Os Cinco Irmãos do Homem Rico

 Texto: Lucas 16:27, 28

Introdução:

Quando o homem rico estava no lugar de tormentos, se lembrou dos seus irmãos que ainda viviam, e como estes viviam também longe da vontade de Deus. Quais ensinos podemos extrair da vida destes “cinco irmãos do homem rico?”

I. Não pensavam na morte nem na vida após a morte.

A. A historia do homem rico nos ensina que existe vida depois da morte, mas os irmãos do rico, jamais haviam pensado nisso.
1. É algo estranho, mas, de certa forma, todos acreditam que existe vida depois da morte, e quando veem seus entes queridos ou amigos partir, não pensam nela!

2. Ao que se dedicavam, então? Onde estavam seus pensamentos?

a. Não é nada difícil saber sobre a vida destes homens, e suas forma de pensar. Porque? Porque o homem rico, nos proporciona informação a respeito, pois ele disse, “…rogo te, pois, ó pai, que o mandes a casa de meu pai, ²⁸pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento…” (v. 27, 28).

b. O texto nos revela o que estavam fazendo estes homens, depois que enterraram seu irmão. Estavam meditando na morte? Não. O que faziam, então?
c. O homem rico usa a palavra “também”. Este é um “adverbio de modo”, e se usa “para indicar a igualdade, semelhança, conformidade ou relação de uma coisa com outra já mencionada”.
d. Os cinco irmãos do homem rico levavam uma vida semelhante a que ele levava!
B. Pensavam no carnal.
C. Viviam carnalmente.
D. Quantos não pensam e vivem igual os cinco irmãos do homem rico? Quantos ignoram realmente que seus pensamentos e obras são contrários a vontade de Deus, isso afetará seus destinos eternos?

II. Tinham um destino semelhante ao do seu irmão.

A. Efetivamente, se a vida destes homens era igual a que levava seu irmão em vida, não podem esperar outra coisa, senão terminar no mesmo lugar, no lugar dos que morrerão em seus pecados.
B. Esta historia deve nos levar a refletir sobre algo muito importante: Que há somente dois destinos para os homens que morrem, o dos pecadores, e o dos justos. Céu ou inferno.
1. Não existe lugar intermediário.
2. Não há maneira de evitar ditos destinos, pois quem vive no pecado, infelizmente se perderá no inferno.
C. Você está consciente desta realidade?
1. Ignorá-la, não te faz livre dela.
2. Não ter conhecimento de Deus, não te faz livre dela.
3. Ignorar as Escrituras não te faz livre dela.
4. Pelo contrario, ignorar e viver longe da vontade de Deus, te faz um candidato a condenação eterna.

III. Nos leva a pensar em nossa condição espiritual e na de nosso próximo enquanto estamos com vida.

A. Os cinco irmãos do homem rico, tinha uma condição de morte, de condenação. Esta era a preocupação do homem rico.
1. Ele não queria que seus irmãos sofressem do mesmo tormento que ele estava sofrendo, Mas, o que poderia fazer por eles? Nada!
2. É enquanto estamos em vida que podemos fazer um esforço pessoal pelos nossos amigos ou parentes, para que eles não sofram com a perdição da suas almas.
B. Imagine você o desespero que sentia o homem rico, ao ver seus irmãos, que não tinham consciência de sua situação espiritual?
1. Quem estará preocupado por você, no lugar dos mortos?
a. Quem sabe seja sua mãe, ou seu pai, ou seu filho, ou seu esposo, ou sua esposa, ou seu melhor amigo, quem está rogando por você, para que não vá parar aquele lugar?
b. Eles, partiram deste mundo, não podem fazer nada por nós. Só nós podemos. Através do evangelho de Cristo, e nossa perseverança nele.
2. Você está consciente da sua condição espiritual? Em que condição estás vivendo?

Conclusão:

Os cinco irmãos do homem rico:

1. Não pensavam na morte e nem na vida depois dela, e você?
2. Tinham um destino semelhante ao do seu irmão, e você?
3. Nos faz pensar em nossa condição espiritual, e na do nosso próximo enquanto com vida; e é agora que você precisa fazer algo.

Se você não é Cristão, está consciente do forte impacto que terá tal condição, se você morrer hoje? Porque não tomar decisões positivas hoje, e obedecer o evangelho? E se já és cristão, mas voltaste ao mundo, porque não voltar ao Senhor hoje?

Pr. Aldenir Araújo