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25 dezembro 2022
Como saber se o Natal é de Deus?
Autor: Rev. Welfany Nolasco Rodrigues
-Tema: NATAL
I João 4.3
“Nisto conheceis o Espírito de Deus:
todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus;
mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo”
O texto acima nos dá uma fórmula simples para saber se algo é de Deus ou não. Se confessar que Jesus veio em carne é de Deus, mas se negar a Jesus, não é de Deus.
Baseado nisto reflita:
O Natal é uma festa que “confessa que Jesus Cristo veio em carne”?
Não, de acordo com a forma que o mundo comemora ignorando a pessoa de Jesus.
Sim, para os servos do Senhor que agradecem a Deus por enviar seu Filho ao mundo.
O fato de o mundo comemorar o Natal de maneira errada não nos impede de celebrar corretamente. O Natal pode ser uma festa que comemora que Jesus veio em carne. Sendo assim, saberemos que procede do Espírito de Deus.
Como celebrar o Natal?
Vamos ver alguns motivos para celebrar o Natal:
1- Uma festa para o povo de Deus
II João 1.7 “Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo”
Um grande problema na história do Natal foi que começaram a criar coisas de mais, luzes, brilhos e efeitos que não têm nada a ver com aquela noite humilde num curral da periferia de Belém. Estas coisas “não confessam Jesus Cristo vindo em carne”. Por isso precisamos voltar à simplicidade do Natal sem querer criar muitas novidades, pois “todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho” (II João 1.9). Assim como o evangelho não pode ser pregado sem falar da cruz, o Natal não pode ser lembrado sem a manjedoura. O Natal não é uma festa do comércio e sim do povo de Deus!
Quem você convidaria para comemorar seu aniversário? Seus amigos, claro. Então não podemos deixar para o mundo uma comemoração de QUEM nós conhecemos.
Se não aceitarmos o Natal, seremos como os judeus que esperavam o Messias, mas quando ouviram dos magos que Ele nasceu não acreditaram. Enquanto os Magos do Oriente, que eram pagãos foram adorar a Jesus (Mateus 2.1,2).
2- Oportunidade de evangelizar
Colossenses 4.5 “Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades”
A verdadeira luz que veio do oriente é Jesus, O Filho de Deus! Como aquela estrela que guiou os magos (ou astrônomos), devemos ser essa luz que guia o mundo até Jesus.
Além do mais, como pregadores, precisamos pregar Bíblia toda, não podendo tirar fora esta passagem que fala do nascimento de Jesus. Uma ótima oportunidade de pregar a Salvação é o tempo do Natal quando as famílias se reúnem para comemorar.
Você que é um pregador, experimente pregar Lucas 2 e Mateus 1 sobre o nascimento de Jesus em qualquer data do ano e verá como esta mensagem é maravilhosa. Aproveite os dias de Dezembro pra anunciar que Jesus é o Salvador.
Não podemos entregar esta data para o mundo, precisamos declarar quem é o Senhor que veio a terra para nos salvar.
3- Evite o misticismo
Colossenses 2.8 “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”
Para explicar que o Natal não é uma festa cristã, usa-se toda uma história do romanismo até os dias atuais. Mas há outras versões da história que mostram o contrário. Sobre isso não quero discutir lembrando as orientações de Paulo a Timóteo e Tito: “nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé” (I Timóteo 1.4) e “Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis” (Tito 3.9).
Muitos no meio evangélico têm sentido aversão à comemoração natalina com medo de ser de influência mundana. Na verdade, a maioria dos símbolos e ornamentos natalinos (menos o papai Noel), são de origem protestante e depois o catolicismo, bem como o comércio copiaram e deturparam estes símbolos.
Por outro lado, existe um número sem fim de símbolos místicos entrando nas igrejas evangélicas sem qualquer respaldo bíblico e têm sido aceitos com facilidade. Os pastores que não usam os ‘quites gospel’ com sabonetes, água, lenços, chaves da vitória, etc... são considerados ultrapassados. Será que se colocássemos um sentido místico na festa do Natal, seria mais aceitação nas igrejas?
O Natal como uma celebração para proclamar que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar a humanidade é uma festa Bíblica.
Celebre o nascimento do Senhor Jesus!
CONCLUSÃO
Agora vamos passar a festa do Natal pelo crivo das obras da carne e frutos do Espírito de Gálatas 5.19-22. Qual sentimento você tem a respeito do Natal? Se você é contra esta festa talvez sinta raiva por uma decepção de não ter uma mesa bonita como as que mostram nos filmes criando uma ilusão sobre o que deve ser o Natal. Mas se você é a favor e festeja com todas as obras da carne em festas de idolatria (atribuindo ao Papai Noel, por exemplo) com glutonaria e bebedices que muitas vezes acabam em discórdias, inimizades e ciúmes, saiba que está fazendo tudo errado.
Contudo, se sua festa de Natal é uma reunião de família cujo clima é de amor, alegria, paz, paciência, bondade de presentear as pessoas, fidelidade ao expressar carinho pelos familiares, mansidão e domínio próprio, fique tranqüilo, pois “contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5.23)
Não estou dizendo para montar árvore de Natal, comprar presentes e dizer que quem deu foi o Papai Noel. Apenas creio que é possível aproveitar o momento para pregar sobre Jesus!
Não há na Bíblia um mandamento para celebrar o Natal nem mesmo uma citação da data exata, mesmo diante da preocupação dos escritores em fixar o tempo do Seu nascimento descrevendo quem eram os governantes da época (Lucas 2.1 e Mateus 2.1). Mas também não há uma proibição de fazer isso.
Também não precisamos nos conter ao dia 25 de Dezembro (data simbólica) e muito menos aceitar os símbolos do comércio, que não confessam a Jesus. Do mesmo modo como comemoramos a morte e ressurreição de Jesus, podemos também comemorar seu nascimento.
Se crermos em Jesus, podemos comemorar o Seu nascimento!
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