08 agosto 2011

Restaurando a Comunhão - Destituídos do amor

 


Destituídos do amor
Desde que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, o homem experimenta uma profunda saudade do lar. Por sua livre vontade, Adão e Eva ignoraram as palavras de Deus para atenderem às de satanás. Não fizeram conta do amor e do cuidado do Pai, que havia lhes preparado tudo do que precisavam para ter uma vida feliz, saudável. Tinham, ainda, o privilégio de desfrutar da companhia do Senhor todas as tardes. Tudo naquele jardim lhes pertencia. Tinham apenas que cuidar dele; e de um só fruto, Deus os havia proibido de comer. Por amor e cuidado, o Pai o fizera, pois se eles degustassem aquele fruto, fatalmente morreriam. Entretanto, desobedecendo às ordens de Deus, cederam aos apelos da serpente, e, como Deus os havia prevenido, morreram. Não a morte física, mas a espiritual. Por desobediência, foram expulsos do paraíso, perderam a comunhão com o Pai e tiveram que trabalhar para produzir seu próprio sustento.
Deus não os expulsou do Jardim do Éden porque havia deixado de amá-los. Não! Deus é amor, e como a sua Palavra diz, o amor nunca acaba. Porém, o Senhor age através de princípios imutáveis e eternos, e Ele havia dito: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gn 2.17.) Mas Deus, como Pai amoroso, naquele mesmo instante, providenciou o único meio de reconciliação que poderia levar o homem de volta ao lar. Desde que abandonou o lar, saindo da presença do Pai (sim, abandono, porque a desobediência foi um ato voluntário e consciente), o homem vem sofrendo as mais horríveis situações, de solidão, de tédio e de profunda frustração. São tantas as situações que levam as pessoas ao desespero. Muitas delas têm andado revoltadas porque seus pais são rudes, maltratam-nas e não se importam com suas dores, com seus sonhos, com suas necessidades e carências. A verdade é que, afastadas de Deus, as pessoas buscam seus próprios interesses e se veem cada dia mais solitárias e infelizes. Muitos só se conscientizam disso quando descem ao mais baixo dos degraus da vida. E só se lembram do Pai quando não têm mais nada para se dispor, nada com o que contar; quando se tornam como a escória da sociedade.


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