13 junho 2010

A minha paz vos dou.

 (Jo 14.27.)
Dois pintores pintaram, cada um, um quadro, para ilustrar sua idéia de paz. O primeiro escolheu como cena um lago sereno entre montanhas distantes.
O outro passou para a tela uma cascata soberba, com um frágil galho pendendo por sobre as suas espumas; e numa forquilha do ramo, quase umedecido pela névoa, um ninho com uma avezinha.
No primeiro quadro estampava-se estagnação, no segundo, descanso.
A vida de Cristo, exteriormente, foi uma das vidas mais açoitadas: tempestade e tumulto, tumulto e tempestade, as ondas lançando-se sobre aquela vida todo o tempo, até que o corpo vergas­tado foi deixado no túmulo. Mas na Sua vida interior reinava grande calma.
A qualquer momento podia-se ir a Ele e achar paz. E ainda quando os perseguidores O seguiam pelas ruas de Jerusalém, Ele voltou-Se aos discípulos e ofereceu-lhes, como último legado, a Sua paz.
Descanso não é uma emoção que nos vem num culto na igreja; é o repouso de um coração profundamente assentado em Deus. — Drummond
Vinde a Mim, cansados,

E achareis descanso.

Aprendei de Mim,

Que sou humilde e manso.



Eu recebo os fracos,

Maus e pecadores.

Vim para os enfermos,

Eu conheço dores.



Não esmago a cana

Que já está partida.

Não apago a chama

Tênue, arrefecida.



Vinde a Mim, cansados

Pela luta amarga!

Achareis descanso:

Eu vos levo a carga!



Extraído do Devocional

Mananciais no Deserto - Lettie Cowman

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