13 dezembro 2010

O que o Natal nos ensina

O QUE O NATAL NOS ENSINA
de Rubel Shelly

Há um ditado maravilhoso do estudioso americano Stephen L. Carter que
é apropriado à época de Natal: "Religião é, na sua essência, um modo
de negar o resto do mundo." Ele está seguramente, astuciosamente, e
gloriosamente correto.
A visão de fé deste mundo é curiosamente cética. Na verdade, é mais
que isso. É uma postura de forte desconfiança levando à rejeição!
Quando o mundo recita seus chavões – você só importa se você for
bonita; a coisa mais importante é dinheiro; vencer é tudo; cada um
por si só – a fé protesta contra todos. Ela adota uma postura de
dúvida e incredulidade. Diante desta visão da vida, ela vive em
ceticismo e descrença.
Eu me recuso a acreditar que egoísmo é aceitável ou que é certo se
ressentir com o sucesso de outros. Eu não engolirei o jeito do mundo
que justifica o preconceito, a agressão, e o ódio. Nenhum crente pode
concordar que tem o direito a tudo que consegue agarrar com as
próprias mãos, ou que não deveria sentir nenhuma culpa explorando
outros.
Portanto, desconfie das alegadas certezas do "bom senso" que negam os
mistérios de fé. Negue a tendência das massas de olhar para o futuro
só para abandonar a esperança. Recuse a idéia de que a ganância, o
ódio, e a violência são inevitáveis e de que o verdadeiro amor entre
seres humanos é impossível.
A Bíblia adverte contra a cegueira deste mundo e fala do perigo de
cegos conduzindo outros cegos. É um alerta de que coisas, pessoas, e
formas de pensar arraigados no mundo finito de tempo, espaço, e
matéria nos impedirão de descobrir, experimentar, e nos encantar com
as maiores realidades de Deus, espírito, e eternidade, que só podem
ser conhecidos pela fé.
Fé não é auto-enganação. Não é a projeção de sonhos, nem o famoso
"pensamento positivo". É a nossa disposição de ouvir e abraçar as
coisas que Deus nos mostrou através de eventos e pessoas tão
impressionantes quanto uma montanha fumaçando e tremendo no deserto,
e tão modestos quanto o primeiro grito de um bebê na aldeia de Belém.
Deixe que o Natal liberte seu coração das garras deste mundo.
Deixe o Natal abrir seus olhos para tudo aquilo que aqueles que
recusam ver nunca enxergarão. Deixe-o abrir seus ouvidos para as
coisas que aqueles que recusam escutar nunca ouvirão. Veja Emanuel –
e saiba que Deus está conosco. Ouça a canção dos anjos – e receba a
paz de Deus dada a corações ansiosos. Desconfie das dúvidas, do
cinismo, e da rivalidade deste mundo atribulado – e escolha o reinado
de Deus como sua maneira de afirmar as verdadeiras realidades. Feliz
Natal para todos!
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Deus lhe abençoe.]

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