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30 novembro 2014
Desistir? Eu não!
"Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu
coração; espera, pois, pelo SENHOR" (Salmos 27:14).
Um homem se aposenta e diz a seu amigo que quer voltar para
a Faculdade para ter um diploma. O amigo fala: "Por que você
quer fazer isto? Você terá 70 anos quando se formar!" O
homem responde: "eu nunca pensei nisso -- mas, eu terei 70
anos, não importa se formado ou não."
Muitas vezes deixamos de perseguir nossos sonhos porque
achamos que somos velhos, ou que não temos dinheiro, ou que
não somos capazes, ou várias outras justificativas. Estamos
errados! Enquanto estamos vivos, devemos confiar em Deus e
buscar a realização de nossos objetivos. Se não for para
ganhar dinheiro, ou fama, ou aplausos, será para nossa
satisfação e felicidade.
Nunca será tarde demais para sermos felizes. Nunca
desperdiçaremos nosso tempo se o propósito for bom. Nunca
ficaremos frustrados se formos perseverantes. Nunca nos
arrependeremos se seguirmos o caminho do Senhor e buscarmos
exaltar o Seu nome.
O Senhor é a nossa força; é a nossa alegria; é a fonte de
nossa esperança e fé; é a bênção que sustenta nossas vidas
nesse mundo. Com Jesus no coração, sempre teremos novidade
de vida, sempre teremos um brilho a compartilhar.
Se o nosso coração almeja algo e nos parece difícil,
precisamos ter bom ânimo e colocar nosso propósito na
presença do Senhor. ele nos abençoará. Se o mundo tenta nos
desanimar, não lhe daremos ouvidos. Se tudo ao nosso redor
nos estimula a desistir, devemos ignorar. Se um amigo nos
diz que não devemos insistir, olhemos para o alto, louvemos
ao Senhor e decidamos seguir adiante. Nós conseguiremos...
nosso regozijo será completo... nossa vitória é certa.
Você deseja? É para a glória de Deus? Vá em frente!
* * * * * * * * * *
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coração; espera, pois, pelo SENHOR" (Salmos 27:14).
Um homem se aposenta e diz a seu amigo que quer voltar para
a Faculdade para ter um diploma. O amigo fala: "Por que você
quer fazer isto? Você terá 70 anos quando se formar!" O
homem responde: "eu nunca pensei nisso -- mas, eu terei 70
anos, não importa se formado ou não."
Muitas vezes deixamos de perseguir nossos sonhos porque
achamos que somos velhos, ou que não temos dinheiro, ou que
não somos capazes, ou várias outras justificativas. Estamos
errados! Enquanto estamos vivos, devemos confiar em Deus e
buscar a realização de nossos objetivos. Se não for para
ganhar dinheiro, ou fama, ou aplausos, será para nossa
satisfação e felicidade.
Nunca será tarde demais para sermos felizes. Nunca
desperdiçaremos nosso tempo se o propósito for bom. Nunca
ficaremos frustrados se formos perseverantes. Nunca nos
arrependeremos se seguirmos o caminho do Senhor e buscarmos
exaltar o Seu nome.
O Senhor é a nossa força; é a nossa alegria; é a fonte de
nossa esperança e fé; é a bênção que sustenta nossas vidas
nesse mundo. Com Jesus no coração, sempre teremos novidade
de vida, sempre teremos um brilho a compartilhar.
Se o nosso coração almeja algo e nos parece difícil,
precisamos ter bom ânimo e colocar nosso propósito na
presença do Senhor. ele nos abençoará. Se o mundo tenta nos
desanimar, não lhe daremos ouvidos. Se tudo ao nosso redor
nos estimula a desistir, devemos ignorar. Se um amigo nos
diz que não devemos insistir, olhemos para o alto, louvemos
ao Senhor e decidamos seguir adiante. Nós conseguiremos...
nosso regozijo será completo... nossa vitória é certa.
Você deseja? É para a glória de Deus? Vá em frente!
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Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
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[Estudos Bíblicos] Como posso adorar a Deus em espírito e em verdade?
[Estudos Bíblicos] Como posso adorar a Deus em espírito e em verdade? |
- Como posso adorar a Deus em espírito e em verdade?
- O que Seria uma Tradução Fiel ao Original?
- Recuar ou Prosseguir?
- O Ponto Mais Difícil da Vida Cristã
- Se não é Vitória, é Ensaio!
Posted: 29 Nov 2014 05:15 PM PST
Todo escritor precisa organizar um enredo para escrever. Esse enredo pode ser apenas mental, ou pode ser escrito. O importante é manter os temas e […] [continue lendo]
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Posted: 29 Nov 2014 03:15 PM PST
Quando se fala em tradução bíblica, todos tendem para o mesmo lado: "O importante é ser fiel ao original!" Mas a pergunta que fica é: […] [continue lendo]
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Posted: 29 Nov 2014 12:15 PM PST
E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. Gn 12:10 Abraão estava ouvindo […] [continue lendo]
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Posted: 29 Nov 2014 09:15 AM PST
"Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos." ( I Tes 5.14) "E […] [continue lendo]
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Posted: 29 Nov 2014 05:15 AM PST
Hoje é dia de vitória, se não for hoje, “ensaie”. É isso mesmo! Haja como se a conquista fosse hoje. Não tem graça curtir o […] [continue lendo]
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NOVAS TODAS AS COISAS
Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as coisas!" [Apocalipse 21.5]
Os oito primeiros versículos de Apocalipse 21 são variações do tema da novidade, pois João viu um novo céu e uma nova terra, para os quais descia a Nova Jerusalém. Como consequência, "a antiga ordem já passou" e Deus pôde então declarar: "Estou fazendo novas todas as coisas!" (v. 5).
A promessa de um novo universo foi feita primeiramente ao profeta Isaías (Is 65.17; 66.22). O próprio Jesus se referiu a ela como "a renovação de todas as coisas" (Mt 19.28, literalmente "o novo nascimento"), e Paulo escreveu sobre ela como a libertação da criação da escravidão da corrupção (Rm 8.18-25).
É importante, portanto, afirmar que nossa esperança cristã não é de um céu etéreo, mas de um universo restaurado, que se relaciona ao mundo presente pela continuidade e pela descontinuidade.
O cristão, individualmente, é uma nova criação em Cristo, a mesma pessoa, porém transformada, e o corpo ressurreto será o mesmo corpo com sua identidade intacta (lembre-se das cicatrizes do Jesus ressurreto), porém revestido de novos poderes.
Assim também o novo céu e a nova terra não serão um universo substituto (como se criados de novo), mas um universo regenerado, purificado de todas as imperfeições atuais. João acrescenta o detalhe de que "o mar já não existia" (Ap 21.1), porque ele simboliza a agitação e a separação.
A seguir, João ouve a voz de Deus dirigida a ele e explica o significado da descida da nova Jerusalém: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus" (v. 3).
Essa maravilhosa declaração é tão impressionante porque incorpora a fórmula da aliança, que aparece repetidas vezes em toda a Escritura: "Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo".
O resultado desse relacionamento vivo entre Deus e o seu povo é que já não haverá dor, lágrimas, luto nem morte, pois essas coisas pertencem à velha ordem caída do mundo, que então terá passado. E somente Deus pode fazer isso, pois ele é o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim (v. 6).
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Apocalipse 21:1-8
Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
Moacir Neto - Lidiomar Trazini http://www.reflexoesevangelicas.com.br
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Assim como está
…porque foste morto e com o teu sangue [nos] compraste para Deus… —Apocalipse 5:9
Uma casa colocada à venda "assim como está" geralmente significa que o vendedor não pode ou não quer gastar mais qualquer valor para reparar a casa ou melhorar o seu visual. Qualquer conserto necessário ou melhorias desejadas são responsabilidade do comprador quando a venda estiver efetuada. "Assim como está" equivale a dizer: "Comprador tome cuidado. A casa pode precisar de investimentos adicionais significativos."
É digno de nota que Jesus ao morrer pagou o mais alto preço por todos nós, independentemente de nossa condição. O livro de Apocalipse 5 descreve uma cena no céu onde apenas "o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi" é digno de ler e selar o rolo (vv.3-5). Ele aparece como um cordeiro e se torna objeto de louvor em uma nova canção, "…porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (vv.9,10).
Jesus Cristo deliberadamente nos comprou para Deus com Seu sangue. Fomos comprados "assim como estamos", com falhas, com defeitos, carentes de transformação. Por fé estamos agora sob Sua propriedade, no processo de reforma para a glória de Deus. Que maravilhoso! Deus nos conhecia, nos amava e nos comprou exatamente como somos.
—DCMÉ digno de nota que Jesus ao morrer pagou o mais alto preço por todos nós, independentemente de nossa condição. O livro de Apocalipse 5 descreve uma cena no céu onde apenas "o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi" é digno de ler e selar o rolo (vv.3-5). Ele aparece como um cordeiro e se torna objeto de louvor em uma nova canção, "…porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (vv.9,10).
Jesus Cristo deliberadamente nos comprou para Deus com Seu sangue. Fomos comprados "assim como estamos", com falhas, com defeitos, carentes de transformação. Por fé estamos agora sob Sua propriedade, no processo de reforma para a glória de Deus. Que maravilhoso! Deus nos conhecia, nos amava e nos comprou exatamente como somos.
Deus nos conhece por dentro e por fora. Nenhuma restauração é complicada demais para Ele.
BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS
BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS |
- AS PEDRAS DE MÓ
- O QUE SÃO OS ATOS PROFÉTICOS
- FELICIDADE CONJUGAL NÃO É UM ACIDENTE 5/6
- LEMAS DO ANO
- O EFEITO DA ELEIÇÃO
- DONS ESPIRITUAIS COM SABEDORIA
Posted: 29 Nov 2014 09:30 PM PST
Deuteronômio 24: 6 – "Não se tomarão em penhor as mós ambas, nem mesmo a mó de cima, pois se penhoraria assim a vida".
Na Palestina e países vizinhos, o moinho era uma máquina simples, porém indispensável. Era formada por duas pedras redondas sobrepostas, geralmente feitas de basalto. A pedra inferior era ligeiramente convexa e armada com um pino no centro, que servia de eixo para que a pedra de cima girasse sobre ela. A pedra que ficava em cima era côncava pelo lado de baixo, formando uma caixa com a pedra inferior e tinha uma abertura circular no centro, por onde se despejavam os grãos e onde entrava o pino da pedra inferior. Perto da circunferência existia uma manivela de madeira que servia para faze-la girar com a mão. A farinha saía pela circunferência da pedra inferior e era recolhida por uma vasilha apropriada. Com a farinha se podia fazer pães e bolos, que eram alimentos básicos das famílias. Todo lar na Palestina possuía o seu próprio moinho e o seu sustento dependia diretamente dele, por isso as pedras de mós não poderiam ser penhoradas em hipótese alguma, pois esta atitude colocaria em risco a própria vida daquela família. Nem ainda a mó de cima poderia ser penhorada, pois o moinho só funcionava com as duas pedras juntas, e na falta de uma delas não havia a produção da farinha e do alimento.
A Pedra de Mó de Baixo – Tipifica a Revelação do Senhor Jesus no Velho Testamento através da Lei e dos Profetas. Era a parte fixa do moinho, apontando para o caráter imutável da Lei (Mt 5: 17); para sua condição de base da revelação que seria dada mais tarde pelo Espírito Santo(Heb 8: 5). Era o fundamento dos Apóstolos e Profetas (Ef 2: 20). A mó de baixo sozinha não tinha função, ela precisava da mó de cima (Heb 7: 19).
A Pedra de Mó de Cima – Tipifica a Revelação do Senhor Jesus no Novo Testamento, a dispensação da Graça revelada pelo Espírito Santo. Era a parte móvel do moinho, indicando a dinâmica da graça e da Obra de Jesus para todos os povos (At 17: 3 e Rom 4: 16). A mó de cima com sua função rotativa era quem produzia a farinha usada como alimento. Foi através da graça que alcançamos a revelação que nos alimenta e vivifica (Rom 5: 1, 2).
A Manivela de Madeira – Tipifica o homem que é chamado para participar da graça de Deus e nela é introduzido (Rom 5: 2). Para ser usada a manivela tinha que estar bem firme e aprumada na mó. Se estivesse inclinada ou frouxa, poderia quebrar, e neste caso, tinha que ser substituída por outra. O homem para ser usado na Obra precisa estar firme, definido e de pé diante do Senhor (Col 2: 6, 7), se ele falhar será removido, pois o homem é substituível (At 1: 23-26). Muitas vezes a manivela se desgastava na parte que ficava dentro da mó, que não era visível, e neste caso precisava ser trocada por outra. Os problemas do homem, seu desgaste e envelhecimento espiritual, começam no coração e na mente (Pv 4: 23).
A Mão que realiza o trabalho– Fala dos ministérios na vida do homem, é aquilo que o Senhor lhe concede para que possa realizar sua Obra (Ef 4: 11, 12). A força que faz girar a mó é o Poder de Deus nos ministérios, que põe ritmo à Obra. Quanto mais poder, mais dinâmica a Obra será e maior a quantidade de alimento produzido (II Co 3: 5, 6). A mão só poderia girar a mó numa direção e os ministérios só podem atuar na direção do Espírito Santo (At 16: 6). A mão não poderia apertar demais a manivela, pois se feriria e encheria de calos. Também não poderia afrouxar demais, pois assim o trabalho não seria realizado. O ministério precisa realizar a Obra com equilíbrio e temperança, isto é, com sabedoria (II Tim 2: 15).
5. A Semente – É a Palavra de Deus. Não se come semente com casca e sim moída. A Palavra na letra não alimenta nossa vida espiritual, mas a revelação nos transforma e nos dá vida (II Co 3: 6). As pedras de mó não funcionavam sem a semente, pois travavam nas ranhuras internas. Sem o conhecimento da Palavra não há revelação e a Obra se torna estática (II Tim 4: 13, 15, 16). A semente é uma fonte de energia para os que se alimentam dela, da mesma forma a Palavra de Deus alimenta e fortalece nossa vida espiritual (Mt 4: 4).
O Moer a Semente – É o buscar a revelação, é o meditar diariamente na Palavra em busca do alimento, da revelação (Sl 119: 97). A ausência do barulho das mós nas casas era sinal de desolação e morte (Ecl 12: 3; Jer 25: 10 e Ap 18: 22). Importa na nossa vida nunca parar de moer a semente, isto é, de meditar na Palavra. Se isso acontecer, é sinal de decadência e enfraquecimento espiritual.
CONCLUSÃO – A revelação do Senhor Jesus no nosso coração é a razão da nossa vida. É através de sua Palavra revelada pelo Espírito Santo que alcançamos a vida e o crescimento espiritual, quando nos alimentamos dela. O Senhor nos chamou do mundo, do pecado e das religiões para participarmos de todas estas bênçãos e nós não podemos permitir que ninguém a tome de nós, nem tampouco podemos trocar tudo isso por coisas deste mundo (política, prazeres, coisas materiais, etc.), pois assim estaríamos penhorando a vida, a salvação e a eternidade (Luc 17: 2). As coisas deste mundo são passageiras, mas a Obra do Senhor é eterna (I Jo 2: 17).
PENHORAR = Dar em garantia
[1] É o ato judicial pelo qual são apreendidos os bens do devedor para que por eles se cobre o credor do que lhe é devido. O agricultor penhorou sua propriedade rural para pagamento de seus débitos decorrentes de sua atividade produtiva. [2] Algo dado como garantia de pagamento Garantia de pagamento
PENHORA = Execução judicial do penhor
[1] Penhora é o ato pelo qual, se dar em garantia de uma dívida, um bem de igual ou maior valor até o cumprimento da obrigação, sob pena do mesmo se levado a hasta pública, ou seja leiloados, para pagamento integral da dívida. Eu devo para uma determinada pessoa, ele executa judicialmente a nota promissória o Oficial de Justiça, vai até minha residência com o mandado de Citação, então eu tenho o prazo de 3 dias para paga a dívida ou oferecer bens para garantir a execução. Em ato contínuo,o Oficial de Justiça Penhora meu veículo, porém tenho ainda 15 dias apresentar embargos, não apresentando, meu veículo vai a leilão/praça, daí sendo arrematado, o dinheiro será para pagar a dívida com todas as cominações legais. Se sobrar, será devolvido à parte devedora. [2] Apreensão dos bens de um devedor Ele recebeu dinheiro pela penhora das jóias.
BIBLIOGRAFIA
AURÉLIO, Mini, 8ª edição – dezembro 2010.
BÍBLIA, Estudo Arqueológica NVI, Edição Brasileira – São Paulo: Editora Vida 2013.
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo da Profecia. Antigo e Novo Testamento. Edição Revista Atualizada. Belo Horizonte e Barueri. Editores Atos e Sociedade Bíblia do Brasil, 2001.
BÍBLIA, Sagrada Versão Digital, http://www.blasterbit.com/.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua Portuguesa, Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
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Posted: 29 Nov 2014 06:00 PM PST
Antes de qualquer coisa é preciso dizer que a intenção deste artigo não é denegrir a imagem de ninguém e nem difamar quem quer que seja, especialmente porque acreditamos sempre que existe a possibilidade de arrependimento e mudança de atitude diante de uma postura errada, principalmente porque, como cristãos, devemos sempre esperar que haja o exercício do arrependimento, confissão e perdão (2Cr 7:14).Um dos problemas mais comuns e recorrentes na igreja evangélica brasileira diz respeito às falhas de interpretação bíblica, quando alguns textos são distorcidos, ora propositalmente ora por imperícia, imprudência ou negligência. De uma forma ou de outra, a utilização inadequada de um texto ou de uma passagem bíblica tem levado muitas pessoas ao engano e ao erro. É exatamente isso o que ocorre com as práticas dos atos proféticos, tão comuns entre aqueles que seguem o Movimento da Fé. Mas, afinal de contas, o que é um ato profético? René Terranova, que foi ungido apóstolo, depois "paipóstolo" e Patriarca, por Morris Cerrullo, tem se destacado como um dos principais líderes defensores do Ato Profético no Brasil. Ele diz: "A linguagem profética traz ao reino físico a existência do mundo espiritual. Na maioria dos seus discursos, Jesus falava de uma forma espiritual e o povo entendia na forma física, porque lhes faltava discernimento espiritual" (TERRANOVA, 2009) [1]. Ainda, o grupo Reavivamento Europa dá a seguinte definição para Ato Profético: Como o nome já sugere são ações realizadas por homens, profetas de Deus com determinado sentido profético, com intuito de profetizar com ações e símbolos. São sinais que apontam para o reino espiritual e que tem conseqüências no reino físico. São ações expressas em atitudes e palavras [2]. Então, na visão dos seguidores do Movimento da Fé, o Ato Profético seria uma ação envolta em simbologia que supostamente traria ao mundo físico as realidades espirituais. Para isso, os defensores desse pensamento utilizam passagens bíblicas, especialmente do Antigo Testamento, em que Deus manda que os profetas utilizem símbolos para transmitir a Sua mensagem, a exemplo dos umbrais das portas com sangue na noite da décima praga do Egito (Ex 12), a pregação sem roupas de Isaías (Is 20:3-4), as sete voltas em torno de Jericó (Josué), a canga de Jeremias (Jr 27:2), o cinto de linho enterrado às margens do rio Eufrates (Jr 13:1-11), a botija de barro quebrada diante do povo (Jr 19:1-11) etc. Em primeiro lugar, as ações praticadas pelos profetas bíblicos não traziam nada à existência, como afirmam os seguidores do Movimento da Fé. Antes, tinham um caráter didático de ensino, instrução e orientação para o povo de Deus, a exemplo do profeta Oséias que casou com uma prostituta. A ação de Oséias, ordenada por Deus, visava fazer o povo entender que havia se prostituído diante do Senhor, mas que Ele, o Senhor, continuava fiel ao Seu povo (Os 3) buscando tirá-lo da prostituição, assim como Oséias fez com aquela mulher. Essa passagem bíblica nos mostra que a situação de Gômer, a prostituta, era a mesma situação do povo de Israel. Esse meio didático utilizado por Deus só demonstra que o povo estava em prostituição. Essas ações proféticas encontradas na Bíblia não trazem à existência coisas espirituais. Elas tinham um caráter didático para corrigir o povo, ensinar o povo ou trazer juízo sobre um povo. Por isso diz-se que tais ações fazem parte dos atos salvadores de Deus na história. Por essa razão é que o escritor aos Hebreus declara: "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles." (Hb 1:1-4) Em segundo lugar, a interpretação bíblica é distorcida com os Atos Proféticos da atualidade. Isso ocorre porque tais pessoas confundem o que é relato histórico e o que é ordem direta. Um relato histórico é a descrição de algo que ocorreu no passado. Por exemplo, a Escritura relata que Judas traiu Jesus. E mais, a Bíblia revela que o próprio Jesus disse: "O que fazes, faze-o depressa" (Jo 13:27). Ainda, a Bíblia revela que Deus disse à Moisés: "tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa" (Ex 3:5). Ainda, a Bíblia revela que Jesus "cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego" (Jo 9:6). Ainda, a Bíblia revela que quando os sacerdotes entrassem na tenda da congregação, ou quando fossem ministrar no altar, deveriam lavar as mãos e os pés com água para não morrerem, e "isto lhes será por estatuto perpétuo, a ele e à sua posteridade, através de suas gerações" (Ex 30:20,21). Ou seja, se um relato bíblico e histórico é entendido como uma ordem para o povo de Deus e deve ser visto em forma de Ato Profético, deveríamos, então, trair Jesus, pois Ele mesmo disse "O que fazes, faze-o depressa"; deveríamos tirar as sandálias toda vez que entrássemos na presença de Deus em oração, na igreja ou em uma reunião espiritual com irmãos (Ex 3:5); deveríamos cuspir na terra e fazer "lodo" para passar nos olhos dos cegos para os quais oramos (Jo 9:6); deveríamos lavar as mãos e os pés todas as vezes que fôssemos oferecer algum tipo de serviço ao Senhor, para não sermos mortos (Ex 30:20,21) etc. O fato é que esses atos, encontrados em sua grande maioria no Antigo Testamento, são direcionados à um povo, evento ou situação específica, e a Bíblia está apenas relatando o que houve. A Bíblia não está estabelecendo uma regra ou dizendo que deveríamos reproduzir o ato. Ainda, o leitor da Bíblia deve observar o que o texto está dizendo, para quem está dizendo e para quando está dizendo. Muitas vezes algumas pessoas erram porque se apropriam de promessas que dizem respeito ao povo de Israel no Antigo Testamento, como se isso dissesse respeito a nós hoje. Portanto, uma coisa é a Bíblia relatar um fato, e outra coisa completamente diferente é a Bíblia dar uma ordem direta e aplicável a nós hoje, como essa: "Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor." (1Co 5:11-13) Em terceiro lugar, erram por ignorar a suficiência das Escrituras. A busca por Atos Proféticos é gerada pela sensação de que a Bíblia não é suficiente para nos falar, para nos corrigir e nem para nos orientar, e muito menos para suprir nossas reais necessidades. O apóstolo Paulo alerta seu discípulo Timóteo sobre isso: "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério." (2Tm 4:1-5) Exatamente por essa razão, Jesus disse: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt 22:29). O fato é que tais pessoas sentem a necessidade de algo mais, de uma nova experiência. Isso ocorre porque se afastaram dos princípios elementares da fé cristã e do Sola Scriptura. Para estes a Sagrada Escritura já não é suficiente, pois buscam algo mais. Contudo, esquecem que os atos dos profetas no Antigo Testamento, normalmente, estavam relacionados com o afastamento do povo dos princípios estabelecidos pelo Senhor, e como este povo estava negligenciando a Sagrada Escritura, Deus usa de outro meio para lhes falar ao coração. Por isso, ao buscar um suposto e hipotético Ato Profético estão apenas confessando publicamente o quão distante se encontram da Bíblia Sagrada. Em quarto lugar, erram na contextualização e na aplicação dos princípios bíblicos. Um exemplo que pode ser citado para ilustrar a questão é a armadura de Deus, em Efésios 6:10-20. Ali, naquele texto, o apóstolo Paulo utiliza o artifício da ilustração para falar de verdades espirituais, e essas verdades são ilustradas através de uma realidade física. Ou seja, Paulo usa a armadura romana para falar da verdade da batalha espiritual, alicerçada no Evangelho da Paz (sandálias), Justiça (couraça), Salvação (capacete), Fé (escudo) e a Palavra de Deus (espada). Isso não quer dizer que o cristão tenha que usar uma armadura de verdade, ou que tenha que ter miniaturas de armaduras em sua casa como uma mandala, patuá ou amuleto, para estar protegido, pois isso seria superstição. Da mesma forma, os atos encontrados no Antigo Testamento, por exemplo, não precisam ser repetidos em nosso meio hoje, pois semelhantemente isso seria superstição, ou no mínimo seria o mesmo que achar que um método pode substituir ou provocar a ação do Espírito Santo, o que seria recair no erro do pragmatismo. Mas, é exatamente isso o que tem acontecido, quando essas "práticas" e "ações" são executadas com a finalidade de "bloquear", "anular", "derrubar" ou "vencer" fortalezas espirituais. Isso é o mesmo que os espíritas fazem ao usar sabonetes e sal grosso para tomar banhos de descarrego, ou usar alguns pós com supostos poderes especiais que acreditam poder livrar as pessoas de mal olhado, ou quando usam o pé de pinhão roxo para proteger suas casas e comércios, ou quando fazem um despacho para, supostamente, fechar o corpo contra maus espíritos. Tudo isso não passa de superstição, paganismo, feitiçaria e macumbaria. Além do mais, é preciso destacar que não encontramos nenhuma ordem bíblica para que façamos tais coisas. É preciso relembrarmos que uma coisa é a Bíblia relatar algo que ocorreu, e outra, completamente diferente, é a Bíblia ordenar que pratiquemos algo. Por isso, mais uma vez é preciso repetir o que o escritor aos Hebreus declara: "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, NESTES ÚLTIMOS DIAS, NOS FALOU PELO FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles." (Hb 1:1-4) Portanto, no passado Deus utilizou alguns meios didáticos para ensinar o povo e conduzi-los à verdade da chegada e da presença do Messias, Jesus Cristo. Mas, a partir de Jesus o meio que Deus tem utilizado é o próprio Jesus, mediante a ação do Espírito Santo, por meio da Sagrada Escritura. Se no passado Deus usou, por exemplo, o Urim e o Tumim (Ex 28:30), hoje Ele usa a Sua Sagrada Palavra, revelada aos Seus filhos. "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar." (Hb 4:12-13) "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." (2 Tm 3:14-17) A transferência de geração como um ato profético A ideia de "Transferência de Geração", praticada pelo grupo Diante do Trono, é caracterizada simplesmente como uma distorção e afastamento das Escrituras, baseada em manipulações de datas. Para ver o vídeo da "Transferência de Geração" no youtube, clique aqui. O argumento utilizado para se defender a "Transferência de Geração" é de que existe uma promessa em Joel 1:3, em que são citadas cinco gerações, sabendo que uma geração dura em torno de 40 anos. Além disso, afirmam que um país só é considerado como tal após a sua independência, e como a independência do Brasil só ocorreu no dia 7 de setembro de 1822, a promessa de Deus é conduzida até meados dos anos 1980. Os defensores deste pensamento afirmam especificamente o ano de 1982. Então, essa geração de 1982 seria a responsável por promulgar um santo jejum, convocar uma assembleia solene, congregar todos os anciãos e todos os moradores da terra para a Casa do SENHOR e clamar à Ele (Joel 1:14). O primeiro problema com o argumento utilizado é para quem foi destinada a promessa de Joel 1:3. Para quem o Texto está falando? O contexto do livro de Joel diz respeito a devastação da terra por uma dupla praga, de locustas [3] e seca. Então, a promessa de Joel é de que se o povo de Israel voltar à adoração do Deus verdadeiro, a sua terra será restaurada, tanto da praga dos gafanhotos como da seca. Portanto, essa profecia diz respeito às pragas derramadas sobre o próprio povo de Deus por sua apostasia, na época de Joel. Dessa forma, se o fundamento para a transferência de Gerações, praticada pelo Diante do Trono, é o texto de Joel, então esse grupo está confessando publicamente a sua apostasia, assim como foi com o povo do profeta Joel. O profeta Joel alerta o povo de que essa praga não deveria ser esquecida, e, por isso, precisava ser relembrada às gerações futuras para que estas gerações entendessem que ela era a representação de um juízo ainda maior no porvir. Se esta praga foi terrível, o Dia do Senhor será muito mais (Jl 2:1-11). Portanto, o que deveria ser lembrado às gerações futuras era o derramamento do juízo de Deus, que não tem nenhuma relação com a suposta Transferência de Gerações. O segundo problema com o argumento utilizado é que não há nenhuma evidência bíblica de que uma geração dure 40 anos, como essas pessoas desejam. Orlando Boyer afirmou que a geração é a "duração média da vida de um homem" (1998, p.292) [4], e Werner Kaschel e Rudi Zimmer afirmaram que uma geração é a "sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112.2; Mt 1.17)" (1999, p.79) [5], ainda afirmaram que geração pode ser o "conjunto de pessoas vivas numa mesma época" (Idem). Então, o texto bíblico de Mateus 1:17 nos diz que de Abraão até Davi são 14 gerações, em que temos um tempo médio de mil anos. Portanto, cada geração dura em média 71 anos. Ainda, o Salmo 90:10 nos diz que "os dias da nossa vida chegam a setenta anos", que é a duração média de uma vida. Portanto, aqui, uma geração dura em média 70 anos. Com isso, não há nada que faça pensar que uma geração dure 40 anos, como pretendem os defensores dos Atos Proféticos e da Transferência de Geração. O terceiro problema com o argumento utilizado é afirmar que um país só é considerado como tal após a sua independência. Mas a promessa de Joel não tem nenhuma relação com a formação de um país, especialmente porque o Israel étnico sempre existiu como nação, preservando a sua cultura e religiosidade, até mesmo quando não tinha um território, e mesmo durante os cativeiros. Ainda, este povo só passou a ser reconhecido como um país em 1948, quando foi fundado o Estado Moderno de Israel. O quarto problema com o argumento utilizado é tentar fazer uma correlação entre esta profecia e o Brasil. Não existe nada no texto, absolutamente nada, que dê chance para isso. Dessa forma, podemos ver claramente como esses grupos distorcem a Bíblia deliberadamente e como fazem isso contando sempre com a falta de conhecimento, falta de discernimento e falta de entendimento do povo. Esse é um claro exemplo de como a Bíblia tem sido tratada com desprezo e descaso por esses grupos. Para piorar a situação, ainda mais, utilizam os textos de 1Samuel 16:13 e 2Coríntios 3:4-6 para fundamentar a prática de Transferência de Geração. Vejamos os textos: "Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá." (1Sm 16:13) "E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica." (2Co 3:4-6) O texto de 1Sm 16:13 relata o encontro entre Davi e Samuel, quando Davi foi ungido pela primeira vez. Esse texto fala da chamada de Davi ao trono de Israel, mas não pode ser visto como algo que se repete nos dias de hoje, especialmente porque o texto diz que nesse momento, com Davi, o Espírito do SENHOR se apossou dele. Contudo, na Nova Aliança o Espírito Santo se apossa do convertido no momento da conversão. Por isso que o apóstolo Paulo nos diz que "em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1Co 12:13). E diz mais, pois "não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Rm 8:9). Portanto, não podemos afirmar que o fato de alguém ser ungido com azeite nos dias de hoje é o princípio para a chegada do Espírito Santo e nem para a Sua descida. Muito menos que é sinal da aprovação Divina. O que vemos com isso, mais uma vez, é a apropriação indevida de um texto que está em outro contexto, dentro de outra Aliança e que é dirigido à outra pessoa. Um texto que é descritivo e que é manipulado para parecer uma ordem direta ou orientação Divina para sua repetição na atualidade. O texto de 2 Coríntios 3:4-6 é outro que tem sido muito distorcido e mal interpretado por muitas pessoas. Essa passagem diz respeito a Nova Aliança, em que todo membro é um sacerdote, diferente da antiga Aliança. Se na antiga Aliança havia um grupo exclusivo de sacerdotes, na Nova Aliança todo membro é um ministro e sacerdote, como pode ser visto aqui. Portanto, todo aquele que nasceu de novo é um ministro da Nova Aliança, e esta Aliança não é da letra, ou seja, não é igual àquela que foi gravada com letras em pedras (3:7), porque a letra mata (3:6). Mas que letra é essa? Como já foi dito, é a letra que foi gravada em pedras (3:7), isto é, a Lei que foi dada à Moisés. Esta letra que mata, portanto, não tem nenhuma relação com o estudo ou pesquisa, mas com a Lei do Antigo Testamento. Nesse sentido, Moisés fez algo que poderia ser visto como um ato profético, pois ele passou a usar um véu sobre a face. Porém, o apóstolo diz que "não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia" (3:13), e que para alguns, "até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido" (3:14). Por isso, não precisamos de certos artifícios, porque se essa letra em tábuas de pedra é vista como "ministério da condenação", devemos entender que "em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça" (3:9), que é o que vivemos hoje na Nova Aliança. E este véu, usado por Moisés, foi apenas um artifício utilizado por ele para que o povo não percebesse que a glória de Deus estava desvanecendo. Portanto, o uso desse tipo de prática, nos dias de hoje, é apenas uma tentativa de ludibriar o povo, um artifício, para que este pense que a glória de Deus está presente ali, naquele "rosto". Por isso, não precisamos de Atos Proféticos e nem de unções descabidas. Por isso, podemos ver com clareza como esses grupos distorcem a Sagrada Escritura, a exemplo da utilização de 2Coríntios 3:17: "Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade". Bem, a liberdade quando é do Senhor nem dá lugar à carne (Gl 5:13), nem deturpa a verdade do Evangelho (1Pe 2:16) e nem causa escândalo (2 Co 6:3). Já que esse não tem sido o caso desses grupos só podemos concluir, biblicamente, que essa liberdade que têm utilizado não provém de Deus e que mais uma vez o texto bíblico utilizado não fundamenta as suas práticas. Por último, só para entender com mais clareza como a prática do Ato Profético é uma distorção e como tem sido utilizada para fins antibíblicos, vejamos o que René Terranova diz sobre a relação que existe entre Ato Profético, mapeamento de genealogia e maldição hereditária: A Bíblia relata que os judeus davam muita importância à genealogia, ao conhecimento de suas origens. Os judeus ortodoxos têm o costume de registrar a genealogia de suas famílias. Nós poderíamos ter essa cultura, mas nossa história é muito mal formada. Mal conhecemos a identidade de nossos pais, muito menos do nosso povo e nem sabemos como retratar nossa árvore genealógica. Um dos nomes de Jesus é Raiz de Davi, porque no contexto messiânico se Jesus não fosse a Raiz de Davi, não seria o Messias (Mt. 1). Em certas ocasiões, poderemos tentar uma conquista de território, mas nosso argumento genealógico poderá ser empecilho por não termos respaldo local ou não termos um nome de família honrado. Deus pode mudar esse quadro restaurando a nossa genealogia com um ato profético de quebra de maldições dos antepassados. Procure pelo menos descobrir quem foram seus familiares até a quarta geração que lhe antecedeu. Quando resgatamos a nossa história genealógica conhecendo nossas origens, fica mais fácil quebrar maldições hereditárias [6]. Contudo, Colin Brown Lothar demonstra que esse tipo de pensamento não passa de uma heresia, e que já era praticada por grupos anticristãos a exemplo do gnosticismo, ebionismo e pelos defensores dos misticismos judaicos: Genealogia ocorre no NT somente em 1Tm 1:4 e Tt 3:9, e alude especificamente à prática de pesquisar a árvore genealógica a fim de estabelecer a descendência. Segundo qualquer exegese direta, aqueles que assim faziam somente podem ter sido judeus, que, a partir de genealogias do AT e de outras, estavam propagando todos os tipos de "mitos judaicos", bem como, provavelmente, especulações gnósticas pré-cristãs. É também possível que os ebionitas empregassem argumentos semelhantes para atacarem a doutrina do nascimento milagroso de Jesus que circulava na igreja cristã [7]. Portanto, a única coisa que podemos perceber com tudo isso é que estamos simplesmente presenciando o surgimento de heresia em cima de heresia e que não há nada novo debaixo do sol (Ec 1:9). Que Deus nos ajude. Por Robson T. Fernandes _________ Notas:
[1] Atos proféticos na Igreja – comandos do Espírito Santo. Disponível em: <http://www.reneterranova.com.br/site/content/ministracoes.php?id=9>. Acesso em: 24 abr 2014.
[2] O que é um ATO PROFÉTICO?. Disponível em: <http://reavivamentoeuropa.wordpress.com/o-que-e-um-ato-profetico;. Acesso em: 24 abr 2014.
[3] Locusta é uma espécie de gafanhoto.[4] BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: Vida, 1998. [5] KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
[6] Atos proféticos na Igreja – comandos do Espírito Santo. Disponível em: <http://www.reneterranova.com.br/site/content/ministracoes.php?id=9>. Acesso em: 24 abr 2014.
[7] LOTHAR, Colin Brown. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000. p.855Fonte: NAPEC | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Posted: 29 Nov 2014 06:00 PM PST
Cinco decisões que podem estabelecer sua felicidade conjugal e familiar
Quarta Decisão – Seja uma cópia de Jesus
Os gritos começam quando termina a inteligência. (Marlene Guerrato)
Você sabe o que é mimese? A mimese é a imitação que alguém faz de um comportamento de outra pessoa. Há um escritor francês que desenvolveu uma teoria sobre o comportamento humano e chamou essa teoria de "teoria do desejo mimético". Isso nada mais é do que desejar o que o seu modelo deseja. É desejar o desejo do outro. Isso não é bom quando você tem um modelo humano e imperfeito, mas quando o seu modelo é perfeito, divino e insuperável, então eu penso que você terá desejos elevados.
A partir disso, quero propor a quarta decisão que você precisa assumir a fim de que sua família e seu casamento tenham felicidade de maneira constante: Decida ser uma cópia de Jesus dentro da sua família.
Desejar faz parte do aspecto volitivo do ser humano; todos nós desejamos algo: um objeto, o cumprimento de um sonho, uma sensação agradável, uma condição especial. São muitos os desejos que eu poderia relacionar aqui como desejos que estão dentro da esfera volitiva do homem. Quero que dê atenção a este desejo específico: deseje ser uma cópia de Jesus dentro da sua família.
Veja este texto: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei". Com esta declaração, Jesus nos deixa uma porta aberta para que saibamos que podemos contar com Ele sempre que as coisas apertam. E elas sempre apertam em algum momento. Não importa a circunstância, o caso ou a situação: sabemos que sempre poderemos contar com Jesus nas nossas dificuldades. Sabemos que não seremos humilhados, nem ignorados, nem desprezados se recorrermos a ele nas nossas fraquezas e dificuldades.
Esse é o ponto que preciso destacar aqui quanto à nossa proposta de decisões para a felicidade conjugal e familiar: faça o que Jesus quer que seja feito dentro da sua casa. Em outras palavras, copie ou imite Jesus sendo você mesmo um "aliviador" das cargas emocionais, das pressões psicológicas, das crises espirituais sobre a vida dos membros da sua família ou do seu cônjuge.
"Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados." Sabe o que mais significa isso? Que Deus quer que eu seja um canal da sua graça, aliviando os cansados, oprimidos, sobrecarregados dentro da família. Ele quer que eu reproduza com o meu próximo aquilo que que Ele faz comigo. Ele quer que eu seja uma cópia. É isso que Deus quer que nós sejamos. Seja uma cópia de Jesus. Paulo já havia pensado nisso quando escreveu: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1Co 11.1).
Jesus prossegue: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração…" (Mt 11.29).
Será que podemos dizer à nossa família essa frase de Jesus: "Aprendam comigo porque eu sou manso"? Será que podemos fazer as afirmações seguintes?
– Eu não grito, sempre falo baixo.
– Eu não esbravejo, sempre sou calmo.
– Eu sempre corrijo meus filhos com amor, nunca com ira.
Lembro-me daquela história de uma mulher que pegou o filho na igreja, porque ele estava aprontando "umas poucas e boas" durante o culto, e o arrastou para trás do templo. Ela estava na batalha para dar um "esfrega" no garoto, mas ele, sendo mais esperto do que ela, escapou. Então correu para o templo e subiu as escadas para a galeria. O templo estava lotado, pois era domingo à noite. Lá no alto, ele deu um grito: "Pastor! Põe a igreja em oração porque a minha mãe está endemoninhada lá atrás da igreja".
"Aprendei de mim porque sou manso." Essa historiazinha do filho e sua mãe, como muitas outras, é fictícia. No entanto, elas sempre têm um pano de fundo na realidade, sempre são criadas a partir de uma cena ou de situação reais. Como a nossa família precisa de gente mansa!
Tenho um compromisso muito sério com a excelência e, por conta disso, não suporto ver coisas erradas, não suporto ver coisas quebradas e não posso ver coisas mal feitas. Estou trabalhando em minha consciência para que eu não seja um perfeccionista porque, na verdade, o perfeccionista esconde certo complexo de inferioridade e torna-se uma pessoa "tóxica".
Tempo atrás, era muito comum eu explodir por qualquer coisa que não estivesse com perfil de excelência. Era mais comum do que hoje eu ter esses momentos de inconformismo em função daquilo que não estivesse bem feito. Comecei, porém, a pensar nisso: "Aprendei de mim, porque sou manso". E entendi que precisava ser uma cópia de Jesus. A frase de Jesus estava na minha cabeça: "Aprendei de mim, porque sou manso". Sabe o que aconteceu? Hoje, quando preciso resolver um problema, vou orando antes: "Senhor, segure-me. Senhor, ajude-me. Não me deixe explodir, Senhor. Não me deixe ferir meu irmão com um tom de voz desnecessário. Senhor, ajude-me".
Isso é treinamento, isso é exercício que precisamos fazer o tempo todo para melhorar as áreas que devem ser modificadas. Tornamo-nos antipáticos quando começamos a explodir por qualquer coisa, a agredir, machucar, gritar, brigar. E, invariavelmente, nós nos arrependemos ao perceber os excessos e ver que não era necessário tamanho exagero. Olhamos para trás e vemos que já ferimos, já machucamos, já fizemos pessoas chorar sem que fosse preciso agir assim. É preciso ser manso.
Há um tempo, minha esposa comprou um celular de presente para mim. E eu avisei ao Pedrinho: "Olhe, não mexa no aparelho porque se você mexer, vai desconfigurá-lo, e aí não conseguiremos reajustar como antes".
E não é que ele mexeu? Desconfigurou o aparelho todo. Eu explodi… Levei o Pedrinho para a minha sala e falei umas "verdades" para ele, desabei.
Pouco depois, quando fui à cozinha tomar um café, passei pela sala e lá estava o garoto, todo murchinho, acabrunhado.
Pensei: "Poxa, errei. Não precisava ter dito tudo aquilo ao garoto".
Voltei até à sala.
– Pedro, chega aqui! – eu o chamei, e lá veio ele, todo triste, ombrinhos caídos.
– Fala, pai! – respondeu ele em voz baixa.
– Rapaz, foi mal, hein! Você errou, não era para mexer. Mexeu, desconfigurou. Eu podia ter cobrado de você a desobediência, mas não podia cobrar usando o tom de voz que usei. Você perdoa o pai?
– Tá perdoado, pai! — respondeu ele, e me deu a mão.
Caro leitor, precisamos nos esforçar para sermos uma cópia de Jesus. Precisamos encarar as nossas fraquezas e substitui-las por novas atitudes de acordo com a maneira de agir de Jesus e com aquilo que ele quer que façamos hoje. Para cada ato falho nosso, há uma nova oportunidade inspirada por Deus a fim de nos reconduzir ao caminho direito. Mas a tomada de decisão para refazer o que foi destruído cabe a nós. Deus já fez o que era preciso e nos convoca a reagir contra o mal, imitando a sua vida, o seu jeito de ser, o seu modo de pensar.
"Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração."
Todos quantos querem praticar isso dentro de sua casa precisam reagir contra o conformismo e, deixando de lado o orgulho, refazer o caminho na direção do perdão e da reconciliação, substituindo uma explosão de raiva por outra de mansidão.
Meu desejo é motivar você a mostrar em sua casa a nova pessoa criada em Cristo Jesus. Meu desejo é incentivar você a agir como quem nasceu de novo, para que todos vejam que algo novo de Deus começou na sua vida! Meu desejo é incentivar você a tomar decisões que revelem saúde espiritual e emocional em sua vida, para que isso seja transmitido a todos quantos estiverem próximos a você, e que suas ações não mais intoxiquem nem façam adoecer a ninguém. A sua presença transformará o ambiente na sua casa. A sua presença alterará a vida de pessoas por causa da sua influência.
Incentivo você a rever o mau humor e a tomar decisões no sentido de tornar-se uma pessoa mais alegre, amável e mansa.
Quando passamos a ser mais mansos e humildes, ocorre o que Jesus disse, evidentemente: "… e achareis descanso para vossa alma" (Mt 11.29).
Jesus está falando de segurança, está falando de conforto, de harmonia. Você terá esses resultados todos com sua família, com seu cônjuge e seus filhos, e esses serão os frutos que surgirão quando aplicar o coração ao exercício da mansidão dentro de casa, com a família. E quando você aplicar o seu coração e investir o seu esforço para tornar-se uma pessoa mansa, então poderá ouvir do seu filho, do seu marido ou da esposa, que agora você é outra pessoa. Imagine isso! Pense em como seria o seu filho testemunhar a seu respeito coisas como essas: "Meu pai está doce, ele está amável. O meu pai agora chupa sorvete comigo, come pizza comigo, toma café comigo. Ele senta no sofá para assistir um filme comigo".
E então você saberá que de fato decidiu e conseguiu ser uma cópia de Jesus. Decida hoje mesmo ser uma cópia de Jesus, pois você não estará sozinho nesse empreendimento. Os resultados são certos, uma vez que confiamos nas promessas de Jesus:
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mt 11.29,30)
Quero terminar este capítulo registrando uma oração por você que tem sofrido e lutado contra os momentos nos quais tem perdido o controle. Entendo perfeitamente muitas das causas que levam uma pessoa a perder o controle e "estourar". Nossos dias são tensos, estressantes, agitados, e as cobranças são inúmeras. Mas nós temos um refúgio onde podemos encontrar amparo e proteção.
Por isso, acompanhe comigo essa oração e permita que o Espírito de Deus conduza você a um lugar de refrigério para a sua alma.
"Espírito Santo, peço que se manifeste agora e cure o nosso estresse, que cure o nosso sistema nervoso enfermo e à flor da pele, que cure a nossa maneira grosseira e estúpida de ser, que cure a nossa maneira mal educada de tratar as pessoas. Peço, Santo Espírito, que cure o nosso temperamento tão descontrolado. Senhor, há pessoas fazendo tempestade em copo d'água e perdendo a cabeça por pouca coisa. Há pessoas ferindo funcionários, ferindo aquele que ajuda em casa, ferindo o cônjuge, ferindo os filhos e ferindo a si mesmas, sem perceber que os outros estão se distanciando. Há pessoas que provocam tensão pelo simples aproximar-se dos demais porque a sua presença é tóxica, perturbadora, e não é abençoadora. Nós não queremos ser assim, Senhor! Nós não queremos ser isso; queremos ser uma cópia de Jesus. Queremos ser uma cópia de Jesus, pois ele disse: 'Aprendam comigo porque eu sou manso e humilde de coração'. Queremos isso porque o Espírito de Deus controlará a nossa vida, o Espírito de Deus dominará o nosso temperamento, o Espírito de Deus estará construindo em nós o caráter de Jesus. Amém."
Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.
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Posted: 29 Nov 2014 02:53 PM PST
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Posted: 29 Nov 2014 02:52 PM PST
Se Deus irresistível e eficazmente chamou a ti, dentre aqueles poucos, poucos escolhidos, os quais Ele escolheu para Si, faça com que isto te comprometa a ser ainda mais e mais santo. O Espírito da Graça não bateu em tua porta com batidas infinitamente santas, antes que tu condescendesses em abrir? Tu recusaste em obedecer, até que Ele chamou, não por três vezes, como a Samuel, mas por muitas cem vezes.
Como Ló resistiu a sair de Sodoma, até que os anjos lhe pegassem pela sua mão, e o levasse adiante, assim tu estavas relutante em deixar teus pecados, e companheiros ímpios, até que a mão do Senhor apoderou-se do teu coração. A Incondicional e Livre Graça de Deus chamou-te e deixou a outros. Ó, como isto deveria fazer com que tu admirasses o Amor de Deus, e que te empenhasses pela santidade de Deus! Quando Deus escolheu a ti, Ele deixou a outros, ele passou por milhares e dezenas de milhares no mundo, e deixou-os em sua impenitência e segurança carnal, sob a escravidão e jugo de Satanás. Considere, quão poucos são os que serão salvos, em comparação com a multidão dos que serão eternamente destruídos.
Considere que Deus deveria chamar-te com uma santa vocação, e conduzir-te para ser um deste pequeno rebanho, que está sob os cuidados do Bom Pastor Jesus Cristo. Se tu fostes escolhido e separado do restante, enquanto eles são deixados no estado de pecado para perecerem eternamente, que maravilhosa distintiva misericórdia é esta! Como isto deveria compelir-te a ser eminentemente santo.
Foste tu chamado em tua juventude? Ó, seja santo em toda maneira de viver, em retribuição ao amor de Deus que sofreu por ti [para] não golpear tua alma na velhice. É uma grandiosa misericórdia ser chamado na primeira, ou terceira, ao invés da décima primeira hora; ser chamado em tua infância e tenros dias, do que no entardecer, e à noite, e crepúsculo de teus anos. Sendo chamado cedo, tu nunca fizeste tais tristes naufrágios, nunca te envolveu em tais maldades grosseiras como outros. Tu tiveste extensa experiência da doçura da santidade, portanto, segue-a ainda. Tu foste chamado em tempos tardios? Trabalhe para fazer compensação pelas muitas horas, dias, e anos, que perdeste antes que tu fosses reconciliado com Deus. Certamente a santidade adequa-se bem a ti para sempre.
Ó, sejam santos, vós discípulos velhos, pois o seu tempo para obter graça não será longo. Ó, sejam santos, vós jovens convertidos, para vós requer-se disposição, força e vigor no caminho e no serviço ao Senhor. Suas experiências são tão pequenas; algumas provas vocês tem tido, ó, contudo desejem mais, quanto mais santidade vocês tiverem, maior doçura acharão. O mais valioso vinho encontra-se na mais baixa adega.
Veio Cristo e estabeleceu-Se sob teu teto? Ó, seja puro e santo para que tu não aborreças a Sua alma justa. Ó, como tu deves agradá-lO, Aquele que tão sumamente honrou e favoreceu a ti! Se a filha de um camponês se casasse com um príncipe, vestiria ela os seus trapos velhos, ou comeria novamente a comida de seu antigo país? Cristo, o Príncipe da Paz, casou-Se contigo, e designou-te um valioso dote. Tu não abandonarás para sempre as vestes imundas do pecado, e menosprezarás aquelas bolotas com as quais te alimentavas antes? Talvez tu sejas tão miserável, que de ti mesmo não tenhas nada para colocar em tua cabeça, e é certo que não possuis nem um pé de terra que seja teu para sempre. Ainda assim, tu és um herdeiro, um filho, mui amado, tanto por Deus quanto pelos anjos. Todos os santos têm esta honra. Outrora tu foste um grande, um imundo pecador; ó, seja santo, pois Cristo lavou-te em Seu sangue, justificou a ti pela Sua Justiça, e santificou a ti pelo Seu Espírito, mesmo quando tu foste imundo de se olhar.
Moisés uma vez casou-se com uma Etíope, Davi tinha homens vis como seus soldados, e Cristo teve publicanos, meretrizes e pecadores por Seus companheiros. Desta forma Deus escolheu a ti, quando tu tinhas pouca moralidade, pouca ingenuidade, ou bondade natural. Tu és do número daqueles poucos que serão salvos, e tão fortemente compelidos a serem eminentemente santos.
Fonte: Puritan Sermons Tradução: Camila Rebeca Almeida Revisão: William Teixeira Pedrosa Via: O Estandarte de Cristo | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Posted: 29 Nov 2014 02:23 PM PST
PALAVRA AO PROFESSOR DE JOVENS
ESTUDOS BÍBLICOS PARA JOVENS E OBREIROS – 29-nov-2014 TEMA: DOUTRINAS BÁSICAS DA OBRA NA PRÁTICA ASSUNTO: DONS ESPIRITUAIS COM SABEDORIA TEXTO FUNDAMENTAL: I CORÍNTIOS 12:8 EM I CORÍNTIOS 12.8 A PALAVRA NOS FALA SOBRE O DOM: A PALAVRA DA SABEDORIA. IDENTIFICAR E COMENTAR EM I REIS 3.24-28 O EXERCÍCIO DO DOM: A PALAVRA DA SABEDORIA. LEITURA DO TEXTO FUNDAMENTAL: - I CORÍNTIOS 12:8 – (JFA-ERC-1995) "Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;" INTRODUÇÃO O DOM: A PALAVRA DA SABEDORIA EM I CORÍNTIOS 12.8: A palavra da sabedoria é um dos nove dons relacionados por Paulo no Capitulo 12 da 1ª carta aos Coríntios. A sabedoria no uso dos dons espirituais: - se manifesta colocando nos seus devidos lugares aquilo que confirmadamente veio do Senhor através do dom de discernimento de espíritos, sem precipitação ou euforia, os quais tanto prejudicam a Obra do Senhor. É como uma casa que não se começa a sua edificação pelo telhado, mas pelo alicerce. - é o dom concedido pelo Espirito Santo para se conhecer o tempo ou momento e o modo ou forma de entregar um dom espiritual. É através desse dom que vamos conhecer aquilo que o Senhor está revelando. A sabedoria na vida da Igreja: - é fundamental a sabedoria na vida da Igreja, não só no exercício dos dons, mas em toda a formação da igreja. Em tudo que a igreja faz. A sabedoria deve ser usada, inclusive na questão comportamental da igreja. A igreja é corpo e tem "um cabeça". Ela tem equilíbrio. Tudo na igreja tem que estar conforme aquilo que o Senhor quer. Exemplo: culto com ordem e decência. Não se expõe, por exemplo, os segredos do Senhor fora do ambiente da igreja. Imagine um irmão contando um dom espiritual dentro de um ônibus coletivo a outro irmão em voz alta! Isso é falta sabedoria. A sabedoria na forma de orar: oração com gritos, gemidos, sussurros, etc. Faltou sabedoria. É recomendável que obreiros, diáconos e pastores exercitem esse dom buscando-o com zelo, visto que é imprescindível para o governo da igreja. IDENTIFICAR E COMENTAR EM I REIS 3.24-28 O EXERCÍCIO DO DOM: A PALAVRA DA SABEDORIA. – I REIS 3:24-28 "24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei. 25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo: e dai metade a uma e metade a outra. 26 Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o seu coração se lhe enterneceu por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o antes. 27 Então, respondeu o rei e disse: Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe. 28 E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei e temeu ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça". IDENTIFICAR E COMENTAR: O rei Salomão está fazendo um julgamento com sabedoria, pois foi a capacitação que pediu a Deus para reinar sobre Israel. As duas mulheres reivindicam a criança alegando pertencer a uma delas. "Trazei-me a espada", foi a ordem do rei. A espada estava diante do rei para a execução do juízo: dividir a criança ao meio. Uma das mulheres concordou que a criança fosse dividida ao meio, mas a outra não. Mandar trazer a espada naquele julgamento foi um ato de grande sabedoria de Salomão, pois foi uma ação do rei que trouxe temor a todos os que estavam presentes ali. Trazer a espada mostra que a Palavra deve ser a base da sabedoria. Diante da sabedoria do rei a mãe verdadeira agiu com sabedoria negando-se a si mesma para que a criança fosse preservada viva. Esta atitude sábia dela contribuiu para que o rei fosse honrado e assim ela recebeu o benefício de ter-lhe sido devolvida a criança. APLICAÇÃO PROFÉTICA NA PRÁTICA: O rei Salomão assume nesse julgamento a tipologia do Espirito Santo. A espada é a Palavra de Deus. As duas mulheres são figura de uma igreja fiel e outra infiel. A igreja infiel matou a criança (a Obra) de noite com o peso da sua carne: o peso da razão e do argumento. A igreja infiel quer a Obra morta, pois tudo o que prega é argumento somente para esta vida: pão e água material; salvação pelas obras e toda sorte de heresias que causam divisão e desvio da Verdade absoluta. Tudo para a "falsa mãe" é relativo. A igreja fiel, ao contrário, renuncia a tudo para que a Obra permaneça viva. A Obra do Espírito Santo pertence à igreja fiel de Jesus. Se a questão for a preservação da Obra viva, essa questão precisa ser levada ao rei, porque quem vai decidir isso é a sabedoria do rei. Abrir a Palavra na sabedoria do Espirito Santo é que vai levar o servo a decidir-se por conservar a Obra viva. Aquela questão só foi resolvida porque foi levada perante o rei. Um recurso que a igreja usa para exercitar o dom "palavra da sabedoria" é o uso da Palavra de Deus como base para o exercício deste dom. A vida do servo pautada na Palavra de Deus não deixa dúvida sobre a verdadeira Obra, que foi gerada em nós pelo Espírito Santo. O dom da sabedoria é preciso estar de acordo com a Palavra. A base é a Palavra. Não pode contrariar a Palavra. A espada é a palavra revelada. Se tivermos palavra revelada no culto, então temos a sabedoria do Espirito Santo nesse culto. Assim no ministério, nas mensagens, no louvor revelado, na doutrina. A palavra da sabedoria é sempre definida sobre a Palavra de Deus, porque ela é viva e eficaz. Satélite Maranata |
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