E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Lc 07, 13
Jesus vinha de Cafarnaum. Com ele, uma multidão de pessoas que estavam felizes por ter vista a cura do moribundo. Um contraste o esperava: uma multidão de pessoas tristes.
Não bastasse a dor de ter perdido o marido e por consequência, o primeiro sustento da casa, agora a viúva perdera o filho, a última esperança de sobrevivência. Mas Jesus aproxima-se dela e antes de qualquer ato ordena-lhe: não chores. Num tempo de carpideiras, profissionais do choro, Jesus identifica a mãe do falecido. Assim é o Senhor conosco; ainda que muitos aparentem estar na mesma situação, Ele conhece aqueles que realmente choram e esperam ser consolados.
Era um pedido insano para qualquer um. Talvez o sol castigante de uma caminhada de quase 38 km (de Cafarnaum a Naim), tivesse mexido com os neurônios do Mestre. Pedir uma mãe para que não chorasse naquela situação não era a atitude mais sóbria, mas ali havia uma demonstração de Fé. Era como se Jesus dissesse que não precisava sofrer, pois Ele estava presente (Jesus vai fazer o mesmo na ressurreição de Lázaro). O pedido de Jesus precedeu a sua operação, profeticamente o que ocorreria com a igreja (crer primeiro que os sinais nos acompanhariam).
Pronto, cessa-se o choro, Jesus toca o esquife e o morto ressuscita.
Não deu tempo dos religiosos israelitas questionarem que Jesus não podia tocar no morto, caso contrário ficaria impuro...
O toque de Jesus ressuscitou a esperança da Viúva. Trouxe vida a seu filho que fazia um caminho destinado a todo homem, sair da cidade rumo ao cemitério, mas agora inaugurava um caminho inédito, do cemitério para a cidade, mostrando agora o caminho que Jesus abriu para o homem, da morte para morar nas mansões celestiais.
O toque de Jesus parou a multidão que queria enterrar a esperança da viúva. O toque de Jesus é capaz de parar o mundo, que insiste em enterrar nossos sonhos, nossa esperança.
Jesus aquele dia falou com o morto e ele viveu. Jesus falou com o mar, com o vento e eles se acalmaram. Deixe Ele falar com você também!
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