Pr Aldenir Araújo
Texto: Marcos 14:1-3
Introdução: Perto da Sua morte (v. 1-2), Jesus encontra-se com uma mulher que Lhe impactou tanto que Ele afirmou que ela seria lembrada permanentemente em todos os lugares do planeta aonde o Evangelho viesse a ser pregado.
Por qual razão ela O impressionou tanto?
Porque Lhe oferecera uma ADORAÇÃO GENUÍNA...
I. Tem o toque da informalidade. V. 3
1. Local: Betânia; casa de Simão leproso; mesa (v. 3).
2. Postura de Jesus: reclinado (v. 3)
3. Participantes: mulher (v. 3 cp. c/ João 12:3 = Maria); Marta e Lázaro (João 12); Discípulos (Mateus 26:8).
Adoração não é sinônimo de templo, domingo, culto, sacerdote, rito, solenidade, cerimônia, MAS de informalidade, simplicidade, espontaneidade. Adoração se efetiva quando temos um estilo de vida que glorifica a Deus.
II. Tem a marca da qualidade. V. 3
1. Maria ofereceu a Jesus um perfume de qualidade - “preciosíssimo” = com um valor correspondente a aproximadamente um ano de trabalho de um trabalhador comum... (v. 5)
2. Jesus espera que lhe adoremos com o MELHOR dos nossos sonhos, inteligência, emoções, aptidões, tempo, dinheiro, relacionamentos, projetos, Ele não aceita restos!
III. Tem evidencias de praticidade. V. 3-6
1. Maria teve uma agilidade crescente (v. 3 – “veio... trouxe... quebrou... derramou”). Não houve espaço entre a intenção e a ação...
2. Maria estabeleceu uma centralidade única: Jesus (v. 4-6)
a. A indignação de “alguns” (v. 4-5) foi imediata João 12 diz que estes “alguns” foram os próprios discípulos de Jesus tendo Judas como porta-voz...
b. A aprovação de Jesus a Maria foi imediata (v. 6 - ... ela praticou boa ação para comigo)
3. Não adianta escrever tratados sobre adoração, pregar sermões sobre adoração, ouvir uma série de reflexões sobre a oração, fazer um pacto comunitário de ampliação da adoração, se nada disto se torna realidade no nosso cotidiano. Adoração não se efetiva com belos discursos, mas com uma bela prática...
IV. Tem a sensibilidade para visualizar a oportunidade. V. 7-8
1. Maria compreendeu que a hora era de adorar Jesus e não ser solidária com os “pobres de Jesus” (v. 7)
2. Maria compreendeu que a hora era de adorar Jesus com o que tinha em suas mãos, evidenciando uma genuína identificação com Seu sacrifício no calvário... (v. 8)
3. Precisamos discernir em cada momento da nossa vida uma oportunidade para adorar Jesus...
Conclusão: Maria, na sua sensibilidade feminina e espiritual, sempre esteve perto de Jesus (Lucas 10: 38-42; Mateus 26:9): com ela aprendemos que adorar Jesus exige aproximação informal, doação qualificada, motivação prática e visão oportuna; com Ele aprendemos que não é qualquer adoração que Lhe traz prazer e O move a conferir reconhecimento. AVALIE: que lugar tem a adoração no Seu dia?
Que lugar tem Jesus na sua adoração?
Até que ponto você tem adorado Jesus nas situações de informalidade?
Pr. Jair Francisco Macedo
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