27 novembro 2014

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 26 Nov 2014 07:00 PM PST
"Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Salmos 119:11"

-A PALAVRA VIVA (REVELADA)

A palavra revelada é dada para os que entendem que a bíblia é matéria, mas pelo Espírito Santo extraímos dela a vida para nossas almas. A palavra inicia sua operação a partir do interior do homem,  em seu coração.

Israel tinha em mãos a lei, mas desconhecia a essência da lei, e por isso agiu nesciamente. A igreja tem hoje este privilégio de ler a palavra, mas se alimentar da revelação do Espírito Santo.

Já que estamos em Salmos cabe lembrar do Salmos de Paulo em Romanos 11:36 - "Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

DELE= é um pronome possessivo, "A Palavra é do Pai"
POR ELE= foi pelo "Senhor Jesus que toda a Palavra se cumpriu, o Verbo que se fez carne"

PARA ELE= são todas as coisas... "O Espírito Santo"  é a própria revelação da Palavra de Deus, e é para Ele que recorremos nas consultas.

-A PRÁTICA DA PALAVRA

Existe a prática da pré consulta e a prática pós consulta, ou seja, primeiro vem a disposição de renunciar a própria vontade e procurar saber o desejo do Senhor em determinado assunto; e a pós consulta é o que vai ser feito a partir da orientação do Senhor.
Se o nosso coração já está tomado, e não é bem vinda a orientação do Senhor, é bom que nem consultemos, pois se não há disposição de ouvir, obviamente não haverá orientação da parte do Senhor.

A igreja que escondeu a palavra em seu coração, conseqüentemente não haverá espaço para suas próprias vontades, e estará praticando a consulta, e após a consultar será feito aquilo que o Senhor determinou, evitando o pecado contra o Senhor que é o de idolatria.

-A PALAVRA COMO FORMA DE VIDA

Entendemos que a Palavra como forma de vida, é quando todos, não alguns mas todos os assuntos estão a mercê da palavra, total dependência, quantos de nós tivemos experiências com a consulta a palavra na nossa vida profissional, estudantil , conjugal, negócios etc...

O Senhor nos dá oportunidade de participar das coisas pertencentes ao seu Reino, mas tem o prazer de ser participante dos nossos assuntos.
Só uma observação: Deus chama o povo de Israel para que eles fossem um povo distinto, que ao plantasse no deserto,  o deserto florescesse, que da sequidão do deserto formassem mananciais, que quando não se achasse mais saída, Deus seria a Porta. É isto que é depender da palavra de Deus.

-A PALAVRA VIVA E EFICAZ

Quando falamos em eficácia, lembramos da mulher samaritana quando o Senhor diz: Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
João 4:14

A palavra de Deus tem inúmeros efeitos, por isto estamos aqui. Dentre estas bem aventuranças que o Senhor concede, há uma que é especial, é o "Transportar para a Vida Eterna", a palavra é de Deus por isso é viva, e sua eficácia principal é a vida eterna, pois se trata de um Deus eterno.  
Posted: 26 Nov 2014 06:00 PM PST
  Marcos 02:03-04


"E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.

  E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico."                                                                                                                                  




INTRODUÇÃO


           Jesus estava em Cafarnaum e a palavra nos relata uma cura realizada por Ele na vida de um homem que se encontrava paralítico, Jesus estava em casa e muitos foram até a Ele naquele local, eram tantos que nem junto à porta cabiam, quando quatro homens conduzindo um paralítico também quiseram levá-lo até Jesus, e não podendo, abriram o telhado daquela casa para que o mesmo estivesse diante do Senhor, e assim recebesse a bênção que necessitava.

DESENVOLVIMENTO

"E vieram ter com ele conduzindo um paralítico..."
           Existem muitas pessoas hoje que espiritualmente estão paralíticas, sem poder andar, e por isso impossibilitadas de estar diante de Jesus.

"Trazido por quatro..."
o paralítico naquela ocasião foi levado por quatro homens, quatro pessoas que o assistiram, esses quatro homens dentro do plano profético de Deus tem uma representação que leva o homem a ter uma transformação de vida; quando se vê a biografia de Jesus, quatro evangelhos foram escritos falando de sua vida e de seus feitos.
          A palavra evangelho significa boa nova, boa notícia, portanto os quatros homens representam os evangelhos,  as boas novas de Deus que o homem precisa saber para que seja conduzido na sua vida.

"...E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão..."
            Ao levar o paralítico até Jesus, havia muitas pessoas naquela casa, o que parecia ser  um impedimento para que aqueles homens pudessem entrar onde Jesus estava, hoje há uma multidão de problemas e dificuldades que se colocam diante do homem para impedi-lo de ser levado até ao Senhor.

"...Descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco..."
          Os homens que conduziam o paralítico então subiram ao telhado onde a multidão não podia estar, o evangelho de Deus que vem até o homem, o distancia da multidão, o afasta das muitas dificuldades que o cercam, dando uma direção que o leve até Jesus.
 Após subir o telhado desceram o homem para dentro daquela casa; naquela época as casas feitas eram de pedra com liga de barro, e os telhados com vigas de madeira e barro cozido ao sol, por isso entende-se que o telhado fora facilmente quebrado por aqueles homens, o barro simboliza o homem, a razão humana, que foi quebrado pelos homens que subiram ali, o evangelho que vem de Deus e alcança o homem retira tudo que é da razão, da ação humana, e faz o paralítico estar diante de Jesus.

"E, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico..."
Após passar pela multidão e pelo telhado o homem paralítico pôde ser colocado diante de Jesus e assim ouvir Dele a palavra que transformaria a sua vida:
"Filho, perdoados estão os teus pecados." Marcos 02:05
"A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa." Marcos 02:11

CONCLUSÃO


O evangelho (boas novas) de Deus faz com que o homem vença a multidão (problemas, lutas, dificuldades) e também retira o barro (ação do homem) que está diante dele, levando-o até Jesus para que possa ouvir a sua palavra e receber a salvação ("perdoados estão os teus pecados") e também caminhar ("Levanta-te"), tendo assim uma vida transformada.


Contribuição do  Marcelo dos Passos Lyrio, Igreja Cristã Maranata.


Posted: 26 Nov 2014 06:00 PM PST
Cinco decisões que podem estabelecer sua felicidade conjugal e familiar
1. Comece por você
Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos. Eduardo Galeano
Ao que tudo indica, o pensamento original foi de Platão, que disse: "Tente mover o mundo, : o primeiro passo será mover a si mesmo". A partir de um pensamento como esse, muitas frases surgiram com o mesmo intuito de mostrar a mesma verdade: não adianta querer mudar os outros se quando nós mesmos precisamos de mudanças. E o resultado da nossa própria mudança é que as pessoas notarão que não somos mais como antes e perceberão que elas mesmas também precisam de uma "reciclagem". É assim que as mudanças acontecem.
Aplicando essa máxima ao nosso tema, quero formular a primeira decisão que devemos tomar para estabelecer a felicidade dentro do nosso quadro conjugal e familiar: decida ser um agente de mudanças na sua família.
O que estou propondo é um plano de em longo, longo prazo. Decida ser, não apenas estar temporariamente promovendo uma mudança aqui, outra ali… Decida ser, definitivamente,mente, permanentemente, como resultado de uma mudança na sua disposição interior, mental, emocional, volitiva. Isso é mais consistente do que ter um comportamento aqui outro acolá; isso é mais consistente do que fazer uma coisa certa hoje e outra amanhã. Decida ser e ser sempre uma pessoa em constante processo de melhoria e não espere pelo que isso fará na vida do outro; concentre-se em você, foque numa transformação que irá melhorará a sua condição, as suas disposições, o seu estado permanente consigo, com Deus e com o próximo. Decida ser.
Diante de um momento decisivo frente ao numeroso povo de Israel, a palavra de Josué foi radical no sentido que estou propondo aqui: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Guarde esta frase no seu coração: Seja o modelo de da mudança que você quer ver na sua família. Que as pessoas vejam em você a mudança que você espera ver na sua família.
Não espere as mudanças acontecerem aqui ou acolá por livre obra do destino. Não, as mudanças começam em nós, internamente, lá no mais íntimo do nosso próprio ser, depois de muita reflexão, depois de muitos conflitos internos e pessoais, depois de muita relutância, silenciosa, mas frutífera, positiva e desejável.
Não imagine que as grandes mudanças na vida das pessoas acontecem num em um estalar de dedos. Quando alguém toma uma decisão de mudar a si mesmo, ela sempre é precedida de uma erupção interior. Depois é que vemos o resultado, pronto, acabado, e ficamos fascinados; mas o processo interior é uma obra que nós testemunhamos.
Veja como foi o processo de mudança no contexto social de Josué. Como aquela multidão foi levada a tomar uma decisão acertada diante do Senhor? Começou com a decisão do próprio Josué. Primeiro começa conosco, – e eu e a minha casa. Então, mais adiante, essa decisão irá influenciará aos aqueles que estiverem à nossa volta. Não espere a mudança no outro sem que antes ela tenha acontecido ema você; comece a mudar para que você se torne um agente de mudança.
As mudanças interiores em nós acontecem, mas elas podem ter início quando observamos o que está além de nós. Por isso, esteja aberto para aprender com outras pessoas, com pessoas que sabem mais do que você e podem acrescentar virtudes a à sua vida, ao seu modo de pensar, ao seu comportamento.
Eu costumo ficar muito atento a isso. Lembro-me que há um tempo fiquei hospedado em Manaus, na casa de um pastor, por uns dez ou doze dias. O Douglas e a Letícia eram pequenos e o Pedro nem era nascido. Eu fiquei impressionado com aquela família que nos hospedou. Que delicadeza daquela mãe com a sua família. Que serenidade daquele pai. Que postura daquela família diante de nós, das pessoas, do seu dia a dia. Fiquei impressionado!
Quando hospedamos alguém por um ou dois dias, se há algo para ser escondido, é possível esconder; dois dias passam rápido. Dá para mostrar só "a fachada", como dizemos. Mas quando alguém fica exposto por três, quatro, cinco dias, uma semana, não dá para enganar todo mundo por muito tempo.
Eu percebi que aquela família era daquele jeito, e não tinha assumido um papel; eles não "representavam".
Eu chamei à parte o pastor que nos hospedou e disse: "Rapaz, que família maravilhosa, que ambiente agradável, que casa abençoada. Passa para mim a receita? O que você fez para ter um casamento assim? O que você fez e faz para ter filhos assim?".
O respeito dos filhos para com o pai e com a mãe era exemplar. A confiança dos filhos também. O jovem enfrentava uma crise com a sua namorada, e o pai é quem deu conselhos a ele.
Ele Aquele pastor atendeu ao meu pedido. Sentamo-nos e ele começou a me ensinar. Ele disse: "Josué, eu vou dizer para você como eu criei os meus filhos!". E aos poucos ele foi passando a receita de como ter uma família com aquele nível de respeito, de integridade, de relacionamento maduro e amoroso.
Eu peguei aquelas lições para mim e pensei: "Eu vou ser o primeiro a praticar isso". E falei com a minha esposa. Eu disse a ela: "Nós vamos praticar isso e a nossa família será diferente". Hoje nós vemos os resultados. O Brasil todo vê os resultados, graças a Deus.
Por isso, eu afirmo com segurança no que faço: Tenha sede de aprender com quem sabe mais do que você.
Se você, leitor, for um marido, aproveite: Quando encontrar um marido que inspira algo bom, pague um almoço a ele e pergunte: "Ensina para mim qual é o seu segredo?".
Se você, leitora, for uma esposa, quando encontrar outra esposa que inspire você em algo positivo, convide-a para um chá e "parta para o ataque". P; pergunte: "Qual é o seu segredo?".
Se vocês são pais e querem ver o relacionamento com seus filhos mudarem, quando encontrarem pais que inspiram a vocês, chame-os, passem meio dia, um dia inteiro com eles e digam: "Ei! Ensinem-nos como é que vocês conseguiram esse nível de relacionamento e compromisso de com seus filhos?".
Tenha fome de aprender, porque é aprendendo com as experiências de outros que nós mudamos a nossa maneira de ser, e é assim que somos transformados. O contato social com pessoas, com famílias, grupos e culturas diferentes da nossa enriquece a nossa própria experiência e modela o nosso modo de agir. É por meio desse contato, e do conhecimento de ações que estão dando certo, que passamos por transformações pessoais.
Quando eu observo o modo de agir de uma pessoa que faz coisas semelhantes às minhas, percebo o resultado que ela está obtendo e posso comparar se o modo adotado pela outra pessoa dá mais resultados que o meu modo de fazer as coisas. Aqui está o ponto: as pessoas orgulhosas não conseguem admitir que outras façam coisas com melhores resultados do que elas. As pessoas soberbas não reconhecem a necessidade de mudar o seu próprio jeito de agir, de falar, de conduzir a sua própria vida em função de uma melhora que poderá beneficiá-las e beneficiar a sua própria família.
Se esses forem problemas que você enfrenta, vença o orgulho! Vença a soberba! Vença a presunção! Vença a mania de pensar que você sabe mais que todos à sua volta!
O grande filósofo grego Sócrates disse: "Tudo que sei é que nada sei". Quem pensa que sabe tudo, não sabe como convém saber! Então, comece a mudança por você!
O que está em jogo aqui é a sua felicidade, a felicidade conjugal que você espera e a felicidade da sua família. Não estamos tratando de coisas de pouco valor, nem de coisas efêmeras, passageiras. Na pauta estão você, seu cônjuge e sua família de um lado e, do outro lado, a felicidade que poderá permear a vida de vocês para sempre. Toda mudança vale a pena quando temos diante de nós a possibilidade de sermos felizes e de levarmos felicidade para a vida dessas pessoas amadas.
A nossa resistência a mudanças ocorre quando não temos segurança sobre o melhor que está por vir. Resistimos ao desconhecido, e isso é natural a todo ser humano. Mas resistir a à possibilidade de ser feliz não é uma atitude normal para o ser humano, nem mesmo aos animais, se permite a comparação. Você e sua casa serão mudados, transformados, você e sua casa viverão dias melhores, você e sua casa serão felizes, mas a mudança começa por você.


Pr. Josué Gonçalvesé terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.


Posted: 26 Nov 2014 06:00 PM PST
Alma & Espírito


1- ALMA

O Termo alma representa o hebraico nephesh, que em muitas outras passagens se traduz por "vida" ou criatura.
Usa-se esse vocábulo a respeito dum ser vivo (Gn 17. 14; Nm 9.13, etc.); e dos animais, como criaturas (Gn 2.19, 9.15, etc.); e da alma como substancia distinta do corpo (Gn 35.18); da vida animal (Gn 2.7; note-se a aparente identificação com o sangue, Lv 17.14; e Dt 12.23); da alma como sede dos afetos, sensações e paixões, sendo suscetivel de angústia (Gn 42.21), de aflição (Lv 16.29), de desanimo (Nm 21.5), de desejo (Dt 14.26), de aborrecimento (SI 107. 18); e sendo, também, capaz de comunicação com Deus. çomo vinda Dele (Ez 18.4). desejando-O (SI 42.1, Is 26.9), regozijando-se Nele (SI 35.9; Is 61.10), confiando Nele (Sl 57.1), adorando-O (SI 86.4, 104.1), mas pecando contra Deus e fazendo mal a si própria (Jr 44.7; Ez 18.4; Mq 6.7).

No Novo Testamento é o termo "alma' a tradução do grego "psyché", que, como nephesh, é muitas vezes traduzido por "vida". Usa-se acerca do homem individual (At 2.41; Rm 13.1: 1 Pe 3.20); da vida animal sensitiva, com as suas paixões e desejos, distinguindo-se do Corpo (Mt 10.28) e do espírito (Lc 1.46; 1 Ts 5.23; Hb 4.12).
A alma é suscetível de perder-se (Mt 16.26); de ser salva (Hb 10.39; Tg 1.21); e de existir depois da separação do corpo (Mt 10.28; Ap 6.9; 20.4).

2- ESPÍRITO

A palavra "espírito" no Antigo Testamento é, com duas exceções, uma tradução do termo hebraico ruach, que também tem a sua significação literal de "vento" (Gn 8.1, etc.), sendo em muitas passagens traduzido por "sopro", com aplicação ao ar respirado (Jó 17.1; Is 2.22) e à frase "fôlego de vida" (Gn 6.17; 7.15; cp com Sl 104.29, e Ez 37.8). Deste modo é naturalmente empregada a palavra acerca do principio vital, o principio da vida animal (anirna, psyché), quer se trate de homens ou de animais ("fôlego", Ec 3.19); de homens (Gn 45.27; Nm 16.22; Jó 10.12; SI 104.29; Ec 12.7; Is 38.16; 57.16). Noutras passagens refere-se ao principio espiritual ou à alma racional (anomus, pneuma). Neste sentido é o espírito a sede das sensações e das emoções; ele é altivo (Pv 16.18), atribulado (1Sm 1,15), humilde (Pv 16.19); tornam-se nele subjetivas as graças divinas (Sl 51.10; Ez 11,19; 36.26).

No Novo Testamento, o espírito (pneuma ), como faculdade divinamente concedida, pela qual o homem pode pôr-se em comunhão com Deus, distingue-se do aos próprio caráter natural (psyché); veja-se especialmente  1Co 2.10 a 16. A Bíblia claramente faz supor a existência do espírito, separado do corpo depois ela morte (Lc 24.37, 39; Hb 12.23 ).

Dicionário Bíblico Universal
Posted: 26 Nov 2014 03:02 AM PST
Mateus 17: 24-27

24  E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
25  Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?
26  Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.

27  Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.


Significado de Tributo.

Tributo é um substantivo masculino que significa imposto, taxa ou contribuição. Em alguns contextos também pode significar o ato de prestar homenagem ou culto a alguém.Com origem no termo em latim tributum, a palavra tributo remete para alguma coisa que é concedida ou rendida por obrigação, hábito ou necessidade. Em alguns casos, tributo era o nome dado ao valor pago por um estado a outro, como sinal da sua dependência.

O tributo é uma obrigação de pagar, criada por lei, impondo aos indivíduos o dever de entregar parte de suas rendas e patrimônio para a manutenção e desenvolvimento do Estado, afinal vivemos em sociedade e o Estado deve representá-la se fazendo presente nas áreas de interesse desta, sobretudo saúde, educação, segurança, política econômica, entre outras.Na prática, todavia, não é bem assim ou como disse John Garland Pollard "O imposto é a arte de pelar o ganso fazendo-o gritar o menos possível e obtendo a maior quantidade de penas."O tributo deve ser pago em dinheiro, não sendo possível que a dívida seja liquidada com outros bens, tais como móveis, veículos, sacos de cereais, etc. Havendo autorização legal, todavia, é possível o pagamento de tributo com imóveis.

INTRODUÇÃO  


            Os fariseus, doutores da lei e os sacerdotes de Israel, viviam sempre seguindo a Jesus com o objetivo de apanhá-lo em alguma palavra ou ato que pudesse servir de motivo de acusação e condenação ao Senhor. No entanto, eles nunca alcançaram o seu intento, pois Jesus era íntegro em palavras e atitudes perante Deus e os homens.

            Uma vez Jesus estava ensinando no templo, e os sacerdotes mandaram os guardas mais fortes que tinham para prendê-lo, mas os guardas não conseguiram chegar até onde Jesus estava por causa da multidão que o cercava. Enquanto esperavam uma oportunidade, os guardas puderam ouvir as palavras e ensinos do Senhor Jesus, e seus corações foram sendo quebrantados e amolecidos; eles então voltaram para seus chefes, que lhes perguntaram por que não cumpriram sua ordem, e  responderam eles: "Jamais alguém falou como este homem".

DESENVOLVIMENTO


            Certo dia, quando se encontrava em Cafarnaum (aldeia da consolação), a casa onde Jesus estava recebeu a visita de alguns cobradores de impostos. Eles haviam sido enviados pelos sacerdotes para perguntarem se Jesus pagava as didracmascobradas pelo império romano, com a intenção de incriminá-lo caso fosse devedor. Naquela ocasião, Pedro os atendeu e diante da sua pergunta, respondeu (sem consultar Jesus) que o Senhor pagava as didracmas. Os publicanos, então, foram embora para cientificar seus mandantes do que haviam apurado, mas o que eles não sabiam é que Pedro havia dado uma resposta precipitada, pois Jesus nunca havia pago imposto algum aos romanos.

            Quando Pedro entrou em casa, foi interpelado pelo Senhor Jesus com uma pergunta: "Que te parece Simão? de quem cobram os reis da terra os tributos ou o censo? dos seus filhos ou dos alheios?". Pedro então respondeu: "Dos alheios". Jesus lhe disse: "Logo, estão livres os filhos; Mas para que não se escandalizem, vai e lança teu anzol ao mar e o primeiro peixe que subir, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o e dá-o por mim e por ti".

            Desta forma, Jesus mostrou a Pedro que Ele como Filho de Deus (O Rei de todo o Universo), não devia impostos nem tributos ou qualquer outra coisa a ninguém. Mas por causa da resposta comprometedora de Pedro aos publicanos, Ele agora seria obrigado a pagar as didracmas relativas ao imposto cobrado a todos os judeus sob o governo romano. Deus proveu uma forma para que isso acontecesse, através do dinheiro na boca do peixe pescado por Pedro. O estátervale duas didracmas, o valor necessário para o pagamento da dívida de duas pessoas. Jesus de fato pagou a dívida com a sua morte na cruz, e nós que não tivemos trabalho algum, fomos beneficiados.
                                                                                                                     
            Este fato profético aponta para uma realidade espiritual profundamente abrangente, e que está relacionada ao Projeto de Salvação do homem. Jesus foi enviado a este mundo, como homem, e durante toda a sua vida nunca deveu nada a ninguém. Ele nunca cometeu pecado ou falta alguma diante dos homens nem diante de Deus. Mas por causa do homem que pecou contra o Pai, desobedecendo sua Palavra, Jesus teve que assumir uma dívida que não era sua. Por causa da atitude do homem, que agiu por conta própria, transgredindo contra Deus, é que o Senhor Jesus teve que pagar o alto preço da dívida que na verdade era nossa. Na qualidade de pecadores, nos tornamos "alheios" e devedores, e não filhos "isentos". Jesus tomou sobre si toda a nossa culpa e enfrentou sozinho a condenação, como único meio de nos libertar do "escândalo" do pecado por nós cometido. Foi a forma de pagamento provida por Deus em nosso favor.

            As humilhações sofridas, as perseguições, as privações, o desprezo, a violência dos bofetões e cusparadas, a fronte rasgada pelos espinhos da coroa, as mão e os pés dilacerados pelos cravos e tantas outras formas de sofrimento e dor, foram experimentados pelo Senhor Jesus, por causa de nossas atitudes, palavras e pensamentos. Deus permitiu que seu Filho Unigênito sofresse tudo isso; Ele só não permitiu que seus ossos, a estrutura de seu corpo, fossem quebrados, pois ela representa a estrutura da Igreja como Corpo de Cristo. A igreja pode até ser perseguida e afligida, mas nunca desestruturada. Ela não pode caminhar manquejando ou coxeando, mas ereta e firme.


CONCLUSÃO

            Esse foi o preço que Jesus pagou por nós. Ele como Senhor e Príncipe, como Filho de Deus, nunca deveu nada e nunca se achou engano na sua boca, mas por nossos pecados Ele morreu, para nos livrar da dívida por nós mesmos contraída. Jesus pagou aquilo que era de nossa responsabilidade, e agora, para estarmos realmente livres da dívida, precisamos atentar para o Projeto de Salvação estabelecido por Deus e revelado por Jesus quando mandou Pedro lançar seu anzol ao mar e tomar a moeda da boca do peixe. Quando Pedro obedeceu a orientação de Jesus, pela fé na sua Palavra, obteve o valor necessário para pagar sua parte da dívida. Jesus providenciou o meio para isso.  

            Nós somos como aquele peixe que foi pescado do mar. Nós fomos resgatados do mundo de perdição em que vivíamos, e agora precisamos atentar para o que diz a Palavra em Romanos 10:9, que diz: "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo".

            A moeda retirada do interior do peixe através da sua boca, suficiente para o pagamento da dívida de Pedro, aponta para a confissão procedente do nosso coração, de que Jesus Cristo é o nosso Senhor e Salvador. Se mantivermos essa confissão até o fim, seremos salvos e eternamente livres da dívida.   

                                                                                             
Maranata O Senhor Jesus Vem!!!



Bibliografia:

BÍBLIA, Estudo Arqueológica NVI, Edição Brasileira – São Paulo: Editora Vida 2013.

BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo da Profecia. Antigo e Novo Testamento. Edição Revista Atualizada. Belo Horizonte e Barueri. Editora Atos e Sociedade Bíblia do Brasil, 2001.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

AURÉLIO, Mini, 8ª edição – dezembro 2010.

Bíblia a Palavra de Deus, http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2014/10/por-um-tropeco-apenas.html


Wallace Oliveira Cruz
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Posted: 26 Nov 2014 04:59 AM PST

Cinco decisões que podem estabelecer sua felicidade conjugal e familiar

"Lar é onde habita o coração", já dizia Plínio, o moço. E nada pior que morar na tristeza. Na família, cada membro tem uma importância única e insubstituível. O pai deve ser o provedor, o protetor e o professor que chega em casa no final do dia cansado de sua labuta e, ao passar pela porta de entrada, encontra uma recepção de general que chegou vitorioso da batalha.

A esposa é pérola raríssima. Mulher competente, que investe sua vida e seus talentos em alguns poucos. Quantos mortais gostariam de ter aquela benção por perto, mas somente alguns poucos – marido e filhos – a possuem. Ela deve ser valorizada, elogiada e amada. Seu trabalho pede reconhecimento, seus olhos, gratidão e cuidado, e seus braços precisam de abraços e dengos. Grandes executivas, ao serem entrevistadas, segredaram seu desejo mais oculto de preparar um jantar para o marido e filhos e desfrutar do que a maioria das filhas de Eva desfrutam diariamente.

Os filhos devem ser vistos pelos pais como únicos e preciosos. Em meio a sete bilhões de habitantes, Deus escolheu aquela família para cuidar dessas crianças. É um privilégio único alimentar, proteger, educar e amar um outro ser. Eles se parecem muito com os pais, que se surpreendem ao ver nos pequenos seus traços mais característicos.

A família é oásis no deserto da vida. O pai, mesmo que tenha uma profissão sem nenhum glamour na sociedade é, naquele ambiente, o herói de todos. A mãe, que raramente se parece com as modelos produzidas das revistas, é recebida em casa como a mais bela das mortais. Os filhos são apoiados, têm suas habilidades desenvolvidas e suas limitações trabalhadas. Queridos incondicionalmente, repreendidos e abraçados, treinados e alimentados, levam consigo a continuação do nome da família e dos ideais culturais e espirituais pelos quais os pais tanto prezam.

Ah, família, lugar de descansar e recobrar as forças. Espaço para recuperação das doenças e desfrute dos anos que passamos na terra. Mas nem sempre tudo funciona tão bem, não é verdade? Cada membro tem suas limitações, seus pecados, suas fraquezas e suas manias. Como liderar uma casa? Como educar os filhos? Como amar o cônjuge? Estas são perguntas que precisam de resposta, sem as quais não haverá felicidade.

Felicidade não é fruto do acaso, mas resultado de trabalho concentrado e embasado em princípios deixados pelo Criador, pelo Fabricante, que realmente deseja e está empenhado em fazer da sua casa o melhor lugar do mundo para se estar.

Sintetizar e concentrar. Simplificar e facilitar. Estes têm sido os desafios do Pr. Josué Gonçalves. Falar de família, para ele, é fácil, já que prega, aconselha, escreve e respira família há mais de 30 anos. Seu desafio neste volume é traduzir para qualquer leitor os princípios poderosos da Bíblia que, se colocados em prática, promoverão a chegada da paz, a permanência da prosperidade e a presença da tão desejada felicidade.

Se obedeceres ao mandamento que hoje te ordeno, de amar o SENHOR, teu Deus, de andar nos seus caminhos e de guardar os seus mandamentos, seus estatutos e seus preceitos, então viverás e te multiplicarás, e o SENHOR, teu Deus, te abençoará na terra em que estás entrando para possuir. Mas, se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorar e cultuar outros deuses, declaro-te hoje que certamente serás destruído. Não prolongarás teus dias na terra em que entrarás para possuir, depois que atravessares o Jordão. Convoco hoje o céu e a terra como testemunhas contra ti de que coloquei diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Portanto, escolhe a vida, para que vivas, tu e tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, obedecendo à sua voz e te apegando a ele, pois ele é a tua vida e a extensão dos teus dias; para que habites na terra que o SENHOR prometeu com juramento dar a teus pais Abraão, Isaque e Jacó. (Dt 30.16-20)

Nossa história de vida é marcada por decisões. Na raiz dos nossos sucessos e fracassos lá estão elas, as decisões que tomamos em algum momento. Se estávamos com a cabeça quente ou serenos, se estávamos apressados ou tranquilos, se fomos bem influenciados ou não, se agimos por impulso ou se refletimos sobre a situação, todos esses elementos exerceram algum tipo de pressão sobre as decisões que tomamos. Por esta breve relação de agentes que nos influenciam, o leitor pode perceber que não devemos menosprezar o clima que envolve a tomada de uma decisão, qualquer que seja a decisão.

O clima no qual estamos envolvidos quando tomamos decisões interfere diretamente sobre o que decidimos, mas nós não podemos atribuir ao ambiente a responsabilidade por uma decisão errada da nossa parte: a decisão é nossa. Até mesmo se identificarmos uma pessoa próxima a nós, cujo conselho tenha nos levado a uma decisão desastrosa, em última instância a palavra final de quem foi? Foi nossa.

Pense em uma pessoa que decide por uma profissão qualquer. Ela planeja seus estudos na faculdade por quatro ou cinco anos. Talvez faça uma especialização por mais um ano, seguida de uma pós-graduação que dura mais dois anos. Forma-se. Entra em um programa para trainees e começa a sua carreira. Dali a um tempo, percebe que aquela não era bem a profissão que ela deveria ter escolhido. Veja quanto tempo, quanto dinheiro, quanto esforço empregado sem um resultado positivo, sem um momento de satisfação, de realização. Vem a frustração, que é seguida pelo desânimo, que se transforma às vezes em depressão. Tudo teve início em uma única decisão, mal tomada por sinal.

Com esse roteiro fictício, que representa inúmeras situações reais, quero mostrar a importância das decisões. Em muitos casos, as coisas são ainda piores, acredite. Eu poderia montar aqui o quadro dentro de outros cenários como a compra de um imóvel em uma vizinhança problemática, a compra de um carro com problemas mecânicos, o financiamento de algum bem a longo prazo, o começo de uma sociedade comercial com um sócio desonesto ou mesmo um namorico, sem maiores pretensões, que se transforma em algo sério e leva a um casamento indesejado, com filhos, com a interferência da família, com uma situação financeira precária. São muitas as possibilidades, todas elas dependentes de uma única decisão. Uma só.

Se uma decisão errada pode arruinar a vida de uma ou mais pessoas, o contrário também é verdadeiro: uma decisão acertada pode levar você a lugares espaçosos, a delícias que jamais imaginou provar, a sensações de grande alegria e gozo que podem ser divididas com as pessoas que você ama e para as quais você quer o melhor. E, novamente, lá está ela, a decisão, a sua decisão!

Do mesmo modo, eu poderia montar aqui um quadro de como uma decisão feliz e acertada pode mudar a vida de pessoas, de famílias, de igrejas, cidades e até mesmo um país. Não faltariam exemplos em nenhuma área para demonstrar isso a você: da filantropia ao negócio mais rentável, do Terceiro Mundo à biografia do homem mais rico do planeta, das missões cristãs no século I às atuais transmissões de TV em full HD. Se hoje sofremos com os problemas do pecado, foi pela decisão de alguém, a decisão deliberada de desobedecer à Palavra de Deus; mas por outro lado, até mesmo a salvação de todo aquele que crê em Jesus e a esperança que temos hoje a respeito da vida eterna também podem ser atribuídas a uma única decisão: Deus amou o mundo e decidiu dar seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Que maravilha é ter consciência de que podemos contar com o Senhor na orientação dos nossos passos, das nossas decisões. É o que lemos nos versículos que abrem esta Introdução. Há quarenta e dois anos, o Senhor havia tirado o seu povo do Egito, onde era escravo e estava sendo oprimido pelo sofrimento imposto pelo faraó. O Senhor organizou a remoção do povo que saiu do Egito e foi dirigido por Ele à Terra Prometida, Israel. Isso aconteceu há mais de 3 mil anos. Pouco antes de aquela multidão apossar-se da terra herdada, o Senhor usou Moisés para aconselhar o povo nos passos seguintes.

Quando Moisés reuniu os milhares de Israel, disse que a terra seria para eles uma herança eterna, pois era o cumprimento de uma promessa que não pode falhar. O povo, porém, poderia tomar o caminho que quisesses, contanto que assumisse as consequências. O caminho bom e o caminho mal estavam diante do povo de Israel, e o Senhor aconselhou o seu povo a escolher o caminho que leva à vida.

Reconheço que tomar decisões não é tarefa fácil, mas podemos confiar no cuidado de Deus que nos acompanha e guia em nossas decisões. Ele deseja ver seu povo acertando e sempre escolhendo a vida.

Neste livro, reuni parte da experiência que tenho na área de decisões úteis para uma família, desde o relacionamento de um casal até a composição de uma família. São cinco decisões que podem fazer com que a sua vida como parte de um casal ou de uma família tome um rumo melhor. Há situações que vemos como imutáveis, monstruosas, mas que podem ser transformadas para melhor com uma decisão acertada. Por isso, quero compartilhar com você essas cinco áreas que interferem decisivamente no estabelecimento da felicidade entre marido e esposa, e sua família.

Espero que você seja beneficiado com a leitura, que a mão do Senhor ajude nas decisões que você precisa tomar, e que elas sejam as mais acertadas possíveis.



Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.

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