14 junho 2011

O perigo das riquezas

 

Mateus 19:27-30 e 20:1-16 - O perigo das riquezas

Mateus 19:27-30 e 20:1-16

27 Então, Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós?
28 Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes que na regeneração, quando o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna.
30 Entretanto, muitos que são primeiros serão últimos; e muitos que são últimos serão primeiros.

A parábola dos trabalhadores na vinha

1 Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha.
2 Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia e mandou-os para a sua vinha.
3 Cerca da hora terceira saiu e viu que estavam outros ociosos na praça,
4 e disse-lhes: Ide também vós para a vinha e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
5 Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo.
6 Igualmente, cerca da hora undécimo, saiu e achou outros que lá estavam e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo?
7 Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele: Ide também vós para a vinha.
8 Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros.
9 Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécimo, receberam um denário cada um.
10 Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo recebeu um denário cada um.
11 E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo:
12 Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor.
13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te; eu quero dar a este último tanto como a ti.
15 Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
16 Assim, os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos.
A questão que preocupava tanto os discípulos, ou seja, conhecer quem seria o maior e o menor no reino dos céus, é ilustrada com uma nova parábola. Poderíamos fazer parte daqueles trabalhadores insatisfeitos e achar injusto o modo de agir desse proprietário. Porém, analisemos esta história mais cuidadosamente. Os trabalhadores da manhã haviam combinado com o proprietário da vinha que receberiam um denário por dia de trabalho. Eles estabeleceram um preço pelo seu trabalho. Ao contrário, os que foram contratados mais tarde confiaram no que o dono da vinha dissera: "Vos darei o que for justo" (v. 4). Eles não tinham razão para reclamar. No reino dos céus, a recompensa nunca é um direito. Todos são servos inúteis, segundo Lucas 17:10, e ninguém merece nada. Tudo depende da soberana graça de Deus. De outro ponto de vista, não são os trabalhadores da undécimo hora os menos favorecidos? Eles perderam a oportunidade e o prazer de servir o bom mestre a maior parte do dia. O Senhor Jesus é o melhor Mestre. Que possamos servi-LO desde a nossa infância.
Na história dos caminhos de Deus, os primeiros trabalhadores, que tinham um acordo com o dono da vinha, representam o povo de Israel sob a aliança da promessa; aqueles da undécimo hora representam os gentios, objetos da graça de Deus.

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