"Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: 'O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo [...]'" (Mateus 13:24-25)
Jesus contou uma história conhecida como a parábola do joio e do trigo. Nessa história, ele falou de um fazendeiro que plantou uma seara de trigo. Durante a noite, um inimigo seu (talvez até um concorrente) veio e semeou joio, que é espécie de erva daninha, no meio do trigo.
O joio que Jesus descreveu nessa parábola também é conhecido em alguns lugares como "falso trigo" [nome científico: Lolium temulentum], e é quase igual em aparência ao trigo nas primeiras etapas de crescimento. Depois que cresce um pouco mais, contudo, torna-se evidente que é uma erva daninha, que até sufoca o trigo.
Um dos trabalhadores do fazendeiro perguntou-lhe: "Vamos arrancar o joio?" E ele respondeu: "Não, assim você vai machucar o trigo. Vamos deixar crescer os dois até a colheita. Aí eu direi aos ceifadores que separem o joio e o queimem e que ponham o trigo no celeiro".
Jesus contou essa história para mostrar que há na igreja pessoas infiltradas em nossas fileiras. Embora haja trigo, também há joio. Não sabemos necessariamente quem é quem. Encontram-se os dois sentados lado a lado nos bancos nos cultos, respirando o mesmo ar e cantando os mesmos hinos. Um pode ser crente e o outro descrente. Um pode ser trigo e o outro joio.
Sempre teremos pessoas infiltradas em nossas fileiras, os Ananias e as Safiras e os Judas Iscariotes - plantas satânicas que minam a Palavra de Deus. Mas não é trabalho nosso arrancar essas pessoas. Não vemos o coração de ninguém. Não é da nossa conta quem sejam os hipócritas. Mas sim, que não sejamos nós mesmos hipócritas. Nosso trabalho é cuidar de nós mesmos, atentar e garantir que sejamos crentes fiéis.
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