אור
Naquela tarde quente de verão em Illinois, minha esposa Betty e eu tínhamos sido convidados para uma festa à beira da piscina na casa de alguns amigos. Tínhamos deixado os nossos dois filhos com a minha avó e nos sentíamos livres como um pássaro. Em pé no trampolim, parei para olhar o céu tão sereno. Mas aí ouvi uma voz desesperada gritando acima do barulho da festa. Lá na outra ponta da piscina ouvi uma mulher gritando. "O meu bebê! Ele está no fundo da piscina!"
Mas ninguém estava fazendo nada para ajudar. As pessoas estavam simplesmente ali olhando para ela. Confuso, olhei a piscina inteira e vi o que parecia ser um corpo lá debaixo d'água. Mergulhei e havia um bebê lá. Rapidamente o retirei do fundo e o coloquei na borda da piscina. Ele já estava roxo... sem respirar. Comecei a fazer respiração artificial boca a boca enquanto orava: "Querido Senhor, me ajude a fazer isto certo".
Finalmente o menininho tossiu. Respirou uma vez e depois outra. Ele ia viver.
Chamaram uma ambulância só por segurança. Enquanto esperávamos, eu não consegui me conter e perguntei às outras pessoas: "Por que vocês ignoraram a mulher quando ela disse que o bebê estava se afogando?"
Um amigo respondeu:
- Nenhum de nós entendeu o que ela estava dizendo, Scott.
- Como não? Eu estava lá na outra ponta da piscina e ouvi ela gritando por causa do bebê.
- Mas ela é mexicana. Ninguém aqui entende Espanhol.
- Espanhol? Eu a ouvi gritar em Inglês!"
- Espanhol? Eu a ouvi gritar em Inglês!"
- É verdade — disse a filha mais velha da senhora. —
A minha mãe não fala uma palavra de Inglês.
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