06 agosto 2011

Perdoar e Esquecer
















PERDOAR E ESQUECER
Perdoar não é uma atitude ocasional; é uma atitude permanente. (Martin Luther King Jr)
Além do amor, o perdão é a ferramenta espiritual mais poderosa que possuímos. Podemos de fato mudar nosso destino, o mundo e nós mesmos quando escolhemos perdoar. Se a mágoa que sentimos não for tratada, pode se transformar em ressentimento. Observei, inúmeras vezes, ressentimentos não tratados crescerem como ervas daninas e arruinarem uma pessoa. Ja vi grandes amizades se transformarem  em fontes de amargura e ódio  porque nenhum dos lados foi capaz de perdoar.
Portanto, o que é o perdão? O perdão é um presente que nos damos. Ele é a escolha consciente de não sermos tomados pelo rancor ou pensamentos de vingança contra outra pessoa.
Nós deliberadamente nos desligamos de pensamentos e sentimentos que nos ligam à ofensa. Ao optarmos pelo perdão, não minimizamos a responsasbilidade do ofensor nem justificamos seu erro.Mas nos libertamos dos nossos próprios pensamentos negativos. E este é um bem que fazemos a nós mesmos.
As pessoas que tendem a nos magoar são as mais próximas - parceiros, amigos, membros da família e colegas de trabalho.
Nós a adoramos, confiamos muito nelas e achamos que elas jamais nos magoarão. De certa maneira, nos expomos à mágoa, porque esperamos que elas ajam de uma determinada maneira e nos aborrecemos quando elas não correspondem à nossa expectativa. Por isso, quando as coisas não saem conforme planejamos, nos sentimos magoados, traídos, rejeitados ou insultados, e achamos muito difícil perdoar.
Muitos de nós acreditam, que,se perdoarmos alguém que nos enganou ou magoou, teremos, de alguma forma, cedido e sido derrotados.Pensamos que o agressor achará que pode nos magoar outra vez. Ao não  perdoarmos, nos sentimos de algum modo superiores ao ofensor.Queremos ensinar-lhe uma lição. Mas, na ralidade, o ato de nos agarrarmos a ressentimentos alimenta nossas falsas expectativas.Esperamos que nossa recusa faça a pessoa se arrempender e não repetir o que fez. Porém isso raramente funciona. Se quisermos que um relacionamento ou uma situação mude, precisamos estar dispostos a dizer clara e serenamente o que queremos. Se a pessoa não quiser mudar, só nos resta aceitar a decisão dela e seguir em frente. (Livre - arbítrio )
Outro motivo para não perdoarmos é porque nosso ego se sente instintivamente melhor quando estamos zangados com álguem, porque a raiva nos dá a sensação de estarmos no comando da situação.
Os três principais centros emocionais do corpo são o baixo-ventre, o plexo solar e o coração. Quando não perdoamos, nossos rancores se alojam em um, ou mais de um, desses centros de energia. Quando trabalho com a clarividência das pessoas, vejo nitidamente o centro de energia delas, e percebo se essa energia está fluindo por seus corpos como deveria. è como observar a agua fluindo.Posso me sintonizar com o fluxo de energia de uma pessoa e ver qualquer obstáculo que o esteja obstruindo. È impossível dizer quantas vezes vi manchas marrom no abdome ou nódoas cinzentas em volta dos coração. Se esses bloqueios emocionais permanecerem indefinidamente, a possibilidade de se manifestarem como doença físicas é bastante grande.
Portanto, se o perdão pode ter um efeito tão extraordinário no corpo e na mente, por que temos tanta dificuldade em perdoar a nós mesmos e aos outros? Quando morremos, carregamos conosco o opressivo efeito da falta de perdão e temos de conviver com ele do outro lado, onde poderemos ficar mentalmente obsecados por não termos resolvido aquela situação enquanto estávamos na Terra. Ao mesmo tempo, a pessoa que permanece na Terra pode sentir esse pesar constante por não ter sido perdoada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário