“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, o Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão…Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça” Hb 4:14-16 Entre o Antigo e o Novo Testamento há uma notável mudança de “poder aproximar-se de Deus”. Você apenas precisa ler o livro de Levítico e então o de Atos para sentir a mudança sísmica. Enquanto os crentes do Antigo Testamento se purificavam antes de entrar no templo e apresentavam suas ofertas a Deus por meio de um sacerdote, em Atos os discípulos de Deus estavam reunindo-se em casas particulares e dirigindo-se a Deus com o termo informal Aba, que significa papai . Antes de Jesus ninguém pensaria em aplicar essa palavra a Yahweh, o Soberano Senhor do Universo. Depois Dele, tornou-se a palavra padrão utilizada pelos cristãos primitivos para dirigir-se a Deus em oração. Esse é o tipo de acessibilidade chocante transmitida pela palavra de Jesus, Abba. Deus pode ser o soberano Senhor do Universo, mas, por meio de seu Filho, tornou-se tão acessível quanto qualquer pai humano “coruja”. Em Romanos 8, Paulo traz a imagem da intimidade ainda mais perto. O Espírito de Deus vive dentro de nós, ele diz, e quando não sabemos como que devemos orar, “o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. Não precisamos aproximar-nos de Deus por meio de uma escada hierárquica, ansiosos a respeito de questões de pureza. Se o reino de Deus tivesse uma advertência “Esquisitices, não”, nenhum de nós poderia entrar. Jesus veio para demonstrar que um Deus perfeito e santo dá boas-vindas aos pedidos de ajuda de uma viúva pobre, de um centurião romano, de um miserável publicano e de um ladrão na cruz. Temos apenas de chamar “Aba”, ou, falhando nisso, simplesmente gemer. Deus se aproximou de nós desse jeito. Philip Yancey, em “MARAVILHOSA GRAÇA” |
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