salmo37 |
Mais do que qualquer outra imagem, Deus escolhe “crianças” e “amantes” para classificar nosso relacionamento com Ele de algo íntimo e pessoal. O Antigo Testamento está repleto de exemplos da figura noivo-noiva. Deus corteja Seu povo e está apaixonado por ele como um amante por sua amada. Quando Seu povo não lhe dá importância, Ele se sente machucado e desprezado como um amante traído. Mudando de metáfora de geração em geração, o Antigo Testamento também informa que somos os filhos de Deus. Em outras palavras, o mais próximo que podemos chegar da compreensão de como Deus nos vê é pensar nas pessoas mais importantes para nós: nossos próprios filhos, e a pessoa que amamos.
Pense no pai “coruja” com a filmadora na mão, estimulando a filha de um ano a soltar a mão da mesa da sala de estar e dar três passos em direção a ele; “Vamos lá, querida. Você vai conseguir! É só soltar a mão da mesa. Papai está aqui. Venha, vamos!” Pense numa adolescente apaixonada com a orelha presa ao telefone durante horas para contar todos os detalhes de seu dia a um rapaz que, de tão apaixonado que também está, até se interessa por tudo isso. Pense nessas cenas e depois imagine Deus numa ponta e você na outra. Essa é a mensagem da Bíblia.
“Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? […] Está comovido em mim o meu coração, todas as minhas compaixões à uma se acendem.” Os 11:8
Philip Yancey, em “A BÍBLIA QUE JESUS LIA”
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