11 agosto 2011

Restaurando a Comunhão - Longe do Pai as consequências virão 11/08/2011

 

Longe do Pai as consequências virão

O moço partiu levando o dinheiro, a sua tão sonhada herança. Desprezou o amor, a honra, a fé e o nome de seu pai. Deixou tudo para trás e partiu para uma terra distante, vivendo dissolutamente. Há muita gente pensando assim, esquecendo-se de que "os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons" (Pv 15.3). Por causa desta "liberdade" do mundo, muitos terminam viciados em drogas, envolvidos com a prostituição e contaminados por doenças sexualmente transmissíveis.
Infelizmente, às vezes morrem sem ter voltado ao lar. Nessa condição, a herança que lhes caberá para a eternidade não será a do Pai celestial: a vida eterna com Jesus, mas a de satanás e "[...] a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Ap 21.8). Diz a Palavra que o moço, depois de gastado toda a sua herança, ficou em apuros, passando até mesmo fome. A atitude do filho pródigo teve consequências sérias, pois ele não conhecia suas próprias necessidades. O alimento sempre estivera à mão, um banquete em todo tempo pronto, do qual ele poderia se servir quando desejasse.
O seu corpo jamais sentira frio, porque ele tinha sempre agasalhos que o mantinham aquecido. E, no verão, uma brisa fresca soprava, tornado os seus dias mornos e suaves. Entretanto, essas coisas eram tão comuns em sua vida que ele não lhes dava o devido valor. Ele saiu de casa desejoso de novas experiências. Quando o dinheiro acabou, começou a passar necessidades e se viu obrigado a conseguir o seu próprio alimento, enfrentando dias muito difíceis. Os que abandonam a comunhão com Deus, também se veem obrigados a procurar, eles mesmos, o sustento para seu espírito faminto, o alimento espiritual.
Longe do pai, tornam-se presas fáceis, são como folhas ao vento, indo atrás de qualquer doutrina. Com uma vida distante de Deus, as pessoas se deixam envolver por doutrinas heréticas, seitas e tantas filosofias que fingem alimentar o espírito do homem. Mas este, criado à imagem e semelhança do Pai, só se satisfará com o alimento genuíno: a Palavra de Deus. O filho pródigo, faminto, sedento e fraco, saudoso do lar, do pai e do conforto de sua casa, passou então a valorizar aquelas pequenas grandes coisas. Longe de Deus, o homem fica sujeito a pragas que lhe devoram a lavoura, impedindo a sua real prosperidade, e a espinhos que rasgam o seu corpo, provocando feridas difíceis de cicatrizarem.
A verdadeira prosperidade, a de Deus, é acompanhada de paz. Mas aquele que está em terras distantes, muitas vezes é rico, financeiramente falando; contudo carente de paz e sente um profundo vazio em sua alma. É constantemente ferido pelo espinho da solidão, da angústia, da autodepreciação e tantos outros que ferem com pontas pontiagudas e venenosas. O homem tem carências interiores que são plenamente supridas em Deus. O dinheiro não preenche as suas necessidades de aceitação, de compreensão, de afeto, de amor e paz. O diabo faz o homem enxergar tudo como um cifrão, porque assim ele será um alvo dócil para a concretização do seu plano maligno: matar, roubar e destruir. O homem é um ser altamente cobiçoso, facilmente atraído pelos atrativos que o diabo apresenta como um pomar, mas que, na verdade, só produzem espinhos.
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