11 março 2015

O Evangelho Durador




"Saulo, por sua vez, devastava a igreja. Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão." (Atos 8:3)

Mesmo antes de Saulo fazer parte do reino de Deus, involuntariamente já estava trabalhando para ele. Ao atacar os cristãos, ele fez com que se espalhassem geograficamente. Se não tivesse feito isso, é perfeitamente possível que os crentes tivessem permanecido como um amontoado de santos em Jerusalém. Mas Jesus lhes tinha dito "vão e façam discípulos de todas as nações" (Mateus 28:19). Então veio Saulo para prender os cristãos, para que eles se dispersassem para diversas áreas, e o evangelho se propagasse.

Saulo estava vivendo de ódio e ameaças, como um animal selvagem atrás de sua presa. Ele estava numa busca não por Deus, mas pelos Seus seguidores. Uma fúria implacável obcecava Saulo. E se alguém lhe tivesse dito enquanto deixava Jerusalém: "Saulo, e se eu lhe disser que antes do dia terminar você vai ser um seguidor de Jesus?", ele teria rido em voz alta. Mas foi exatamente o que aconteceu. E sua conversão foi tão inesperada que a maioria reagiu com ceticismo e desconfiança.

A conversão de Saulo foi um evento tão improvável que o Barão George Lyttelton, um agnóstico britânico do século 18, pensou que não seria muito difícil refutar. Ao fazer isso esperava poder mostrar que o resto do Novo Testamento era indigno de credibilidade. Mas depois de uma cuidadosa pesquisa sobre a vida de Saulo de Tarso (que viria a tornar-se Paulo), Lyttelton convenceu-se de que a história era verdadeira e ele mesmo tornou-se um cristão. Ele concluiu: "Eu pensei que, devidamente consideradas isoladamente, a conversão e o apostolado de Paulo, eram por si só uma demonstração suficiente para provar uma revelação divina a cristandade."

Então, muito nos entristece quando algumas pessoas se fazem de surdas para o evangelho, ou tentam calar-nos.
Lembre-se de que a Palavra de Deus nunca volta vazia.

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