Não Vos Enganeis
Gostaria de explanar, nesta oportunidade, sobre os enganados. Pessoas ludibriadas, trapaceadas, logradas. Pessoas que caíram numa armadilha. Mais: gostaria de falar sobre pessoas que caíram no engano que elas mesmo prepararam. Como isso?
O título da presente é um pedaço de versículo que foi escrito pelo Apóstolo Paulo aos Cristãos de da cidade de Corinto (I Cor.6:9). Uma observação, à primeira vista, desnecessária. Ofensiva, até. Como os cristãos de Corinto se enganariam? Uma observação mais acurada nos leva à inevitável conclusão de que Paulo (como sempre) estava certo. E realmente nós somos hábeis mentirosos. Principalmente quando é para nossa própria proteção. Isso mesmo: somos capazes de mentir para nós mesmo. Uma prática do natural instinto de auto-preservação. Mentimos para proteger nossos ideais, nossos valores, nossa integridade, nossa família, nossa reputação. Os motivos não têm muita importância.
Já tive a oportunidade de ministrar sobre esta situação nas mensagens "fundamento de nossos atos" e "atos x palavras". Se conseguir encontra-las, recomendo que leia.
O fato é que a Bíblia diz que nem todos os dizem "Senhor, Senhor" entrarão no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade do Pai. Naquele dia muitos dirão que profetizaram em nome do Senhor, e que em seu nome fizeram muitas maravilhas, e receberam o ensinamento do Senhor, mas serão rejeitados, por que praticavam a iniqüidade (Mt. 7:21-23).
Pelo texto podemos concluir que os que foram apartados de Jesus estavam plenamente convictos de que seriam salvos. Tinham plena e total certeza de seriam salvos. Estavam enganados... Viveram toda a sua vida num engano, acreditando numa mentira que foi desmascarada no ultimo dia...
Há uma diferença muito grande entre sermos levados ao enganados, por outra pessoa; e sermos nós mesmos o agente do engano. Isto é, quando somos nós que provocamos o nosso próprio engano.
Essa palavra engano, normalmente, é utilizada para denunciar a boa-fé. A pessoa fez uma coisa enganada. Não tinha a intenção de prejudicar... mas as coisas não deram certo como o previsto, e o que era para ser uma coisa sem muita importância, saiu do controle e um grande problema surgiu daí...
Nós, membros de uma das igrejas de Cristo, podemos até perdoar um engano, um equívoco. Compreender, aceitar as explicações sobre os fundamentos, as origens e as motivações do engano cometido. O Senhor nosso Deus, em seu julgamento, não vai aceitar nossas explicações. Não existe boa-fé, justificativa e explicação para as mentiras que nos forçamos a acreditar. Já disse que nós não acreditamos na verdade, e nem deixamos de acreditar nas mentiras? Nós acreditamos no que queremos acreditar. Nos forçamos a acreditar no que nos é agradável, desejável, lucrativo ou conveniente.
Daí porque penso ser importante explicar quais os enganos reflexivos (auto-enganos) previstos na Bíblia, a fim de que não se cumpra o que está escrito: vós errais por não conhecer as Escrituras (Mt.22:29). Em especial, falar das situações onde nós próprios somos o agente e a vítima do engano: somos nós mesmo que somos enganados porque queremos crer no engano que criamos, porque nos é favorável, conveniente, belo, agradável, lucrativo, desejável.
Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? Jesus é Senhor de tua vida, ou ele é apenas um "coadjuvante"?
Você não tem que convencer a mim, ou à igreja de que Jesus é o Senhor de tua vida. É o próprio Jesus que vai dizer pra ti se você O serviu ou não. Se você O amou sobre todas as coisas ou não.
No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?
O título da presente é um pedaço de versículo que foi escrito pelo Apóstolo Paulo aos Cristãos de da cidade de Corinto (I Cor.6:9). Uma observação, à primeira vista, desnecessária. Ofensiva, até. Como os cristãos de Corinto se enganariam? Uma observação mais acurada nos leva à inevitável conclusão de que Paulo (como sempre) estava certo. E realmente nós somos hábeis mentirosos. Principalmente quando é para nossa própria proteção. Isso mesmo: somos capazes de mentir para nós mesmo. Uma prática do natural instinto de auto-preservação. Mentimos para proteger nossos ideais, nossos valores, nossa integridade, nossa família, nossa reputação. Os motivos não têm muita importância.
Já tive a oportunidade de ministrar sobre esta situação nas mensagens "fundamento de nossos atos" e "atos x palavras". Se conseguir encontra-las, recomendo que leia.
O fato é que a Bíblia diz que nem todos os dizem "Senhor, Senhor" entrarão no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade do Pai. Naquele dia muitos dirão que profetizaram em nome do Senhor, e que em seu nome fizeram muitas maravilhas, e receberam o ensinamento do Senhor, mas serão rejeitados, por que praticavam a iniqüidade (Mt. 7:21-23).
Pelo texto podemos concluir que os que foram apartados de Jesus estavam plenamente convictos de que seriam salvos. Tinham plena e total certeza de seriam salvos. Estavam enganados... Viveram toda a sua vida num engano, acreditando numa mentira que foi desmascarada no ultimo dia...
Há uma diferença muito grande entre sermos levados ao enganados, por outra pessoa; e sermos nós mesmos o agente do engano. Isto é, quando somos nós que provocamos o nosso próprio engano.
Essa palavra engano, normalmente, é utilizada para denunciar a boa-fé. A pessoa fez uma coisa enganada. Não tinha a intenção de prejudicar... mas as coisas não deram certo como o previsto, e o que era para ser uma coisa sem muita importância, saiu do controle e um grande problema surgiu daí...
Nós, membros de uma das igrejas de Cristo, podemos até perdoar um engano, um equívoco. Compreender, aceitar as explicações sobre os fundamentos, as origens e as motivações do engano cometido. O Senhor nosso Deus, em seu julgamento, não vai aceitar nossas explicações. Não existe boa-fé, justificativa e explicação para as mentiras que nos forçamos a acreditar. Já disse que nós não acreditamos na verdade, e nem deixamos de acreditar nas mentiras? Nós acreditamos no que queremos acreditar. Nos forçamos a acreditar no que nos é agradável, desejável, lucrativo ou conveniente.
Daí porque penso ser importante explicar quais os enganos reflexivos (auto-enganos) previstos na Bíblia, a fim de que não se cumpra o que está escrito: vós errais por não conhecer as Escrituras (Mt.22:29). Em especial, falar das situações onde nós próprios somos o agente e a vítima do engano: somos nós mesmo que somos enganados porque queremos crer no engano que criamos, porque nos é favorável, conveniente, belo, agradável, lucrativo, desejável.
Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? Jesus é Senhor de tua vida, ou ele é apenas um "coadjuvante"?
Você não tem que convencer a mim, ou à igreja de que Jesus é o Senhor de tua vida. É o próprio Jesus que vai dizer pra ti se você O serviu ou não. Se você O amou sobre todas as coisas ou não.
No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?
- 1 Coríntios 3:18
"Ninguém se engane a si mesmo; se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio". 1 Coríntios 3.18
Não basta termos um profundo conhecimento das ciências naturais (exatas, humanas, biológicas) para que sejamos guindados, elevados à condição de sábios. Não basta ter um profundo conhecimento da Bíblia para que nos tornemos sábios. Muito pelo contrário, se o conhecimento não for dirigido, instruído e amealhado pela direção do Espírito Santo de Deus, em vez de ajudar, atrapalha. É o que Bíblia diz em II Cor.8:1 - a ciência incha. Se necessário, para que alcancemos a sabedoria que vem do alto, temos que nos sujeitar a sermos taxados de loucos pelos "sábios" deste mundo perdido em trevas.
- 1 Coríntios 6:9
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". 1 Coríntios 6.9
Não importa quanto tempo você está na Igreja. Não é a tua presença na igreja que vai assegurar "uma vaga no céu" (vamos assim dizer...), e sim a transformação de tua alma, de teu espírito, de tua essência. Não importa se é você que prega, que trabalha, que sua a camisa, que "carrega o piano", que canta, que louva, que ajuda, que dirige, que mantém a igreja. Nada disso é um motivo que assegure a nossa salvação. E sim o domínio e a soberania de Deus sobre nossa vida.
- 1 Coríntios, 15:33
"Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes". 1Coríntios 15.33
Somos produto do meio em que vivemos. Em ciências biológicas, esse fato é chamado de "fenótipo". Não conseguimos manter nossa santidade e nem conseguiremos dar seqüência à nossa santificação em meio à lama, em meio à podridão. Se por um lado todos temos "correntes" tais às quais as correntes de Paulo, que nos prendem às nossas responsabilidades (família, emprego, necessidades), por outro não devemos nos dar ao luxo de viver e conviver em meio à podridão do mundo (novelas da TV e filme violentos ou imorais, principalmente, e conversas de baixa moral). Nunca vamos conseguir atingir a santificação em frente à TV ou tendo prazer na companhia de ímpios. Temos que viver no mundo, mas como se nele não vivêssemos (Gal.2:20).
- Gálatas 6:3
"Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo." Gálatas 6.3
Existem dois casos nos quais vemos a situação de pessoas que se julgavam estarem em condições de exigir coisas de Deus. A primeira está em Mateus 7:21-23. Elas pregavam a palavra de Deus, e em seu nome expulsaram demônios e fizeram milagres. Então se julgavam dignas da salvação. A segunda está em Lucas 18:9-14. O Fariseu se julgava digno da benção porque não roubava, não mentia, não se metia me brigas e confusões, dava seus dízimos com fidelidade e ainda jejuava duas vezes por semana. E nem era como o cobrador de impostos que estava ao se lado. Pra dizer a verdade, um crente como o fariseu da parábola seria tido como uma pessoa muita distinta em nossas congregações... mas a Bíblia diz que a salvação não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9). Cada um será salvo pela própria fé, pelo próprio arrependimento, pela própria santificação, pela própria comunhão com Deus. Não importa a nossa honra, o mérito de nossos feitos e de nossa conduta, mas a comunhão com Deus.
- Gálatas 6:7
"Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará". Gálatas 6.7
Em continuação à explanação da responsabilidade de cada um, Paulo diz uma verdade que não pode ser desprezada: colhemos o que semeamos. A única coisa que colhermos sem semear é desgraça. A erva má (coisa ruim) não precisa ser plantada e nem precisa de cuidados; nasce em cresce em qualquer lugar. Coisas boas precisam ser plantadas e cuidadas, se quisermos colher. Se plantarmos coisas ruins, é certeza de que coisas ruins irão despencar em nossas vidas. Penso ser importante colocar que Deus não pode ser responsabilizado pelas nossas burrices, pela nossa falta de sensatez e sabedoria, na forma como é fartamente colocado no Livro de Provérbios de Salomão. Já tive a oportunidade de ministrar que quem semeia ventos, colhe tempestades. 90% (noventa por cento) de nosso sofrimento nada tem de divino ou diabólico. São apenas as conseqüências de nossos atos.
- Tiago 1:16
"Não vos enganeis, meus amados irmãos." Tiago 1.16
O texto é o fechamento da seqüência do pecado. Desde o surgimento do desejo de pecar até a sua consumação. Na maior parte das vezes, todos nós temos uma explicação e uma justificativa para o pecado. A Bíblia está dizendo que não adiantam essas explicações e justificativas. Deus não vai aceita-las.
- Tiago 1:22
"E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos". Tiago 1.22
- Dos versículos apresentados, este é o de maior utilização entre os pregadores da Igreja moderna. Gostaria de comentar com mais detalhes, mas acredito que seja desnecessário. Milhares de pessoas acreditam que conseguirão a salvação pelo simples ouvir a palavra de Deus. E querem acreditar no engano de que é possível a salvação sem a prática da Palavra de Deus.
- Tiago 1:26
"Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã." Tiago 1.26
A Bíblia diz que a verdade somente deve ser dita em favor da paz (Zac.8:16-17) . Verdade que destrói é tão maligna quanto a mentira que edifica (mentira piedosa). Existem seis coisas que Deus odeia, e a sétima O enoja: quem semeia contenda entre os irmãos (Pv.6:16-19). Mesmo que seja verdade (na maior parte das vezes não é...), é preciso ter a sabedoria para discernir se é necessário ser dito, ou se o prejuízo vai ser maior do que lucro. O que ocorre é que os boatos e as maledicências na maior parte das vezes são falsos, ou agigantados. Um detalhe mínimo se transforma em um problema de proporções imensas por conta dos... "atravessadores", vamos assim dizer. "Atravessadores" que não fazem parte do Reino de Deus. Tudo o que dissermos precisa ser para a edificação, exortação ou consolação da igreja.
- 1º João 1:8
"Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós". 1 João 1.8
É a situação da mulher descrita em Pv.30:20 e dos fariseus que se auto-justificavam na época de Cristo (Lucas 16:15). Não adianta pensarmos que somos bons, justos e dignos da salvação. Deus é que precisa nos olhar do alto e dizer: este é o meu filho amado em que tenho muitas alegrias (Mt.3:17 e 17:5).
Estes são os enganos reflexivos (auto-enganos) relatados na Bíblia. E penso que são os mais comuns e freqüentes em nossas igrejas.
Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?
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