“Então, aquele homem se foi e começou a anunciar em Decápolis quanto Jesus tinha feito por ele. Todos ficavam admirados.” (Marcos 5:20) É muito entristecedor ver o evangelho e seus ministros caindo em descrédito como temos visto em nossa geração. Li recentemente uma pesquisa Datafolha (cito o nome por ser uma instituição renomada e estar tudo publicado) que dizia que os pastores eram a terceira “profissão” tida por mais confiável. Fiquei animado, mas depois li que 15% das pessoas entrevistadas consideram os pastores como confiáveis. Daí desanimei de vez, pois esse numero significa que arredondando, uma de cada seis pessoas está com boa impressão dos pastores. Mas, e o resto? Hoje não faltam anúncios de milagres, seja na televisão, nas ruas, nas reuniões, nos livros. Também não faltam oportunidades para as pessoas encontrarem uma igreja que lhes agrade em essência, em estilo, seja ele o tradicional, ou o tatuado, ou o skatista, ou o surfista, ou o erudito, ou o surdo, ou o pensador, o bem pentecostal, o nada pentecostal, o que gosta do anonimato, o que se mistura, o que se envolve, o que quer ir embora logo, o da música e o do silêncio. Esse não é o problema de mais ninguém. Então o que falta? Falta o que o texto diz tão claramente e poucos atentam - falta o homem curado testemunhar do milagre de forma clara e sincera. Falta menos propaganda e mais resultado. Falta as pessoas que são abençoadas anunciarem o que Jesus fez e não o “milagreiro” na mídia. Note que está cada dia mais difícil as pessoas ficarem admiradas com o que quer que seja, tanto para o bom como para o ruim. Precisamos encontrar urgentemente uma forma de fazer com que as pessoas sejam abençoadas, porque quem abençoa é Deus, e que isso faça com que estas pessoas sejam testemunhas do seu milagre. Ao meditar muito tempo no assunto, algo me ocorreu. Vivemos em outra época e temo (no sentido de ter temor mesmo) que os parâmetros bíblicos não sirvam mais de referência para nós, no sentido de como fazer as coisas. Os princípios sim, são imutáveis. Os ensinos valem. Mas o MODO não se aplica mais, temos que fazer a mesma coisa de outra forma. Por quê? Simples. Jesus curava e ensinava direito, deixava as pessoas com entendimento do que havia acontecido. Eram menos pessoas. Havia menos “opção”. Hoje é tudo tão diversificado e complicado, que as pessoas, mesmo sendo curadas (ou alcançadas por outra forma de favor Divino), não entendem o que aconteceu. Entram doentes, saem curadas; entram ignorantes do Reino de Deus, saem igualmente ignorantes. Vou ter de ser chato e repetitivo: nos falta Palavra Viva, Escritura Sagrada, Revelação de Deus - BÍBLIA. Falta saber mais, estudar mais, entender mais e ensinar mais. Eu creio com todo meu coração que se ensinássemos sobre o Reino com a mesma qualidade que Jesus ensinou, os paralíticos andariam e sairiam dizendo o que aconteceu - e as pessoas ficariam admiradas. Te convido a embarcar comigo, vamos tentar mudar isso. Vamos ensinar mais sem deixar de investir na ministração da cura, da libertação, do milagre, do sinal - chame como chamar. “Senhor, me sinto constrangido quando vejo o evangelho aguado dos meus dias, com pouco impacto na minha geração. Dá-me discernimento para agir de forma que as pessoas Te conheçam através das Tuas maravilhas.“ |
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