BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS |
- OLHAI PARA MIM E SEREIS SALVOS
- CONHECENDO DEUS E CONHECENDO A NÓS MESMOS
- TESTEMUNHO DE CONVERSÃO DO MESTRE - MAÇOM CHARLES FINNEY
- OS LUGARES FORTIFICADOS DE EN-GEDI
Posted: 13 Mar 2015 03:44 PM PDT
Jeremias 31: 25,26
"Porque satisfiz a alma cansada e toda alma entristecida saciei. Sobre isto desperto e olhei; e o meu sono foi doce para mim."
INTRODUÇÃO:
Jeremias escreve a um povo sofrido e cansado, mostrando que o Senhor iria resgatar do cativeiro e dar descanso para vossa alma, pois o que olha para o Senhor contempla todo benefícios da sua eternidade.
DESENVOLVIMENTO:
"Porque satisfiz a alma cansada...". Só o Senhor pode satisfazer a alma do homem neste momento em que se encontra sem paz, cansado, sem alegria, preenchendo com o seu amor e mostrando a cada dia com as suas misericórdias que no Senhor há esperança para nossa alma ter uma vida de sossego e paz.
"Entristecida...". Porque o mundo (o cativeiro) só trás ao homem a escravidão, violência, insegurança e tristeza para sua alma pois não te da esperança.
" Sobre isto eu despertei..." No momento em que o homem passa a ter uma experiência com o seu criador, Ele satisfaz a sua alma então ele desperta para o plano de salvação e ver que se ele entregar seu coração as coisas de Deus e colocar Ele em primeiro lugar vai ter uma vida muito mais doce.
"... e olhei...". O instante em que o olhar se volta para o Senhor, e ao mesmo tempo todo em sua volta perde o valor pois o seu olhar volta para eternidade .
CONCLUSÃO:
"... Sono foi doce...". Aquele que neste momento está sendo despertado e está olhando para o Senhor, tem desfrutado do descanso, da paz e da alegria; dos que estão vendo a sua tão grande salvação.
Wallace Oliveira Cruz |
Posted: 13 Mar 2015 08:00 PM PDT
Por João Calvino
1. Todos os homens vivem para conhecer Deus Não se pode achar nenhum homem, em parte alguma, por mais incivilizado ou selvagem que seja, que não tenha alguma ideia de religião. Isso porque todos nós fomos criados para conhecer a majestade do nosso Criador e, ao conhecê-la, pensar nela mais elevadamente do que em qualquer outra coisa. Devemos honrar a majestade de Deus com pleno temor, amor e reverência. Os incrédulos só procuram apagar toda a lembrança deste senso de Deus, que está arraigado em seus corações. Deixando-os de lado, nós, que alegamos que temos uma religião pessoal, devemos trazer à mente que a presente vida não durará, e logo acabará. Devemos passá-la pensando na imortalidade. Pois bem, não se pode achar a vida eterna e imortal em parte alguma, exceto em Deus. Segue-se, então, que o principal cuidado e interesse da nossa vida devem consistir em buscar Deus com todo o afeto dos nossos corações, e não pretender encontrar descanso e paz em lugar nenhum, senão unicamente nEle. 2. A diferença entre a religião verdadeira e a falsa Em geral se concorda que viver sem religião é viver numa verdadeira miséria, e que em nenhum aspecto viver assim é ser melhor que os animais selvagens. Sendo assim, ninguém vai querer ser considerado como uma pessoa inteiramente indiferente a uma religião pessoal e ao conhecimento de Deus. Entretanto, há muitas diferenças quanto à forma visível que a religião toma. Assim é porque a maioria dos homens não é afetada pelo temor de Deus. Não obstante, querendo ou não, eles não podem escapar da ideia de que existe algum ser divino cujo poder ou os exalta ou os humilha. Essa ideia sempre volta às suas mentes. Impactados pelo pensamento que lhes vem acerca de um poder tão grande, de um modo ou de outro eles o reverenciam. Isso para evitar desprezá-lo demais, temendo provocar a Sua ação contra eles. Contudo, vivendo desordenadamente e rejeitando toda forma de honestidade, eles exibem uma óbvia falta de preocupação com a maneira pela qual desconsideram o juízo de Deus. Em acréscimo, uma vez que a sua avaliação de Deus é governada pelo tolo, impensado e presunçoso conceito formulado por sua própria mente, e não pela majestade infinita do próprio Deus, eles de fato ficam afastados do Deus verdadeiro. É por isso que, mesmo quando eles fazem reais e zelosos esforços para servir a Deus, isso tudo acaba sendo pura perda de tempo. Não é ao Deus eterno que eles estão adorando, mas, antes, aos sonhos e ilusões dos seus corações. Bem, existe um temor que, tendo o maior desejo de fugir do juízo de Deus e não podendo fazê-lo, cresce mais que nunca. A verdadeira piedade não está nesse terror. Ela consiste, antes, de um zelo puro e verdadeiro que ama Deus como um Pai de verdade e O contempla como um Senhor de verdade; ela abraça a Sua justiça e detesta mais ofendê-lO do que morrer. E todos aqueles que têm este zelo não se dispõem a fabricar, imprudentemente, um deus que esteja de acordo com os seus desejos. Em vez disso, eles procuram obter do próprio Deus um verdadeiro conhecimento dEle mesmo, e não o concebem como diferente do que Ele Se revela e do que Ele lhes dá a conhecer. 3. O que devemos saber acerca de Deus Desde que a majestade de Deus está intrinsecamente acima e além do poder do entendimento humano, e simplesmente não pode ser compreendida por este, devemos adorar a Sua posição exaltada, e não investigá-la criticamente, para que não sucumbamos inteiramente sob tão grande brilho. Por isso devemos buscar e considerar Deus em Suas obras, as quais, por essa razão, as Escrituras denominam manifestações daquilo que é invisível (Romanos 1: 19, 20; Hebreus 11: 1), porque estas obras retratam para nós o que de outra maneira não poderíamos conhecer do Senhor. Não estamos falando aqui de especulações vãs e frívolas, coisas que manteriam as nossas mentes num estado de incerteza, mas de algo que é essencial que saibamos - algo que nos faz bem, que estabelece em nós uma piedade sólida e veraz, isto é, fé mesclada com temor. Então, ao observarmos este universo, contemplamos com êxtase a imortalidade do nosso Deus. É esta imortalidade que dá surgimento ao princípio e à origem de tudo quanto existe. Contemplamos com êxtase a imortalidade do nosso Deus. É esta imortalidade que dá surgimento ao princípio e à origem de tudo quanto existe. Contemplamos com êxtase o Seu poder, que criou um sistema tão vasto e que ora o sustém. Contemplamos com êxtase a Sua sabedoria, que trouxe à existência uma tão grande e variegada fileira de criaturas, e que as governa de maneira finamente equilibrada e ordenada. Contemplamos com êxtase a Sua bondade, que é propriamente a razão pela qual todas estas coisas foram criadas e continuam a existir. Contemplamos com êxtase a Sua justiça, que se desdobra maravilhosamente para a proteção dos bons e para a punição dos maus. Contemplamos com êxtase a Sua misericórdia, que tão gentilmente suporta os nossos pecados tendo em vista exigir que endireitemos as nossas vidas. É realmente muitíssimo necessário que sejamos instruídos acerca de Deus, e de fato deveríamos deixar que o universo nos fizesse isso. E ele o faria, não fora o fato de que a nossa rude insensibilidade é cega para tão grandiosa luz. Mas não pecamos somente por sermos cegos. Tão grande é a nossa perversidade que, quando ela considera as obras de Deus, não há coisa alguma na qual ela não veja um sentido mau e perverso. Ela põe abaixo toda a sabedoria do céu que, sem essa perversão, fulge tão esplendidamente ali. Temos, pois, que vir à Palavra de Deus onde, por meio das obras de Deus, Ele é descrito muito bem para nós. Ali as Suas obras não são avaliadas segundo a perversão do nosso julgamento, mas pelo padrão da verdade eterna. Nela aprendemos que o nosso Deus, que é o único Deus, e que é eterno, é a fonte de onde emana toda vida, justiça, sabedoria, força, bondade e misericórdia. Tudo o que é bom, sem absolutamente nenhuma exceção, vem unicamente dEle. E assim é que todo louvor deve, com pleno direito, retornar a Ele. E, embora todas estas coisas se manifestem claramente em cada parte do céu e da terra, é supremamente na Palavra de Deus que sempre entendemos, verdadeiramente, qual é a meta maior para a qual elas nos fazem avançar, qual é o valor delas e em que sentido as devemos entender. Então nos aprofundamos em nosso próprio ser interior e consideramos como o Senhor exibe em nós a Sua vida, a Sua sabedoria e o Seu poder, e como Ele exerce para conosco a Sua justiça, a Sua bondade e a Sua generosidade. 4. O que devemos saber acerca do homem No princípio, o homem foi formado à imagem e semelhança de Deus, para que admirasse o seu Criador na dignidade da qual Deus tão nobremente o investira, e o honrasse com a adequada gratidão. Mas o homem, confiando na enorme excelência da sua natureza e esquecendo de onde viera e por quem continuava a existir, empenhou-se em exaltar-se independentemente do Senhor. Por isso teve que ser despojado de todos os dons de Deus dos quais estultamente se orgulhara, a fim de que, privado de toda glória, conhecesse este Deus que o enriquecera tanto com o Seus generosos dons e que ele se atreveu a desprezar. Por essa causa, todos nós - que devemos a nossa origem aos descendentes de Adão, e em quem a semelhança com Deus foi apagada - somos carne oriunda de carne. Sim, pois, apesar de sermos constituídos de alma e corpo, nuca sentimos nada senão a carne. O resultado é que, seja qual for o aspecto do homem pelo qual o observemos, é-nos impossível ver nele outra coisa além daquilo que é impuro, irreverente e abominável para Deus. Porquanto a sabedoria do homem, cega e mergulhada em numerosos erros, posta-se contra a sabedoria de Deus; a vontade, iníqua e cheia de afetos corruptos, odeia a justiça de Deus mais do que qualquer outra coisa; e o poder humano, incapaz de qualquer bem, seja este qual for, inclina-se desenfreadamente para a iniquidade. 5. O livre-arbítrio As Escrituras asseveram muitas vezes que o homem é escravo do pecado. O que isso significa é que sua mente acha-se tão longe da justiça de Deus que só pensa, deseja e empreende o que é mau, perverso, iníquo e sujo; pois o coração, cheio do veneno do pecado, não pode emitir nada senão frutos do pecado. Todavia, não devemos pensar que existe uma imperiosa necessidade impelindo o homem a pecar. Ele peca com pleno acordo da sua vontade, e ele o faz avidamente, seguindo suas próprias inclinações. A corrupção do seu coração indica que o homem tem forte e persistente ódio a toda a justiça de Deus. Acresce que ele se vota a toda espécie de mal. Por causa disso se diz que ele não tem livre poder de escolha entre o bem e o mal - não tem o chamado livre-arbítrio. 6. O pecado e a morte Nas Escrituras, pecado significa tanto aquela versão da natureza humana que é a fonte de todo erro e vício, como os maus desejos que daí nascem, e também os atos injustos e vergonhosos que brotam desses desejos: homicídios, roubos, adultérios e outras coisas do gênero. Todos nós, então, pecadores que somos desde o ventre de nossa mãe, nascemos expostos à ira e à retribuição de Deus. Tornando-nos adultos, aumentamos sobre nós - mais pesadamente - o juízo de Deus. Finalmente, no transcurso de toda a nossa vida, aceleramos os passos para a morte. Pois não há dúvida de que a justiça de Deus acha toda iniquidade repugnante. Que podemos esperar, então, da face de Deus - nós, pessoas miseráveis, sobrecarregadas por tão grande peso do pecado e corrompidas por inumeráveis impurezas - senão que a Sua justa indignação com toda a certeza nos vai fazer corar de vergonha? Temos necessidade de conhecer esta verdade, muito embora ela ponha abaixo o homem pelo terror e o esmague pelo desespero. Despojados da nossa justiça própria, escoimados de toda a nossa confiança em nossas forças, distanciados de toda a esperança de sequer ter vida, o entendimento da nossa própria pobreza, miséria e desgraça dessa forma nos ensina a prostrar-nos diante do Senhor. Mas, reconhecendo a nossa iniquidade, a nossa falta de poder e a nossa ruína, aprendemos a dar-lhe toda a glória por Sua santidade, por Seu poder e por Sua obra de salvação. 7. Como somos conduzidos à salvação e à vida Este conhecimento de nós mesmos, se entrou realmente em nossos corações, mostra-nos a nossa nulidade e, por seu intermédio, o caminho para o verdadeiro conhecimento de Deus é facilitado para nós. E o Deus de quem estamos falando já abriu para nós, digamos assim, uma primeira porta para o seu reino quando destruiu estas duas pragas medonhas: o sentimento de segurança quando defrontados por Sua retribuição, e uma falsa confiança em nós mesmos. Pois é depois disso que começamos a elevar os nossos olhos para o céu, olhos anteriormente fitos e fixos na terra. E nós, antes acostumados a buscar descanso em nós mesmos, anelamos pelo Senhor. E também, por outro lado, embora a nossa iniquidade mereça algo inteiramente diferente, este Pai misericordioso, por Sua estupenda bondade, revela-se então voluntariamente a nós, que dessa forma nos sentimos aflitos e abatidos pelo medo. E, fazendo uso desse meios, que Ele sabe ser úteis para nós, em nossa fraqueza Ele nos chama de volta do rumo errado para o caminho certo, da morte para a vida, da ruína para a salvação, do domínio do diabo para o Seu próprio domínio. A todos aqueles a quem Lhe apraz restabelecer como herdeiros da vida eterna o Senhor ordenou, como primeiro passo, que sejam afligidos em sua consciência, curvem-se sob o peso dos seus pecados e passem a viver no temor do Seu nome. Portanto, para começar, Ele nos expõe e Sua Lei, a qual nos conduz a esse estado. *** Fonte: João Calvino, A Verdade Para Todos os Tempos, PES, pp. 13-22.
Via: Púlpito Reformado
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Posted: 13 Mar 2015 01:12 PM PDT
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Posted: 13 Mar 2015 10:55 AM PDT
TEMA: OS LUGARES FORTIFICADOS DE EN-GEDI
TEXTO: I SM 23:29- " SUBIU DAVI DAQUELE LUGAR E FICOU NOS LUGARES SEGUROS DE EN-GEDI"
INTRODUÇÃO:
O momento vivido por Davi estava sendo perseguido por Saul que foi o primeiro Rei de Israel. O Homem vive em busca de um lugar de refúgio. Onde possa encontrar segurança, paz, felicidade, alegria, consolo, refrigério entre outras necessidades pertinentes ao ser humano.
Davi no texto que lemos estava fugindo de Saul. Pois Saul por não mais ouvir a voz de Deus, começou agir segundo a razão do seu coração. A bíblia relata que Saul por inveja queria matar a Davi. Saul durante a vida foi de perseguição a Davi.
A perseguição sofrida por Davi mostra a situação do homem que está sobre uma sentença de morte devido o pecado.
Diante dessa perseguição onde se refugiar e ser livre da morte? O deserto de Maom ou lugares fortificados de En-Gedi?
DESENVOLVIMENTO
Vemos que diante de Davi estava duas escolhas. O deserto de Maom ou lugares fortificados de En-gedi?
O deserto de Maom nos fala do mundo. Local onde o homem está exposto e não oferece segurança e não supre a necessidade da alma do Homem.
Davi escolheu os lugares fortificados de En-Gedi. Essa também foi a nossa escolha os lugares fortificados de En-Gedi que é uma montanha, que nos fala da Obra do Espírito Santo. Quais foram as atitudes de Davi:
Subiu – a caminhada do servo de Deus é com o seu olhar voltado para o Alto( eternidade ). Ter o seu olhar firmado para o autor e consumador da nossa fé.
Ficou – fala da definição pelo Senhor Jesus. O desejo que há na vida daqueles conhece e tem experiências com Deus é de permanecer na obra do Espírito.
Os lugares fortificados de En-Gedi- Obra do Espírito . Foi na Obra que encontramos tudo aquilo que a nossa alma precisa.
As características de En-Gedi:
· Lugar de segurança – somente na presença de Deus encontramos a verdadeira segurança para as nossas almas.
· Fontes de água doce- nos fala da Palavra de Deus que é a única que é capaz de tirar toda amargura da alma do homem.
· Vinhas – temos o alimento da alma. O Senhor Jesus é o verdadeiro alimento, que sacia todas as necessidades do homem e o fortalece para enfrentar as lutas e dar condições para continuar na caminhada.
· Bálsamos- falando do refrigério do Espírito Santo. Em meios as lutas e provas que passamos não tem faltado o alento, consolo , o refrigério.
Uma característica do bálsamo é que medicinal. O Espírito Santo tem sarado as feridas da nossa almas.
CONCLUSÃO:
Qual é a sua escolha o deserto de Maom( mundo) ou lugares fortificados de En-Gedi( Obra do Espírito Santo)?
O servo fiel faz a cada dia a sua escolha pelos os lugares fortificados de En-Gedi ( Obra do Espírito Santo), onde podemos desfrutar a cada dia de todos os benefícios da Salvação.
JOSENILSON FÉLIX
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