30 julho 2010

Feliz"Meio Ano" Novo!!!





Que alegria! Todos em festa! Ceias à mesa, famílias reunidas, igrejas em vigília, é tempo de alegria, de esperanças, de desafios! Tudo enfeitado, papéis coloridos, comidas gostosas, sonhos acalentados, .... Mas, espere um pouco! Do que estou falando? Ainda estamos em JULHO!!! O ano novo só virá daqui há seis meses! Não tem ninguém reunido, vigílias, ceias, viagens, presentes, festas, ninguém comemora meio ano novo!
Acho que me empolguei antes da hora. Ainda estamos na metade do ano. Mas, se pensarmos bem, hoje é também um dia importante, porque estamos iniciando a ÚLTIMA METADE do ano! Ora, vejam só!
As metas do início do ano? A maioria das pessoas já as arquivou. Os regimes alimentares? Já ficaram para "segunda-feira". O dinheiro que seria poupado? Já foi gasto naquele financiamento do som, ou na troca da mobília, ou no carro novo. A vida atlética? Só na televisão, e olhe lá! A nova diretoria da igreja, da união de mocidade, do evangelismo? Já entrou na mesma rotina da anterior.
Nós somos assim. Cheios de fogo! Mas fogo de palha. E, depois, o que sobra, são alguns gravetos acesos. Foram 180 dias que passaram. Ou melhor, voaram. Ou melhor, nós passamos por eles! Mas isso pode mudar. Podemos celebrar o celebrável e começar uma nova história em nossa história!
Eu proponho que façamos do dia de hoje um dia de festa! Diz a bíblia: "Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele."(Sl 118:24). Sim! Ter chegado até aqui foi uma dádiva do Altíssimo! As Escrituras também afirmam: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." (1Ts 5:18) Temos grandes motivos para festejar! Desde o corpo com o qual fomos criados, até os recursos essenciais que recebemos (teto, alimento, trabalho, água, ar, família, amigos, companhia).
Podemos agradecer a Deus a bênção de sermos conhecedores de Sua Palavra, pois, infelizmente,"a fé não é de todos." (2Ts 3:2). O fato de estarmos em Cristo é a maior de todas as dádivas, e, como Paulo diz, inspirado pelo Espírito Santo, "isto não vem de vós, mas é dom de Deus" (Ef 2:8). Recebemos a graça de crer, e, através dessa fé, temos acesso a esse Deus maravilhoso, que tanto nos amou, que deu o Seu próprio Filho Unigênito, para ser o nosso Salvador! (cf. Jo 3.16).
Devemos louvá-lo também porque Ele pode nos dar um resto de agenda em branco, para escrevermos uma nova história daqui para frente! Não importa se os meses de janeiro a junho foram parcialmente perdidos; não importa se gastamos as nossas energias com coisas que não satisfizeram; não importa o grau de comprometimento do ano. Podemos ter chorado, ter lamentado, ter perdido, ter parado. Mas, para Deus, nada é perdido, nada é à toa. Diz-nos o livro de Romanos: "sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."(Rm 8:28).
Ele, e somente Ele, pode mudar o nosso destino e virar a nossa história! Foram pecados? Deus diz: "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (2Cr 7:14). Foram más escolhas? A bíblia diz: "... te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência" (Dt 30:19). Foram fracassos? Lembre-se: "Deus farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia."  (Sl 103:5) Foram desamores? Não se esqueça: "Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado." (Sl 55:22)
E, naqueles projetos e coisas que estão dando certo, estão glorificando a Deus e estão trazendo o progresso pessoal, familiar, comunitário ou humanitário, agora, como nunca antes, é hora de perseverar, de investir, de arriscar e vencer! "E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda." (Is 30:21). É hora de continuar, é tempo de ir até o fim. E, com a graça do Senhor, teremos todas as condições para concluir com êxito os nossos projetos!
Por isso, se alguém passar por você agora, aí no trabalho, ao lado de sua mesa, ou lá na sala onde se toma cafezinho, ou mesmo na hora de ir para casa, não se encabule, e diga com coragem e alegria:


Feliz Meio Ano Novo

Apenas neblina

Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.  Tiago 4.14

  Enquanto preparava meu sermão para a Quarta-Feira de Cinzas, passei um longo tempo pensando em nossa natureza mortal e no quanto nossa vida é como uma neblina que se dissipa, como diz Tiago (4.14). Quando estava próximo do fim do sermão, o telefone tocou. “Você já está sabendo, filho?”, perguntou minha mãe, com voz agitada. “O que eu deveria estar sabendo?”, perguntei. Minha mãe me disse que meu pai tinha morrido. A primeira coisa que me passou pela cabeça naquele momento foi que não podia ser verdade. Meu pai não era idoso e recentemente havia me falado, entusiasticamente, sobre seus muitos planos para o ano seguinte.

  Várias horas depois, finalmente aceitei a realidade de que meu pai já não existia. Quando estava escrevendo meu sermão, eu jamais havia considerado a possibilidade de que ele pudesse morrer de repente. Sua morte tornou mais real para mim o fato de nossa mortalidade. Nós realmente não sabemos o que vai acontecer na próxima hora. Nossa vida é uma neblina que pode desvanecer a qualquer momento.

  A morte de meu pai mudou minha atitude em relação à minha vida e à minha dependência de Deus. Antes disso, eu frequentemente fazia meus próprios planos. Agora, oro todos os dias pedindo a Deus que me ajude a fazer a Sua obra, em vez de viver de acordo com meus próprios planos. Eu hoje sei que não sou o patrão de minha vida. Mas Deus, que é o meu patrão, é sempre fiel e bom.

Por mais que nos sintamos poderosos, nenhum de nós pode se garantir.

Sinais de Deus

Sinais de Deus 

Ao nascer de mais um dia, tudo é lindo e maravilhoso. O caminho que se prossegue, a verdade que se faz presente e a vida que se expressa são os dons da plenitude divina.
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho cada noite que, certa vez, um rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé?
- Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
- O fiel de Deus respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais dEle.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra, respondeu.
- Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa quanto ao autor dela?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?
- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais em todos os lugares:
Na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva...
Ele deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante...
Quando alguém merece seu carinho, quando alguém lembra de você e diz o que de melhor poderia dizer:
Deus te abençoe!

(Extraído do Site: Lagoinha)


Que Jesus abençoe a sua vida, rica e abundantemente!

“Liquidado - Pago completamente”!

Um jovem estava para se formar. Já há muitos meses ele vinha admirando um lindo carro esporte num Show room de uma
revenda de automóveis. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao pai que o carro era
tudo o que ele desejava. Como se aproximasse o dia da formatura, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro.

Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou na sala de estudos, e disse a ele quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão
bom, e disse a ele quanto amava o filho. Então ele entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada. Curioso e, de
certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro, com o nome dele gravado em ouro.
Irado, ele levantou sua voz para o pai e disse:

- Com todo dinheiro que você tem, você me dá uma Bíblia?

E violentamente saiu de casa. Muitos anos se passaram e o jovem se tornou um homem de sucesso nos negócios. Tinha uma
linda casa e uma família maravilhosa, mas certo dia percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu que iria visita-lo. Ele não via
o pai desde o dia da formatura. Antes que ele pudesse providenciar os preparativos, recebeu um telegrama informando-o de que
o pai havia falecido, e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava imediatamente ir à casa do
pai e cuidar de tudo.

Quando ele chegou na casa do pai, sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher o seu coração. Ele começou a procurar
em meios aos importantes documentos e papéis do pai e viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado há anos atrás. Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a revirar as páginas. Seu pai havia sublinhado cuidadosamente um versículo em Mateus 7:11, “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” Enquanto ele lia estas palavras, uma chave de carro caiu de trás da Bíblia. Ela tinha uma etiqueta com o nome da revenda, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejara. Na etiqueta constava a data da formatura, e as palavras

“Liquidado - Pago completamente”!

O jovem sentou e chorou.

Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vem “embaladas” como nós esperamos???
Se pararmos para analisar com atenção, certamente encontraremos infinitas razões para agradecermos a Deus!

“Que possamos perceber as embalagens e os presentes que DEUS nos dá todos os dias”. "Todo aquele, pois, que escuta estas
minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. " Mateus 7:24

QUE O AMOR DE JESUS POSSA ESTAR SOBRE A SUA VIDA. SÊ TU UMA BENÇÃO

Questão de vida ou morte...



Só existe um obstáculo que pode nos incapacitar de vivenciarmos a vida excelente, madura e frutífera em nossa existência: só o pecado é que pode nos impedir de manifestarmos o sonho de Deus, que é vivermos vitoriosamente sobre o pecado. É realmente uma questão de vida ou morte. Se você deseja crescer espiritualmente você precisa aprender a lidar com o pecado. Certa vez um jovem perguntou a um homem de Deus sobre como crescer na vida espiritual. O servo de Deus respondeu-lhe: "quantos dias se passaram, sem você ter lidado com o pecado?" Esta é, portanto, uma lição que você deverá praticar por toda a sua vida. É como lavar o rosto. Precisamos aprender a lavar o rosto e devemos faze-lo todos os dias.

Se lavamos o rosto há três anos e, depois disso, nunca mais o lavamos, então o nosso rosto deve ter uma aparência horrível. A palavra de Deus diz muito sobre lidar com o pecado. Em Mateus 5:23-26 lemos: Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário não te entregues ao juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo. Nessa passagem as expressões "reconciliar-te" e "entra em acordo" significam tratar com o pecado que eu tenha contra meu irmão. Em I Jo 1:9 lemos: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Nessa passagem a expressão "confessarmos" significa tratar com o pecado. Em Provérbios 28:13 lemos: O que encobre as suas transgressões jamais prosperará mas os que as confessa e deixa alcançará misericórdia. Nesse texto as expressões "confessa" e "deixa" também falam de questões que precisamos tratar. Por estes textos você percebe que tratamos com o pecado de três formas: a) reconciliando com a pessoa contra quem pecamos, b) confessando-o diante de Deus, e, c) abandonando-o.

1. O alvo ao lidar com o pecado

Quando a Bíblia usa a palavra pecado no singular ela se refere à natureza pecaminosa dentro de você. Com relação a isso você não tem muito o que fazer, é uma obra exclusiva de Deus. Mas quando ela usa a palavra pecado no plural ela se refere aos atos pecaminosos que cometemos. Com relação aos pecados nós temos responsabilidades diante de Deus e das pessoas. Cada pecado que cometemos é registrado diante de Deus. No futuro, Deus nos julgará de acordo com esse registro. Esses pecados de uma forma perceptível ou não geralmente afetam outras pessoas.

Assim, além do registro diante de Deus temos um problema com os homens por causa do nosso pecado. O ato de tratar com o pecado deve então envolver esses dois aspectos: o registro diante de Deus e o ato diante das pessoas. Por um lado precisamos do perdão de Deus e por outro a reconciliação com aquele contra quem pecamos. Quando fazemos isso dizemos que tratamos com o pecado.



2. A base para lidar com o pecado

O nosso tratar com o pecado está baseado apenas na nossa consciência quando estamos em comunhão com Deus. Por exemplo, pode ser que tenhamos cometido mais de mil pecados, mas quando entramos em comunhão com Deus nos lembramos de apenas cinco. Devemos lidar com esses cinco. Se lembrarmos de vinte tratamos dos vinte. Tratamos apenas com os pecados que lembramos. Nós já lemos lá em Mateus: se pois trazeres ao altar a tua oferta ali te lembrares... Se você não lembrar de nada então a comunhão não será quebrada. Não precisamos lidar com pecados a respeito dos quais não estamos consciente. Isto não quer dizer que não temos pecado, mas que Deus trata conosco com base naquilo que temos consciência. Na medida que avançarmos na comunhão com Deus a Sua luz trará a tona outros pecados.

Algumas vezes acontece de outras pessoas terem consciência do seu pecado, mas você mesmo não percebeu. Por isso sua consciência está sem acusação. Por essa razão sua vida e comunhão com Deus continuarão sem ser afetados. Mas sempre que você tiver consciência do pecado e não tratar com ele, sua consciência o acusará e você não poderá manter a comunhão com Deus. De acordo com Mateus 5 se você se lembrar de algo e não tratar, a sua comunhão com Deus será imediatamente interrompida. Quanto mais comunhão você tiver com Deus, mais sensível você será para o pecado. É por isso que algumas pessoas fazem coisas erradas e não se lembram quando vão orar. É por que a comunhão dela é superficial e assim a luz que recebem é fraca. Você está num quarto e pensa que o ar está limpo, mas basta a luz do sol entrar e você percebe quanta poeira está pairando no ar. Assim, lidar com o pecado depende de uma consciência sensível e, o quanto a consciência será sensível depende da sua comunhão com o Senhor. Se o seu grau de comunhão for profundo, a sua consciência será aguçada e forte. Por outro lado, se a comunhão é superficial a sua consciência fica embotada e entorpecida. Desta forma nunca meça outras pessoas com o critério da sua própria consciência, nem aceite a consciência de outros como critério para medir a você mesmo. Você deve aprender a lidar com o pecado apenas de acordo com a sua consciência no momento de sua comunhão com o Senhor. Mas cuidado! Se a sua consciência não o acusa por algo expressamente condenado pela Palavra de Deus, isto é um sinal de que você ainda não nasceu de novo.



3. Como lidar com o pecado

a) Lidando com o registro do pecado O apagar do registro do seu pecado diante de Deus está baseado na obra redentora de nosso Senhor na Cruz. É pelo sangue que todo registro do pecado é apagado diante de Deus. O nosso Senhor sofreu por você o justo juízo de Deus. O sangue dele satisfez as exigências da lei de Deus por sua causa. Contudo para esse fato se tornar a sua experiência é necessário a apropriação ou aplicação. Essa apropriação acontece em dois momentos: pelos pecados que você cometeu antes de se converter e pelos que comete depois de convertido. Os seus pecados que foram cometidos antes de você ter sido salvo foram perdoados pela fé. É isso que lemos em Atos 10:43 por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.. Apagar o registro de seus pecados cometidos antes de se converter depende apenas de crer. Se você creu no Senhor eles já foram apagados. Mas depois que você se converte fica um pouco diferente. Já não basta crer, é necessário também confessar. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça. (I Jo 1:9). Estas palavras foram escritas para os crentes, portanto, para apagar o registro de seus pecados cometidos depois de convertido você precisa confessá-lo diante de Deus. O perdão agora depende da sua confissão. Se você não confessar Deus não o purificará nem o perdoará, mas no momento em que você confessa recebe o perdão e a purificação. Se você confessar enquanto estiver ainda neste mundo, obterá o perdão enquanto estiver ainda aqui. Se não confessar enquanto está aqui, você terá ainda de confessar no reino de Cristo. Portanto, não guarde pecados não confessados diante de Deus.

b) Lidando com o ato Como você deve lidar com o ato do pecado? Se você ofendeu a Deus, trate com ele diante de Deus e peça o Seu perdão. Se além de pecar contra Deus você pecou contra o homem, você deve lidar com ele diante do homem, pedindo perdão ao homem. Se o seu pecado diante do homem envolve apenas uma questão moral, você tem apenas de confessá-lo e se desculpar diante do homem. Mas se envolve dinheiro ou prejuízos, você tem, então, de pagar a quantia que deve. Esse é o princípio geral, mas eu gostaria de lhe dar quatro regras que você deve seguir ao lidar com o pecado. Em primeiro lugar você deve ir a quem quer que tenha ofendido e lidar com a questão. Se você pegou apenas contra Deus, trate apenas com Ele. Se tiver pecado contra Deus e o homem, lide tanto com um como com o outro. Não é necessário lidar com aqueles contra quem você não pecou. Se você confessar o seu pecado àqueles contra quem não pecou ou àqueles que não conhecem o seu pecado, não apenas você dará a eles uma impressão ruim a seu respeito, como levantaria fofocas que causariam ainda mais dano àquele contra quem você pecou. Em segundo lugar você deve lidar com o pecado, de acordo com a circunstância em que pecou. Se você pecou abertamente, lide com ele abertamente; se pecou secretamente, lide secretamente. O pecado que foi cometido em oculto, não precisa ser tratado abertamente. Se você pecou contra uma pessoa sem ela saber, não precisa lidar com ela face a face. É suficiente que trate disso por si mesmo. Se, você por exemplo, roubou de alguém, mas ele nem deu falta, você não tem de anunciar publicamente, basta devolver secretamente o que foi roubado. Se odeia uma pessoa secretamente, não precisa confessar a ela, basta arrepender no coração.

Se você confessa a ela o pecado do ódio, isso produzirá nela um problema consigo desnecessário. Mas se você odeia alguém e isso se tornou conhecido, então você tem de procurá-lo e confessar o seu pecado, de modo que a barreira possa ser eliminada. Em terceiro lugar quando você lidar com o pecado você deve tratar apenas da parte pela qual é responsável. Nunca envolva outras pessoas. Por exemplo, você e outra pessoa cometeram juntas um pecado. Quando você tratar do pecado não denuncie ou exponha a outra parte, trate apenas da sua parte, deixe que ela trate com a parte dela. Em quarto lugar se o pecado que você cometeu envolve coisas materiais ou prejuízos de outras pessoas, você deve reembolsa-las. É preciso restituir aquilo que você deve ou o prejuízo que causou. Caso você não possa pagar de forma alguma as dívidas antigas, pelo menos procure a pessoa prejudicada, reconheça o seu erro e peça perdão. Caso você tenha condição de restituir, faça-o. O alvo naturalmente, deve ser o dono. Mas se ele já faleceu ou vive num lugar desconhecido, pague a divida ao seu parente mais próximo. Se não puder localizar o parente mais próximo, você deve oferta-la a Deus (Nm 5:7-8). O representante de Deus na terra é a Igreja, portanto tal restituição dada a Deus deve ser trazida a Igreja. Concluindo, o propósito de lidar com o pecado é que você deve ter uma consciência limpa, livre de culpa. Sempre que Deus o iluminar, você deve estar disposto a lidar com o seu pecado, qualquer que seja ele, não importando com a sua imagem diante dos homens nem levando em conta o prejuízo.



4. Como vencer o pecado

O pecado não acontece por acaso, ele é fruto de um processo. Nesse processo Satanás vai tentar despertar a sua natureza carnal para fazer algo contrário à vida de Deus em seu espírito. Se você entender o processo, então poderá vencê-lo. O processo do pecado envolve cinco estágios: primeiro o inimigo chama a sua atenção; depois ele desperta um instinto natural; esse instinto se transforma num desejo que finalmente se torna numa intenção ou ação pecaminosa.

A) A atenção

No primeiro estágio o diabo vai procurar chamar a sua atenção para o pecado. Ele faz isso através dos seus olhos, ouvidos e tato. Ele mostra algo interessante que você gostaria de ter. Você precisa contar o processo nesse ponto se realmente deseja a vitória. Procure evitar lugares, pessoas e circunstâncias que o fazem pecar. Jesus disse em Mateus 5:29: "Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno". O que Jesus estava dizendo era que se uma amizade o faz pecar encerre tal amizade; se o namoro o faz pecar, termine o namoro; se a televisão o faz pecar, jogue-a fora. Na luta contra o pecado você precisa ser radical com aquilo que o faz pecar.

B) O instinto

Depois que o inimigo atrai a sua atenção, ele vai despertar os seus instintos naturais. O que são instintos? Instintos são tendências naturais inatas que Deus mesmo criou em nós. Não precisamos aprende-las, já as temos quando nascemos. Por exemplo, temos o instinto de sobrevivência por isso não há necessidade de se ensinar o bebê a mamar. Ele já nasce sabendo. Existem também instintos sexuais e instintos de defesa. A tentação é baseada nesses instintos. Desta forma, depois que o inimigo prende a sua atenção, ele vai despertar um instinto. Suponha que Deus disse: "não comerás pizza" (É claro que Ele não disse isso). O diabo vem e coloca uma pizza bem na sua frente. A sua atenção é presa pela visão e pelo odor. Nesse ponto você deveria sair correndo, mas em vez disso fica parado, então, involuntariamente sua boca se enche d’água. Isso é o seu instinto. Ainda não é pecado, você ainda pode fugir. Mas alguns pensam que somente porque a boca se encheu d’água eles já pecaram e então desistem de lutar e se entregam. Não faça isso. Ser tentado ainda não é ato do pecado. Todos nós podemos ser tentados.

C) O desejo

O instinto uma vez despertado torna-se desejo. Se não lidou com o problema no estágio anterior, agora você terá muita dificuldade. O desejo é a tentação no seu grau máximo. Você somente vencerá nesse ponto com ajuda de alguém. Procure um irmão ou o discipulador imediatamente. Mas você ainda pode vencer porque a Palavra diz em I Coríntios 10:13 que Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.

D) Intenção/Ação

Nesse estágio o pecado é cometido. É quando o desejo vira intenção. Desejo é diferente de intenção. Podemos ter um desejo e num conflito ardente lutarmos contra ele. Mas quando o desejo vira intenção é porque já decidimos pecar. Para Deus a intenção é igual a ação. Jesus disse em Mateus 5:28 que qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. A única solução agora é confessar e deixar, como já ensinamos anteriormente.

E) Esconder

Nossa primeira reação depois de pecar é nos esconder, ou seja, deixamos de ir aos cultos e quando vamos, nos sentamos num lugar afastado e isolado. Fugimos dos irmãos da célula e nos escondemos de Deus. Essa é a tática do diabo para mantê-lo no pecado. Quebre essa cadeia. Uma vez que você pecou confesse o pecado imediatamente e procure a comunhão com Deus e com os irmãos como proteção.



5. Dicas práticas

Não existe fórmula para vencer o pecado. Na medida em que você cresce e conhece melhor a Deus você se permitirá ser guiado pelo Espírito e aos poucos você controlará o processo que ensinamos acima. Mas existem atitudes práticas que você pode tomar para vencer a tentação e o pecado.

• :: Concientize-se das terríveis conseqüências do pecado. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6:23).

• :: Lembre-se que tudo que você plantar você colherá. Se plantar pecado vai colher morte. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também colherá (Gl 6:7).

• :: Renda-se a Deus. Reconheça que os membros do seu corpo não pertencem mais a você. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6:19).

• :: Fuja do pecado. Evite qualquer coisa, situação ou pessoa que desperte os desejos da carne e procure alimentar o seu espírito com oração, leitura da Bíblia e comunhão com os irmãos. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis (Rm 6:13).

• :: Diga não ao pecado. Você pode dizer não ao pecado, pois você não é escravo. Agora porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna (Rm 6:22)

• :: Ore por vitória. No momento da tentação grite (isso mesmo, grite bem alto) por socorro ao Espírito Santo. Graças, porém, a Deus, que, e Cristo, sempre nos conduz em triunfo" (II Co 2:14). "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26:41).

• :: Resista ao diabo. Você pode vencê-lo, resista-o e ele fugirá de você. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, ele fugirá de vós (Tg 4:7). Nunca desista. O inimigo quer fazê-lo se sentir derrotado, mas o derrotado é ele, você já é vencedor.

• :: Renove a sua mente. Rejeite os pensamentos errados quando eles vierem à sua mente. Você pode controlar seus pensamentos. Você não pode impedir que um passarinho pouse na sua cabeça, mas pode impedi-lo de fazer um ninho.

• :: Quando você confessa o seu pecado a um conselheiro ou a um irmão mais maduro, as chances de repetir o mesmo pecado diminuem. Tiago 5:16 diz: Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados.

• :: Considere-se morto para o pecado. A Bíblia diz que você morreu para o pecado e para o mundo, por isso o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça (Rm 6:14).

Os caminhos de Deus

Isaías 55:8  Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR,


A Palavra de Deus tem 32 mil  promessas e o Senhor promete bençãos abundantes sobre a nossa vida.Deus tem sempre  o melhor  e nos promete que  Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.Deus  promete uma terra que mana leite e mel.
Talves você pergunte assim como Gideão:Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram,

Saiba que os caminhos de Deus são diferentes dos nossos.Deus muitas vezes trabalha na contra-mão das nossas vontades.

 Três coisas que devemos aprender:

1º O caminho de Deus começa com a obediência

Dt 28:1-2Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos:

a) Obediência não é religiosidade
Ex.Jovem rico
b) Obediência requer renúncia ao mundo que tanto ama e a justiça legalista em que tanto confia

2º Deus prova a nossa obediência

a) Deus nos humilha
 O caminho da exaltação é a humilhação
*Pedro foi humilhado por duas vezes - quando andou sobre as aguas e afundou e quando              negou Jesus por três vezes
*Jó foi humilhado- pela esposa, pelos amigos
*Jesus foi humilhado-foi açoitado, cuspido,foi afrontado na cruz do calvário

b) Deus prova o que está no coração
Na humilhação Pedro reconheceu sua deficiência em obedecer a Deus e confessou que precisava de ajuda
Na humilhação Jó teve um encontro com Deus e pode dizer Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.
Na humilhação de Jesus, cumpriu-se a vontade de Deus. No getsemani Jesus disse toda via seja feita Tua vontade

3ºDeus exalta a obediência

Pedro numa pregação ganhou quase três mil pessoas, onde passava até sua sombra curava
Jó      - abençoou o SENHOR o último estado de Jó mais do que o primeiro
Jesus - atavés da sua morte trouxe vida a milhões de pessoas e hoje temos comunhão com Deus através de sua obediência

Os atos ou sinais proféticos

◘ Texto-chave: Hebreus 8:4-5
                                          
Esse texto nos mostra que os sacerdotes ministravam através de figuras (símbolos) das coisas celestes. É a esse uso de SÍMBOLOS que chamamos de ATOS PROFÉTICOS. Quando, com base na palavra de Deus, tomamos um objeto ou gesto para representar uma verdade espiritual que queremos trazer, estamos usando um sinal profético. Temos muitos exemplos na Bíblia. Como iremos usar fitas nos braços nas “Alianças por Milagres”, é bom estudarmos um pouco sobre isso.

1) HÁ MUITOS EXEMPLOS DE ATOS PROFÉTICOS NA BÍBLIA – Atos proféticos são símbolos ou gestos que representam uma verdade espiritual. É uma maneira de trazer as coisas invisíveis de Deus para uma realidade visível, a fim de publicar a nossa fé e fortalecê-la, deixando claro para Deus e para os homens aquilo que cremos. Há muitos exemplos na Bíblia. Vamos recordar alguns:

a) O sangue nos umbrais das portas (Ex 12:5 e 13): No dia da Páscoa, quando o anjo da morte saiu ferindo todos os primogênitos do Egito, o Senhor mandou que na casa dos hebreus fosse passado sangue de cordeiro nos umbrais das portas. As famílias que fizeram isto foram livradas daquela mortandade. Aquele sangue representada o poder do sangue de Jesus, que ainda viria séculos depois.
b) A fita vermelha na casa de Raabe (Js 2:15-21) – Raabe, uma prostituta cananéia foi livrada com sua família da destruição de Jericó, por obedecer a orientação que os homens de Deus lhe deram para colocar uma corda vermelha exposta em sua casa. Quando toda a cidade foi destruída e queimada, esta mulher e sua família foram preservadas, porque sa corda vermelha estava na janela, em sinal de sua fé no Deus de Israel.
c) A vara nas mãos de Moisés (Ex 17:8-13) – Moisés fez muitos milagres pelo poder de Deus e na maioria deles usou um instrumento inusitado: uma vara. Ela era um símbolo profético da autoridade de Deus em sua vida. Na batalha de Refidim, a Bíblia diz que o gesto de Moisés em levantar as mãos sobre o povo (e a vara estava em sua mão), fazia com que os israelitas prevalecessem na guerra. Este era o símbolo profético que representava a autoridade e a benção de Deus sendo liberadas.
d) A saliva de Jesus nos olhos do cego (Mc 8:23-25) – Jesus curou um cego passando de sua saliva em seus olhos. Aquilo foi uma ato profético. Não sabemos exatamente o que representava (talvez o poder da palavra sendo liberado sobre sua visão), mas sabemos que o resultado foi um milagre.
e) Outros exemplos – Há vários outros exemplos bíblicos: Os cabelos longos de Sansão representavam sua aliança exclusiva com Deus, a capa de Elias sobre Eliseu representava o ministério profético, a trica de armas entre Davi e Jônatas representava a aliança entre os dois, enfim, a Bíblia está cheia de atos proféticos.

2) NÃO PODEMOS CONFUNDIR SINAL PROFÉTICO COM IDOLATRIA OU SUPERSTIÇÃO – Quando estamos fazendo um ato profético, devemos respeitar os princípios da Palavra de Deus, a Bíblia,  e usar os símbolos ou gestos para expressar nossa fé e confiança exclusivamente no Senhor.

a) O crente não tem superstição – Is 47:3 – O supersticioso põe a sua confiança num gesto ou objeto (folha arruda, ferradura, pisar num lugar com o pé direito, etc...). Isso ofende a Deus, além de não ter nenhuma raiz na Bíblia. Já o cristão, se está usando um sinal profético, só usa coisas que tragam um sentido harmônico com o evangelho e não coloca sua fé no objeto ou gesto, mas no Senhor. A superstição não deixa de ser uma forma de idolatria (porque rouba a fé que deveria ser colocada em Deus e põe em outra coisa).
b) O crente não tem idolatria – Ex 20:4-5; Sl 115:4-8 – Há formas mais diretas de idolatria, especialmente as imagens de escultura usadas para culto. Estas ofendem mais ainda o Senhor porque se tornam objeto de adoração ou veneração (é o caso dos “santos católicos”, dos guias das religiões afro e de outros supostos deuses de religiões politeístas) ou tentam reproduzir o Deus invisível num objeto (os crucifixos e as imagens de Jesus, por exemplo), coisa que é proibida na Bíblia.
c) O crente usa sinais proféticos – Como vimos, esses sinais representam verdades espirituais que queremos expressar. Eles não são objeto de culto, nossa confiança não está neles e eles não são uma tentativa de reproduzir a imagem de Deus.

Apelo evangelístico: Encerre a palavra falando diretamente ao visitante: Em que ou em quem você tem colocado a sua confiança? Em objetos, em superstições, em ídolos ou horóscopos? O único Deus verdadeiro quer abençoar você, mas Ele precisa encontrar um lugar exclusivo no seu coração para seu Filho, Jesus . Faça uma oração de arrependimento e entrega.

Zaqueu e Jesus

Texto. Lc. 19.1-10 (10) 10 . Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido

Introd.
Quando a Bíblia descreve o grande amor de Deus (Jo. 3.16) nas palavra do próprio Jesus, entendemos um pouco como Ele fazia para alcançar um pecador. Na nossa própria experiência fomos uma espécie de Zaqueu. Jesus nos encontrou em algum lugar da nossa trajetória terrena e nos cons-trangeu a estar com Ele.
Trans. Jesus passa uma única vez em Jericó. Mas esta passagem fica na histó-ria. Salva o cego Bartimeu e o cobrador de impostos  Zaqueu. E o encontro destes dois personagens foi muito interessante. É aquela história, todos já ouviram algo sobre Jesus Cristo, não é? Com Zaqueu não foi diferente, acho eu. E, quando sabe que o Mestre passaria por sua cidade, não perde tempo, corre e fica nas imediações por onde Ele passaria. Mas ao ver a multidão, e ao avaliar sua pequena estatura entende que seria impossível ter uma “vi-são” satisfatória daquele personagem que o atraia. Fazer o quê? Não perde tempo em conjecturas, a árvore está bem na trajetória do percurso de Je-sus. Ela se torna o palco de um dos mais belos encontros de um pecador com o Seu Criador.

1.ZAQUEU UM EXPECTADOR OCULTO
 a. Queria ver quem era Jesus v 3. Muitos querem ver Jesus. Até hoje as pessoas são curiosas a respeito dEle. Querem vê-Lo, mas sem muito compromisso.
 b. Querem seus milagres, como Herodes, (Lucas 23. 8,9) para estes não há um espetáculo, mas o silêncio do Mestre.
 c. Com Zaqueu foi diferente, pois o texto descreve que ele; (procurava) os estudiosos das línguas originais dizem que esta palavra denota uma ação contínua, a mesma força que ele usava para adquirir riquezas, ele usou para “ver” Jesus.
 d. Mas é impossível alguém ficar oculto aos Olhos do Senhor. É impossível um coração passar despercebido diante dEle quando pulsa com o desejo de vê-Lo
.
2.ZAQUEU ESPERAVA VER JESUS PASSAR MAS....
 a. Zaqueu ficou olhando Jesus se aproximar e parar bem embaixo de onde estava. Zaqueu se achava indigno? O que estava acontecendo?
 b. Jesus pára e olha para sua direção entre as folhas. Encontrou-me! E a-gora? (5)
 c. Jesus não passa. Chega! Chegou o momento de Zaqueu. Já imaginou Jesus chegando até onde você está e parar bem de frente contigo? O que passaria em tua mente, em nossa mente? Talvez muita coisa, ou talvez nada. Daria um branco total.
 d. Mas, Ele não somente chega até Zaqueu, mas o vê e fala: Zaqueu! Co-mo? Como Ele sabe o meu nome? Creio que um sentimento de calor e conforto inundou o coração de Zaqueu naquele momento. Desce depres-sa! Ele me convida para estar comigo em minha própria casa?
 e. Uma alegria se espalha em seu coração e transborda, e um enorme sor-riso aparece em seu rosto. Mais que depressa recebe Jesus Cristo em sua casa.


3.OS MURMURADORES SE FAZEM NOTAR 7
a. (7) Ao verem isso, todos murmuravam, dizendo: Entrou para ser hóspe-de de um homem pecador.
b. Interessante notar que Jesus, certamente Ungido pelo Espírito Santo, es-tava agindo assim, de forma NATURAL no seu ministério; (Lucas 4. 17-21) (17 . Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: 17 . Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrin-do-o, achou o lugar em que estava escrito: 18 . O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me pa-ra proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 . e para proclamar o ano aceitável do Senhor. 20 . E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 . Então começou a dizer-lhes: Hoje se cum-priu esta escritura aos vossos ouvidos).
c.  É de se notar que os que não estão sob a mesma influência, não acei-tam, (I Cor. 2.14) (Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espíri-to de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente).
d. Portanto quem não entra na mesma atmosfera espiritual dinamizada pela presença do Senhor, não recebe a mesma bênção, note que em Jericó Jesus só salvou duas pessoas, Bartimeu e Zaqueu. Os outros não eram filhos de Abraão? (9)

4.A CONVERSÃO  DE ZAQUEU 8
 a. Enquanto uns murmuram criticando, Deus estava operando Sua obra no íntimo de Zaqueu, este convicto do que desejava confessa sua fé em Cristo: “Zaqueu se levantou e disse ao Senhor” (8) não é interessante?
 b. Note que em uma reunião pública é muito difícil alguém dizer do desejo de mudar de vida, muito mais de mudar a direção de sua fé.
 c. Convém notar que Zaqueu era judeu, e como judeu cobra impostos de judeus para repassá-los a Roma, nação que dominava sobre Israel na-queles dias. Creio que seus compatriotas o consideravam “desviado” de sua lealdade ao sistema religioso dos fariseus e saduceus.  Portanto sua situação era no mínimo desconfortável diante do público que se reunia em sua casa. E levantar-se e dizer palavras que revelavam sua decisão de fazer uma mudança radical em sua vida, isto foi muito forte.
 d. Resolve ajudar os pobres e se alguém lhe provasse que havia sido de-fraudado devolveria quatro vezes mais. Queria recomeçar sua vida com tudo acertado diante de Deus e dos homens.
 e. Esta deve ser a atitude de todos que se convertem a Jesus Cristo, em todos os tempos e situações, independentemente de raça ou condição social.

5.A REAÇÃO E REVELAÇÃO DE JESUS 9,10
 a. Foram poucas as confissões públicas de salvação como esta. José de A-rimatéia e Nicodemos eram  crentes “agente secreto”, ninguém sabia de sua fé em Jesus, (João 19.38,39)
 b. A alegria de Jesus ao exclamar: (Hoje houve salvação nesta casa (..) Porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido.
 c. Nas palavras de Jesus aprendemos que: 1) Zaqueu era um homem per-dido, i.é. não tinha salvação, era um candidato à condenação futura. 2) Zaqueu não era perdido para si mesmo, era uma ovelha perdida. Deus o perdera devido ao pecado que põe toda a humanidade em perdição eter-na, pois “o salário do pecado é a morte”, (Rm. 6.23ª)  Deus não era seu possuidor. Ele estava perdido, note que este relato, não é uma parábola, mas um fato real nos dias de Jesus. 3) Com esta confissão de mudança da parte de Zaqueu, Jesus disse: hoje houve salvação, i.é. Zaqueu foi salvo. 4) Aprendemos também que Jesus Cristo está a procura de todos os que se perderam, para que também eles sejam salvos como Zaqueu, pois, (Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura quem crer e for batizado será salvo: quem, porém, não crer será condenado (Marcos 16. 16,17)

Conclusão.
Hoje poderá ocorrer a chegada de Jesus Cristo em algum lugar e encontrar alguém como Zaqueu, se for você não se demore, desça da tua posição e receba Jesus com alegria em teu coração.

O TEMPO



EC3.1-8
A IMPORTANCIA DE CONHECERMOS E TIRAR PROVEITO DISSO  AS FASES DE NOSSA VIDA  PARA  USUFRUIRMOS
 MELHOR O NOSSO TEMPO


1]TEMPO DE DURAÇÃO NA TERRA
SL90.9  Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.10  Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.11  Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?12 ¶ Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.
Quando aprendemos a conhecer o nosso tempo alcançamos sabedoria .A eternidade depende da maneira que vivemos aqui na terra


2]TEMPO DE BUSCAR ADEUS E DE COLOCAR A VIDA NO ALTAR
Is 55.6 ¶ Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto
Rm13.11 ¶ E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.


3]TEMPO DE VISITAÇÃO DE DEUS EM NÓS
Ex cego de jericó.Quando Deus vem nos visitar é porque quer nos abençoar


4]TEMPO DE FAZER A OBRA QUE DEUS MANDOU 
JO 9.4  É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar 
Jo12..35  Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
Gl4.18  É bom ser sempre zeloso pelo bem e não apenas quando estou presente convosco,
Gl6.9  E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.10  Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé
.
5]TEMPO DE NOSSA LUTA NÃO DURA PARA SEMPRE
Ap12.12 ¶ Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.

O CRISTÃO E A TEMPERANÇA

Gálatas 5:19-25

Em contraste com as obras da carne, o fruto do espírito possibilita uma vida digna e honrosa diante de Deus e da sociedade. Com as virtudes do fruto do Espírito, o crente torna-se participante do caráter e da natureza de Cristo. Estas virtudes são demonstradas no relacionamento com Deus (amor, alegria e paz), no relacionamento com as pessoas (longanimidade, benignidade e bondade) e na nossa conduta (fé, mansidão e temperança).

1 – TEMPERANÇA, QUALIDADE DE QUEM É MODERADO
A temperança pode significar virtude pela qual o homem consegue refrear a sua língua como também a moderação no comer e no beber. A temperança é uma necessidade para o bom viver do cristão e uma demonstração de que realmente provamos o novo nascimento.
É o Espírito Santo que produz a temperança como parte do fruto do Espírito que se manifesta através de nove virtudes na vida daqueles que se dedicam em buscar o crescimento espiritual através da oração e do estudo da Palavra de Deus.
Porém, como tudo na vida, existe um preço a ser pago para alcançarmos as virtudes produzidas pelo fruto do Espírito, mas com ele em nosso coração conseguiremos controlar as próprias paixões, tornando-nos moderados em nossas atitudes e decisões.

2 – TEMPERANÇA, NECESSIDADE DE AUTOCONTROLE
Nas palavras – Existe um ditado que diz: “não devemos falar tudo o que sabemos, mas sim, sabermos tudo o que falamos”. Encontramos na Bíblia  diversos exemplos de pessoas mal sucedidas porque falaram demais. Você lembra de alguém? (Sl 34:13; PV 13:3; Tg 1:26).
Nas ações – O crente deve sempre se ocupar com coisas boas e a melhor terapia é ler a Bíblia, ouvir e cantar cânticos cristãos, andar com pessoas que compartilham da mesma fé e fugir da aparência do mal (Ts 5:22). Onde você estiver pense e viva como Jesus.
Nos pensamentos – A falta de temperança nos leva a ceder à tentação, a naufragar no pecado e a sofrer suas consequências, muitas vezes, pelo resto da vida. Muitas vezes, quando percebemos o erro, já é tarde demais, pois o pecado já foi consumado (2 Sm 11:1-4).

3 – INTEMPERANÇA É FALTA DE TEMPERANÇA
O mal que contrapões à virtude da temperança chama-se intemperança. Ela tem atuado na vida de muitas pessoas, causando toda a espécie de imoralidades com as quais nos deparamos todos os dias
A intemperança tem levado muita gente a perder o domínio próprio e cometer verdadeiras loucuras, como homicídios, suicídios, roubos, estupros, etc. e conduzido a humanidade a naufragar num imenso mar de lama.
As drogas são as campeãs na triste estatística que demonstra a destruição do ser humano. Existem pessoas que estão dominadas pelo vício do álcool, perdendo a sobriedade, a vergonha e o respeito (Ef 5:18). O fumo também é uma droga. Muitos se “convertem”, mas não conseguem se libertar deste vício maldito. Mas Jesus liberta! (Jo 8:32)

CONCLUSÃO: Se você ainda não se sente temperante diante das situações, não se desespere. Continue buscando esta qualidade produzida pelo fruto do Espírito. Peça a Deus esta virtude e exercite sua força de vontade. Prove para você mesmo que é capaz de alcançar o autocontrole. Insista até superar todos os desejos que o impedem de ser um autêntico servo de Deus. Amém!

Semana de 26/04 a 02/05/2010 – Prs. Jário e Lúcia.
(Adaptado da revista Discipulado - CPAD)

O CRENTE E A TENTAÇÃO

Tiago 1:12-15

Você sabe o que é tentação? Você já passou pela experiência de ser tentado? Tentação  são pensamentos que invadem a nossa mente querendo nos seduzir à prática do mal em desobediência à vontade de Deus. Apesar de ser de procedência maligna, a tentação, quando não consumada, não se constitui em pecado.

1 – PRECISAMOS conhecer os agentes da tentação
O diabo. A Bíblia ensina que o desejo de ser igual a Deus levou o diabo a formar um exército angelical e marchar contra o Senhor. Expulso do céu, ele se transformou no príncipe das trevas e tenta de todas as formas nos derrubar, atuando sorrateiramente, de maneira que nem percebemos que ele está por trás das tentações que enfrentamos em nosso dia-a-dia.
O mundo. Com a queda no Jardim do Éden a natureza humana ficou sujeita ao pecado. Por si só o homem não é capaz de vencer as muitas tentações que o atacam neste mundo, pois a tendência para o pecado está impregnada em todo o nosso ser e só mediante o sepultamento do velho homem conseguiremos restabelecer a natureza decaída.
A carne. É através da carne que a sensualidade se manifesta, declarando guerra ao espírito que deseja agradar a Deus e nós só conseguiremos vencê-la através da oração, do jejum e da consagração da nossa vida ao Senhor.

2 – PRECISAMOS SABER COMO A TENTAÇÃO SE MANIFESTA
Através do corpo. O ser humano possui necessidades básicas que precisam ser satisfeitas. No entanto, o corpo se torna um dos principais veículos para a consumação da tentação, por causa do desejo desenfreado para satisfazer os prazeres carnais.
Através da alma. Sabemos que a nossa alma se manifesta e se comunica com o mundo exterior através dos sentidos do corpo. Ela também precisa ser purificada com a Palavra de Deus para não se corromper e nos afastar da presença do Senhor (2 Co 11:3).
Através do espírito. O espírito e alma são inseparáveis e constituem o nosso homem interior. Quando não há conversão à Cristo, esses dois elementos contribuem para a consumação do pecado, através do corpo. Por isso, é necessária a atuação do Espírito Santo  na limpeza do nosso coração (Tito 3:5).

3 – O CRENTE PRECISA SABER VENCER A TENTAÇÃO
Sujeitando-se. Só mediante a sujeição do nosso querer à vontade do Senhor conseguiremos vencer o diabo no seu intento de nos destruir. Mas isto só é possível através da oração, leitura da Bíblia e comunhão com o Senhor (Tg 4:7)
Resistindo. O diabo é o mentor da primeira tentação, no jardim do Éden, onde o homem foi enganado e afastado da glória de Deus. Hoje, com a ajuda do Espírito Santo e o revestimento do poder de Deus temos de resistir às astutas ciladas do diabo para nos destruir.
Fugindo. Não é covardia fugirmos da oportunidade de pecar. Neste caso, fugir significa prudência, força e vontade de Deus. Quanto ao diabo a ordem é resistir e quanto à tentação a ordem é fugir. O crente corajoso foge! Foge do pecado.

CONCLUSÃO: Deus sempre está à disposição quando somos tentados. Ele não olha passivamente, mas intervém ativamente; não somente limita a força da tentação, mas mostra o caminho do escape; não quer que pequemos, por isso faz tudo para que vençamos a tentação (1Co 10:13). Amém!

Semana de 12 a 18/04/2010 – Prs. Jário e Lúcia.
(Adaptado da revista Discipulado - CPAD)

O CRENTE E A IMPUREZA

1 João 3:1-10

A vida cristã exige constante vigilância, perseverança e santidade na caminhada à Nova Jerusalém, onde só os puros habitarão (Ap 21:27). Deus é santo e deseja que sejamos como Ele é. Viver uma vida santa é viver em conformidade com os preceitos morais da Bíblia e em contraste com o modo de vida pecaminoso do mundo. Por isso a santificação é um elemento essencial na vida do cristão.

1 – a impureza, um obstáculo à santificação
Os dicionários definem o termo impureza como: “sujeira; contaminação; imundícia; pecaminosidade; mácula.” Sendo assim aquele que se encontra m estado de impureza está ou é imundo, contaminado, sujo, etc.
Deus é santo e exige santidade daqueles que o adoram; Ser santo é um imperativo para todo o cristão que deseja as bênçãos do Senhor sobre a sua vida, pois a impureza é um obstáculo à santidade e promove a separação entre Deus e o homem (Is 58:2).
A igreja do Senhor Jesus é santa, imaculada e os seus membros não podem contaminar-se com as práticas impuras do mundo. Portanto, devemos andar em santidade, apartados de toda forma de impureza (1 Co 6:15-20).

2 – A IMPUREZA CONTAMINA O NOSSO CORPO
Os olhos e ouvidos são portas por onde entram imagens e informações que contaminam o homem. Por isso devemos nos preservar de ver e ouvir coisas que podem causar a quebra da nossa comunhão com Deus.
A impureza é um dos instrumentos usados por satanás para corromper a humanidade. Para isso ele se utiliza de filmes, novelas, revistas, internet, músicas, etc. para nos levar à prática do pecado e contaminação da nossa alma, corpo e espírito.
Mas nós podemos vencer as tentações se permanecermos firmes no caminho do Senhor, renunciando a toda espécie de impureza, guardando a Palavra de Deus em nosso coração e mantendo os nossos olhos voltados para Jesus (Sl 119:11; Hb 12:1, 2).

3 – A IMPUREZA PODE SER ELIMINADA
Não é fácil, mas é possível viver uma vida de pureza aos olhos do Senhor e o primeiro passo é crucificar a nossa carne (Gl 2:20). Isto significa renunciar à nossa própria vontade, aos desejos impuros, aos prazeres da carne. Mas isso só é possível aos que vivem uma vida de plena comunhão com o Senhor.
Por isso devemos nos afastar de tudo o que possa nos contaminar, buscando viver em santidade, desviando os nossos olhos do mal, ensurdecendo os ouvidos e fechando a nossa boca às palavras e conversações torpes.
Para eliminarmos a impureza da nossa vida, devemos nos sujeitar ao Senhor e resistir ao Diabo. Vamos fugir da impureza em todas as suas formas, seguindo pelo caminho estreito e espinhoso, porém glorioso, que nos conduz à vida eterna com cristo.

CONCLUSÃO: Decida hoje purificar a sua vida e buscar viver uma vida de santidade diante do Senhor, pois aquele que anda em Espírito não satisfaz aos desejos impuros da carne. Lavados no sangue de Jesus e cheios do Espírito Santo iremos produzir o fruto espiritual que vence toda a impureza (Gl 5:22-25). Amém!

Semana de 19 a 25/042010 – Prs. Jário e Lúcia.
(Adaptado da revista Discipulado - CPAD)

O CRISTÃO E O PERDÃO

Você sabe o que é perdão? Nem todos possuem a capacidade de entender o milagre do perdão de acordo com os princípios da Palavra de Deus. Perdoar significa doar-se a si mesmo, sem buscar retribuição. Perdoar é dar amor quando o outro espera ódio; dar absolvição quando o ofensor merece castigo; dar com preensão quando o agressor aguarda vingança. Através do perdão a pessoa ofendida permite a liberdade de quem o agrediu, esquecendo-se da ofensa.

1 – O QUE É PERDÃO
Perdoar é doar. Um doar que envolve renúncia, diálogo, presente e sacrifício, pois que m perdoa desiste voluntariamente de seus diretos. Não exige reparação pela mágoa que sofreu nem acerta as contas.
Quem perdoa sai do mundo do mundo da lei e entra no da misericórdia. Sente-se feliz em conceder uma chance ao ofensor sem querer nada em troca, pelo contrário, faz concessões. Presenteia o amor para quem não merece. Paga o mal com o bem, mesmo sabendo que não será correspondido.
Você é capaz de se sacrificar para perdoar alguém que lhe feriu? Saiba que o perdão é uma das mais poderosas mensagens que você pode pregar ao mundo, pois quando perdoamos alguém demonstramos que estamos prontos para enterrar o nosso orgulho e demonstrar o amor de Deus àqueles que nos ofendem.

2 – O QUE NÃO É PERDÃO
Não é deixar o tempo sarar. Perdão é uma atitude de espera silenciosa e paciente pela mudança de quem errou. O erro não aparece e nem desaparece por acaso. Deixar o tempo sarar é fugir da responsabilidade cristã. Para que haja perdão, o ofendido tem que agir.
Não é “fazer as pazes”. Quem errou precisa saber claramente que é um transgressor. Tanto o perdoador quanto o perdoado têm de ter consciência da falta cometida para seguirem adiante e concretizarem o perdão.
Não é apenas dizer: “eu te perdôo”. Você não pode evitar a dor do sacrifício. Quem ama, perdoa e padece porque o amor tudo sofre (1 Co 13:4, 7). Somente as palavras, não causam efeito algum é preciso demonstrar o perdão através das atitudes também.

3 – COMO DEVO PERDOAR
Seja realista. Faça uma avaliação do erro para que seja tomada uma atitude a partir da verdade. Se não fizer isso, você pode ser levado por exageros, emoções e inexatidões, enxergar tudo distorcido e tornar o perdão algo muito difícil de acontecer.
Lembre-se que você também já foi perdoado. Você perdoa não porque seja “bonzinho” ou "melhor" do que os outros, pois ninguém está livre de ofender alguém e, desta forma se igualar ao ofensor. E tanto um como o outro, não têm capacidade própria para perdoar, pois só Deus perdoa o ofendido e o ofensor.
Abra mão dos seus direitos. O mundo diz que você tem de agir contra a pessoa que o feriu, fazendo-a pagar pelo erro cometido. Porém, quando perdoamos, o orgulho, a justiça, os direitos e tudo mais desaparecem, pois todo o seu ser busca a restauração do outro.

CONCLUSÃO: Exercite o perdão, pois quem perdoa permite que Deus anule também as suas ofensas (Mt 6:14). Além do perdão de Deus, você se livra das tensões e doenças. A falta de perdão prejudica o nosso crescimento espiritual e diminui a nossa capacidade de amar. Amém!

Semana de 03 a 09/05/2010 – Prs. Jário e Lúcia.
(Adaptado da revista Discipulado - CPAD)

QUEM SÃO OS HERDEIROS?

Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome. Somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (João 1:12; Romanos 8:16-17).



É uma pergunta comum quando uma pessoa rica morre. A resposta está no testamento do falecido.

A Bíblia se compõe de duas partes, chamadas de Antigo e Novo Testamentos. Já que há testamentos, isso implica, por um lado, na existência de alguém rico e, por outro, herdeiros.

O rico doador é Deus, que possui todas as coisas, porque Ele mesmo as criou. Tudo na terra e no céu Lhe pertence. Só que neste caso não houve a morte do Testador, pois isso é impossível, mas nem por isso esse testamento foi consagrado sem sangue e morte: a dos animais oferecidos em sacrifício conforme as exigências da Lei (Hebreus 9:19-20).

Quem são os herdeiros? No Antigo Testamento, Deus estabeleceu o povo de Israel como legatários. Deus havia feito promessas e dado um país – Canaã – para este povo como herança. Porém Israel desprezou a terra, transgrediu a lei, se afastou do ensino dos profetas e matou o Messias enviado por Deus. Desde então foi excluído de sua herdade, até que receba as bênçãos terrenas do novo pacto no milênio.

Mas Deus é amor. Ele Se compraz em dar. Já que Israel recusou a herança (Mateus 21:33-46), Ele escreveu um Novo Testamento, desta vez em favor de toda a humanidade, judeus e não-judeus. Tal legado não é mais material, como no caso de Israel, mas espiritual, começando com a vida eterna (João 10:28).

Porém, para que houvesse novo testamento, nova herança e novos herdeiros uma morte foi requerida: a de Jesus Cristo. “Porque, onde há testamento, necessário é que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?” (Hebreus 9:15-17).

Essa herança é para todos, mas nem todos irão se apropriar dela, pois há uma condição que o Testador estabeleceu: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (…) E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (João 1:12 e Romanos 8:17). O propósito de Deus é “tornar a congregar em Cristo todas as coisas” (Efésios 1:10). Se você não tem o Senhor Jesus Cristo em sua vida como Senhor e Salvador, você não tem acesso à herança divina. Creia, portanto, e receba tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.

SABEDORIA

1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas
(Pv 4.7; 7Para ter sabedoria, é preciso primeiro pagar o seu preço. Use tudo o que você tem para conseguir a compreensão.
Tg 1.5;5Mas, se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos.
Tg 3.1717A sabedoria que vem do céu é antes de tudo pura; e é também pacífica, bondosa e amigável. Ela é cheia de misericórdia, produz uma colheita de boas ações, não trata os outros pela sua aparência e é livre de fingimento).
Em Pv 8 a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1.30). 30Porém Deus uniu vocês com Cristo Jesus e fez com que Cristo seja a nossa sabedoria. E é por meio de Cristo que somos aceitos por Deus, nos tornamos o povo de Deus e somos salvos.
2) Conhecimento secular, humano
(1Co 1.19)19Pois as Escrituras Sagradas dizem:“Destruirei a sabedoria dos sábios e acabarei com o conhecimento     dos instruídos.”.
SABEDORIA

VISÃO GERAL
A sabedoria é a habilidade de direcionar a mente de uma pessoa ao entendimento completo da vida humana e a sua realização moral. A sabedoria é uma capacidade especial, necessária para a vivência humana completa; pode ser adquirido através da educação e aplicação da mente.

A SABEDORIA DIVINA
Apesar do termo "sabedoria" ser usado primeiramente no Velho Testamento tendo como referência os seres humanos, toda sabedoria vem de Deus.
 A sabedoria forma uma parte central da natureza de Deus. Deus criou o universo com sabedoria (Provérbios 3:19) 19Com a Sabedoria o Senhor Deus criou a terra;e os seres humanos (Salmos 104:2424Ó Senhor, tu tens feito tantas coisas e foi com sabedoria que as fizeste.A terra está cheia das tuas criaturas.). Desta maneira, a sabedoria, na sua conotação positiva, é algo que é inerente em Deus, refletida na criação e parte da razão da existência humana.

A sabedoria na criação é refletida na forma e na ordem como emergiu do caos primitivo. A sabedoria de Deus é expressa na criação da humanidade o que significa que a vida humana também pode ser marcada pela forma e pela ordem e que o sentido da vida pode ser encontrado no mundo criado, o qual contém marcas da sabedoria divina. A sabedoria de Deus é criativa, proposital e boa; não é a mera atividade intelectual de Deus. O potencial para a sabedoria humana está enraizado na criação da humanidade. Criado pela sabedoria divina, os seres humanos têm dentro deles uma capacidade de sabedoria dada por Deus. Assim, é importante entender a sabedoria humana sem antes entender o seu antecedente necessário, a sabedoria divina.
A SABEDORIA HUMANA
O tipo positivo e especial de sabedoria dos seres humanos não pode ser entendido à parte de Deus. Primeiro, a sabedoria humana só é possível por causa da sabedoria divina presente na criação; o potencial para sabedoria existe somente porque Deus o criou. Segundo, se a sabedoria for desenvolvida no ser humano, o ponto de partida tem que ser Deus - especificamente, Deus tem que ser temido e reverenciado. Esse conceito hebraico de sabedoria é bem diferente do conceito grego.

A sabedoria humana, na concepção hebraica, é desta maneira, um desenvolvimento da mente, uma expansão de conhecimento e um entendimento tanto do significado da vida quanto como essa vida tem que ser vivida.
Os sábios não são os mais inteligentes da sociedade israelita, mas como o livro de Provérbios deixa claro, eles eram aqueles cujas vidas eram caracterizadas pelo entendimento, paciência, diligência, confiabilidade, autocontrole, modéstia e virtudes similares. Em uma palavra, o homem sábio era o homem temente a Deus. A partir desta concepção geral de sabedoria, emergiu uma categoria especial de homens na Israel antiga, os homens sábios. Apesar da sabedoria não ser limitada para eles, eles eram responsáveis pelo crescimento e pela comunicação da sabedoria em Israel. Os homens sábios formavam uma das três classes existentes de pessoas religiosas. Primeiro tinham os sacerdotes e os levitas, cuja as responsabilidades eram primeiramente dentro do contexto da religião estabelecida. Eles eram servos do templo e líderes de adoração e também tinham algumas responsabilidades na área da educação religiosa. Depois tinha os profetas, os porta-vozes de Deus para o povo de Deus. Logo em seguida tinham os homens sábios. De uma certa perspectiva, eles possuíam a tarefa mais secular dos três grupos. Eles estavam envolvidos em uma variedade de tarefas, desde administração governamental até educação moral e secular. Como educadores morais, eles instruíam as pessoas jovens de seus dias, não em como ganhar a vida, mas em como vivê-la
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A verdadeira sabedoria
13Existe entre vocês alguém que seja sábio e inteligente? Pois então que prove isso pelo seu bom comportamento e pelas suas ações, praticadas com humildade e sabedoria. 14Mas, se no coração de vocês existe inveja, amargura e egoísmo, então não mintam contra a verdade, gabando-se de serem sábios. 15Essa espécie de sabedoria não vem do céu; ela é deste mundo, é da nossa natureza humana e é diabólica.

Idolatria evangélica?

"Grande parte da geração atual de pregadores e músicos são amantes de púlpitos" já diria um professor de teologia. A palavra de Deus condena a idolatria, porém é visível que muitos púlpitos viraram um palco de show e algumas vezes palanque político. A idolatria de forma sutil vem invandido as igrejas. Como está escrito: 2 Tessalonicenses 2.4 "O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus"

A disputa por lugares nos púlpitos já é bem comum, criando contendas, um falatório, falta de respeito com o culto que deveria ser para Deus e não para "alguns", competindo para quem aparece mais, criando rivalidade dentro da igreja, não conseguem ser servos, são murmuradores, tem cara de crente, usam bíblia de crente, pregam que são crentes, mas por dentro estão corrompidos, atraídos pelo poder, dinheiro e prostituição.

Há corações cheio de altares, pessoas que se veneram, afirmando que servem a um único Deus, mas possuem um coração idolátra de si mesmo. Relacionam-se com Deus de forma manipulativa, querendo usá-lo para seus desejos. Pessoas que só ministram e cantam se houver uma platéia a sua espera, são amantes de si mesmo. Há uma tentativa de esconder a idolatria evangélica, mas ela precisa ser repreendida e combatida.

Pessoas com a vida destruída, vivem de aparência, são soberbos e déspotas, ensinando o que não vivem, pregando o que não faz e mal sabem o significado das palavras "humildade e igualdade". Como diria um certo escritor " estamos vivendo numa sociedade em que os valores espirituais são confundidos com invencionices de tiranos e déspotas que demoniacamente querem ditar normas para o crescimento da cegueira espiritual..."

Jesus combateu este tipo de pessoa. Em Mateus 15.7 está escrito: "Hipócritas!... Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim!"

Só há um Deus a quem devemos Servir, o Deus Todo-Poderoso. Este é único Deus, o Deus Verdadeiro que devemos nos prostar e servir!

No livro de Daniel, há o registro da ousadia de Sadraque, Mesaque e Abde-Nego que teriam sido obrigados a se prostar diante de um deus pagão, mas prefriram a morte, do que se render a outro deus, que não não fose o Deus Verdadeiro. Dn 3.17-18 “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não servimos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantastes”

Há uma interpretação feita com base no original aramaico, que diz: “Não te responderemos! Deus te responderá! Ele pode tanto nos livrar como nos entregar nas tuas mãos, depende Dele!” O cristão autêntico somente se prostra diante do Senhor.

Por isso, tantas igrejas cheias, mas do que? Pessoas em busca do que mesmo? Uma certa vez em um morro no RJ em uma base de missionária uma missionária local comentou comigo: "O Brasil precisa ser discipulado.." E como precisa!

Por: Simone De Melo
Diadema - SP
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Feridas e curas da vida.

Provérbios de Salomão nos convidam a “entender o nosso próprio caminho” (Pv 14.8) e “estar atentos para os nossos passos” (Pv 14.15). De fato, a maturidade provém da capacidade de compreender a nossa história e integrar as peças esparsas do quebra-cabeça que é a nossa existência para enxergar o quadro completo. As experiências marcantes da nossa vida precisam ser consideradas com reverência para encontrar o seu sentido mais profundo e aprender com elas. Tempo e atenção são necessários se queremos evitar a superficialidade. Fomos criados à imagem de Deus, que é Luz. Assim, quanto mais nos aproximamos dele numa atitude contemplativa, mais enxergamos a nossa própria realidade. O olhar amoroso de Deus nos permite superar o medo da rejeição e tirar as nossas máscaras para reconhecer tanto a nossa luz quanto a nossa sombra. Percebemos nossos limites, feridas, mecanismos de defesa e incoerências, mas também nossa aspiração por amor, alegria e paz, nossa capacidade criativa e relacional, nossa busca de sentido existencial.




Identificamos, perplexos, a coexistência simultânea e sistêmica de alegria e tristeza, prazer e dor, sofrimento e paz, amor e solidão. Perceber esta condição da nossa humanidade entra em choque com o desejo de nos apegar a um estado mental dominante e obsessivo como a busca da felicidade permanente. Nossa sociedade a define como a ausência de dor e, para isso, construímos um castelo forte onde estamos protegidos, mas também enclausurados. Poupar-nos do sofrimento acaba nos privando da alegria, pois estes dois sentimentos são parceiros inseparáveis nesta vida. Nossa cultura prega uma felicidade artificial mantida com pílulas que anestesiam a dor, camuflando a nossa inescapável condição de mortalidade e fragilidade. Solitários e carentes, buscamos compensar o nosso vazio interior mediante um consumismo compulsivo.

O desejo mais profundo de amar e ser amado requer a disposição de baixar as defesas e nos torna vulneráveis. Como diz uma música popular: “Quem quiser aprender a amar, vai ter que chorar, vai ter que sofrer…”. As feridas mais profundas e dolorosas não provêm de acidentes que nos aconteceram, mas do amor. O amor transforma nossa personalidade e nossa percepção. Ele nos arranca de um mundo unidimensional em preto e branco para nos transportar num universo de cores brilhantes e paisagens sempre renovadas. Quando o amor se retrai, sofremos a dor da perda. A alegria do encontro é proporcional à dor do desencontro.

Como diz o teólogo John Main, precisamos diferenciar feridas e machucados. Os machucados como o fracasso num teste, uma derrota financeira, uma expectativa frustrada, são sofrimentos provisórios e superáveis. As feridas nos marcam para sempre. Elas modificam nossa percepção íntima e o fundamento da nossa identidade. Uma ferida significa que nada será como antes. O tempo apaga os machucados, não cura as feridas. Somente a imersão no amor absoluto de Deus pode curá-las. É preciso mergulhar na morte de Cristo para experimentar a sua ressurreição. O significado das nossas feridas emerge quando as vivenciamos na sua relação com outros eventos e padrões da nossa vida.

Conforme a maneira como lidamos com as nossas feridas, podemos nos tornar feridos que ferem ou feridos que curam. A Bíblia fala de dois tipos de tristeza: uma tristeza ”mundana” que leva à autocomiseração, nos faz assumir o papel de vítima e “produz morte”; uma tristeza na perspectiva de Deus que gera humildade, transformação e vida (2Co 7.10). Mergulhando na história da nossa vida, encontramos momentos dramáticos em que tivemos que fazer a escolha crucial de nos tornarmos amargurados por nossas feridas ou feridos que curam. O filme “Patch Adams: o amor é contagioso” fala de um homem que fez a escolha de ser um ferido que cura e quase desistiu quando uma nova ferida o empurrou na beira do precipício. Para o seu próprio bem e o bem das pessoas à sua volta, ele finalmente escolheu seguir o princípio bíblico de “vencer o mal com o bem”(Rm 12.21). Na maioria das vezes, optamos por uma solução intermediária mesclando sentimentos de mágoa e desejo de superar, passando alternativamente de vítima à protagonista.  

Nossa experiência pessoal de feridos curados pelo amor incondicional de Deus é que nos permite aliviar o sofrimento de outros. Enquanto perseguirmos nossa felicidade como prioridade absoluta, iremos fazer isto às custas do bem estar do outro. Mas ao buscar minorar a dor do nosso próximo, encontraremos a plenitude de alegria para a qual fomos criados. Ao acolher a realidade com todas as suas facetas, não podemos deixar de perceber o próprio Deus. Cristo é a Verdade e a Vida. Por isso, ao optarmos pela verdade encontraremos a Cristo, assim como através das coisas bonitas podemos enxergar a própria beleza.

A cruz de Cristo proclama que a vida não se preserva negando a morte, mas acolhendo o ciclo de morte e renascimento. Por isso, somos chamados a “levar sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo” (2Co 4.10). Assim, em vez de fugir do sofrimento por meio de uma vida artificial, podemos superá-lo com o bálsamo do amor de Deus que transforma o mal em bem. Precisamos olhar para os retalhos espalhados da nossa vida na perspectiva de Cristo que venceu o mal e a morte. Assim podemos costurá-los para formar uma colcha que reflete a obra de arte única que é a nossa existência à luz do amor de Deus e na dependência do Espírito Santo.