Josué 24:15 - ¶ Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.
Chegou um momento em que o líder Josué precisou chamar às falas o povo que conseguiu entrar na “terra prometida”, desde Abraão! Toda a vida política, administrativa, militar e social dependiam de uma solene atitude do povo: “Se vocês não querem ser servos do Senhor, decidam hoje a quem vão servir.” (Josué 24:15).
A postura do sucessor de Moisés não quis deixar ninguém na dúvida. “Somos sempre servos. Servos de entidades maiores e poderosas. E aquilo que cabe a nós, os servos, é tomar uma decisão existencial: a quem queremos os servir?”. Depois de descrever o poder frágil e enfermiço dos ídolos dos povos ao redor, Josué levanta sua bandeira e a de sua família: “Porém, eu e minha casa serviremos ao Senhor”.
A Bíblia não nos quer iludidos. Nós não temos a liberdade de não escolher. Ser livre é tomar decisões – coisa que temos que fazer todos os dias, todas as horas: diante de problemas ridiculamente sem importância; diante de situações que podem comprometer nossa saúde, nosso sustento, nossa família. Se, agora, somos cristão, é porque Cristo nos libertou do pecado, de alguma condição escravizante e humilhante. O Senhor declarou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Libertará da escravidão degradante do pecado. Libertará para a obediência ao senhorio do Cristo. Ser servo de Cristo é o caminho da nossa autorrealização como pessoa. É a qualidade de servo/livre, característica dos “filhos de Deus”.