“Uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.” (Números 24:17)
Introdução
Mais um Natal está chegando e a pergunta que fazemos é: devemos ou não celebrar o natal? Se devemos, por que devemos; se não, por que não devemos?
A Palavra de Deus diz: “Examinai tudo e retende o que é bom.”
Nestes últimos anos, tem crescido um movimento, no meio evangélico que combate a celebração do natal, com a alegação de que ele se origina em festas pagãs da antiguidade, tal como é comemorado hoje. O elemento principal dessa contestação é a data em que o nascimento do Senhor Jesus Cristo é comemorado: 25 de Dezembro.
Outra alegação forte, pelo menos na argumentação dos que são contrários, é de que o natal virou apenas consumismo, mero comércio, em que não se faz mais referência ao aniversariante.
Mais, literalmente, por outro lado, vemos crescer cada ano, as festas de Halloween (Dia das Bruxas) no Brasil, importado pelos cursos de Inglês, como, também, as festas juninas, já ocupando grande espaço nas igrejas evangélicas. Para o Halloween gospel nas igrejas evangélicas, dá-se o nome de “Aleloween” e para as festas juninas, de origem certa e indubitável de louvor aos santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio, dá-se o nome, entre outros de “Festa Jesuína.”
Quero, no entanto, deixar, já destarte minha palavra de que não sou contra nenhuma Igreja, Ministério e/ou Colega que seja contra a celebração do Natal.
Como o Senhor tem dado a nós o ministério e comissão de nos colocarmos por defesa da fé Cristã, é exatamente isto que faremos aqui. Dia das Bruxas
Nestes últimos anos, a Igreja do Senhor Jesus tem passado por profundas transformações, particularmente no Brasil. Tanto se têm abraçado novos conceitos de fé e prática, quanto se têm abolido outros.
Dentro destas transformações de costumes, muitas igrejas evangélicas, notadamente as chamadas neo-pentecostais, aboliram a celebração do natal.
Vivemos um grande surto de “clareamento da revelação Bíblica”, como se ainda houvesse o que se achar de novo na Palavra de Deus, algo que as gerações passadas não houvessem alcançado. Com exceção dos acontecimentos escatológicos, em que a revelação específica do tempo do fim, e os fatos que marcam esse tempo profético, não creio que haja novidades a serem descobertas na Palavra de Deus.
“Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntais pelas veredas dos antigos, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles dizem; Não andaremos.” (Jeremias 6:16)
No entanto, o que temos visto é que, num tempo em que cresce, como epidemia, a comemoração do Dia das Bruxas (Halloween) e, também, a prática das chamadas festas juninas entre nós, evangélicos, isto, sim, um absurdo inominável, vem um segmento das nossas igrejas a combater a celebração do natal do Senhor Jesus. Você já percebeu isto?
O Dia das Bruxas é de origem européia, onde começou séculos atrás e, hoje, tem alcançado forte e cativamente corações no Brasil, e, infelizmente, muitos corações evangélicos.
Já existem Igrejas adotando o Halloween com uma configuração gospel, chamando o de “Aleloween”. São igrejas evangélicas decorando seus altares de preto e roxo com luzes negras para celebrar o Dia das Bruxas. Isto pode?
Festa Junina
Já pelo lado da feitiçaria tupiniquim, mais chamada de espiritismo, por causa da comunicação, ou celebração a mortos, há uma enormidade de igrejas evangélicas “celebrando” as festas juninas, estas sim, sabidamente instituídas em louvor a São João, São Pedro e Santo Antônio.
São igrejas enfeitadas com bandeirinhas, bambu e barraquinhas de comidas típicas desta festa católica. Mas o Natal de Jesus... Paulada nele!!!!!
Lembro de minha infância quando dançava, forçado, quadrilha na escola para receber pontos. Havia uma música que dizia: “Ô fulano! Que diabo é diabo? Vamos dançar em louvor a São Pedro, Santo Antônio e São João.” É triste... diria lamentável, ver o povo de Deus e suas igrejas embrenhando-se nisto. Seria este mais um sinal dos tempos???? Examinemos as Escrituras: “... então virá o fim... Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda.” (Mateus 24:14c- 15)
Sinal dos tempos, quando vemos a abominação no santo lugar. Isto pode, mas o natal de Jesus, não. Aí vêm as perguntas: a quem interessa isto? Quem se alegra com isto? O Senhor?
Nascimento de Jesus
Outra alegação contra a festa do natal é que o natal virou mera festa de bebedeira e consumismo, um tremendo comércio. Não podemos deixar de concordar, mas com uma ressalva. Nós mesmos é que a cada ano construímos isto. Consumindo desenfreadamente, fazendo o sucesso de vários empresários que amam o natal pelo que ele vem a representar financeiramente para eles. Sim. Faço minhas compras de natal, mas nem por isto, o meu natal virou um mero consumismo. O meu natal, na minha casa, na minha mesa, é um natal que continua sendo do Senhor Jesus, com a aniversariante sentado no melhor assento – meu coração.
Os Símbolos do Natal
Outro lado do natal que tem sido contestado também são os seus símbolos. Vamos defendê-los.
Para isto vou parafrasear uma mensagem do Pr. Rosivaldo Araújo: “Nós evangélicos, não reconhecemos nenhum direito de posse sobre qualquer elemento da natureza a outro senão Deus.”
Diz o Salmista: “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”
Pr. Rosivaldo: “Todas as árvores do campo e animais são do Senhor. Quem é Tamis? Não sei, nunca vi e nem reconheço sua autoridade, como, também, não reconheço nenhuma autoridade de Yemanjá sobre o mar e os peixes, nem reconheço a autoridade de Iara sobre os rios e cachoeiras. Quem teve a petulância de oferecer estas obras da natureza a estas supostas entidades? O diabo? Não foi ele que ofereceu a Jesus, o próprio Deus encarnado, tudo isso se ele se ajoelhasse diante dele e o adorasse? Do Senhor é a terra! Aleluia”
Preocupa-me saber que irmãos nossos estão perdendo tempo tentando achar razões e ou semelhanças pagãs no mais belo festival Cristão.
Dr. Alton King diz: “A árvore é do Senhor e, no natal, representa a cena campestre onde se encontravam os pastores que receberam a visita dos anjos. A árvore utilizada no natal é um pinheiro (em inglês: evergreen “sempre verde”), o símbolo da vida eterna que nos é oferecida através da fé em Cristo.
As lâmpadas na árvore representam Cristo, que é a luz do mundo. Martinho Lutero foi o primeiro a iluminar uma árvore. Ele usou velas. (Não havia energia elétrica no seu tempo)
A estrela, no topo, representa a estrela de Belém, que dirigiu os magos ao local do nascimento de Cristo.
O vermelho e o verde são freqüentemente usados para decorar a árvore. O vermelho simboliza o sangue de Cristo derramado por nós quando ele pagou os nossos pecados, morrendo na cruz. O verde simboliza a nova vida, esperança da nova ressurreição.
Os presentes, embaixo da árvore, simbolizam o preço que Jesus pagou por nós, comprando da morte o direito de vida eterna gratuita para todos nós.
A Quem Não Interessa o Natal?
• Judaísmo – Rejeita Jesus como o Messias.
• Islamismo – Cristo por ser Deus, Jeová, incomoda deveras.
• Diabo – Este tenta de tudo para eliminar a vinda de Cristo por nós. Conclusão Se os Símbolos Incomodam, Vamos Jogar Todos Fora?
• Trio Elétrico – Criado e usado para Micaretas da Bahia, diretamente relacionada à Umbanda e ao Candomblé. Por que tantas igrejas estão comprando trios elétricos hoje em dia. Joguem-nos fora!
• Vaca – É um animal adorado pelos Hindus e muito mais que qualquer árvore de natal. Por que comemos tanta carne? Que se matem todas as vacas. Joguem-nas fora!
• Faca – Foi inventada por um povo maldito, e quem nos diz isto é a Bíblia em Gn. 4.22. Não se corte mais nada e nem se façam mais churrascos. Joguem-nas fora!
• Música – Os primeiros instrumentos foram criados pelos descendentes de Caim, amaldiçoados por Deus em Gn. 4:21. Joguem-nos fora!
• Roupas Brancas – No espiritismo, em dia de sexta feira, veste-se branco para fazer-se reverencia as entidades espíritas. Joguem- nas fora!
Mas se vocês quiserem minha mais singela sugestão... Tudo é do Senhor e o diabo é um nada, e por assim ser, anule-o, com todos os seus anjos e símbolos e crenças e viva a liberdade que só vem pela verdade que liberta que está em Cristo Jesus. Amém.
Autor: Pr. Luiz P. O. Ferreira, M.Div.Th.
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