A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira (Pv 15.1). Li em um jornal que um homem morreu depois de tentar dar um golpe de caratê no trem de um metrô que estava chegando à estação. Este é um exemplo extremo de como a raiva pode desenvolver uma fúria incontrolável. É difícil compreender o que pode levar uma pessoa a ficar tão nervosa a ponto de querer chutar um trem em movimento. Nós, talvez não como este homem, também perdemos o controle emocional. Muitas vezes ficamos bravos por coisas muito pequenas, como por exemplo, uma discussão no estacionamento por uma vaga. O texto de nossa leitura hoje, conta que Deus fez nascer uma planta, para que fizesse sombra sob a qual Jonas pudesse abrigar-se. Mas logo a planta morreu e por isso ele ficou muito bravo. Ele chegou a pedir para si a morte. Este é mais um exemplo de como a raiva pode tomar dimensões maiores do que os problemas. Deus pergunta a Jonas no v.4: “você tem alguma razão para estar tão furioso por causa da planta?” E Jonas responde: “Sim, tenho! Estou furioso ao ponto de querer morrer”. Na hora em que estamos bravos, nosso motivo parece verdadeiro. Precisamos controlar a nossa raiva para fugir dos grandes problemas que ações impensadas podem causar. Devemos tomar cuidado para não acumular a raiva, transformando-a em uma fúria descontrolada, pronta para explodir em alguém que nem culpa tem. Podemos reagir diante de um problema, mas não podemos perder o controle. Podemos e devemos chamar a atenção de uma pessoa que nos prejudicou. Só que deve ser uma atitude sem exageros ou gritaria. Quando repreendemos alguém controladamente, nossa raiva vai desaparecendo e, na maioria das vezes, a pessoa repreendida vai entender que temos razão. Quando partimos para a discussão, criamos confusão e geralmente conseguimos somente que a outra pessoa também fique irada conosco. Livre-se da irá descontrolada, com ela só conseguiremos ser odiados. Fonte: Devocinal Dia a Dia |
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