"Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido". (Tiago 1:14)
Há alguns anos atrás eu estava na praia e decidi nadar com o meu filho Jonathan. Não estávamos muito longe da praia; mas, de repente, veio uma onda e, por alguns momentos, meus pés não alcançaram mais o chão.
Enquanto eu segurava Jonathan, a correnteza começou a nos puxar para o fundo. A princípio, estávamos à vista do posto salva-vidas, mas notei que depois de alguns minutos tínhamos nos afastado consideravelmente. Obviamente, o posto não se moveu. Nós é que havíamos nos perdido. Estávamos sendo arrastados. Eu não podia parar. Eu tentava por o pé no chão, mas não conseguia.
De repente, o salva-vidas saltou de seu posto e começou a correr em nossa direção com sua boia de resgate. Eu achei que não precisaria ser salvo, pois estava apenas a alguns metros da costa.
- Estou bem, eu disse, tentando acenar para ele.
Mas na verdade eu não estava bem. Eu não conseguia parar. Mas, como ele então começasse a nadar para o fundo, em minha direção, eu pensei: "tenho que dar um jeito de colocar os meus pés no chão". Então, finalmente, com muito esforço, eu consegui.
- Eu estou bem, eu gritei para ele. Ele acenou e foi embora.
Assim é com a tentação. Você acha que pode lidar com ela, mas de repente, você está preso em sua correnteza.
Orar para que não sejamos tentados, sem evitar de nos colocarmos em situações de vulnerabilidade, é a mesma coisa que colocar a mão no fogo e rezar para não se queimar. Precisamos ter respeito pelo inimigo que enfrentamos e pela tentação que ele colocará em nossas vidas.
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