A IGREJA EM PERIGO
Judas 4-6
QUAL É O PERIGO DA IGREJA?
Deve-se ter cuidado com aqueles que se introduzem no meio da Igreja somente para confundir, para causar dúvidas, para transformar a graça de Deus em dissolução, estão no meio da Igreja para contaminar o povo do Senhor com aquilo que eles trazem do mundo. Deve-se ter cuidado para não contaminar a Igreja e não voltar a certas atitudes do passado.
A IDENTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO DO MAL:
“Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.”
Podemos notar no versículo 4, Judas mostrando claramente um fato que é profundamente preocupante. O risco de contaminação da Igreja com as coisas do mundo através de pessoas que são simplesmente enviadas pelo adversário para dissolver o entendimento da Salvação com Jesus.
Judas diz que se introduziram alguns mostrando que já estão em nosso meio. É uma realidade. Montra também que não já dúvidas de que estas pessoas são de uma Obra que não é do Senhor, já estão sob um juízo de condenação por haverem escolhido este caminho e são levados pelo adversário para lutar contra a Igreja, contra a obra Salvadora de Jesus. São “homens ímpios”.
Na carta aos Gálatas, Paulo chama estas pessoas de falsos irmãos que se entremeteram secretamente para espiar a liberdade que a Igreja tem em Jesus. De maneira maravilhosa ele diz isso identificando aqueles que são o os que não são da Igreja Fiel, porque os que não são da Igreja só vem para espiar a liberdade que o povo de Deus tem, então eles não são libertos, pois não conheceram (no sentido de experimentar viver) a verdade que liberta (Jesus). Aqui então vemos que são enviados do mal que tiram ou tentam tirar a liberdade, a libertação que a Igreja tem para ir até Deus Pai.
Na segunda carta de Pedro, vemos outra característica daqueles que estão no meio do povo do Senhor embora não pertençam a ele. Pedro escreve que eles estão disfarçados de profetas e instrutores. Esses, encobertamente ensinam o povo a deixar de andar como o Senhor quer sem que ninguém perceba. É a introdução do espírito libertino que faz com que as pessoas andem como quiserem, desviando das mentes e corações a doutrina revelada da obra, fazendo com que as pessoas não consultem mais ao Senhor todas as coisas como antes faziam, fazendo com que haja o esquecimento da importância do clamor pelo Sangue de Jesus em todos os instantes, com que não haja mais um louvor liberto e revelado na alma para bendizer ao Senhor. Criam e semeiam contendas entre irmãos (o Senhor abomina isso), os instrumentistas não se respeitam nem se entendem mais, pessoas que antes foram levantadas para cuidar de grupos de louvor perdem o discernimento e começam a agir como se fossem donos da obra, diáconos que não aparecem mais nos cultos, pastores que não tem mais revelação, e diversas outras coisas. Mas Pedro já prediz o fim desses que produzem esses frutos, eles trazem sobre si mesmos repentina perdição, ou seja, é por isso que vemos alguns sendo tirados pelo Espírito Santo. De uma hora para outra, ou, aparentemente sem motivo, mas o Senhor sabe porque está tirando e vai continuar fazendo para limpar e preservar a identidade de Seu povo.
O PERIGO DA PERDA DA IDENTIDADE DE CORPO DE CRISTO:
Esses “homens ímpios”, convertem (mudam) o “favor” que o homem sem merecer havia recebido (graça - salvação) de Deus em dissolução, operando uma obra de perversão agastando o homem da revelação para tentar desmembrar ou descaracterizar o entendimento de Corpo de Cristo (a perda da identidade de Igreja Corpo de Cristo).
Há evidências nessas obras contrárias que se infiltram no meio da Igreja para que sejam identificadas. Uma delas é que essas próprias pessoas que tentam enganar, negam o Senhor com suas próprias atitudes, pois o Senhor Jesus que é Deus, único dominador, não domina sobre a vida deles. Eles não tem a direção do Espírito, não tem fé.
A INSISTÊNCIA PARA QUE NÃO CAIAMOS NAS CILADAS DO MAL:
“Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;”
Judas faz aqui uma recordação insistindo com a Igreja para vigiar por causa da contaminação. Ele fala a respeito de quando o Senhor tirou o povo de Israel da terra do Egito operando com mão forte, ressaltando o livramento que Deus deu ao homem do cativeiro do pecado e do mundo, mas lembra àqueles que já sabem que quem não crer (quem não exercitar sua fé) nesse livramento e for após as obras do mal, não vai ficar em nosso meio, e muito mais do que isso, será destruído pelo Senhor, pois a Palavra da Verdade é justiça para os que crêem, mas é também juízo para os que não crerem.
Paulo escreve aos Coríntios, falando a respeito do povo que foi morto no deserto pelo castigo das “serpentes” (I Cor. 10:9).
No texto de Números 14:29-37, vemos duas situações. A primeira que Deus fala é a respeito daqueles que se deixaram levar pelas informações de alguns que foram espiar a terra e acharam difícil conquistá-la. A esses Deus disse que não entrariam na terra, mas morreriam no deserto. São os que se deixam levar pelas doutrinas loucas e pelas pessoas que já descrevemos, que inflamam o corpo com murmurações e gerando incredulidade, para esses não haverá salvação pois perderam o rumo e a visão da eternidade passando a ser murmuradores e caindo tendo sido seduzidos pelo pecado. Aos que geraram toda essa situação no meio da Igreja, já estão condenados pelas suas próprias contendas e dissoluções, pela sua má índole em proporcionar a queda de outros e por deixarem o adversário acovardá-los e usá-los.
Judas mostra a seriedade desse momento, falando o que aconteceu com os próprios anjos que deixaram o Senhor e qual é o juízo sobre eles (versículo 7).
A FUGA DO ESPÍRITO SANTO
A Igreja se encontra em grande perigo. Não há tempo para perdermos.
Quando as pessoas deixam de ouvir o Senhor e seguir o caminho da verdade, então não tem fé, não são dirigidos pelo Espírito Santo, se deixam levar por pessoas, por conceitos, por ocasiões, por murmurações e várias outras coisas que só afastam o homem de Deus. Quando isto acontece, e se a Igreja não vigiasse, o que aconteceria seria a fuga do Espírito Santo, pois a obra deixaria de ser do Espírito passando a ser uma religião. Mas há um povo orando, há uma igreja que é Fiel e não aceira esta situação que é proposta pelo adversário, a obra é do Espírito e não vai ser afetada. Deus tem se revelado a um povo que não se intimida com situações adversas.
Não há mais tempo para outra obra ser levantada. Esta é a Obra que é do Espírito Santo e ela não será envergonhada pois há um povo que é fiel e está constantemente aos pés do Senhor.
Não podemos voltar ao passado, as atitudes do passado. Temos que orientar os nossos jovens e adolescentes, observar seus atos, suas conversas, livrá-los desse perigo que está rondando para tragar os fiéis, não se deve deixar nem que eles falem de seu passado no mundo.
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