“Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João.” (Lucas 1:13, BEARA). “Então, perguntou Zacarias ao anjo: Como saberei isto? Pois eu sou velho, e minha mulher, avançada em dias.” (Lucas 1:18, BEARA). “Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.” (Lucas 1:30-31, BEARA). “Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?” (Lucas 1:34, BEARA). “Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela. ” (Lucas 1:38, BEARA). Duas pessoas, situações semelhantes, locais completamente diferentes, atitudes divergentes, fica nos a pergunta: O que aprendemos com isso? Com quem temos parecido em nossas atitudes? Com Maria ou com Zacarias? Zacarias se encontrava no santo dos santos, somente ele, como sacerdote, poderia entrar (por sorteio entre os vários), e fazia isso uma vez por ano. Quem ele poderia encontrar neste lugar? Outro homem? Ou somente um que fosse designado por Deus para estar ali? Poderia ele duvidar das palavras e promessas proferidas, já que a mesma estava considerando uma resposta a um pedido realizado pelo próprio? Teria como ele duvidar do poder de Deus? Ele que era sacerdote, que conhecia a lei, que conhecia a história de Abraão? Teria o direito de perguntar e questionar a Deus sobre como poderia ser isso? Nós homens nos parecemos muito com Zacarias, vivemos a questionar a Deus do porquê e motivo das coisas, daquilo que é óbvio na manifestação da vontade e do querer de Deus. Maria por outro lado, não estava no santo dos santo, não tinha ela a obrigação de conhecer todo o poder de Deus, era ainda jovem, não teria ela o direito de questionar? Não teria ela o direito de perguntar mais sobre a sua situação como ficaria, pois ela estava correndo, incluive o risco de morrer apedrejada? Mas o que ela faz? Somente questiona sobre o processo; mas mais do que isso, ela se coloca nas mãos de Deus para que se cumpra a sua vontade. Quando Maria toma esta atitude, ela demonstra o que é submissão. O que é se sujeitar. Não poderia ela questionar e rejeitar tudo o que estava acontecendo como normalmente fazemos? Nós entendemos muitas vezes o conceito de submissão como subserviência, como servir calada, como se sujeitar a tirania de alguém. Submissão não é isso, é ser companheira, e ser ajudadora, é ser instrumento para complementar, para ajudar a fazer. Precisamos compreender o nosso papel nos processos de Deus, tanto homens como mulheres, não estamos aqui para fazer o que achamos ou pensamos ser o melhor, não existimos para questionar, duvidar do poder de Deus; mas para nos submeter, agir em submissão, para o realizar do querer de Deus. Precisamos compreender o nosso papel, nos submeter, como filhos a vontade do Pai, sermos instrumentos para que o propósito de nosso Deus se realize, precisamos, aprender com Maria a nos colocar nas mãos de Deus para o realizar do seu desejo. Sejamos e tenhamos mais atitudes como de Maria, e aprendamos com Zacarias a compreender a maneira de Deus agir. Não podemos duvidar do que Deus é capaz de fazer. Ele é o todo poderoso, quem criou tudo do nada. Sujeitemo-nos ao Senhor para a glória do seu nome. caminharnagraca.com |
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