fosse esse o problema do menino da classe bíblica, estamos
distraídos em relação ao amor, estamos distraídos em relação
à obediência a Deus, estamos distraídos em relação à
humildade no viver diário, estamos distraídos em relação às
almas perdidas, estamos distraídos em nossa caminhada em
direção ao Céu de glória. Talvez o nosso maior pecado seja a
indiferença a tudo que Deus fez por nós e a tudo que devemos
fazer para que o nome de Jesus seja glorificado.


Precisamos, e muito, do perdão do Senhor. Não estamos
prontos para servi-lo, não estamos preparados para anunciar
as Boas Novas, não estamos dispostos a renunciar aos
prazeres da carne, não nos esforçamos para ter uma vida
brilhante junto ao altar do Salvador.


Tudo que precisaríamos fazer para necessitar do perdão de
Deus já temos feito. Somos pecadores e dependentes da
misericórdia divina. O que precisamos fazer agora é buscar a
graça do Senhor para pecar menos e, assim, ter menos motivos
para pedir perdão. Precisamos do poder divino para sermos
mais santos, para termos as mãos mais puras, para termos o
coração mais limpo. Queremos subir ao monte do Senhor,
queremos estar na presença de Deus, queremos sentir o Seu
abraço, queremos adorá-lo e exaltar Seu santo nome.


Se, portanto, estamos distraídos das coisas do nosso Senhor,
já é hora de acordar.

Paulo Roberto Barbosa