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Pr. Olavo Feijó
Rute 1:5 - E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
No tempo dos juízes, Elimeleque, sua esposa Noemi e seus dois filhos emigraram para Moabe, fugindo da fome em Israel. No início, as coisas melhoraram e os dois filhos até se casaram. Dez anos depois, Noemi ficou viúva e perdeu também seus filhos. Diz a narrativa bíblica, numa síntese melancólica: "E Noemi ficou só, sem os filhos e sem o marido" (Rute 1:5). Ao voltar para Belém, viúva e apenas acompanhada de uma nora também viúva, Noemi se apresentava como um quadro vivo de desamparo. Ao ponto de rejeitar seu nome Noemi – "Feliz" – e adotar um outro que descrevia seu desespero: Mara, cujo significado era "Amargurada". O livro de Rute, cujo princípio foi cheio de lágrimas, termina com o triunfo da providência divina, não somente restaurando o sustento das duas viúvas, mas colocando-as na galeria exaltada da genealogia de Jesus. Nós, cristãos gentios temos em Rute, a moabita, o símbolo da universalidade do amor de Jesus o Cristo. Vivendo em um mundo estranho e hostil, experimentamos o desamparo espiritual que nos transforma em pessoas "amarguradas". O Senhor, que reabilitou Rute e a sustentou junto com Noemi, continua hoje, em nós, Sua obra de recuperação e de salvação. Quer percebamos, ou não, o Senhor dos judeus e dos moabitas continua providenciando nosso bem. Para que permaneçamos Noemi, "felizes". |
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