por Charles R. Swindoll
Eclesiastes 4:9-12
Vejamos as diversas razões por que ‘melhor é serem dois’, em Eclesiastes 4.9-12:
É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade. (Eclesiastes 4:9-12)
Isso é verdade porque:
- Maior é a recompensa pelo trabalho (versículo 9) – Esforço mútuo;
- Um levanta o outro (versículo 10) – Apoio mútuo;
- Eles se aquecem um ao outro (versículo 11) – Estímulo mútuo;
- Os dois resistirão ao ataque (versículo 12) – Força mútua.
Se é fato que precisamos de uma renovação na sinceridade e seriedade dos relacionamentos, também é verdade que já está passando da hora disso acontecer. Não estou sugerindo, porém, que devemos desistir de nossa individualidade para mergulharmos no pantanoso e escorregadio terreno do pensamento grupal. Tampouco estou querendo advogar a ideia de que a mediocridade seja nosso padrão. Não é esse o meu interesse nem objetivo. O que me preocupa é o tipo de mentalidade que promove excessiva independência.
Voltando às palavras de Salomão, vemos que somente quando partilho as experiências de vida com outras pessoas é que consigo apreciá-las e dar suporte a elas, tirando disso o melhor proveito. Foi o que fizeram os cristãos primitivos. Eles logo aprenderam que, para sobreviverem, teriam que buscar a comunhão uns com os outros.
Infelizmente a expressão “comunhão cristã” está desgastada. A palavra grega original “koinonia” continha a ideia de partilhar ou ter algo em comum com o próximo, penetrar na vida de outro e, se preciso, ajudar a outra pessoa.
É claro que ter um relacionamento com alguém implica em ter comunhão, e é impossível ter comunhão mantendo o outro à distância. Relacionar-se significa aproximar-se das pessoas, sentir o sofrimento delas e ser um veículo de estímulo e restauração para elas.
Trecho retirado de Vivendo sem máscaras de Charles R. Swindoll. © 1987 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão
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