A nossa maior dificuldade quando observamos a vida de um personagem bíblico é vê-lo como um indivíduo real de carne e osso e com emoções à flor da pele.
Quando se fala de José a maioria das pessoas faz a seguinte associação: “Ah! Já sei, o que fugiu da mulher de Potifar”.
Quando alguns ouvem o nome Sansão quase podem ver um Golias convertido.
Ou pensam em Davi como um guerreiro. Um Super Rei!
Uma dessas qualidades que nos tornam segundo o coração de Deus é ter um espírito que perdoa. Esta é a virtude mais difícil de se adquirir.
Em vez de perdoar plenamente, a maioria das pessoas opta por uma dentre três situações:
A primeira delas é o perdão condicional. “Perdoo você se...”; “...Se você admitir a culpa, então o perdoarei”. Sabe o que isso significa? “Estou lhe esperando como um leão, você faz o movimento e eu determino a hora de atacar”. Isso é perdão condicional.
Outra situação é o perdão parcial. “Perdoo você, mas não espere que eu esqueça”. “Perdoo você, mas saia da minha vida”. Há muita gente que gostaria de perdoar e não ver nunca mais o ofensor.
A terceira é o perdão adiado. “Um dia eu perdoo”; “Algum dia vou acabar perdoando você”.
Essas são atitudes de pessoas feridas que cultivam mágoas durante longo tempo. A maioria de nós prefere sentar-se no banco dos réus do que no assento de misericórdia. Talvez seja mais confortável observar quem “nos prejudicou” quando assumimos o tipo “coitado”.
Toda desobediência tem um preço. Quando não perdoamos, isso tem um efeito dramático no sentido descendente em nossa vida.
Primeiro houve uma ofensa e não houve perdão.
Se não houve perdão o ressentimento começa a se formar.
Se não houve perdão o ressentimento gera o ódio.
O ódio mantido gera o rancor. E o rancor busca ferozmente a vingança.
Mas em Rm. 12.19 diz: “Não vos vingueis a vos mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor”.
Transcrito Por Litrazini
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Graça e Paz
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