A Bíblia vê a adoração como um modelo de como devemos interagir com Deus em cada área de nossa vida. A adoração é um esforço consciente para buscar a presença de Deus. Ao adorarmos, convidamos o Senhor para todas as áreas da nossa vida e permitimos que Ele corrija a separação entre nós e Ele, resultante do pecado.
2 FORMAS DE ADORAÇÃO
I. Invocar o nome do Senhor Gn 4:25, 26)
Um dos começos descritos nesse capítulo é que, naquela época, as pessoas começaram “a invocar o nome do Senhor” (Gn 4:26). Embora esta afirmação possa parecer simples, existem vários níveis de significado ali.
O contexto nos leva a crer que essa forma de adoração ocorria principalmente, ou exclusivamente, entre os descendentes de Adão através de seu terceiro filho, Sete. Na verdade, dentre todos os “primeiros” mencionados nesse capítulo – cidades, nomadismo, música instrumental, para citar alguns exemplos – esta é a única realização especificamente creditada à linhagem de Sete, e não à de Caim. Isso significaria que a família de Caim não tinha uma forma de adoração? Por outro lado, isso significaria que os descendentes de Sete desprezaram completamente todas as formas de inovação tecnológica ou cultural?
Embora o texto não fale sobre essa questão, nosso conhecimento da natureza humana sugere o contrário. Estruturas sociais e culturais complexas, como aquelas inventadas pela linhagem de Caim, em geral tinham alguma forma de religião ou de culto em sua base. Todas as culturas e civilizações do antigo Oriente Próximo fundamentavam sua legitimidade nos deuses ou heróis culturais que exemplificavam a força e os valores daquela cultura ou civilização. A cultura ou civilização justificava a própria existência ou necessidade apontando para esses deuses ou heróis que a apoiavam. Em essência, esses sistemas feitos pelo homem justificavam e glorificavam as pessoas que os haviam estabelecido, exatamente o que Caim esperava do único Deus verdadeiro, quando apresentou sua oferta em Gênesis 4:3. Assim, quando o autor discute a linhagem de Caim, ele fala do que era importante para eles: vitórias, realizações ou, em termos modernos, o sentido de sua grandeza.
Da mesma forma, ao pensar nos descendentes de Sete, podemos supor que eles provavelmente tivessem sido tão inteligentes e criativos quanto os descendentes de Caim. Eles também tinham que enfrentar um mundo que não mais os sustentava simplesmente, sem esforço de sua parte. Não é razoável supor que eles não tivessem realizações culturais ou tecnológicas. Mas, ao contrário dos caimitas, os descendentes de Sete não consideravam essas conquistas como a principal razão de sua existência. Para os descendentes de Sete o importante era que eles invocavam o nome do Senhor. O autor observa essa ênfase, ao falar sobre eles e seu legado. O legado deles foi espiritual, tendo como base seu relacionamento com Deus, em vez das obras de suas mãos.
É importante notar também uma particularidade dessa declaração. Os setitas não eram simplesmente pessoas que pensavam que poderia haver um Deus em algum lugar ou sentiam a necessidade de ser “espirituais”. Eles invocavam o nome do próprio Jeová. Em lugar de buscar em Deus suporte para os valores de sua civilização e aprovação para suas ações ou realizações, eles buscavam a Deus, procuravam cumprir Sua vontade, O adoravam e O colocavam acima de tudo na vida.
Pense nisto: Mesmo que professemos ser cristãos, devemos examinar nosso coração para verificar se buscamos a Deus e Sua vontade em primeiro lugar ou se consideramos Deus como acessório ou meio para um fim. O que significa, então, buscar a Deus e Sua vontade em primeiro lugar? Como manifestamos essa atitude?
II. Temer a Deus Gn 28:10-22)
No começo dessa passagem, Jacó está fugindo apavorado, com medo da ira de Esaú. Jacó chegou ao que a maioria das traduções se referem como “certo lugar”. Na língua original, essa frase sugere um lugar que já era considerado sagrado pela maior parte dos povos vizinhos; um local em que, segundo a crença, Deus ou outros seres divinos se revelavam. Alguns estudiosos até mesmo tomam a palavra traduzida por “lugar” como significando santuário, o que aquele lugar, de fato, se tornou.
Jacó encontrou o que pensou ser uma rocha qualquer para apoiar a cabeça no solo enquanto dormia. Ele adormeceu e viu anjos subindo e descendo uma escada celestial, símbolo de que estava aberto um canal entre a pessoa arruinada pelo pecado e o Salvador. O sonho reafirmou a aliança que Deus havia feito com o pai e o avô de Jacó, sobre a qual ele provavelmente tivesse sido informado várias vezes, enquanto crescia.
Como resultado, nesse breve período de tempo, todo o senso de valores de Jacó mudou. Onde antes havia medo de Esaú e, possivelmente, dos perigos do deserto, ele agora sabia que estava na presença de um Ser que o amava totalmente e que, ao mesmo tempo, era tão poderoso que poderia, se quisesse, eliminá-lo com um pensamento. Talvez esse “certo lugar” não fosse tão comum, afinal. A resposta de Jacó foi (o que mais poderia ter sido?) adorar.
Da mesma forma, podemos pensar que nossa vida é comum e insignificante, ou podemos dar suprema importância às coisas que são relativas e temporalmente significativas. Mas, na realidade, estamos vivendo na presença de Deus. Se você é cristão, todo lugar é terra santa. Às vezes, nos esquecemos disso. Adoração é nossa maneira de lembrar.
Pense nisto: Como sua adoração a Deus o ajuda a estar consciente de Sua presença, poder e majestade?
I. Invocar o nome do Senhor Gn 4:25, 26)
Um dos começos descritos nesse capítulo é que, naquela época, as pessoas começaram “a invocar o nome do Senhor” (Gn 4:26). Embora esta afirmação possa parecer simples, existem vários níveis de significado ali.
O contexto nos leva a crer que essa forma de adoração ocorria principalmente, ou exclusivamente, entre os descendentes de Adão através de seu terceiro filho, Sete. Na verdade, dentre todos os “primeiros” mencionados nesse capítulo – cidades, nomadismo, música instrumental, para citar alguns exemplos – esta é a única realização especificamente creditada à linhagem de Sete, e não à de Caim. Isso significaria que a família de Caim não tinha uma forma de adoração? Por outro lado, isso significaria que os descendentes de Sete desprezaram completamente todas as formas de inovação tecnológica ou cultural?
Embora o texto não fale sobre essa questão, nosso conhecimento da natureza humana sugere o contrário. Estruturas sociais e culturais complexas, como aquelas inventadas pela linhagem de Caim, em geral tinham alguma forma de religião ou de culto em sua base. Todas as culturas e civilizações do antigo Oriente Próximo fundamentavam sua legitimidade nos deuses ou heróis culturais que exemplificavam a força e os valores daquela cultura ou civilização. A cultura ou civilização justificava a própria existência ou necessidade apontando para esses deuses ou heróis que a apoiavam. Em essência, esses sistemas feitos pelo homem justificavam e glorificavam as pessoas que os haviam estabelecido, exatamente o que Caim esperava do único Deus verdadeiro, quando apresentou sua oferta em Gênesis 4:3. Assim, quando o autor discute a linhagem de Caim, ele fala do que era importante para eles: vitórias, realizações ou, em termos modernos, o sentido de sua grandeza.
Da mesma forma, ao pensar nos descendentes de Sete, podemos supor que eles provavelmente tivessem sido tão inteligentes e criativos quanto os descendentes de Caim. Eles também tinham que enfrentar um mundo que não mais os sustentava simplesmente, sem esforço de sua parte. Não é razoável supor que eles não tivessem realizações culturais ou tecnológicas. Mas, ao contrário dos caimitas, os descendentes de Sete não consideravam essas conquistas como a principal razão de sua existência. Para os descendentes de Sete o importante era que eles invocavam o nome do Senhor. O autor observa essa ênfase, ao falar sobre eles e seu legado. O legado deles foi espiritual, tendo como base seu relacionamento com Deus, em vez das obras de suas mãos.
É importante notar também uma particularidade dessa declaração. Os setitas não eram simplesmente pessoas que pensavam que poderia haver um Deus em algum lugar ou sentiam a necessidade de ser “espirituais”. Eles invocavam o nome do próprio Jeová. Em lugar de buscar em Deus suporte para os valores de sua civilização e aprovação para suas ações ou realizações, eles buscavam a Deus, procuravam cumprir Sua vontade, O adoravam e O colocavam acima de tudo na vida.
Pense nisto: Mesmo que professemos ser cristãos, devemos examinar nosso coração para verificar se buscamos a Deus e Sua vontade em primeiro lugar ou se consideramos Deus como acessório ou meio para um fim. O que significa, então, buscar a Deus e Sua vontade em primeiro lugar? Como manifestamos essa atitude?
II. Temer a Deus Gn 28:10-22)
No começo dessa passagem, Jacó está fugindo apavorado, com medo da ira de Esaú. Jacó chegou ao que a maioria das traduções se referem como “certo lugar”. Na língua original, essa frase sugere um lugar que já era considerado sagrado pela maior parte dos povos vizinhos; um local em que, segundo a crença, Deus ou outros seres divinos se revelavam. Alguns estudiosos até mesmo tomam a palavra traduzida por “lugar” como significando santuário, o que aquele lugar, de fato, se tornou.
Jacó encontrou o que pensou ser uma rocha qualquer para apoiar a cabeça no solo enquanto dormia. Ele adormeceu e viu anjos subindo e descendo uma escada celestial, símbolo de que estava aberto um canal entre a pessoa arruinada pelo pecado e o Salvador. O sonho reafirmou a aliança que Deus havia feito com o pai e o avô de Jacó, sobre a qual ele provavelmente tivesse sido informado várias vezes, enquanto crescia.
Como resultado, nesse breve período de tempo, todo o senso de valores de Jacó mudou. Onde antes havia medo de Esaú e, possivelmente, dos perigos do deserto, ele agora sabia que estava na presença de um Ser que o amava totalmente e que, ao mesmo tempo, era tão poderoso que poderia, se quisesse, eliminá-lo com um pensamento. Talvez esse “certo lugar” não fosse tão comum, afinal. A resposta de Jacó foi (o que mais poderia ter sido?) adorar.
Da mesma forma, podemos pensar que nossa vida é comum e insignificante, ou podemos dar suprema importância às coisas que são relativas e temporalmente significativas. Mas, na realidade, estamos vivendo na presença de Deus. Se você é cristão, todo lugar é terra santa. Às vezes, nos esquecemos disso. Adoração é nossa maneira de lembrar.
Pense nisto: Como sua adoração a Deus o ajuda a estar consciente de Sua presença, poder e majestade?