Milagres ainda acontecem 10
Fonte: Livro Milagres ainda acontecem
A dor de perder um filho é uma das maiores tristezas que alguém pode ter. Para a dona-de-casa Renata Alves de Oliveira, de 32 anos, essa dor durou pouco. Quatro horas após dar à luz sua filha Giovana Vida, dada como morta após um parto prematuro, ela foi informada que a criança, na verdade, estava viva. "É inexplicável, porque ela estava morta. Eu coloquei a mão nela e, para mim, estava morta. Eu sou leiga, mas vi ela nascer sem vida. Foi um milagre de Deus, ela ressuscitou", afirmou.
A criança nasceu no fim da tarde de sexta-feira (2), no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, na Zona Leste de São Paulo. Renata estava internada no local desde o dia 28 de dezembro (2009), quando teve um sangramento. "Eu já sabia que era uma gravidez de alto risco, os médicos tinham em alertado. Eu sabia que eram poucas as chances. Mas eu tinha fé que tudo ia dar certo", explicou.
Segundo a dona-de-casa, a bolsa se rompeu na noite de quinta-feira (1º) para sexta e, até o nascimento, os exames apontavam que a criança estava bem, com sinais vitais normais. O parto normal, entretanto, foi complicado, pois o bebê não estava na posição correta para nascer. Antes de todo o corpo do bebê sair de Renata os médicos já a informaram que a criança estava morta.
"Eu nem cheguei a ver o meu bebê, só a senti. Enrolaram em um pano e me deram uma anestesia geral. Só fui acordar depois", afirmou. Segundo ela, a causa do óbito da menina, de acordo com os médicos, foi insuficiência respiratória.
A criança foi encontrada horas depois, pouco antes de ser levada para o necrotério, quando aguardava o carro de cadáver, segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela família no 81º Distrito Policial, no Belém. Uma faxineira entrou na sala e viu o bebê se mexendo. "A médica veio no meu quarto e disse que ela estava viva. Ligamos para o meu marido e ele voltou correndo, sem entender. Mas eu só fui vê-la no dia seguinte", contou Renata, casada com o motorista Alexandre Vieira Goes, de 32 anos.
A criança foi encontrada horas depois, pouco antes de ser levada para o necrotério, quando aguardava o carro de cadáver, segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela família no 81º Distrito Policial, no Belém. Uma faxineira entrou na sala e viu o bebê se mexendo. "A médica veio no meu quarto e disse que ela estava viva. Ligamos para o meu marido e ele voltou correndo, sem entender. Mas eu só fui vê-la no dia seguinte", contou Renata, casada com o motorista Alexandre Vieira Goes, de 32 anos.
Acreditando em um milagre – por isso resolveu colocar o nome Vida em sua filha – Renata não acredita que houve erro médico. "Se eu não tivesse tanta fé em Deus, seria negligência médica. E se foi negligência, vai ser apurado e o responsável vai pagar", afirmou ela, que é evangélica.
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