O perigo das tentações
TEXTO PRINCIPAL
“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (1Co 10.13).
RESUMO
Nenhum ser humano está livre de ser tentado, seja por seus próprios desejos carnais, seja pelo Inimigo de nossas almas ou pelo mundo.
Mas “fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1Co 10.13).
A Palavra de Deus nos diz:
Tg 1.13 Deus não tenta a ninguém
Mt 6.13 Livra-nos do mal
Lc 4.1,2 Jesus foi tentado
2Pe 2.9 Deus livra da tentação
Ef 6.13 Tome a armadura de Deus
Rm 13.14 Revista-se do Senhor Jesus
OBJETIVOS
Entender o que é a tentação;
Compreender como a tentação se manifesta;
Ter ciência das consequências de quando caímos em tentação.
TEXTO BÍBLICO
Tiago 1.2-5,12-17.
2 — Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações.3 — Sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.4 — Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltarem coisa alguma.5 — E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
A Palavra de Deus nos diz:
Tg 1.13 Deus não tenta a ninguém
Mt 6.13 Livra-nos do mal
Lc 4.1,2 Jesus foi tentado
2Pe 2.9 Deus livra da tentação
Ef 6.13 Tome a armadura de Deus
Rm 13.14 Revista-se do Senhor Jesus
OBJETIVOS
Entender o que é a tentação;
Compreender como a tentação se manifesta;
Ter ciência das consequências de quando caímos em tentação.
TEXTO BÍBLICO
Tiago 1.2-5,12-17.
2 — Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações.3 — Sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.4 — Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltarem coisa alguma.5 — E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
12 — Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.13 — Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.14 — Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.15 — Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.16 — Não erreis, meus amados irmãos.17 — Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
INTRODUÇÃO
Um dos maiores perigos para uma vida de santidade e comunhão com Deus é a tentação. Ela pode se manifestar de diversas formas e para todas as pessoas. Até o próprio Senhor Jesus foi tentado, mas não se deixou ser vencido pela tentação. A tentação não é o pecado em si, mas uma isca para que a pessoa caia nele.
A temática deste trimestre é a respeito da tentação. A Palavra de Deus será a fonte dos nossos estudos, com a análise de casos de personagens bíblicos que cederam à tentação e pagaram um preço alto. Também trataremos a respeito da tentação do Senhor Jesus, que nos serve de modelo para resistirás empreitadas de Satanás. Veremos que é possível escolher entre pecar contra Deus, cedendo à tentação, e ser fiel a Ele, dominando nossas tendências ao pecado e, assim, dar lugar a uma vida que agrade ao Senhor.
INTRODUÇÃO
Um dos maiores perigos para uma vida de santidade e comunhão com Deus é a tentação. Ela pode se manifestar de diversas formas e para todas as pessoas. Até o próprio Senhor Jesus foi tentado, mas não se deixou ser vencido pela tentação. A tentação não é o pecado em si, mas uma isca para que a pessoa caia nele.
A temática deste trimestre é a respeito da tentação. A Palavra de Deus será a fonte dos nossos estudos, com a análise de casos de personagens bíblicos que cederam à tentação e pagaram um preço alto. Também trataremos a respeito da tentação do Senhor Jesus, que nos serve de modelo para resistirás empreitadas de Satanás. Veremos que é possível escolher entre pecar contra Deus, cedendo à tentação, e ser fiel a Ele, dominando nossas tendências ao pecado e, assim, dar lugar a uma vida que agrade ao Senhor.
I. O QUE É A TENTAÇÃO
1. Um convite ao pecado. Podemos descrever a tentação como um impulso que move o ser humano a alguma ação que abrirá a porta para o pecado, ou para alguma situação que vai comprometer o futuro da pessoa que está sendo tentada. A tentação não é o pecado, mas um convite a ele. Uma pessoa que passa por um momento de tentação tem a escolha de ceder ou não, subjugando sua própria vontade ou sendo dominada por ela. Isso nos mostra que a tentação não é um fator determinante para que uma pessoa caia, ou seja, que uma pessoa tentada peque. Deus espera que guardemos a sua Palavra em nosso coração, que tenhamos uma vida de comunhão com Ele e que andemos de modo vigilante, atentos às muitas ciladas do Diabo (2Pe 5.8).
Como pessoas, nós temos necessidades físicas e emocionais. Por isso que toda tentação tende, de forma inicial, buscar preencher essas “lacunas”. Pode ser o desejo desenfreado por um tipo de comida ou um gasto financeiro não adequado ou não planejado, ou ainda por status, posição ou mesmo pela busca de um relacionamento com outra pessoa. Sendo assim, não devemos andar segundo a concupiscência da carne (Gl 5.17-21). A lista de desejos varia de pessoa para pessoa. A questão é: será que aquela possível necessidade só pode ser satisfeita com a proposta que a tentação apresenta?
2. Uma forma de provar se cremos que Deus é suficiente para nós. A tentação é como uma vitrine que fixa o olhar do ser humano para aquilo que vai contra Deus e a sua vontade. Quando uma pessoa cede à tentação, ela está agindo de maneira como se Deus não se importasse com suas necessidades, ou que Ele não tivesse o poder de mudar a realidade de acordo com a vontade dEle. Quando somos tentados e cedemos, mostramos que não confiamos em Deus. Foi o caso de Adão e Eva, que se esqueceram de que o Criador é suficiente quando se depararam com a ideia de que poderiam conhecer o bem e o mal, assim como que Deus (Gn 3.1-5). O preço da desconfiança e da desobediência foi definitivo (Gn 3.14-19,23).
A tentação passa pela confiança. Ou você confia na pessoa que está fazendo uma proposta que pode alterar de forma negativa a sua vida, ou acredita que Deus é fiel para suprir suas necessidades (Sl 23.1). Até que ponto quem está lhe oferecendo uma saída mais fácil realmente tem interesse no seu bem-estar espiritual e físico? Mais do que tomar um caminho, que a princípio pode parecer mais fácil, a tentação é um teste de confiança para todos nós, se realmente acreditamos que Deus pode suprir nossas necessidades e se o que Ele disse é melhor para nós.
3. A tentação não resistida faz com que uma pessoa caia de onde Deus a colocou. Uma pessoa pode cederá tentação não apenas diante de um grande obstáculo. Mas diante de coisas corriqueiras do seu dia a dia, o que acaba por criar um histórico de pequenas concessões. Pouco a pouco, as pequenas tentações se tornam como raposinhas em meio a uma plantação de vinhas e estragam tudo (Ct 2.15). As tentações que achamos ser menores, se não abandonadas, vão dar origem a outras maiores, destruindo a vida de uma pessoa, a sua reputação e sua família. Quantos foram agraciados por Deus e perderam suas posições por não terem resistido a uma ou mais tentações? Tomemos como exemplo o jovem Sansão (Jz 14 — 16).
A palavra tentação é do hebraico, nissi; do grego ekpeirazo; do latim tentationem, ou seja, estímulo que leva à prática do pecado. Embora a tentação, em si, não constitua pecado, o atender às suas reivindicações caracteriza a transgressão das leis divinas. Eis porque Jesus, na Oração Dominical, ensina-nos a orar: ‘E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!’ (Mt 6.13). Tentador é o que nos induz a práticas que contrariam às leis de Deus. Nas Sagradas Escrituras, é Satanás o tentador por antonomásia; é o agente e o estimulador da tentação (Mt 4.3; 1Ts 3.5)” (Adaptado de Dicionário Teológico, 13ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.338).
II. COMO ELA SE MANIFESTA
1. Por uma ação de Satanás. O Inimigo é descrito como um dos principais agentes da tentação, pois ele tentou o próprio Senhor Jesus Cristo (Mt 4.1-11). Se ele não deixou de tentar a Jesus, com certeza se empenhará em lançar “iscas” para seduzir os servos de Deus e tirá-los da presença do Senhor. Ele fez o possível para que Jó blasfemasse contra Deus (Jó 1.11), mas não conseguiu que o patriarca deixasse de ser um homem sincero, reto e temente a Deus (Jó 1.8). Satanás vai observar o momento e o lugar em que estamos, e oferecerá ciladas a fim de que pequemos contra Deus. A tentação também pode ganhar forças quando o Diabo se utiliza de certos sentimentos que abrigamos em nossos corações, como por exemplo: o orgulho. Foi o que aconteceu com Nabucodonosor (Dn 5.18-21). Esses sentimentos costumam ser usados por Satanás para que sejamos tentados e, assim pequemos. Momentos de isolamento também tendem a fazer com que fiquemos mais suscetíveis às tentações. Por isso, Satanás tem investido para que servos de Deus deixem de congregar e de terem comunhão uns com os outros. Ovelhas que andam longe do rebanho e afastadas dos cuidados do pastor, sempre são alvos fáceis dos lobos e mercenários (Jo 10.11-13).
2. Focando em nossas necessidades. Todas as pessoas têm necessidades, e essas necessidades podem ser um canal para que a tentação acabe se apresentando como uma solução prática e fácil. A tentação por ter mais dinheiro pode levar uma pessoa a comprometer sua vida financeira ou destruir sua família trabalhando em excesso e deixando de assistir os seus (1Tm 6.10). A necessidade por afeto pode fazer com que uma pessoa busque uma vida sexual desregrada e arque com as consequências no seu corpo, alma e espírito, como por exemplo, a mulher Samaritana (Jo 4.16-18). A necessidade desenfreada de ter bens materiais pode deixar uma pessoa endividada e sem crédito para suas aquisições básicas e necessárias. E a busca por títulos pode fazer com que uma pessoa comprometa sua fé, moldando-se ao espírito deste mundo (Rm 12.2). As variedades são muitas, pois o que atrai uma pessoa não necessariamente atrai outra.
3. Focando em algo de que não precisamos. A tentação pode ganhar espaço em nossas vidas quando ela se apresenta como uma suposta oportunidade de um ganho ou de um benefício, caso venhamos a nos esquecer de Deus. Quem nunca se viu surpreendido por uma “oportunidade” ou por uma “promoção” que, sem dúvida, lhe proporcionaria, de forma fácil, um título, dinheiro ou uma posição de destaque? Adão e Eva viviam no Paraíso e não precisavam desobedecer a Deus, mas o fizeram porque se deixaram convencer pela ideia de que precisavam ser como o Todo-Poderoso, conhecendo o bem e o mal. Balaão tinha ouvido Deus falar para não amaldiçoar Israel, mas se deixou levar por um prêmio do qual não tinha necessidade (2Pe 2.15; Jd 1.11).
O que pode nos acontecer quando cedemos a tentação?”; “Qual foi o segredo da vitória de Jesus quando tentado?” As consequências de ceder à tentação são muitas e todas prejudiciais. “O segredo da vitória de Jesus não estava na memorização mecânica das Escrituras. Ensopar-se com a Palavra de Deus é bom, mas até Satanás pode ‘declamar’ a Escritura. Não foi apenas o conhecimento intelectual que Jesus tinha da Escritura que revelou o plano de Deus, mas sobretudo sua relação com o Pai. O único centro apropriado para interpretar a Escritura é uma relação viva com Deus. O que Jesus citou somente revelou essa relação preexistente. Hoje em dia uns usam as Escrituras como um tipo de ‘luta romana’ com Deus, de modo que se eles citam uma Escritura, Deus tem de cumpri-la. A mera ‘confissão da Palavra’, como um feitiço, não era o segredo de Jesus” (Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.29).
III. QUANDO CEDEMOS À TENTAÇÃO
1. Perdemos a comunhão com Deus. A primeira consequência de se ceder à tentação é a perda gradativa da comunhão com Deus, advinda do pecado (Gn 3.8). Davi sentiu esse peso quando cedeu à tentação e adulterou com Bate-Seba, a ponto de, após ser confrontado por Deus, ter pedido: “Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário” (Sl 51.11,12). As consequências para aqueles que cedem à tentação são muitas e danosas; e uma delas é a morte (Tg 1.15). Outra consequência é o sentimento de culpa, que pode afastar as pessoas da presença do Senhor.
2. Comprometemos o nosso futuro. O ato de ceder a uma tentação pode selar o destino de uma pessoa. Quantos lares foram e são destruídos por um pai ou mãe que não consegue resistir a uma bebida ou a uma droga? Quantos relacionamentos foram destruídos por contínuas quebras de confiança? Isso nos mostra que ceder às tentações traz consequências que serão vistas de imediato ou no futuro. Seja a dependência de um vício, seja uma infidelidade, o preço de ceder à tentação sempre chega. “De Deus não se zomba; o que o homem semeia, colherá” (Gl 6.7).
3. Ficamos dominados por sentimentos ruins. Se cedermos à tentação, logo vamos experimentar sentimentos tóxicos que vão afetar nossas vidas e relacionamentos, como por exemplo: a frustração, a baixa autoestima, o sentimento de culpa, o medo e a ideia de que Deus virou as costas para nós. Esses sentimentos nos fazem adoecer no corpo, na alma e no espírito.
A Palavra de Deus nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana” (1Co 10.13). Tal verdade significa que todos são, de alguma forma, tentados em situações muito particulares. Quando imaginamos que nada poderá nos afetar, é ali que a nossa humanidade será testada.
CONCLUSÃO
É preciso entender que a tentação envolve muito mais do que uma satisfação pessoal física ou emocional momentânea. Essa satisfação nunca será duradoura, mas suas consequências poderão ultrapassar gerações. Por isso, é necessário entender e crer que Deus é mais do que suficiente para todos nós, e que seus mandamentos existem para que sejamos protegidos de pecar contra Ele, caindo em tentação.
III. QUANDO CEDEMOS À TENTAÇÃO
1. Perdemos a comunhão com Deus. A primeira consequência de se ceder à tentação é a perda gradativa da comunhão com Deus, advinda do pecado (Gn 3.8). Davi sentiu esse peso quando cedeu à tentação e adulterou com Bate-Seba, a ponto de, após ser confrontado por Deus, ter pedido: “Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário” (Sl 51.11,12). As consequências para aqueles que cedem à tentação são muitas e danosas; e uma delas é a morte (Tg 1.15). Outra consequência é o sentimento de culpa, que pode afastar as pessoas da presença do Senhor.
2. Comprometemos o nosso futuro. O ato de ceder a uma tentação pode selar o destino de uma pessoa. Quantos lares foram e são destruídos por um pai ou mãe que não consegue resistir a uma bebida ou a uma droga? Quantos relacionamentos foram destruídos por contínuas quebras de confiança? Isso nos mostra que ceder às tentações traz consequências que serão vistas de imediato ou no futuro. Seja a dependência de um vício, seja uma infidelidade, o preço de ceder à tentação sempre chega. “De Deus não se zomba; o que o homem semeia, colherá” (Gl 6.7).
3. Ficamos dominados por sentimentos ruins. Se cedermos à tentação, logo vamos experimentar sentimentos tóxicos que vão afetar nossas vidas e relacionamentos, como por exemplo: a frustração, a baixa autoestima, o sentimento de culpa, o medo e a ideia de que Deus virou as costas para nós. Esses sentimentos nos fazem adoecer no corpo, na alma e no espírito.
A Palavra de Deus nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana” (1Co 10.13). Tal verdade significa que todos são, de alguma forma, tentados em situações muito particulares. Quando imaginamos que nada poderá nos afetar, é ali que a nossa humanidade será testada.
CONCLUSÃO
É preciso entender que a tentação envolve muito mais do que uma satisfação pessoal física ou emocional momentânea. Essa satisfação nunca será duradoura, mas suas consequências poderão ultrapassar gerações. Por isso, é necessário entender e crer que Deus é mais do que suficiente para todos nós, e que seus mandamentos existem para que sejamos protegidos de pecar contra Ele, caindo em tentação.
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