31 maio 2022

Jesus e o testemunho cristão



Mateus 5.13-16.20.

Introdução

O crente em Jesus tem grande responsabilidade, diante de Deus e dos homens, para que, com seu testemunho, glorifique o nome do Senhor.

O crente como sal da terra e luz do mundo tem o dever de demonstrar, em todo o lugar, para todos, que tem uma nova vida, um novo proceder, como salvo em Cristo Jesus.

Jesus nos apresenta duas características inerentes à natureza dos súditos do Reino de Deus, que devem ser externadas pela prática das virtudes da vida cristã — o sal e a luz. exatamente como a luz revela o que está nas trevas.

I. “VÓS SOIS O SAL DA TERRA”

1. Propriedades do sal. Na Química, o sal é chamado Cloreto de Sódio. Esta substância tem propriedades importantes. Por isso, Jesus a usou para tipificar o papel daqueles que são seus discípulos.

a) O sal preserva. Desde tempos imemoriais, o sal tem sido utilizado pelos povos como substância conservante, que preserva as características dos alimentos. O cristão, como o sal espiritual, tem a capacidade de preservar o ambiente sob sua influência. Este mundo ainda existe porque, apesar de sua degeneração, a Igreja, formada pelos crentes, está preservando o que resta de saúde moral e espiritual no mundo. Quando a Igreja for tirada da terra, a podridão tomará conta dos povos sem Deus, levando-os à decomposição final, que os levará ao Inferno. O crente tem o dever de “salgar” para preservar sua família, seus amigos, crentes ou não e todos os que estejam de uma forma ou de outra sob sua influência. Através das missões, da evangelização local e regional, a Igreja espalha o sal sobre o mundo, para que ele não apodreça de vez.

b) O sal dá sabor. Uma comida sem sal nunca é vista como saborosa. Normalmente, é indicada para pessoas que estão com problemas de saúde, para quem é contraindicado o uso do sal. A Bíblia registra a importância do sal, como elemento que dá sabor: “Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?” (Jó 6.6). Da mesma forma, o crente em Jesus tem a propriedade de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive, à vida dos que lhe cercam. Há pessoas que se sentem felizes em conviver com crentes fiéis, sentindo o efeito benéfico do contato com eles. E isso glorifica o nome do Senhor. É necessário ter sal na vida, ou seja, um viver cheio de alegria, de poder, entusiasmo, cheio do Espírito Santo. Jesus reconhecia o valor do sal, quando afirmou: “Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os outros” (Mc 9.50). Em seu ensino, Ele disse que, “se o sal for insípido, com que se há de salgar. Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens” (v.13). Isso quer dizer que, se o crente deixar de dar seu testemunho, sua vida perde o sentido, torna-se inútil, e passa a ser “pisado” pelos pecadores.

2. Sal na medida. Uma das características do sal é sua “humildade”. Ele preserva e dá sabor, sem aparecer. Assim é o crente fiel. Ele é humilde. Não faz questão de aparecer. Quando o sal “aparece”, pelo excesso, ninguém suporta. O crente como sal prega mais com a vida do que com palavras. João Batista foi um exemplo. Falando sobre Jesus, disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). O crente, quando tem sal demais, torna-se insuportável. Isso acontece, quando se torna fanático. Em lugar de passar para os outros o sabor da vida cristã, acaba afugentando as pessoas, com excesso de santidade. São pessoas legalistas, que vêm pecado em tudo. Por outro lado, há os que não têm mais sal em suas vidas. São os liberalistas, que se acomodam com o mundanismo, e dizem que nada é pecado. São extremos. É preciso ter equilíbrio no testemunho. Paulo disse: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6). O fruto do Espírito inclui a temperança (Gl 5.22).

II. “VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO”

Fazendo uso de metáforas, Jesus afirmou que os seus discípulos são “a luz do mundo”. Figura extraordinária essa! Diferentemente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida, quando aparece.

1. O testemunho elevado. Comparando seus seguidores como luz do mundo, Jesus disse que “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. De fato, as cidades sobre os montes, quando chega a noite, refletem as luzes de suas casas e ruas. Como luz, o crente está edificado sobre Cristo, em posição muito elevada. Ele “nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6). O salmista reconhecia essa posição elevada, quando disse: “Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu” (Sl 61.2).

2. Crentes no velador. Jesus disse que não se “acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa” (v.15). Velador é um suporte de madeira, sobre o qual se coloca um candeeiro ou uma vela, em lugar elevado, na casa, de forma que a luz que ali estiver, ilumine a todos que estiverem a seu redor. “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (Jo 3.21). Infelizmente, há pessoas nas igrejas, que se colocam debaixo do alqueire do comodismo, da indiferença, da falta de fé e de ação, e apagam-se, por lhes faltar o oxigênio da presença de Deus.

3. O testemunho que resplandece (v.16). “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens...”. O crente em Jesus não tem luz própria. Ele não é estrela, com luz própria. Ele pode ser comparado a um planeta, que é um astro iluminado por uma estrela, em torno do qual ele gravita. Na verdade, nós somos iluminados por Jesus. Ele, sim, é a “estrela da alva” (2Pe 1.19), a “resplandecente Estrela da manhã” (Ap 22.16). NEle, e em torno dEle, nós vivemos, e recebemos a sua luz. Com nosso testemunho, precisamos esparzir a “luz do evangelho da glória de Cristo” (2Co 4.4).

4. “Para que vejam as vossas boas obras”. O crente, como luz, dá seu testemunho, através das boas obras de salvo, “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Muitos têm ganho almas para Jesus, na evangelização, parque praticam um testemunho eloquente, em todos os lugares. Sabemos de servos e servas de Deus, que, no seu lar, ganharam toda a família, por causa de suas atitudes cristãs; outros, que no trabalho, ganharam seus colegas, por causa do comportamento cristão. Com isso, eles glorificam a Deus, que está nos céus. Paulo, exortando os crentes acerca do testemunho, disse que fizessem tudo “para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). Em Provérbios, lemos: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).

CONCLUSÃO

O testemunho cristão, segundo os ensinos de Jesus, deve ser de tal modo elevado, que os homens possam ver as boas obras do crente, e glorifiquem a Deus por causa delas.

Jesus e a felicidade



Mateus 5.3-11.

Introdução

No mundo, as pessoas têm um conceito materialista de felicidade. Na mente da maioria, ser feliz é ter bastante dinheiro, um bom casamento, um emprego seguro, uma família ajustada. Sem dúvida, tudo isso é desejável e pode ser visto como elementos que contribuem para um estado de espírito feliz. Porém, a verdadeira felicidade começa, quando a pessoa se sente em comunhão com Deus, através de Jesus Cristo, e passa a desfrutar a “paz de Deus, que excede todo o entendimento” e guarda os corações e “os sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.7). No Sermão da Montanha, Jesus explanou sua visão, mostrando quem são as pessoas felizes, através das nove bem-aventuranças.

A felicidade ensinada por Jesus envolve conceitos e valores sublimes, que só podem ser apreendidos por aqueles que são iluminados pelo Espírito Santo.

I. CONCEITOS IMPORTANTES

1. Origem da expressão. Bem-aventurança significa “grande felicidade, a glória, a felicidade perfeita”. A palavra vem do grego makarismós , com o sentido de “felicidade”.

2. Bem-aventurado. Vem do grego, makários , identificando um indivíduo feliz, bem-aventurado, “livre de sofrimentos e preocupações”. Para os judeus, uma pessoa bem-aventurada deveria ser próspera materialmente. Para o cristão, o conceito de bem-aventurança extrapola a ideia dos gregos e dos judeus. O crente em Jesus pode ser feliz, alegre ou triste, sorrindo ou chorando, desde que suas lutas sejam decorrentes da fidelidade ao Senhor, e como pertencente ao Reino de Deus.

II. OS POBRES, OS QUE CHORAM E OS MANSOS

1. Os pobres de espírito (v.3). São bem-aventurados os humildes de espírito, que se sentem sempre dependentes de Deus. A eles pertence o Reino dos céus. Não se deve confundir com alguém que seja fraco de espírito. No Sermão da Montanha, quer dizer uma pessoa que, espiritualmente, é totalmente dependente de Deus, para a solução de seus problemas. O pobre de espírito não é um alienado, que abdica de sua personalidade, nem precisa viver como um monge. Tem o mesmo sentido do que disse Davi: “Clamou este pobre e o Senhor o ouviu...” (Sl 34.6). Essas pessoas são espiritualmente riquíssimas!

2. Os que choram (v.4). Em contraste com a visão do homem do mundo, que gasta milhões para rir, buscando a felicidade, Jesus afirma que são muito felizes os que choram. São os que choram por causas dos pecados e se arrependem; são os que choram, sentindo pelos outros; esse choro traz alegria, paz e conforto; eles serão consolados (Ap 7.17).

3. Os mansos (v.5). Neste mundo, a ideia dominante é a de que uma pessoa mansa é fraca, por não agredir, não revidar as ofensas. Na visão de Cristo, é diferente. O manso é uma pessoa forte. É capaz de suportar com equilíbrio as afrontas, as calúnias, as injúrias. Um fraco não suporta. É uma pessoa muito feliz. Aos mansos é prometido que herdarão a terra, sem precisar invadir propriedades alheias.

III. OS FAMINTOS E SEDENTOS DE JUSTIÇA, OS MISERICORDIOSOS E OS LIMPOS DE CORAÇÃO

1. Os famintos e sedentos de justiça (v.6). Certo irmão pensava que esse versículo se referia a pessoas que têm fome e sede de vingança. Mas não é isso que Jesus ensinou. Quanto à vingança, a Bíblia diz que pertence a Deus (Rm 12.19). O que Ele ensinou é que são felizes os que desejam a justiça de Deus; sua retidão. Primeiro, para suas vidas (Rm 5.1). Depois, que os outros sejam abençoados pela graça e pela justiça de Deus em suas vidas. A promessa é de que serão fartos.

2. Os misericordiosos (v.7). No sentido popular, misericórdia significa “compaixão suscitada pela miséria alheia”. No Novo Testamento, o sentido tem a ver com alguém capaz de se colocar no lugar do outro, sentindo sua dor, seu sofrimento. Os misericordiosos têm a promessa de que alcançarão misericórdia. É preciso ter cuidado, pois o juízo será severo contra quem não usa de misericórdia (Tg 2.13).

3. Os limpos de coração (v.8). São muito felizes os que têm o coração limpo e puro, ante o “Raio-X” de Deus, que é a sua Palavra. Na Palavra de Deus, limpo de coração é aquele “que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente” (Sl 24.4). Esses têm a promessa de que verão a Deus.

IV. OS PACIFICADORES, OS PERSEGUIDOS E OS INJURIADOS

1. Os pacificadores (v.9). Estes são os que promovem a paz. No grego paz é eirene e em hebraico, shalom . Na Bíblia, a paz de Deus não significa apenas ausência de guerra, de problemas, mas se refere a um estado de bem-estar pleno. A bem-aventurança dos pacificadores contraria o espírito agressivo que domina o mundo presente. Em muitas igrejas, há pessoas em guerra contra outras. Em muitos lares, há um campo de batalha. Por quê? Simplesmente porque não dão lugar ao fruto do Espírito Santo, que lhes dá paz (Gl 5.22). O pacificador é alguém que, antes de tudo, tem paz em si mesmo. E é capaz de dar de comer e de beber ao inimigo (Rm 12.20). Esses serão chamados filhos de Deus.

2. Os perseguidos (v.10). Como pode ser muito feliz uma pessoa perseguida? Esta pergunta pode ser feita pela lógica do homem natural. Notemos que a bem-aventurança é para os perseguidos “por causa da justiça”. Hoje, fica difícil entender esse conceito ensinado por Jesus. Os cristãos primitivos o entenderam muito bem. Foram crucificados, entregues às feras, queimados vivos, amarrados aos postes, untados com óleo, para servirem de “lâmpadas” no palácio de Nero. Os crentes, no início da evangelização do Brasil, foram perseguidos por causa da justiça de Deus. Ainda hoje, há quem sofra perseguição por causa do evangelho. A esses o Senhor promete que “deles é o reino dos céus”. É preciso seguir o ensino de Jesus sobre o que o mundo pode fazer conosco (Jo 15.18-20; ver 1Pe 2.18-25).

3. Os injuriados (v.11). Os injuriados, no texto, são os perseguidos por algum tipo de agressão verbal, acusados injustamente pelo fato de serem servos do Reino de Deus. Contra eles, dizem todo o mal por causa de Jesus. Nos primórdios do evangelho pentecostal, crentes eram acusados por padres de serem “comedores de crianças”, filhos do Diabo, etc. Hoje, há quem sofra injúria e perseguição por ser crente em repartições, em empresas, e, infelizmente, até algumas igrejas, por não compartilharem das injustiças que o mundo perpetra contra a Igreja do Senhor. Mas aos que permanecerem fiéis ao Rei Jesus, é prometido que o seu galardão é grande nos céus.

CONCLUSÃO

As bem-aventuranças, proclamadas por Jesus, se constituem uma das mais belas páginas das Escrituras Sagradas. Nelas, vemos um elevadíssimo padrão ético-espiritual, o qual, em conjunto com os demais ensinos do Sermão da Montanha, ainda não foi alcançado por muitos que se dizem cristãos. É fácil buscar felicidade no hedonismo ou no liberalismo. Difícil é ser feliz por ser humilde, por chorar, ser manso, sedento de justiça, misericordioso, limpo de coração, pacificador, perseguido e injuriado. Mas para cada um desses, há promessas gloriosas, que só os vencedores por Cristo alcançarão.

Jesus e a solicitude pela vida



Mateus 6.19,24-26,28,31-33.

INTRODUÇÃO

Certo pensador disse que “a ansiedade começa onde termina a fé; e a fé termina onde começa a ansiedade”. A solicitude recorrente é sinônimo de cuidado e preocupação. Ela tem sido responsável por grande parte dos problemas espirituais e emocionais de muitos crentes. Segundo Mc Millen, médico evangélico, 90% das enfermidades são de origem emocional e a ansiedade contribui para seu agravamento. Diante disso, os ensinos de Jesus são poderosos para evitarmos as causas e efeitos da ansiedade.

A fé em Jesus previne o crente contra a ansiedade e desfaz os seus efeitos danosos a saúde emocional.

I. A SOLICITUDE QUANTO A TESOUROS PERECÍVEIS

1. Traça, ferrugem e ladrões (v.19). Jesus disse: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam”. Os “tesouros na terra” são as coisas consideradas pelos homens de valor absoluto, tomando o lugar das coisas que Deus tem para nós. Ler 2Co 4.18. Os bens da terra estão sujeitos ao desgaste, à deterioração. Hoje, a traça e a ferrugem pode ser a desvalorização do dinheiro, seja pela inflação (aumento constante, geral e sistemático dos preços), seja pela desvalorização cambial, em relação a uma moeda forte estrangeira, como é o caso do Real perante o Dólar, ou um confisco monetário, como ocorreu no Brasil, num determinado “plano econômico”. Além disso, literalmente, os bens terrenos são cobiçados pelos ladrões e isso causa ansiedade.

2. O coração no tesouro (v.21). O Mestre disse: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Há quem volte o seu coração totalmente para as coisas desta vida, ou seja, preocupa-se somente em conseguir e acumular muitos bens, principalmente dinheiro. A avareza é idolatria (Cl 3.5a). “…o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males” (1Tm 6.10a). O coração no tesouro significa colocar pensamentos, emoções, sentimentos, energias e habilidades, voltados inteiramente para coisas desta vida. (Ler 2Co 4.8).

II. TESOUROS NO CÉU

1. Nem ladrão, nem inflação. Jesus ensina como sermos verdadeiros milionários ou bilionários do céu, recomendando que devemos ajuntar “tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam”. Aquilo que mandamos para lá está seguro, imune a qualquer desgaste. A preocupação com a segurança, aqui, na terra, é geral. Contudo, no céu, a “Nova Jerusalém”, para onde vão os salvos, nem sequer há luz nem grades, porque “o Cordeiro é a sua lâmpada” (ver Ap 21.23,25,27). Os bens entesourados no céu estão seguros.

III. COMO NÃO VIVER ANSIOSO

1. Não servir a dois senhores (v.24). Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores”, sob pena de se dedicar a um e desprezar o outro, e aduziu: “Não podeis servir a Deus e a Mamom”. Tudo isso tem um sentido espiritual. Na verdade, Jesus queria dizer que se alguém queria segui-lo, não poderia voltar-se para outro deus. Mamom é palavra aramaica, que significa riquezas, as quais, para muitos, são um deus. Ou se confia em Deus, ou nas riquezas. Uma atitude exclui a outra. Tentar acomodar-se, numa vida dúbia, buscando servir ao Senhor e às riquezas desta vida, é um engano gerador de solicitude.

2. Não andar cuidadosos:

a) Quanto à vida (v.25). A vida é dom de Deus (1Sm 2.6). É um milagre que se repete a cada nascimento de um novo ser. E na sucessão de seus momentos, com o passar dos anos, vão surgindo problemas, dificuldades e apreensões. Isso faz parte do viver na terra. Entretanto, a inquietação ou solicitude jamais resolverão os problemas. Pelo contrário, só os agravarão. Por isso, Jesus ensinou que não devemos andar ansiosos quanto à vida. É melhor viver como o salmista: “O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?” (Sl 27.1b).

b) Quanto ao alimento. O Senhor exorta a não andarmos cuidadosos pelo que havemos de comer ou beber (v.25b) e indaga: “Não é a vida mais do que o mantimento...?”. Esse ensino é reconfortante. O alimento e a água são elementos essenciais, indispensáveis mesmo à sobrevivência do ser humano sobre o planeta. A falta de pão e de água causam desespero a populações inteiras, que vivem em regiões desérticas. A seca no Nordeste e em outras regiões do nosso País, causam muita preocupação, principalmente aos mais pobres. Mas o servo de Deus não precisa se desesperar, deixando-se dominar pela ansiedade.

Jesus disse: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta” (v.26). De fato, não se vê passarinhos mortos de fome por aí, quando eles estão em liberdade. Jesus, indagou se os homens não teriam muito mais valor que passarinhos? Com isso, quis estimular a fé em “Jeová Jiré”, o Senhor que provê todas as coisas. No mesmo texto, Ele diz: “Não andeis, pois, inquietos dizendo: Que comeremos ou que beberemos?” (v.31). Ler Sl 37.25; Mt 6.11; 1Ts 2.9; 1Co 4.12.

c) Quanto ao vestuário (v.28). Deus fez o homem, no Éden, sem vestimentas como conhecidas hoje. Entretanto, com o pecado, a natureza foi transtornada e Deus teve que cobrir a nudez dos pecantes. De lá até hoje, é necessário o uso do vestuário, seja por causa do clima, seja por causa do pudor, exigido por Deus. Mas o vestido é um bem de consumo, que custa dinheiro. E muitos passam a preocupar-se com isso, ficando ansiosos. Jesus chamou a atenção para os discípulos, e mandou que eles olhassem para “os lírios do campo” e observassem “como eles crescem”, sem trabalhar para isso.

Acrescentando que “nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles”. Concluindo, o Senhor assegurou que se Deus veste a erva, quanto mais haveria de vestir as pessoas!

3. Não andar inquietos (vv.31,32a). Jesus disse que a preocupação com a comida e o vestido é própria dos gentios (v.32a). E afirmou que o Pai celestial sabe que necessitamos de todas essas coisas, ou seja, da integridade do corpo, do alimento e do vestuário, símbolos dos bens de primeira necessidade. Para evitar a ansiedade, o ensino geral da Bíblia corrobora as orientações de Jesus, conforme Sl 55.22; Fp 4.6,7; 1Pe 5.7. Nenhuma ansiedade resiste a uma campanha de oração e jejum, feita pelo crente fiel, em meio às lutas próprias da vida.

4. O Reino de Deus em primeiro lugar (v.33). É valorizar as coisas relativas a Deus, à Igreja, acima das coisas terrenas. É cuidar da evangelização, das missões, do discipulado, da ajuda aos necessitados, da libertação dos oprimidos pelo Diabo e tudo o mais que diz respeito ao domínio de Deus. Notemos que essa busca não deve ser irracional, a ponto de alguém deixar de cuidar da família, do cumprimento dos deveres, para só viver nas reuniões da igreja local. É antes de tudo, uma prioridade espiritual. Devemos lembrar que o Reino de Deus começa em nossa casa (ler 1Tm 5.8).

5. A justiça de Deus em primeiro lugar (v.33). O Senhor não nos manda só trabalhar em prol do seu reino, mas, também, buscar a sua justiça. Jesus deu o exemplo, no cumprimento de “toda a justiça” (Mt 3.15), e ensinou que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20). Assim, devemos viver em justiça e santidade, a começar pelo relacionamento com os familiares, com os amigos e irmãos, demonstrando que vivemos segundo a justiça de Deus perante os descrentes. Isso fala da integridade que deve marcar o testemunho cristão, não só diante dos líderes da igreja, mas diante do mundo (vide Fp 2.12,13).

CONCLUSÃO

A ansiedade tem causado muitos males espirituais, emocionais e físicos a milhões de pessoas no mundo. Mesmo entre os crentes em Jesus, há os que se deixam dominar por fatores que causam ansiedade, fazendo com que a fé fique sufocada e anulada em suas vidas. Como vimos, nosso Senhor Jesus Cristo, em seus ensinos indicou-nos o caminho para vencermos a ansiedade, demonstrando que o Deus que cuida das aves e dos “lírios do campo”, cuida de nós com seu amor e cuidado. Para tanto, basta que nEle confiemos e busquemos o seu Reino e sua justiça em primeiro lugar.

Jesus e a renúncia

TEXTO Lucas 9.23-26; 14.33.

INTRODUÇÃO

A renúncia de si mesmo, segundo o ensino bíblico é pré-requisito indispensável para que alguém seja discípulo de Jesus.
Como discípulos de Cristo. Estamos realmente dispostos a pagar o preço da obediência ao senhorio de nosso Salvador? Estamos conscientes da opção que um dia fizemos, de seguirmos o caminho da cruz, mesmo sabendo que o custo desta escolha pode ser a própria vida, entregue ao martírio e à causa do Mestre diariamente?

I. CONCEITUAÇÃO

Renúncia quer dizer “ato ou efeito de renunciar” e renunciar significa “não querer; rejeitar, recusar; deixar voluntariamente a posse de algum bem, de alguma coisa” (Aurélio).  A renúncia, no sentido da pregação de Jesus, significando a voluntariedade em abrir mão dos próprios interesses, e da própria vida, a fim de segui-lo fielmente.

É preciso que tenhamos em mente que a renúncia do seguidor de Cristo não é um ato de alienação, inconsequente, gratuito e sem propósito. Pelo contrário, quando alguém abre mão de si próprio para entregar sua vida ao senhorio de Cristo, esse alguém foi conscientizado pelo Espírito Santo de que o faz porque sabe que terá algo infinitamente melhor para a sua vida.

Em suma, o que Cristo nos ensina é que, morrer para o “eu” é viver, perder a vida que desejamos é achar a verdadeira vida. Quando seguimos e servimos a Cristo, não ao eu, nos tornamos disponíveis a servir aos outros. E assim, realizamos a vontade de Deus.

II. CONDIÇÕES PARA SEGUIR A JESUS

1. Ter vontade. Jesus respeita a vontade da pessoa, e essa é uma das mais impressionantes características do seu relacionamento com o homem. Em sua pregação ele disse: “Se alguém quer vir após mim...” (Lc 9.23a). Ele não impôs sua vontade sobre os sentimentos dos pecadores. Nas Escrituras vemos esse traço da sua personalidade. Numa festa, em Jerusalém, dentro do templo, Ele disse: “Se alguém tem sede, que venha a mim e beba” (Jo 7.37). Na carta à igreja de Laodiceia, Jesus escreveu: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20) [Grifo nosso]. Jesus não empurra portas, não força a vontade humana. É preciso segui-lo voluntariamente.

2. Renunciar a si mesmo. É o mesmo que negar-se a si mesmo. Jesus disse: “negue-se a si mesmo…” (Lc 9.23b). E isso não é fácil. A natureza humana, após a Queda, tornou-se egoísta, insensível, individualista, personalista. O “eu” tornou-se uma espécie de “deus”. Poucas pessoas conseguem romper com a natureza carnal, a fim de renunciar a si próprias e darem lugar a Deus. Na parábola do semeador (Lc 8.4-15), vemos que uma parte da semente caiu entre os espinhos, e Jesus explicou que são aqueles que recebem a Palavra com alegria, mas depois, “são sufocados com os cuidados, e riquezas, e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição” (Lc 8.14). A natureza humana, mesmo a do cristão, tende a acomodar-se à velha vida, aos velhos costumes. Mas para ser discípulo de Jesus, é imprescindível renunciar às práticas antigas e más (vide 2Co 5.17).

3. Renunciar bens, pai, mãe e amigos (Mc 10.28-30). Um jovem rico entristeceu-se por Jesus ter-lhe dito que deveria vender tudo o que tinha e segui-lo (Mc 10.17-23). Pedro, então, disse: “eis que nós tudo deixamos e te seguimos” (Mc 10.28). Jesus deu uma resposta de sublime sabedoria, dizendo que “ninguém há que, tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãos e mães, e filhos, e campos, com perseguições, e, no século futuro, a vida eterna” (Mc 10.29,30). Notemos que, aqui, não há um ensino impositivo, no sentido de sempre alguém ter que deixar bens, pais e parentes para seguir a Jesus. Mas Ele disse que não há ninguém que, fazendo isso, tenha prejuízo, mas que será recompensado, tanto nesta vida, quanto no porvir (ver Lc 14.33). Na realidade, o que Jesus não aceita é que alguém ame ao pai, à mãe ou a filhos mais do que a Ele.

4. Tomar cada dia a cruz. “…tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23c). Só toma a cruz quem já decidiu seguir a Cristo. Tomar a cruz significa renunciar ao seu próprio “eu” (o viver segundo a carne, fazendo a nossa própria vontade), e de bom grado sofrer por amor de Cristo. E isso acontece com todo o crente fiel, sincero, humilde e obediente. Jesus disse: “…no mundo tereis aflições…” (Jo 16.33; ver 2Tm 3.12). A cruz inclui aflições, tribulações, perseguições, de modo claro e explícito. Há crentes, infelizmente, que, dominados pelo relativismo e pelo modernismo, entendem que a vida deve ser de tal forma que não tenha qualquer sofrimento. Muitos são adeptos da falsa Teologia da Prosperidade, que prega o paraíso na terra, sem pobreza, sem doença, sem aflições, contrariando a Palavra de Deus.

III. PERDENDO PARA GANHAR

1. Quem quer ganhar, perde (Lc 9.24). Jesus colocou diante dos discípulos uma crucial decisão a ser tomada. Ele afirmou que “qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á”. A vida humana, por melhor que seja, é efêmera, passageira. Muitas pessoas apegam-se a ela de tal forma, que rejeitam a Deus, a Cristo e a salvação. Há quem perca a salvação, mesmo tendo ouvido a Palavra, por causa dos cuidados deste mundo, da sedução das riquezas (Mt 13.22). Há os que não admitem de modo algum deixar de lado a vida social, com suas festas, encontros, reuniões de fim de semana; há os que não querem perder a condição financeira, pois, se tornando cristãos, terão que renunciar negócios escusos, sonegação de impostos, venda de produtos ilícitos (bebidas, fumo, jogos, loterias, etc); há os que não querem deixar a fornicação, o adultério, a prostituição, o homossexualismo, pois tudo isso é a vida que não querem perder. E, assim, “salvando” a vida, acabam por perdê-la eternamente, por rejeitarem a salvação em Cristo Jesus.

2. Quem perder, ganha (Lc 9.24b). Por outro lado, há pessoas que “perdem” a sua vida para salvá-la, pelo fato de renunciarem às coisas terrenas, e darem lugar às coisas de Deus, aceitando Cristo como Salvador, cumprindo o que ensinou o Senhor; “mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará”. Na vida espiritual, os que aceitam Jesus, sabem que estão renunciando a muitas coisas, conscientemente, entendendo que em Cristo têm muito mais a ganhar nesta vida e na eternidade (ver Mc 10.29,30). Paulo, divinamente inspirado, exclamou: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).

3. O perdedor insensato (Lc 9.25). Neste ensino, Jesus fez uma indagação de profundo significado espiritual e filosófico, após dizer que quem quer ganhar a vida sem Ele, a perderá: “Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?”. Ter bens, ganhar dinheiro, comprar objetos, possuir terras, casas, propriedades, e outras coisas mais, é o sonho da maioria das pessoas. De fato, há os que querem “granjear o mundo todo”. Daí, porque tantos estão buscando o enriquecimento ilícito, seja utilizando-se da jogatina, oficial ou não; seja através de negócios escusos, nas empresas ou nos órgãos públicos, gerando escândalos, que envergonham a nação. É a avareza, a ganância por dinheiro, que conduz muitos à perdição. Paulo diz que “o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males” (1Tm 6.10), levando muitos a se desviarem da fé e se prejudicarem a si mesmos, como previu Jesus. Testemunho diferente teve o apóstolo Paulo, quando, em sua carta aos filipenses, escreveu: “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo” (Fp 3.7,8).

CONCLUSÃO

A renúncia para seguir a Cristo é passo importante na conversão. Para aceitar Jesus, o pecador é chamado a arrepender-se e crer no evangelho. Para ser discípulo, de modo consciente, ele descobre que precisa renunciar o mundo com seus prazeres, também à opinião dos pais e de amigos, e abrir mão de seus conceitos e preconceitos, dando a primazia ao senhorio de Cristo em sua vida. O ensino de Jesus é claro a esse respeito, requerendo do crente buscar o reino de Deus em primeiro lugar (vide Mt 6.33).

30 maio 2022

O PODER GERADOR DA MUDANÇA

 
Filipenses 3.10

Ao chegar à esta época do ano, penso ser extremamente valioso pensar nesse assunto. Porque já é final de  MAIO, daqui a pouco será o final de ano e  Ano Novo de novo e talvez você não conseguiu mudar nada do que havia planejado quando Janeiro só começava.

Então, nesta altura, uma pergunta que muitos fazem é: “Por que não consigo mudar?” As pessoas estão dizendo: “Quero mudar de vida, mas não sei tenho forças para mudar”.


Você vê mudar o calendário, vê mudar as estações do ano, vê mudar os dígitos do relógio, mas não consegue ver a vida mudar...


Esse é o dilema – existe o desejo de mudar, mas está faltando algo, está faltando a força, está faltando o poder, o poder gerador da mudança.
Por isso que os livros mais vendidos no país são os de auto ajuda. As pessoas querem descobrir o poder que gera mudanças e lêm livros do tipo: “Trinta dias para um novo eu”; ou “Hei de Vencer”; títulos assim...


A Revista Veja, alguns anos atrás, reportou que no Brasil, a publicação desses livros teve um crescimento de mais de 700% e que pessoas na idade de 20, 30 e 40 anos são as que mais procuram esses livros.


A mensagem é: “Seja positivo. Acabe com os seus antigos hábitos”. Mas tem uma questão: onde conseguir o poder para mudar?


Talvez você já tenha lido desses livros, participado de palestras, assistido a DVDs, mas, de alguma forma, nada parece funcionar para você.
A principal razão disso é que tudo toca no exterior, a parte de fora da pessoa...


É como alguns programas de televisão estão prometendo: mudar a vida das pessoas, mudando o penteado delas... mudando a roupa delas... tem programa que até muda a casa da pessoa, para possibilitar que a vida da pessoa também mude...


A proposta é boa e alguma coisa realmente muda, mas é uma mudança temporária... dura enquanto dura a chapinha no cabelo... ou a pintura na parede ou o dinheiro no bolso...


Só existe um poder capaz de gerar mudança duradoura – e é o poder de Deus, que primeiro toca o interior, o coração da pessoa! É aí que começa a verdadeira mudança!
Portanto, eu trago uma boa notícia para você: Há um poder sobrenatural, revelado pela Bíblia, que é o poder que você precisa para ter a vida mudada.


Veja esse verso: “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição”. ...conhecer a CRISTO e sentir o PODER DA SUA RESSURREIÇÃO!


Em outra parte da Bíblia, Ef 1.19-20, está escrito sobre esse poder que ocasionou a ressurreição de Cristo. O texto diz: “e como é grande o seu poder que age em nós, os que cremos nele. Esse poder que age em nós é a mesma força poderosa que ele [Deus] usou quando ressuscitou Cristo e fez com que ele se sentasse ao seu lado direito no mundo celestial”.


A palavra “poder” nesse verso lembra a palavra dinamite, que é um explosivo químico. Com o uso da dinamite uma montanha é arrancada do caminho, um prédio vem ao chão, uma pedreira vira cascalhos.


Deus está falando: “Eu quero trazer o poder da dinamite para a sua vida, o poder capaz de mudar tudo”. O mesmo poder que levantou Jesus, depois de morto fazia três dias, é o poder que está a sua disposição para transformar a fraqueza da sua vida em força.


Entenda isso hoje: somente Deus pode mudar a sua vida!


...eis o que a Bíblia ensina sobre o poder de Deus capaz de mudar a sua vida, primeiro:


O PODER DE DEUS ESTÁ DISPONÍVEL PARA VOCÊ


Lemos em Ef 1.19: “como é grande o seu poder que age em nós, os que cremos nele.”
A Bíblia diz que o poder de Deus age na vida daqueles que crêem nEle. Se você confiar em Deus, de todo o seu coração, então o poder dEle estará disponível para você – o poder de Deus age nas pessoas que crêem nEle. Isso é maravilhoso!


Pense bem: o fato mais poderoso que já aconteceu na história é a ressurreição de Jesus Cristo pelo poder de Deus. E esse poder é que está à disposição de todos os que crêem!


E Paulo escreveu: “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição”.
Não importa o tamanho do seu pecado, nem o peso que está sobre os seus ombros hoje... o poder de Deus muda tudo e está disponível para você também... Você quer confiar em Deus?


...segundo, a Bíblia ensina que o poder gerador de mudança:


O PODER DE DEUS CANCELA O SEU PASSADO


Toda pessoa sofre fracassos na vida, comete pecados, guarda lembranças amargas... e diz: “Ah, se eu não tivesse feito isso” ou “Fracassei, vou pagar por isso o resto da minha vida”.


Deus diz que não é necessário você andar por aí com um peso de culpa nas costas e com velhas feridas no coração. Não é questão de negar o passado... mas você também não precisa carregar o peso por toda a vida.


Veja o que lemos na Bíblia em Cl 2.13-14, a partir do finalzinho do v.13: “Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz”.


Deus perdoou todos os seus pecados e cancelou cada registro de dívida... Deus fez isso, permitindo que Cristo, o Seu Filho justo e santo fosse morto na cruz.
Se você já errou muito ou pouco, Jesus sabe... Ele sabe o seu passado... mas o principal de tudo é o seguinte: Jesus veio para cancelar todos os seus pecados.


A pessoa que fica se crucificando, que diz: “Errei e vou ter que pagar por isso o resto da minha vida”, precisa entender uma coisa: Jesus não veio para condenar... Ele veio para salvar! ...veio limpar a sua ficha!


No livro de Jeremias está escrito (31.34) que Deus diz: “Pois eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei das suas maldades”.
Quando Jesus morreu, uma das últimas palavras que Ele falou na cruz foi: “Está consumado” (Jo 19.30).


Na língua que Jesus falava, Ele disse em grego, “tetelestai”, que quer dizer “totalmente pago”.


Naquela época os recibos de impostos, feitos em papiro, quando eram quitados, tinham essa palavra escrita sobre eles. Os pesquisadores encontraram recibos de impostos com a palavra grega escrita neles: "Tetelestai", o que significa "liquidado".


Não é um grande alívio, quando você tem uma dívida, e daí um tempo vem o carimbo de “pago” sobre a promissória?


Foi isso que Jesus fez na cruz. Ele pagou completamente por cada pecado que você cometeu. Jesus fez isso por amor. Deus fez isso por amor!


Isso é um fato: Jesus cancelou tudo na cruz, todo o seu passado!


Veja o que está escrito na Bíblia, em Romanos 8.1: “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus.” Jesus foi crucificado para que você não fique se crucificando!


Quanto tempo você pensa numa conta que já pagou? Eu me esqueço de cada conta que foi paga. Lá em casa, quando chega a conta da água, a conta da luz, do telefone e outras contas, eu e Tânia, desde que nos casamos, costumamos deixar essas contas numa caixinha de madeira, atrás da porta da cozinha, onde também ficam penduradas as chaves... estou dando os detalhes porque no caso de você ir lá, talvez você queira levar alguma para pagar durante a semana... bem, à medida que as contas chegam elas ficam lá e toda vez que abrimos e fechamos a porta temos que nos lembrar delas... mas, sabe, a partir do momento que elas são pagas, eu não fico preocupado com elas – porque estão pagas!


Deus também pagou a conta dos seus pecados, a conta da sua dívida com Ele, e agora Deus diz: “nunca mais lembrarei das suas maldades”... porque estão pagas!


Aleluia! Confie no poder de Deus!

...terceiro, a Bíblia ensina que o poder gerador de mudança....


O PODER DE DEUS TRAZ VITÓRIA EM MEIO ÀS LUTAS


Todos temos problemas e lutas. Só ali no finalzinho da Rua da Igualdade é que estão as únicas pessoas que não têm problemas... quem partiu pra lá, pro cemitério, deixou de ter problemas.


Mas a questão não é ter problemas – a maior questão é como você lida com os problemas. Num jogo de palavras, afirmo o seguinte: O problema não é o problema... o maior problema é como você lida com o problema. Como você lida com suas dificuldades? Tenta resolver tudo por conta própria? Sozinho você não conseguirá.


Mas se você coloca a vida nas mãos de Deus, confiante no poder que trouxe ressurreição à Jesus, não há problema na vida que fique sem solução.


Você precisa focar a sua mente em Deus... tem gente que anda focada no problema: prá onde vai, vai vendo o problema... anda, trabalha, come, deita e não tira os olhos do problema... isso estressa!


Você não deve fazer isso, porque vai ficar ansioso e ansiedade cria úlceras, diabetes, crise de pânico e até o temido enfarte. Não ande focado no problema.


Já ouviu a história da dona-de-casa caçando o rato com a vassoura? ...qual o camundongo que fica estatelado, olhando para a vassoura? ...ratos não perdem tempo olhando para a vassoura; eles estão focados numa saída!


É isso que você deve fazer: o poder de Deus traz vitória às suas lutas! A Bíblia diz: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” E no v.37 vem a resposta: “...em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”. Rm 8.37


A Bíblia diz que com Deus você se torna supervencedor, com vitória esmagadora sobre cada luta!


Você precisa colocar o foco da sua vida em Deus, porque não importa a situação, o poder de Deus te dá vitória!


...e uma quarta lição que a Bíblia ensina sobre o poder gerador de mudança, é que....


O PODER DE DEUS CONCEDE UMA MUDANÇA PERMANENTE


Lemos na Bíblia em 2Co 5.17: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”.


Veja isso: Quando você entrega sua vida a Jesus, para Ele dirigir e abençoar, esse é o ponto de partida, é o ponto inicial da mudança. Você não fica sendo mais a mesma pessoa, porque começa uma nova vida. A Bíblia chama isto de “nascer de novo”.


Nascer de novo significa começar de novo. Não é virar a página... é receber nova vida e só o poder de Deus faz isso!


Você já nasceu de novo? Já entregou completamente a sua vida para Jesus abençoar e dirigir?
Isso é apenas o começo, o ponto de partida... porque se você quer a vida mudada, de modo permanente, você vai obedecer a Deus e o poder do Espírito Santo vai te ajudar.


O apóstolo Paulo ensinou o que deve ser feito quando disse: “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição”. A sua parte é conhecer a Cristo, fazendo isso, você vai sentir o poder da ressurreição – o poder que gera mudança de vida!


O que você mais gostaria que fosse mudado em sua vida? ...algum hábito, alguma fraqueza, alguma falha de caráter?
Você está passando por alguma situação que não muda nunca? Se você permitir, Deus vai usar o poder da ressurreição, e esse poder vai gerar mudança na sua vida.


Você quer que Deus abençoe você? Quer que o poder de Deus produza uma mudança permanente na sua vida? ...pois a oportunidade está diante de você: agora mesmo, decida entregar tudo que é seu para Deus!


Conclusão:


Amado, o poder de Deus:


Está DISPONÍVEL para você... ele vai cancelar o seu PASSADO... vai trazer VITÓRIA às suas lutas e vai te dar uma MUDANÇA permanente!


Mas, apenas uma coisa pode impedir você de mudar de vida a partir desta noite... apenas uma coisa vai impedir você de se transformar na pessoa que Deus quer que você seja: é a atitude de adiar essa decisão.


A pessoa que diz: “Qualquer dia desses, eu vou levar a vida mais a sério... Um dia desses eu quero ser batizado e até participar da igreja... Um dia desses eu entrego minha vida para Jesus dirigir e abençoar... um dia desses...” mas esse dia nunca chega!


Não tenha medo, não tenha vergonha, não fique parado!
Quero lhe contar a história da baiana Eliemary Silva da Silveira, bem rapidamente: Eliemary é uma das muitas pessoas, muitas mesmo, que experimentou o poder gerador da mudança. Essa mulher, não era feliz, apesar de ter conseguido excelente trabalho, fama e até dinheiro... era dependente de moderador de apetite, estava presa no vicio, tomava até dez remédios por dia, e sofria de um cisto no ovário. Se tinha alguém precisando de uma mudança de vida, Eliemary era essa pessoa... pois, 14 anos atrás, em 1995, ela tomou uma decisão por Jesus e depois de experimentar o poder gerador da mudança ela, emocionada, fez essa declaração: “Não mudei só de religião, mudei também de caráter e de vida". Eliemary se tornou outra mulher... talvez você a conheça pelo nome artístico de Mara Maravilha. Aleluia! Louvado seja o Senhor!


Se você quer a sua vida mudada, o ponto de partida é entregar tudo para Jesus agora.


Não espere mais nenhum momento! Abra o seu coração ao amor de Jesus agora mesmo e deixe que o poder de Deus transforme a sua vida!



AUTOR: Pr Walter Pacheco da Silveira.

VALORES PERDIDOS EM CASA

 Lucas 15.8-10
 Neste texto encontramos a história de uma casa em festa. É Jesus quem conta a história.
A personagem, uma mulher, reúne as suas amigas e as vizinhas, dizendo: “alegrem-se comigo”. Então, ela faz uma grande festa no bairro.

A alegria é grande, é contagiante, é alegria de mais da conta! E esta alegria está no lugar onde mais precisamos: em casa!

Precisamos muito da alegria em casa, porque quando existe alegria em casa, ao sair do trabalho, dá vontade de voltar pra casa... dar prazer sair da escola após as aulas e voltar pra casa; quando há alegria em casa, temos pressa de voltar pra casa...

Até trabalhamos melhor e produzimos mais, quando a nossa casa vai bem... nos estudos não é diferente: muitos vão mal na escola porque estão indo mal em casa.

Então, a história que Jesus conta, é cheia de verdade; aliás, Jesus é Mestre: as verdades destilam dEle.
E Ele está mostrando que há uma alegria no céu, por um pecador que se arrepende...

Jesus mostra isso, usando nesta história, a figura de uma mulher que tinha dez moedas e perdeu uma dentro de casa... e como cada moeda era importante para aquela mulher, ela então, se pôs a procurar pela moeda perdida até encontrá-la. E, encontrando a moeda, ela faz uma grande festa.

Jesus está mostrando: é isso que acontece no céu quando um pecador se arrepende... só que a festa lá é mais animada, é completa!

Esse fato, irmãos, eu penso, se encaixa muito bem com a realidade de muitas casas hoje em dia – onde algo de valor foi perdido e precisa ser procurado até ser encontrado, para que a alegria, a festa em casa, seja restaurada.

Essa mulher havia perdido dentro de sua casa uma moeda de valor.
Tem versões da Bíblia que chamam essa moeda de drácma, a moeda grega mais antiga, que equivalia a um dia de serviço bem pago na época...

Essa mulher, então, havia perdido dentro de sua casa um considerável valor... um dia de serviço!

Agora, e quanto a nós? ...e quanto às nossas casas? Quais os valores que temos perdido dentro de nossa casa?

Vamos pensar em alguns:

Será que, dentro da nossa casa, sumiu o valor do respeito?
Me pergunto se temos considerado o valor do outro: Temos tratado as pessoas da nossa casa com dignidade, com respeito?

Ou dentro da nossa casa é uma gritaria só... gritaria do marido com a esposa, dos filhos com os pais, dos pais com os filhos, dos irmãos entre si, na mais completa falta de respeito ou de educação?

Porque em muitas casas, hoje, tem havido gente egoísta, pessoas que pensam somente em si mesmas, procurando a qualquer preço passar os outros pra trás e, para conseguir isso, mentem, traem a confiança, pisam nos outros.

Quantos de nós terá perdido dentro da própria casa o valor do respeito?

2) Será que, dentro da nossa casa, sumiu o valor do carinho?

O carinho é uma manifestação do amor verdadeiro, assim como o respeito. E esse é outro valor, quem sabe, perdido dentro de casa!

Quando na família não há mais nenhuma demonstração de carinho... quando os familiares não se beijam, não se abraçam... quando a mulher destrata o marido e o marido a mulher, os filhos aos pais e pais aos filhos, quando ninguém elogia ninguém... é porque o valor do carinho sumiu.

Quantos hoje, dentro de casa, entram e saem sem dirigir palavra ao outro? ...eu gosto muito de ver retratos de família, mas quantas vezes vejo famílias unidas só no retrato!

Isso acontece porque o valor do carinho foi perdido!

3) Será que, dentro da nossa casa, sumiu o valor da espiritualidade?

Eu estou pensando em alguns valores: como a moeda perdida representava um valor para aquela mulher, há outros valores que podem estar perdidos dentro da nossa casa.
E será a espiritualidade? Porque em muitas casas, a vida espiritual se resume apenas em ter um culto para assistir aos domingos pela manhã ou à noite, em algum endereço na cidade.

E depois de tal culto, nada mais se fala sobre a vida espiritual... há casos da espiritualidade ter sido perdida, a tal ponto, que igreja, para a família, é só quando há casamento, batismo ou velório de alguém.

Alguns ainda voltam a pensar um pouco em Deus, quando enfrentam uma enfermidade ou passam por uma situação difícil... mas tirando isso, a vida espiritual é como a moeda que se perdeu dentro de casa: não há mais louvor, vida de oração ou leitura da Bíblia!
Esse é um valor que está perdido!

Quantos valores mais teremos perdido dentro de nossa casa?
Agora, como reencontrar os valores perdidos?
Nesse texto da Bíblia, a mulher perdeu, em sua casa, uma moeda de valor.

E nesse texto podemos aprender sobre as atitudes sábias que ela teve para conseguir de volta o valor que havia perdido.

Se estas atitudes forem imitadas por nós, também conseguiremos de volta os valores que estão desaparecidos dentro de nossas casas.

Que atitudes essa mulher tomou para ter de volta o valor perdido?

DECIDA SER O HERÓI DA SUA CASA

Observe comigo que essa foi a atitude número 1 da mulher! Lemos no v.8, que ela decidiu procurar, ela mesma, o valor perdido.
Que atitude mais sábia! Porque tem pais, tem chefes de família, tem pessoas que perdem algo de valor e cruzam os braços, esperando que os outros apareçam para dar um jeito na situação pra eles!

Os filhos estão rebeldes? ...mandam pra professora, mandam pro pastor dar um jeito nos filhos. Mas o que vemos nesse texto é a expressão da mulher “achei a minha moeda perdida”, porque foi ela quem procurou e achou.

Você tem alguma coisa que precisa ser restaurada em sua casa, em sua família?
Faça como fez essa mulher: resolva que, você mesmo, com a ajuda de Deus, vai se mexer, vai se mover para conseguir de volta aquilo que perdeu.

Talvez você até precise da ajuda de alguém, mas saia na frente... se mexa! Seja o herói da sua casa!

....outra atitude sábia para ter de volta o valor perdido dentro de casa:

2) VALORIZE OS PEQUENOS DETALHES

A mulher tinha dez moedas de prata, perdeu apenas uma. Ficou com nove, com a maioria, mas antes de perder mais outra, ela atentou para os detalhes – ela parou para costurar a carteira, ela foi atrás do pequeno prejuízo.

Você já viu cupim? ...não aquela peça de carne... falou cupim, alguns logo escutam “carne”, mas me refiro ao inseto!

O cupim é um pequeno inseto, é um detalhe, mas aos poucos corrói a estrutura de um grande armário. Você não pode ignorar a presença dele.

Esse é o princípio aqui: você quer ver de volta algum valor perdido dentro de sua casa? Valorize os detalhes: não esqueça de desejar um “bom dia” ao se levantar... não deixe de expressar um “parabéns” a alguém, não se esqueça de usar um desodorante e de escovar os dentes, não esqueça as datas especiais... enfim, valorize os detalhes.

Já imaginou se a mulher tivesse pensado assim: “Ah! É só uma moeda que se perdeu, eu ainda tenho nove comigo... deixa aquela pra lá!” Se a mulher tivesse pensado assim, teria ficado no prejuízo, até correndo risco de perder mais.

Você também fica no prejuízo quando não valoriza os detalhes.

...terceira atitude sábia para rever o valor perdido dentro de casa:

3) NÃO ACEITE A PERDA COMO NATURAL

Jesus conta, na sua história, que a mulher foi procurar a moeda perdida. Isto é, ela não se assentou na cadeira da comodidade dizendo: “a vida é assim mesmo! É comum perder uma moeda tão pequena. Deixa pra lá!”

Não! Essa mulher reagiu, se mexeu, foi atrás... ela procurou.

Quantos que perdem algo e se assentam na cadeira da comodidade, achando que o mundo é assim mesmo, não tem como melhorar, ou afirmando: “Meu marido não é carinhoso mesmo, deixa como está”. Ou: “Meu filho é rebelde mesmo, não tem conserto...”.

Tem marido perdendo a esposa, esposa perdendo marido, pais perdendo o filho, filhos perdendo os pais, e achando isso natural...

Não foi o caso dessa mulher... ela não aceitou a perda como natural.
Mas há muitos que aceitam... quantos que têm verdadeira riqueza perdida dentro de casa e não encontram de volta, porque também não procuram...

Se você tem algum valor perdido dentro de sua casa (o valor do respeito, o valor do carinho, o valor da vida espiritual), decida agora mesmo, procurar um meio de salvar ou de rever aquele valor.

Não aceite a perda como natural, porque não é. Natural é você conquistar e administrar os seus valores.

...outra atitude sábia que aprendemos aqui para rever valores perdidos dentro de casa:

4) HUMILHE-SE PARA FAZER MUDANÇAS

A mulher, para achar a moeda perdida, varreu a casa. Ela apanhou a vassoura e levantou poeira. Foi varrer a casa até encontrar o seu valor perdido.

Sabe o que isso significa não é? ...é tirar o tapete do lugar, mover os móveis para outro canto. Varrer mexe com as coisas!

É humilhante para uma dona-de-casa ter as coisas fora do lugar para uma boa varrida... mas talvez, esteja faltando isso em nossa casa: uma boa varrida.

Uma varrida na boca, para falar somente aquilo que for bom, que edifica... uma varrida em nosso tempo, para remover da agenda tudo que impede nossa dedicação à família... uma varrida em nossa mente, nosso coração, para ser mais santo, mais puro!

A Bíblia diz (em Jo 16.8) que o Espírito Santo nos convence do pecado... Ele revela os cantos que precisam ser varridos dentro de casa, para que o valor perdido seja reencontrado. Seja humilde, aceite a revelação do Espírito Santo.

...para rever valores perdidos dentro de casa, outra atitude sábia é:

5) SEJA ZELOSO

Uma expressão fortíssima nesse texto é a parte final do v.8, onde Jesus conta o seguinte: que a mulher “varre a casa e procura [a moeda] com muito cuidado até encontrá-la”.
A mulher só parou de procurar pelo valor perdido quando o encontrou. Ela foi zelosa.

Há os que procuram por valores perdidos dentro de casa, mas procuram assim por cima... dão só uma olhada e dizem que não adianta procurar... procuram com má vontade, com preguiça... sem qualquer zelo.

Muitas vezes estão até perto de conseguir de volta o que foi perdido, mas não acham.

Se você quer a restauração de algum valor dentro de sua casa, tome isso como um ideal de vida. Não desista facilmente, procure até achar... seja zeloso.

...por fim, para rever valores perdidos dentro de casa:

6) SOBRETUDO ACENDA A LUZ

Esta é a decisão mais importante... foi a primeira coisa que a mulher fez: ela acendeu a lamparina, a luz. Porque no escuro não dá para achar nada!

Talvez você ainda não tenha encontrado o carinho que perdeu dentro de sua casa, ou o respeito, ou a espiritualidade, porque falta acender a luz. Jesus é a luz! Ele disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas...” (Jo 8.12). Você precisa de luz, todos nós precisamos de luz.

Por isso, quem se apegar à Jesus, vai ter sua vida, a sua casa iluminada, e isto é básico para encontrarmos os valores perdidos.

Tem pessoas sofrendo porque perderam preciosos valores em casa e, sofrem mais, porque estão procurando e não acham... estão cansadas, desesperadas e desanimadas. Mas se elas se apegarem à Jesus, Ele as iluminará e ajudará.

Estar apegado à Jesus é se entregar totalmente a Ele, deixando que Ele dirija a nossa vida e nos guie.

Conclusão
Abra o coração e deixe Jesus entrar e, você terá luz para achar de volta aquilo que foi perdido.

Pode ter sido o respeito, o carinho, a fé ou outro valor... se você tiver Jesus, você vai conseguir de volta o valor perdido!

AUTOR: Pr Walter Pacheco da Silveira

ENCHE TEU VASO DE AZEITE E VEM

 
1Samuel 16.1

“Então, disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem: enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei”.


Introdução


- Este é um dos capítulos mais interessantes da Bíblia: a história do rei Davi começa nele.
Também é interessante porque Samuel tinha retornado para sua terra (Ramá, ver: 15.34), com a resolução de fundar uma escola de profetas (ver 19.20) e por lá ficar sem envolver-se com nada mais que fosse público.

- Mas Deus tinha uma incumbência para Samuel: envia-lo à Belém para ungir a Davi como rei de Israel.

- Até então Saul era o rei, que o próprio povo havia estabelecido – mas agora Deus dizia (ver final do v.1): “...tenho me provido de um rei”.

- Mais tarde o evangelista Lucas registraria o que Deus dissera de Davi: um “homem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade” (At 13.22).

- Portanto, Samuel partiu para Belém, com a incumbência de ungir a Davi (consagrá-lo rei).

- Antes, Samuel deveria encher o seu vaso de azeite - o óleo seria derramado sobre Davi.
Quando foi derramado, diz v.13: “Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apoderou de Davi...”.

- Entenda isso: o azeite foi derramado sobre Davi e o Espírito do Senhor se apoderou dele – isto era uma figura daquilo que Jesus haveria de fazer mais tarde.

- No livro de Atos, que conta a História da Igreja, Atos 2:17, Lucas registrou uma promessa que Jesus fizera: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei [Jesus usou esta palavra] do meu Espírito sobre toda a carne... até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão”.

- Quando Jesus subiu à glória e mandou o Espírito Santo definitivamente em Pentecostes, Pedro explicou para a multidão: “Jesus foi levado para sentar-se ao lado direito de Deus, o seu Pai, o qual lhe deu o Espírito Santo, como havia prometido. E Jesus derramou (Lucas usou a mesma palavra) sobre nós esse Espírito, conforme vocês estão vendo e ouvindo agora...” (At 2.33).

- Em outra passagem do livro de Atos, Lucas tornou a escrever: “...também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo”.

- O propósito de Deus é que todos os crentes sejam cheios do seu Espírito!
Então, este é um capítulo interessante porque nos fala do derramar do Espírito Santo sobre toda a carne (de modo profético);

- Interessante também, porque nele vemos Samuel, marcando um período de transição na história de Israel: foi à Belém, com seu vaso cheio de azeite, ungir a Davi como rei.
Deus também está nos chamando para deixar uma marca em nossa geração!


Para isto ocorrer, vamos seguir a orientação de Deus para Samuel:

Primeiro, ENCHE O TEU VASO DE AZEITE

- Está aí na metade do v.1: “Enche o teu vaso” – outra versão diz “encha um chifre com azeite”.

- O que importa, na verdade, é este “encher” do vaso: O sentido desta palavra é de “um enchimento completo”.

- Quando Saul foi ungido rei, ele foi ungido com um frasco de óleo, escasso e frágil (NVI 1Sm 10.1: “jarro”). Mas o que Deus tem preparado é abundante: é para encher um vaso totalmente!

- Deus não perguntou o tamanho do vaso... porque também não importa!

- Você pode ser um pequeno membro da igreja (um pequeno membro do corpo de Cristo), alguém que dizima, oferta e fica no anonimato... ou pode ser um líder de pequeno grupo, um músico, um ministro... seja qual for seu tamanho e formato: VOCÊ É UM VASO a ser cheio!

- O que Deus não quer é que vivamos uma vida espiritual medíocre – por isso: enche o teu vaso de azeite!

Segundo, enche o TEU VASO

- Isto fala de uma experiência individual.

- A bênção do enchimento do Espírito Santo é para todos, mas cuide de encher o seu vaso.

- Na primeira igreja da História, um dos membros foi Felipe, um judeu apelidado de "evangelista"; Filipe ajudava na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At 6.5). Porém, era cheio do Espírito.

- Amós já era daquele tipo de pessoa humilde, de pouca cultura. Ganhava a vida como boiadeiro, mas Deus fez dele um profeta!

- Deus está tratando com você.
Você pode ser muito mais em Deus!

Terceiro, enche o teu vaso DE AZEITE

- Azeite no VT é símbolo do Espírito, que veio em definitivo no NT.

- Os sacerdotes e reis do passado eram ungidos com azeite para consagrá-los ao serviço de Deus.

- Semelhantemente, no NT, é o que se passa quando os crentes são ungidos pelo Espírito Santo: são consagrados, capacitados com poder para o serviço de Deus.

- O nome “Yoshua Hamashia”, que fala de Jesus como o Messias, significa “ungido”. O nome “Cristo” significa “ungido”.

- Tudo quanto Jesus fez era pela unção do Espírito Santo. Jesus mesmo declarou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4.18,19).

- Ele é um exemplo perfeito para nós: Cada crente deve encher seu vaso de azeite, isto é, deve ser completamente cheio do Espírito Santo.

- Ser cheio do Espírito é um mandamento de Deus.

- Ef 5.18: “Enchei-vos do Espírito”; uma outra versão: “sempre estejam sendo cheios do Espírito”.

- Não é opção; mas um mandamento de Deus.
Para completar a orientação, Deus disse à Samuel: VEM E ENVIAR-TE-EI

- Encher o vaso de azeite tem um propósito – a unção tem um propósito.

- Deus quer usar você, como servo(a) – Deus usou Samuel para marcar a geração da sua época!

- É impossível uma pessoa ser cheia do Espírito e ficar escondida.

- Em Atos 2, quando mais de 120 pessoas que se reuniam em oração, foram cheias do Espírito Santo, e ganharam as ruas de Jerusalém, a Bíblia diz que “ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa”. O texto de At 2.12 diz: “Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: Que significa isto?”.

- Mais adiante (v.16,17) Pedro respondeu: “...isto é o que foi dito pelo profeta Joel: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne...”.

- Você não passará desapercebido se for cheio do Espírito Santo: o próprio Deus tem interesse em enviá-lo.

- Atente bem ao que Deus disse a Samuel: “Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei...”. VEM e ENVIAR-TE-EI.
Samuel só foi enviado depois de ter enchido o seu vaso de azeite.

- Sabe: Os discípulos também só foram enviados depois de serem cheios do Espírito: Primeiro Jesus lhes disse: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês [e aí] serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1.8).

- A igreja não foi chamada para ficar na retaguarda mas para ir.

Conclusão

Enche teu vaso de azeite e vem – Deus quer enviá-lo para ser bênção!




Pr. Walter Pacheco da Silveira

29 maio 2022

Restaurando o altar de Deus na minha vida

 
1 Reis 17:1 e 18:17-39
* A palavra restauração significa reparo, conserto, recomposição de algo.
* Elias estava vivendo tempos difíceis, o povo de Israel estava vivendo um tempo difícil, havia apostasia, e o templo de Deus já não importava mais. O altar de Deus estava em ruínas.
* Mas, fazendo um paralelo com o nosso tempo, parece que as coisas continuam do mesmo jeito, os pecados são os mesmos, e muitas vezes o altar de Deus na nossa vida também está em ruínas.
* O que significa o altar de Deus na minha vida? Santidade, presença de Deus, fé, vida de Deus.
* O Senhor, antes de ser traído, orou ao Pai por seus discípulos, dizendo: “para que todos sejam um; como Tu, ó Pai, o és em mim, e Eu em Ti; que também Eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste”. (João 17:21). Assim como o Pai e Jesus são um, nós agora somos um em Jesus e no Pai, e refletimos o caráter do Filho e do Pai.
* Como é importante entender que estamos vivendo tempos cruciais, nos quais devemos agir com firmeza e plena convicção do chamado que Deus nos deu.
* No mundo espiritual as forças da maldade estão lutando de uma maneira desesperada para controlar a vida das pessoas. Mas, da mesma maneira como aconteceu na época de Elias, Deus está levantando servos que restaurem Seu altar, para trazer de volta uma genuína adoração a Ele e para que tomem a decisão de tirar todos os deuses alheios de suas vidas, determinados a servir um Deus Santo.
Para restaurar o altar de Deus precisamos:

I. Falar a palavra de Deus (1Reis 17:1b)

- Elias não estava falando por si mesmo, mas falava as palavras de Deus.
- Cada um de nós é como um profeta e nossas palavras são como profecias. Todas as palavras quando saem dos nossos lábios se transformam em uma semente. Cada palavra que você pronuncia será seu alimento.
- O que hoje você semeia por suas palavras é o fruto que deverá comer amanhã.
- Elias era um homem que conhecia profundamente o poder das palavras. Também sabia que Deus o havia chamado para restaurar o altar que estava sendo profanado na sua nação, mas primeiro ele tinha que restaurar o altar na vida dele.
- Deus levantou Elias de uma maneira sobrenatural para enfrentar o rei que governava Israel e para que caísse dos olhos do seu povo o véu e que pudessem reconhecer que o deus conhecido como Baal não era o Deus verdadeiro, mas um simples ídolo.

II. Restaurar o altar de Deus em nossa mente ( 1Reis 18:21)

- Israel tinha outro senhor que não era o Deus de Israel. Jezabel havia mandado matar todos os Seus profetas, exaltando os falsos, os bruxos e adivinhos.
- A idolatria é um pecado abominável aos olhos de Deus. Ele sempre exige exclusividade; não admite que O adorem juntamente com outros deuses.
- Algumas pessoas permitem que seu coração se encha de egoísmo, soberba, orgulho, e como resultado seu coração fica dividido. Por um lado, ouvem a voz de Deus, mas próxima a ela está a voz do inimigo, trazendo um conflito interior.
- Vamos ao culto no domingo, saímos cheios de fé, mas no outro dia quando nos deparamos com a realidade do dia a dia, parece que a fé acabou.
- Que Deus é esse que estamos servindo?
- Será que é a Deus mesmo que estamos servindo? Precisamos aplicar a palavra de Deus ao nosso coração. Ainda que o Senhor nos fale claramente o que devemos fazer, em seguida vem a voz do adversário e enche nossa mente de mentiras e argumentos, para nos afastar do propósito divino.
- Elias teve que confrontar o povo, dizendo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” você não pode servir a dois pensamentos. Não pode no domingo pensar em Deus e no resto da semana ser escravo de seus desejos carnais. Devemos encher a mente com a palavra de Deus.

III. Restaurar o altar de Deus com a oferta correta (1 Reis 18:33)

- Elias sabia que se apresentasse a oferta correta, Deus a receberia enviando o fogo do Seu Espírito para consumi-la.
- Que oferta estamos colocando no altar da nossa adoração? (Rm 12.1).
- Deus deseja ver nossas vidas de obediência como sacrifício no altar. Isto significa que devemos colocar nossa vontade em harmonia com o desejo do coração de Deus.
- Muitos dos que dizem servir a Deus, na realidade não estão fazendo o que o Senhor determina, mas oferecendo suas vidas apenas de lábios. e não com seus atos.
- Quantas pessoas estão brincando de servir ao Senhor? Um dia cada um de nós vai estar frente a frente com Deus.
- Vamos dar conta de cada ato que fizemos nesta terra. Precisamos viver aquilo que pregamos.
- Quantas vezes ouvimos uma palavra de Deus, recebemos cura, libertação pra servir a Deus, mas quando somos confrontados em colocar a palavra em prática nos acovardamos.
- A vida de Abraão é um dos maiores exemplos de obediência e entrega. Ele era muito feliz com seu filho Isaque. A promessa que desejara por anos havia se cumprido, mas quando Deus lhe pediu que o sacrificasse em seu altar, ele não hesitou nem por um instante.
- Elias sabia que Deus consumiria seu sacrifício, por isso Lhe pediu que enviasse fogo do céu sobre ele. Os profetas de Baal quiseram fazer o mesmo, mas não deu resultado, não caiu fogo e nem qualquer outra manifestação porque Baal não era Deus. Quando o profeta orou, caiu fogo do céu e consumiu o sacrifício.
- Isto nos ensina que quando unimos nossa mente aos pensamentos de Deus, Seu fogo virá, tomara nossa vida e acenderá uma chama que arderá e que vai trazer a salvação as pessoas que estão ao nosso redor.

Conclusão

- Restaurar significa por em ordem nossa própria vida.
- O seu corpo é o templo do Espírito Santo e você deve entender que a sua vida não pode ser um caos.
- Ao receber Jesus, sua vida deixou de pertencer a você mesmo e agora ela é de Deus.
- Talvez você tenha permitido em sua vida coisas que não agradam a Deus e hoje mesmo deve fazer correções para colocá-la em ordem.
- Restaure completamente o altar de Deus, mas também restaure seu relacionamento com Deus.

União do Povo de Deus

 
- O Salmo 133, possivelmente escrito pelo Rei Davi, representa um momento histórico importante na vida de Israel. No reinado de Saul o povo estava disperso.

- Houve neste período muitas conturbações no reino devido ao modo como o rei se conduzia.

- As atitudes de Saul produziram um reinado fraco o que teve como uma das conseqüências a própria fragilidade da unidade da nação de Israel. O contexto mais provável [...] é o da unificação das doze tribos de Israel debaixo do reinado de Davi em Jerusalém.

As figuras no texto do salmo confirmam ascendentemente esta situação.

I - Propósito do Salmo 133 : Demonstrar o Valor da unidade do povo de Deus

- Davi reconhece que somente quando o povo está unido é que as bênçãos de Deus acontecem.

- Em meio a guerras e divisões, como era o caso do reinado de Saul, não poderia haver bênção de Deus. Contudo, quando o povo estava unido a bênção do Senhor era vista sobre a nação.

a) Unidade do povo – O Salmo inicia dizendo: Oh quão bom e suave é que os irmãos vivam em união.

- Os termos bom e suave representam bênçãos. Estas, por sua vez, advém somente da unidade.

- Veja que isto é agradável e, portanto, representa o ideal para o povo. Se as tribos de Israel andassem unidas, isto representaria força, proteção, crescimento, vida espiritual. Daí a importância deste Salmo em apresentar o valor da unidade do povo.

- Mauro Meister faz a seguinte aplicação: Vimos no texto que a bênção era condicionada à unidade, e prejudicada sem ela.

- A mesma relação permanece para o povo de Deus hoje? Creio que sim, guardadas as devidas proporções. O povo de Deus é uma nação santa e exerce um sacerdócio que é abençoado na unidade.

- Esta unidade se expressa à medida que o povo de Deus, sua Igreja, como agente do seu reino, se submete à autoridade do Rei, sua lei e seu ensino, sem se desviar, sem comprometer sua verdade.

- Nesta unidade, Iahweh ordena a sua bênção. Creio que esta é a aplicação fundamental do texto para nossos dias.

b) Na divisão não há bênção – Divisão é um dos principais problemas enfrentados nas igrejas nos escritos Neotestamentários.

- Paulo roga aos Coríntios da seguinte forma: Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer. (I Co 1:10).

- Em outra ocasião diz: completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa; nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; (Fil 2:2,3).

- Por isso, torna-se importante ecoar mais uma vez no nosso meio as palavras do Salmo 133 que demonstra o quanto é importante um povo unido. Não faça parte de divisões, contendas, fofocas.

- Primeiro, se você fizer assim, estará perdendo a bênção de Deus;



- Segundo, que aqueles que agem desta maneira estão dominados pela carne (Gl 5:16).

II – A bênção do Sacerdócio para o povo

- Temos a partir do verso 2 do Salmo 133 a figura sacerdotal. Os sacerdotes representavam a forma como Deus abençoava o povo. Eles representavam o povo diante de Deus e também ensinavam a lei para o povo.

- Assim o povo poderia estar na presença de Deus. No entanto, quando não havia unidade entre o povo de Deus (Israel), isto acarretava também no afastamento do povo da presença de Deus, pois o próprio sacerdócio que era responsável pelo ensino e a adoração ficava prejudicado.

Este contexto nos leva as duas reflexões importantes:

a) Nós somos um povo sacerdotal – 1 Pe 2:9.

- A igreja é chamada de sacerdócio real. Não estamos no tempo em que havia somente algumas pessoas escolhidas para o sacerdócio.

- Hoje todos nós temos acesso a Deus, e podemos desfrutar de sua presença. Todavia, é importante relembrar que sem um sacerdote a nação de Israel não teria condições de aproximar de Deus, e conseqüentemente não poderia estar na sua presença.

- Somente na unidade é que todo o Israel poderia receber o exercício do sacerdócio. A contínua expiação pelo pecado dependia da unidade do povo de Deus.

b) Do Hermom a Sião - Geograficamente, a região do Hermom era uma região fértil.

- Porque o monte Hermom é muito alto e seu cume coberto de neve, o seu pesado orvalho “rega” toda a região em volta fazendo da mesma uma área muito fértil e produtiva.

- Observe que os “orvalhos” do monte Hermom descem até Sião. Sião representa a divisão para uma região seca.

- O que está entre Hermom e Sião é o Jordão. Veja o comentário de Meister:
- O nome Jordão provavelmente deriva-se do verbo dry sendo então "o que desce". Uma das fontes do rio Jordão é exatamente um ribeiro chamado Banias, que nasce na base do monte Hermon.

- De certa forma, a riqueza de vida do Hermon se faz presente em toda a extensão de Israel até as proximidades de Sião. Aquele "que desce" (como o óleo descendo … que desce … que desce) traz bênção sobre todo Israel

- Perceba que a indicação do monte Hermom até Sião abrange todo o Israel e assim aponta para a unidade do povo de Deus e também para a extensão da riqueza da vida: toda a terra.

- A bênção de Deus estaria em toda a nação na medida que andassem unidos. E ao andarem unidos a vida de adoração estaria presente, demonstrando assim a presença de Deus no meio do seu povo.

Conclusão:

- O Salmo 133 retrata o contexto da nação de Israel, mas também serve-nos de exemplo para a nossa unidade. Deus nos chamou para vivermos unidos (Ef 4:4-6) e sem esta unidade não poderemos sobreviver.

- Não podemos deixar que nos percamos no caminho. Como povo somos chamados a manifestar a graça de Deus em nossa unidade (At 2:42), como povo somos chamados a proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1 Pe 2:9).

- Veja a oração de Jesus: "eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim." João 17:23.

- Veja que quando estamos unidos nosso testemunho é real e revela o amor de Deus ao mundo no envio de seu filho, além de demonstrar a todos o grande amor de Deus por este povo que vive unido.

- Não podemos esquecer que é O Espírito de Deus que produz a obra da unidade no meio do povo de Deus, e assim como o “povo de Israel era abençoadona unidade nacional, o povo de Deus é abençoado na unidade espiritual, quando com unanimidade, em um só Espírito, uma só fé, nos aproximamos do único Senhor.

Que Deus nos ajude!



AUTOR: Pr. Antônio Firmino da Silva Júnior

Forças para continuar


Autor: Rev. Welfany Nolasco Rodrigues

 
“Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado de Paulo, disse: Coragem! Pois assim como você deu testemunho a meu respeito em Jerusalém, é necessário que você testemunhe também em Roma.”Atos 23.11



-Introdução: Na caminhada da vida sempre é preciso parar um pouco para se fortalecer e então continuar até o destino. Essa pausa muitas vezes não é intencional. São situações que se levantam como barreiras para nos parar um pouco. Em momentos como num tratamento de saúde, mudança de emprego ou outras crises, pode ser o tempo oportuno para renovar a vida e recomeçar uma nova etapa de maneira diferente.

Paulo estava vivendo um momento assim. A perseguição contra seu ministério se tornou tão forte que ele foi preso e desta vez parecia que seria o fim. Já tinha enfrentado o sinédrio e sabia o que queriam fazer com ele. Neste momento estava sozinho em uma cela fria e escura de uma fortaleza. Talvez aquela fosse sua última noite de vida.

Aos olhos humanos Paulo estava refém entre os interesses políticos dos romanos e judeus. Mas soube se aproveitar disso usando sua cidadania romana (Atos 22.25-28) visto que os judeus já tinham decidido matá-lo (Atos 23.10).
Na verdade Paulo sabia que sua vida não estava nas mãos dos homens e sim nas mãos de Deus. Estava preparado para morrer com Cristo se fosse preciso (Filipenses 1.21). Neste momento em que Paulo pensava ser o fim, Jesus lhe apareceu novamente para fortalecê-lo.ASSISTA:


Certamente você já tenha passado por dias assim. São momentos em que não sabemos se teremos forças para continuar. O coração precisa de esperança para viver.

Está precisando de forças pra continuar?
Vamos refletir nas palavras deste versículo e ver como Jesus nos fortalece quando mais precisamos:

1- Jesus está ao seu lado: “na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele”v.11a

No meio da noite, quando estava sozinho na escuridão úmida do calabouço, Paulo sente uma presença diferente com ele. O Senhor Jesus, a quem conheceu no caminho de Damasco, apareceu novamente para ele ali quando mais precisava de um companheiro.
Interessante que Jesus não ficou à sua frente ou acima dele, preferindo estar ao seu lado. Com este gesto, Jesus estava mostrando para Paulo que estava junto com ele, ombro a ombro. Isso é próprio da pessoa de Jesus Cristo que deixou os céus para se tornar humano e morrer pelos pecadores (Filipenses 2.6-8).
Jesus está contigo o tempo todo, mas quando você mais precisa aí que Ele se coloca do seu lado para que “quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Isaías 43.2). Nas oras difíceis Ele está mais perto ainda pra te ajudar.
Você acha que está sozinho?
Jesus está ao seu lado neste momento!

2- Jesus fala com você: “e disse: Coragem!” v.11b
Paulo reconheceu aquela voz firme e suave. Talvez sentisse algo como o calor do hálito do Senhor falando ao seu ouvido: CORAGEM! Que som maravilhoso. A voz de Jesus que tem autoridade sobre todas as coisas (Mateus 28.18) neste momento estava lhe dando uma ordem para ter coragem.
O coração de Paulo deve ter se enchido naquele instante. Como um balão de ar que estufa com o sopro, sua alma se recompôs com “alegria do senhor é a nossa força” (Neemias 8.10). Aquela palavra de Jesus foi a força que Paulo precisava.
Uma só palavra de Jesus é o suficiente para reanimar sua vida. Deus com Sua Palavra criou todas as coisas (Hebreus 11.3). Por isso o que precisamos para ter forças é de ouvir a voz do Senhor.
Você já ouviu a voz do Senhor em seu coração?
Ore e peça ao Espírito Santo para falar com você!

3- Jesus te garante continuar: “pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” v.11c
Paulo estava em Jerusalém e tinha acabado de dar o testemunho de sua conversão, por isso foi preso (Atos 22). Jesus deu uma garantia para Paulo de que aquela não seria sua última noite de vida. Ele continuaria pregando. Da mesma maneira que Jesus o ajudou quando começou seu ministério, seria até o fim.
O Senhor Jesus apontou para Paulo o seu destino que seria dar testemunho do evangelho em Roma. Talvez nunca pensasse que chegaria tão longe. A promessa de Jesus se cumpriu. Jesus livrou Paulo de uma cilada dos Judeus (Atos 23.12-21) e ele foi protegido por “duzentos soldados, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros” (Atos 23.23).
Em sua caminhada até Roma testemunhou para o governador Félix e sua esposa Drusila (Atos 24.22-27), para o governador Festo (Atos 25.1-12) e para o rei Agripa e a rainha Berenice (Atos 26.1-23). Na viagem sobreviveu a um naufrágio (Atos 27.27-44) e finalmente chegou a Roma onde teve oportunidade de pregar (Atos 28.22-29) e teve uma vida normal “por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (Atos 28.30,31).
Jesus tem um plano de paz para você (Jeremias 29.11) e se você viver o propósito Dele em sua vida Ele te garante a vitória. Assim como mostrou para Paulo o que queria dele, também pode revelar a você onde quer que alcance pela fé. E pode te levar muito além do que você imagina porque Ele “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Efésios 3.20).
Você Já sabe o propósito de Deus para sua vida?
Vivendo o propósito de Deus, Jesus te garante a vitória!

Jesus te ajuda continuar!

-CONCLUSÃO:
Quando você achar que a caminhada está difícil e estiver desanimado lembre-se que Jesus está ao seu lado, Ele fala ao seu coração te dando coragem e te garante a vitória mostrando o propósito que tem para sua vida.
Não desanime! Jesus está contigo e te ajudará até o fim!

28 maio 2022

PASSOS PARA MUDAR UMA REALIDADE


“Esta é a palavra do Senhor para Zorobabel: Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem você pensa que é, ó montanha majestosa? Diante de Zorobabel você se tornará uma planície. Ele colocará a pedra principal aos gritos de Deus abençoe! Deus abençoe.” (Zacarias 4.6,7)
Hoje vamos falar de Zorobabel, um personagem pouco conhecido, mas muito usado e abençoado por Deus. Zorobabel recebeu a responsabilidade de reconstruir o templo de Jerusalém. O objetivo dessa visão do profeta Zacarias era encorajar Zorobabel em sua tarefa de reconstruir o templo e a nação de Judá, após o cativeiro Babilônico. Esse texto nos ensina que Deus é capaz de realizar coisas maravilhosas, mudar cenários completamente destruídos, através de uma pessoa, mesmo que essa pessoa não se sinta preparado para essas coisas. Deus chamou Zorobabel para mudar uma realidade, mudar um cenário, mudar uma situação. Zorobabel não se sentia preparado para reconstruir o templo de Jerusalém. Então, Deus usa Zacarias para trazer uma palavra que mudaria a vida de Zorobabel.
O que aprendo com esse acontecimento é que, antes de desejar mudar uma realidade externa, Deus vai usar alguém mudar a minha realidade interna. Todos nós precisamos de uma palavra de encorajamento e motivação. Todos nós precisamos estar debaixo de uma palavra profética. Todos nós precisamos que Deus levante um Zacarias para falar conosco. Antes de reconstruir o templo de Jerusalém, Zorobabel precisava mudar a realidade e a motivação do seu interior. Ele precisava entender que Deus havia separado sua vida para essa importante missão e que mesmo se sentindo incapaz, Deus iria usar a sua vida.
Deus nos chamou para mudar uma realidade! Ele lhe chamou para mudar a realidade da sua família, do seu trabalho, na sua faculdade, do seu bairro e da sua cidade. Qual é a realidade que Deus lhe chamou para mudar? Mesmo que você se sinta incapaz, Deus vai capacitá-lo para essa tarefa. Nesta passagem encontramos passos que mudaram a vida de Zorobabel e, com certeza, mudarão a sua vida também. Nesta difícil tarefa de mudar uma realidade o que Zorobabel precisou aprender?
Para mudar uma realidade…
1. Seja DEPENDENTE do Espírito Santo.
“Esta é a palavra do Senhor para Zorobabel: Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” (v.6)
Deus entregou uma missão a Zorobabel, e disse-lhe, que não poderia ser feita pela sua própria força. Ele precisava ser dependente do Espírito Santo. Existem realidades em nossa vida que só vão mudar se estivermos dispostos a abrir mão para que Senhor as controle. Sabe por que Deus disse isso?
Deus disse isso porque Ele sabe que gostamos de fazer as coisas do nosso jeito, gostamos de ter o controle de tudo na nossa mão, gostamos de dizer como as coisas devem acontecer. Na verdade, a única coisa que consigo alcançar fazendo as coisas do meu jeito, sem a participação do Pai, é frustração e fracasso.
No entanto, como Deus não quer que nos frustremos, Ele diz – dependa do meu Espírito. Depender do Espírito é fazer do Jeito Dele e não nosso! Você quer ser vitorioso? Você quer viver uma vida de conquista? Você quer mudar uma realidade? Uma circunstância? Um cenário? Um casamento? Uma comunidade?
Aprenda que não é do seu jeito é do jeito de Deus. Por isso, dependa do Espírito de Deus! Não é pela sua força que você vai conquistar ou mudar essa realidade, mas é pela força de Deus que habita em você.
Para mudar uma realidade…
2. Não olhe para as CIRCUNSTÂNCIAS ao seu redor.
“Quem você pensa que é, ó montanha majestosa? Diante de Zorobabel você se tornará uma planície.” (v.7a)
“A vida pode nos dar mil motivos para desistir, mas Deus sempre nos incentiva a prosseguir.”
Essa era a mensagem de Deus para Zorobabel. Ele estava cansado, desanimado e fraco. Tinha uma montanha diante dele. Quais eram as montanhas que Zorobabel tinha diante de si? O desânimo do povo, a oposição dos inimigos ao seu redor, colheitas escassas, falta de um poder militar para uma guerra, uma economia instável, pessoas desobedecendo a Lei de Deus. Era realmente um cenário desolador. No entanto, não era o momento para desistir.
Por vezes em nossa vida queremos avançar, mas muitas “montanhas” se levantam diante de nós. Mas, assim como o Senhor falou a Zorobabel, Ele fala a cada um de nós nesta manhã e diz às montanhas da sua vida: “Quem você pensa que é, ó montanha majestosa? Diante da minha filha e do meu filho você se tornará uma planície”. CREIA – tudo que o tem impedido de chegar à vitoria, toda montanha majestosa que está a sua frente, se moverá pelo poder da palavra do nosso Deus.
“Onde existe montanha em sua vida, Deus vai transformá-la em estrada para você passar.”
Não sei se sua montanha se chama finanças, problema conjugal, familiar, enfermidade, crise interior, desânimo, tristeza ou amargura. Não importa o que seja! Hoje o Senhor diz: “Montanha majestosa, quem você pensa que é para impedir meu filho e filha de avançar”. Nada e nem ninguém poderá impedir você de continuar avançando. Por isso, não olhe para as circunstâncias ao seu redor. Mire no plano de Deus para sua vida. Aprenda com a experiência de Abraão e Sara.
Abraão enfrentou as circunstâncias do seu corpo de 10o anos de idade e do ventre estéril de Sara e ainda acreditou na promessa de Deus. Ele não ignorou as realidades físicas que viu. Ele só acreditou que Deus era mais poderoso que as circunstâncias que o rodeavam. Deus chama à existência as coisas que não existem, mas não trata as coisas que são como se não existissem. Em outras palavras, quando Sara era estéril, Deus não dizia “Sara não é estéril”. Em vez disso, Deus disse que ela teria um filho. Isso aconteceu para provar que não devemos olhar para as circunstâncias ao nosso redor, mas olhar para o Deus que pode e quer mudá-las.
Para mudar uma realidade…
3. LIBERE palavras de BÊNÇÃO sobre ela.
“Ele colocará a pedra principal aos gritos de Deus abençoe! Deus abençoe!” (v.7b)
Deus garantiu a Zorobabel que ele terminaria de reconstruir o templo de Jerusalém. Zorobabel colocaria a pedra principal (a última pedra a ser posta numa construção) em meio às declarações: Deus abençoe! Deus abençoe! Deus abençoe! Há um princípio aqui – as suas palavras criarão a realidade que você quer estabelecer em sua vida, porque as suas palavras tem poder.
“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza como do seu fruto.” (Provérbios 18.21)
Minhas palavras direcionam minha vida, minhas palavras direcionam minhas conquistas, minhas palavras me tornam um vencedor ou um derrotado. Ninguém muda realidades por meio de palavras pessimistas. Por isso, não se deixe impressionar por aquilo que você acha fora das suas possibilidades. Ao invés de dizer eu não posso, não consigo, não vai mudar, não dá, declare que todas as coisas são possíveis para Deus! Por isso, grite – Deus abençoe! Deus abençoe! Deus abençoe!
 Olhe para sua realidade e declare – Deus abençoe! Deus abençoe! Deus abençoe! Olhe para sua vida financeira e diga – Deus abençoe! Deus abençoe!  Olhe para aquele filho que está lhe dando trabalho e diga – Deus abençoe! Deus abençoe!  Olhe para seu casamento e família e diga – Deus abençoe! Deus abençoe! Olhe para esse bairro e cidade e declare – Deus abençoe! Deus abençoe! Olhe para aquilo que é alvo da sua conquista e diga – Deus abençoe! Deus abençoe!
Conclusão:
Sobre o que nesta manhã você precisa declarar “Deus te abençoe”? Comece a profetizar a benção de Deus sobre essa realidade que você deseja ver mudar. Faça isso com tudo o que lhe pertence. Suas palavras têm poder! Libere palavras de vida! Declare palavras de benção!
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação…” (Efésios 4.29a)
Mensagem pregada pelo Pr. Marcelo Coelho Fernandes