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23 dezembro 2023
O que aconteceria se parássemos de comemorar o natal?
Postado por Presbítero André Sanchez
Você Pergunta: Eu já disse muitas vezes e repito: Essa comemoração de natal é desnecessária! Os cristãos que comemoram o natal erram fazendo isso, pois em nada Deus está sendo honrado nessa comemoração vazia! Vocês deveriam fazer como eu, parem de comemorar o natal, essa festa pagã que não tem nada a ver com Deus!
Nos últimos anos têm aumentado o número de inimigos do natal. Que os ímpios distorcem totalmente o sentido dele – e de muitas outras coisas nesse mundo – não é novidade, porém, nos últimos anos, um bom grupo de crentes resolveu também distorcer seu sentido e simplesmente desistir do natal, aboli-lo de suas vidas e até de suas igrejas.
Os argumentos são vários: Jesus não nasceu dia 25 de dezembro, a árvore de natal, os presépios e o dia do natal têm origem pagã, a data se tornou comercial, a bíblia não manda comemorar o natal, etc., etc., etc.
Eles simplesmente resolveram desistir do natal baseados em argumentações diversas (e tenho que dizer absurdas). Até mesmo os reformadores, que em sua maioria eram a favor do natal, segundo eles, estavam errados! A hinologia cristã natalina também estaria equivocada e deveria ser abandonada… tudo que se construiu em torno do natal estaria errado, seria tudo satânico, demoníaco!
Resolvi, então, fazer um breve exercício, ouvir essas vozes contrárias e dar valor a elas, buscando compreender como seria o natal na sociedade sem que os crentes verdadeiros comemorassem o natal de Jesus Cristo. Vejamos como seria:
O que aconteceria se parássemos de comemorar o natal?
Se parássemos de comemorar o natal, nada mudaria na sociedade de consumo, pois essa é a melhor data de vendas para o comércio. Pelo contrário, eles teriam ainda mais liberdade para implementar cada vez mais a visão mercadológica no natal, já que os defensores do verdadeiro natal não mais o defenderiam. Haveria muito mais espaço para essa visão errônea, que já vem sendo implementada há algum tempo.
Se parássemos de comemorar o natal, o papai Noel continuaria a ser o símbolo de amor e bondade do mundo natalino mundano e reinaria cada vez mais soberano como um grande símbolo do natal da sociedade e se transformaria no maior de todos os símbolos do natal.
Se parássemos de comemorar o natal, os presépios seriam retirados, as igrejas não cantariam mais seus hinos falando sobre o verdadeiro sentido do natal, o nascimento do Salvador, Jesus Cristo. Os corais não mais declarariam em uníssono sobre a mais bela demonstração de amor de Deus pela humanidade. As músicas que reinariam seriam aquelas compostas para glorificar a visão da sociedade sobre o natal.
Se parássemos de comemorar o natal, teríamos uma grande oportunidade a menos de declarar às pessoas a obra salvífica de Jesus, que foi plenamente implementada na concretização de seu nascimento. Perderíamos uma grande data de evangelismo, de mostrar ao mundo a boa nova de grande alegria.
Se parássemos de comemorar o natal, cederíamos mais uma data para que o mundo tomasse posse dela e a usasse para a glória do deus deste século como lhe aprouver.
Se parássemos de comemorar o natal, ficaríamos com um vazio em nosso ano de comemorações cristãs, pois um dos pés do tripé de comemorações da obra salvadora de Cristo (nascimento, morte e ressurreição) seria simplesmente retirado. Somente comemoraríamos sua morte e ressurreição na páscoa – mas não sei também até quando, pois a páscoa segue o mesmo caminho do natal e logo será também satanizada.
Diante de todos esses pensamentos, só tenho uma coisa a dizer: “pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (Atos 5:15).
Eu não vou parar! Dia 24 à meia noite vai SIM ter culto aqui em casa, momento de evangelização para falar do nascimento do Salvador!
Vamos sim nos alegrar, louvar, ter muita comunhão, assim como vimos acontecer entre os anjos: “E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2:13-14).
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