Mateus 18:22 - Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
Pedro perguntou a Jesus sobre o limite do perdão: seria sete vezes, conforme dizia a tradição? A resposta de Jesus foi desconcertante: “Jesus respondeu – Eu lhe digo. Não até sete, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18:22). Perdão não é um problema de quantificar o tamanho das ofensas. Perdão é uma das dimensões espirituais da vida em Cristo. Mais do que curar as enfermidades do corpo, perdoar é uma atitude que deve fazer parte daqueles que se esforçam para ter “o mesmo sentimento que houve em Cristo” (Filipenses 2:5). Quando encaramos o perdão como um problema de aplicação da lei, nós nos vemos prisioneiros do “olho por olho e dente por dente”. A lei humana manda que, para o equilíbrio da vida em sociedade, todas as dívidas sejam igualmente pagas. O ensino de Jesus suplanta qualquer conceito humano de justiça. Perdão é uma postura consequente do Espírito de Cristo. Perdoar nossos erros e delitos é a ação mais revolucionária do amor de Deus. Sem o poder do amor divino, perdoar se reduz a uma simulada estratégia de nos aguentarmos, no meio das nossas fragilidades e negatividades. O Espírito do perdão não nos deve levar aos limites da aritmética, mas às dimensões eternas do amor de Cristo por nós e em nós. por Pr. Olavo Feijó |
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