Minha experiência como homem, cristão e pastor, me fez ver que o erro mais recorrente na vida de grande parte das pessoas é a pressa. A pressa suprime a sabedoria, pois leva a ação sem a condução de Deus. Dessa forma, surgem as decisões precipitadas e as escolhas equivocadas. A pressa nos empurra, inexoravelmente, para um precipício. "Quanto tempo devo esperar?" Eis uma pergunta que não quer calar. A resposta é franca e direta – até Deus direcionar, responder e abrir caminho. Mas, muito cuidado, a pressa SEMPRE leva a confusão entre um direcionamento de Deus e um do inimigo. Por isso é tão importante sufocarmos a pressa com a submissão ao tempo de Deus. Se você optou por algo que não te traz uma satisfação completa, uma paz indescritível e um senso pleno de segurança, então, me desculpe a franqueza – você se deixou seduzir pela pressa e enveredou por um caminho que não é de Deus. Ele nunca nos dará uma benção, ou um direcionamento, que nos leve a algo medíocre, pequeno, insatisfatório.  As bênçãos do Pai são SEMPRE o melhor, o mais sublime, o superlativo.
Reitero a importância de deixarmos tudo com Ele porque Ele é totalmente fiel. Finalmente eu estou aprendendo isto; não se trata mais de alguma coisa que eu verbalizo num púlpito ou escrevo num livro. Finalmente eu estou aprendendo que o Seu plano soberano é o melhor plano; que seja o que  for que eu confie a Ele, Ele tomará conta e fará melhor do que eu; que, sob o seu controle, nada ficará fora de controle; que tudo o que necessito é do Seu conhecimento, em todos os detalhes; que Ele tem o poder de suprir, de guiar, de começar, de terminar, de sustentar, de mudar e de corrigir minha vida a Seu tempo e para os Seus propósitos. Quando eu não interfiro e faço as coisas por conta própria, a Sua vontade é realizada, o Seu Nome é exaltado, e a sua glória é magnificada.
Finalmente estou aprendendo que ao render-me ao meu soberano Senhor, deixando os detalhes do meu futuro em suas mãos, estou praticando o ato de obediência mais responsável que eu poderia praticar.
Charles Swindoll, em "INTIMIDADE COM O TODO-PODEROSO"