Milagreiros antigos criavam a ilusão de milagres para atrair seguidores abastados. Imitavam o sobrenatural para que, na mente das pessoas, figurassem como aqueles que possuem acesso especial a um reino que exercia domínio sobre o mundo e determinava o destino daqueles que esperavam passar dessa para uma melhor. Eles capitavam em cima do medo do desconhecido.
Jesus realizou sinais miraculosos por um propósito muito diferente. Seus milagres forneceram alívio para a dor e o medo, além de ensinar sobre um Deus que se importa profundamente com o sofrimento das pessoas e que cura sem nada cobrar. Jesus realizou muitos outros milagres que estão descritos nos evangelhos (João 20.30) e sua motivação para realizá-los não foi outra senão compaixão.
Analisando seus milagres como um todo, o surpreendente poder de Jesus deveria ser uma fonte de conforto. Ele se importa com os assuntos que o mundo considera triviais e deseja resolvê-los. Ele deseja aliviar nossas preocupações e prometeu suprir nossas necessidades mais fundamentais. Ele assumiu controle sobre a doença, a tragédia, o caos e a morte. Seu poder não é limitado por fatores como tempo, distância, superstição ou preconceito, nem mesmo pelas forças do mal.
Ele ensinou por meio dos milagres da ressurreição que o mal pode vencer algumas escaramuças na terra, mas somente Jesus possui poder eternal. O período passageiro de setenta ou oitenta anos que passamos em nosso corpo doente e mortal nada mais é do que um piscar de olhos quando comparado aos prazeres magníficos e infindáveis que Ele prometeu àqueles que creem.
O amigo mais próximo de Jesus na terra, o discípulo João, escreveu o seguinte:"Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome" (João 20:30-31).
Seus milagres foram registrados 'para que vocês creiam' que Ele é, de fato, o Filho de Deus.
Você creu? Vai crer?