12 agosto 2011

Restaurando a Comunhão - Abrindo os olhos

 

Abrindo os olhos
"Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!" (vs 17.) O filho pródigo já havia gastado toda a sua herança e se encontrava numa situação deplorável. Entretanto, houve um momento em que os olhos dele foram abertos. Naquele momento, o odor do chiqueiro, a lama, o grunhido dos porcos, a solidão e a fome tiveram um significado diferente para ele. Até àquela hora, ele não havia se lembrado do pai, apenas se lembrara da casa de onde tinha saído. ]
O seu pensamento voltou-se para resolver um problema imediato, a sua necessidade física: a fome. A lembrança do pai continuava distante do seu coração. A carência da companhia do pai, do amor e do cuidado que ele lhe oferecia ainda não tinha ressurgido em seu interior. A única ideia que estava bem avivada era a mesa sempre farta, que havia em sua casa, e da qual até os trabalhadores mais simples tinham direito e livre acesso para se fartarem.

Todos os homens precisam de um "cair em si" para que se despertem da letargia mortífera em que vivem, ou, mais precisamente falando, morrem lentamente sem perceberem. Normalmente, este "estalo" se dá justamente num momento de desespero, de aflição. Muita gente vive afastada de Deus, sem perceber a sua falta, até que sejam despedidas do emprego, sofram um acidente, sejam acometidas por uma enfermidade grave, ou que outros problemas sérios aconteçam.
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