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16 maio 2022
Motivo de Louvor
Autor: Rev. Welfany Nolasco Rodrigues
“tu és motivo para os meus louvores constantemente” Salmos 71.6
-Introdução: O Salmista declara neste texto que o próprio Deus é o seu motivo de louvor. Sendo assim, nada precisa acontecer para louvar a Deus. Devemos louvar por que o Senhor é Deus e isso é o suficiente para que mereça ser louvado. Então não precisamos condicionar nosso louvor ao Senhor aos fatos que podem acontecer ou não. Por isso Jesus disse que Deus procura “adoradores que adorem ao Pai em Espírito e em verdade” (João 4.24).
Qual é o seu motivo de Louvor?
Vamos ver três momentos na vida do povo de Deus, quando adoraram ao Senhor e aprender um pouco mais sobre a verdadeira adoração:
1- Adorar pela Glória de Deus: II Crônicas 5.13,14
Quando pela primeira vez o nome do Senhor foi louvado no Templo, a glória do Senhor encheu o Templo com uma nuvem que era conhecida como Shekinah = glória de Deus. Era a manifestação visível da presença do Senhor e de que aceitava a adoração de seu povo.
O povo de Deus já estava com o coração alegre por consagrar aquele maravilhoso templo, mas quando viram a Glória de Deus encher a casa seus corações saltaram de júbilo e seus pulmões sopraram brados de adoração enquanto seus corações pulsavam de emoção.
Eles adoraram a Deus pela Glória que viam naquele templo, então o Senhor enviou a Sua glória para mostrar a Grandeza de seu poder muito maior do que o Templo.
Adorar pela Glória de Deus significa louvar ao Senhor por causa de seus maravilhosos feitos em nossas vidas. Também simplesmente por que Ele é Deus. Precisamos buscar este sentimento de louvor tão somente pelo prazer de experimentar a presença de Deus, muito mais do que o que Ele pode fazer por nós.
Busque sentir a presença de Deus na adoração. Louve ao Senhor pelas grandes obras que tem feito em sua vida e experimente sua presença enchendo o seu coração de alegria.
Adore a Deus pela sua Glória!
2- Adorar apesar de nossos pecados: Salmos 137.1-6
Este salmo relata o sentimento do povo de Deus no tempo em que viveram cativos na Babilônia por cerca de 70 anos (II Crônicas 36.21). O motivo do cativeiro babilônico foi a desobediência a Deus. Por muito tempo deixaram de adorar a Deus, por isso foram escravos por tanto tempo.
O sentimento daquele povo era de muita dor e a ausência de louvor fez com que perdesse a alegria de viver. Achavam que em terra estranha, que era sinal de sua desobediência, não podiam adorar a Deus.
Quando o povo de Deus foi atacado por seus inimigos, a Arca da Aliança, que era um símbolo de adoração e manifestação da presença de Deus, foi levada cativa, então uma mulher declarou “Icabode: foi-se a glória de Israel” (I Samuel 4.21). Esse era o sentimento daquele povo, de que a Glória de Deus havia se ausentado deles e não sentiam a presença do Senhor para adorá-lo.
As harpas e instrumentos de música do povo de Deus estavam pendurados nas árvores, e seus olhares tristes com vontade de adorar a Deus. Mas se aquele povo tivesse adorado ao Senhor naquela terra, certamente o Senhor lhes restauraria a sorte perdoando os seus pecados.
Eles sabiam que não podiam adorar a Deus em pecado oferecendo “fogo estanho ao Senhor” (Levítico 10.1) que era um fogo que não tinha vindo do altar do sacrifício onde o cordeiro havia sido oferecido. Assim devemos adorar a Deus, entrando em sua presença “pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10.19,20).
Muitas vezes estamos tristes e com vontade de sentir a presença de Deus e não conseguimos por que “as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós” (Isaías 59.2).
Antes de adorar a Deus, devemos pedir perdão pelos nossos pecados e então pelo caminho aberto pelo sangue de Jesus que nos perdoa, somos entronizados na presença de Deus em adoração (I João 1.9).
Se há algo que te impede de sentir a presença de Deus ou tira sua alegria de louvar ao Senhor, peça perdão a Deus para que o Senhor restaure sua adoração.
Confesse seus pecados e Adore a Deus reconhecendo sua santidade!
3- Adorar na Alegria e na Tristeza: Esdras 3.10-13
Quando o povo de Deus foi devolvido à sua terra prometida por Deus, o Templo de Deus foi restaurado e no culto de consagração do templo, houve um forte barulho de adoração. Havia pessoas chorando por que se lembravam da glória da antiga casa e também pessoas que bradavam louvores pela nova casa.
O som de lamento e alegria ao mesmo tempo se misturava de maneira que não se podia discernir o riso do choro. Ambos os sentimentos no meio do povo eram motivos de louvor a Deus.
Deus havia restaurado o motivo de louvor de seu povo e eles adoraram ao Senhor. Quando adoramos a Deus mesmo na prova como fez Jó (Jó 1.20), Deus restaura a nossa sorte e colhemos com alegria o que semeamos em lágrimas (Salmos 126).
A adoração deve ser uma atitude de total rendição a Deus independente de circunstâncias e problemas ou sentimentos. Deus sempre será Deus muito além de qualquer problema que passamos. Mesmo que tudo em nossa vida mude, Deus nunca mudará (Malaquias 3.6) e “seu louvor permanece para sempre” (Salmos 110.11).
Adore a Deus apesar das dificuldades!
Deus quer nos restaurar para o Seu louvor!
CONCLUSÃO
Temos muitos motivos para adorar a Deus e não podemos nos esquecer dos benefícios que recebemos do Senhor e adorar ao Senhor de toda nossa alma (Salmos 103.1,2).
Aprendemos que o povo de Deus passou por três situações em sua vida de adoração:
-quando contemplaram pela primeira vez a glória de Deus;
-quando pecaram e não conseguiram mais adorar a Deus;
-quando o templo foi restaurado e puderam voltar a adorar.
Precisamos aprender que devemos adorar a Deus em todo tempo e nunca perder a oportunidade de prestar nosso louvor ao Senhor que é Digno de toda honra e glória. Muitas vezes experimentamos a presença poderosa de Deus em adoração, mas depois perdemos esta experiência com o passar do tempo e então precisamos ser restaurados como adoradores.
Você tem aproveitado as oportunidades de adorar a Deus?
Adore a Deus de todo o seu coração!
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